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História Cuidado com as crianças - Especial de 2 Anos - Final


Escrita por: AkashiLise

Notas do Autor


Que demora a minha neah.
Então desculpem-me, estou concentrada em outro trabalho já quase concluído.
Se gostam de Levi Ackerman se preparem que logo logo vem um trabalho novo meu.
Cá estou eu com o novo capítulo.
Agradeço por demais pelo comentário.

~Boa Leitura.

Capítulo 101 - Especial de 2 Anos - Final


Akashi POV

Após ouvir a frase tão aclamada de Lise eu apaguei, acho que desmaiei no hospital mesmo, visto que acabei de acordar na cama de um, só não entendo por que me sinto tão fraco e cansado.

Uma enfermeira entra e olha estarrecida para mim, sem nem me permitir dizer uma palavra ela sai correndo e chega Shintarou vestido de médico.

”Enfim acordou Akashi”, eu conseguia ver um pequeno sorriso nos lábios do esverdeado, se for mais um futuro estranho eu me mato.

Para minha surpresa um ser de cabelos louros como fios de ouros tão longos que iam até seus joelhos, olhos brilhantes da cor da mais rara e linda esmeralda, essa mulher que faz meu coração entrar em arritmia adentrou a sala e me abraçou com força fazendo algumas de minhas costelas doerem.

“Sei-chan, Sei-chan”, pelos soluços entre as silabas concluí que ela estava chorando, porém o que me deixava mais feliz é o fato dela estar ali tão perto de mim.

“Estava na hora de acordar Seijuurou-cchi”, o irmão da pequena loura também entrou me lançando um sorriso.

“Lise Lise, olha para mim”, chamei a mulher que me olhou chorosa, olhei em sua mão, em seu dedo anelar esquerdo tinha uma aliança dourada com algumas pedras, se for a que conheço, aquilo era o mais puro diamante.

“Onde você trabalha? Com quem você é casada? Quantos filhos tem? É formada em que?”, acabei vomitando uma série de perguntas deixando Lise assustada.

“Shintarou acho bom arrumar a cabeça dele, estragou tudo aqui”, a baixinha olhou para o médico dizendo com um tom divertido.

“Me responda Lise”, estava um pouco aflito e ela notou isso.

“Eu trabalho em uma empresa chamada Arquitetura e Engenharias Akashi, sou a presidente de lá, sou casada com Akashi Seijuurou, tenho cinco filhos sendo um deles adotado e sou formada em engenharia civil com pós em construções, hidráulica e pontes, engenharia mecânica, engenharia elétrica e arquitetura”, ela me respondeu tudo com uma expressão séria.

“Estou de volta, finalmente”, enfim pude sorrir, algumas lágrimas caíram fazendo todos se assustarem.

“A pancada foi bem forte Lise”, comentou Shintarou me examinando.

“O que aconteceu?”, questionei.

“Um caminhão te atropelou”, respondeu Ryouta, tá como é que eu não morri?

“E ficou quase um ano em coma”, a voz chorosa de Lise voltou.

Eu não lembrava de nada do acidente, minhas únicas lembranças eram de outros tempos, principalmente do qual Lise não era minha, espero que tenha sido só coisas da minha mente.

Não foi não, então tome cuidado

Essa voz de novo, é verdade, é minha outra personalidade, esqueço-me que aqui é a coisa mais normal do mundo eu ser um maluco com duas personalidades e todo mundo ficar tranquilo.

 “Você estava sem previsão para acordar, quer levar essa baixinha junto? Ela quase surtou”, minha pequena esposa me encarava quase se esvaindo em lágrimas novamente.

“Sei-chan, eu já te disse que gatos se salvam sozinhos”, oi? O que gatos tem a ver com eu ter sido atropelado por um caminhão?

“Amorzinho o que isso tem haver?”, receio que ela sentiu a ironia em minha voz e expressão.

“Cheshire saiu de casa e Seicchi saiu aos berros atrás dele, de praxe isso, o segurança pegou o ruivinho, porém alguém pegou o gatinho te deixando bravo, você socou o homem e o jogou na frente de um carro, contudo nosso bichano é burro e suicida e se jogou na frente de um caminhão e você foi junto, segundos antes o gato notou a idiotice e saiu da frente, já você...”, tem jeito mais idiota de quase morrer? Acho que não.

Narrador POV

Depois de contarem a história do acidente e Akashi ficar olhando tudo com cara de tacho deixaram o homem descansar, a única pessoa que deixaram ficar no quarto foi Lise que não queria largar o ruivo nem por um decreto.

“Lise me leve até o banheiro, quero um espelho”, pediu para a esposa que logo se prontificou a ajuda-lo, embora ela fosse tão pequena e frágil conseguiu levar o homem até o recinto.

Se olhando melhor Seijuurou viu que seus cabelos agora não tão vermelhos pela falta de cuidados estavam muito longos, a franja atrapalhava e sua pele antes macia e alva estava ressecada, ele não era um metrossexual, contudo gostava de se cuidar tudo com limites.

“Você continua lindo, não se preocupe”, era possível sentir a sinceridade na voz da loirinha.

“Eu te amo”, o ruivo magro abraçou a nanica sentindo seu cheiro, apertando o corpinho para ver se aquilo realmente era real.

“Sei está sensível é? Eu te amo”, como ele estava abaixado ela aproveitou e para beijar a testa do imperador sinalizando segurança ao homem que acabara de despertar de um terrível pesadelo que ela nem imaginava.

“Vai ficar comigo para sempre?”, questionou, se fosse uma mulher Lise teria certeza que Seijuurou estaria de TPM.

“Foi o que eu prometi no casamento não foi?”, disse ao homem de olhos bicolores.

“Quero mais filhos”, como já tinha dito a Shintarou, era bom arrumar a cabeça defeituosa do ruivo.

“Já temos cinco, vê se aquieta”, repreendeu o levando de volta para cama.

“Descansei, quando acordar vou estar aqui, melhore logo, nossos filhos anseiam pelo seu retorno”, quem conhece e convive com a loira sabe que nem sempre ela é gentil, na verdade quase nunca, mas sabia muito bem como cuidar do marido que tem.

Mal havia voltado para casa e Akashi vai direto para a academia que tinha em sua mansão, dizia ele que aquele corpo magro não era de seu feitio e gostaria de voltar com o físico definido o quanto antes.

Passar quase um ano em coma diminui muitos aspectos no ruivo, seu físico, aparência, resistência o que deixou o homem bastante bravo.

Ele era acostumado ter crianças em cima dele afinal era pai de nada menos que cinco, entretanto com sua volta seus filhos dormiam com ele, almoçavam com ele, até mesmo assistiam o pai malhar e correr, só não iam juntos ao banheiro porque o pobre imperador fechava a porta, viraram um verdadeiro grude com o pai, que convenhamos Seijuurou amava, só quem vive debaixo do mesmo teto que ele sabe o quanto ele ama seus filhos, o quão carinhoso e atencioso ele é.

Voltar a sua rotina normal demorou alguns meses, seu corpo não estava dos melhores, todavia estava se ajustando cada vez mais rápido a rotina apressada do homem.

-Correr de manhã

-Ir para a empresa

-Almoço

-Malhar de tarde

-Voltar a empresa

-Buscar os menores na escolinha

-Jantar com a família

-Tempo dedicado a sua esposa

-Ler algum livro de seu agrado

-Dormir

Era puxado, antes mesmo de seu acidente o ruivo já chegava em casa cansado, todavia isso não o impedia de noite amar sua esposa demasiadamente ou brincar com seus filhos, embora alguns já fossem pré-adolescentes.

“Estou onde deveria estar”, suspirou Akashi acariciando as costas nuas de Lise que dormia em seu peito.

“Papai, papai”, uma voz feminina chorava do outro lado da porta.

“Agora tenho mais que certeza que estou de volta, Lise acorde e se vista”, a mulher se espreguiçou e colocou um pijama confortável, o ruivo abre a porta revelando uma ruiva de cabelos longos alaranjados, essa era Yuna, ele tinha adotado ela a poucos meses.

“O que aconteceu princesa? ”, ele era um pai tão atencioso que a menina já o tinha em alta estima, aconteceu inúmeras coisas terríveis com ela, a ruivinha era receosa, além de já ter sido abusada com tão pouca idade.

De começo essa gentileza de Seijuurou a assustava, mas ela viu que ele era assim com todos os filhos, tão amoroso e se deixou levar pelo carinho que o homem exalava.

“Tive pesadelos de novo, com aquele homem...”, ele sabia do que ela falava e com isso fechou a cara na hora.

“Quer dormir comigo? Ou posso chamar Seira se quiser”, o jeito confiante do imperador dava mais confiança a mais nova Akashi que aceitou receosa.

“Não se preocupe, não farei nada”, ele a guiou até a cama enorme onde se encontrava um bolinho loiro no meio chamado Lise.

“Me pergunto seriamente se ela é minha mãe ou irmã”, Yuna disse olhando Lise que parecia ser tão nova.

“Acredite ou não, no entanto ela tem a minha idade, na verdade é seis meses mais velha”, indagou deitando a cabeça laranja em seu colo mexendo nos cabelos para que ela pudesse dormir com tranquilidade.

“Yuna-chan, você é tão fofa”, sussurrou Lise abraçando a criança.

“Sai de cima dela Lise”, resmungou Seijuurou.

“Pode deixar papai”, proferiu Yuna abraçando a mãe.

“Até mesmo quando eu adoto é tudo ruivo, qual é? Sou cercada por ruivos, eu goxto disso”, a voz embargada de Lise foi sumindo até dormir.

Akashi sorriu deitando para o lado adormecendo também, acordou sentindo a cama apertada o que era bem estranho já que a mandou fazer, era maior do que o normal.

Tentou se levantar e se deparou com seus cinco filhos em sua cama, todos dormiam com suas faces tranquilas, aquela cena aqueceu o coração de Seijuurou.

“É exatamente aqui onde eu devo estar”


Notas Finais


Espero que gostem meus amores.
Eu estava pensando em dar um fim nessa fic mais cedo que eu imaginava.
As vezes acho que ninguém mais le.
Ou fazer como faço atualmente antes de postar, enviar por whats para meus amigos e leitores dos quais tenho contado para saber do feedback, porém essa eu comecei então vou terminar.
Se não for pedir muito me escrevam a sua opinião.
Obrigada por quem leu até aqui.

Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos. (Salmos 119:10)


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