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História Cuide Bem Dela... Por Favor! - Despertar parte I


Escrita por: Izayoi_Sakamaki

Notas do Autor


Heyyyy assistente aqui de novo hehehe como vão vocês?
O iza ta meio ocupado, como sempre, então ele me pediu pra postar e aqui estou eu kkk
Enfim, aproveitem o cap

Capítulo 13 - Despertar parte I


“...” –ela estava andando pela escola enquanto ia em direção à enfermaria-

Não sabia o que estava acontecendo. Natsu tinha perdido o controle do nada. Bem... Não tinha sido do nada. Ele vinha sendo alvo de bulliying há muito tempo, mas, jogar alguém a uma distância de dez metros com um soco não era pouca coisa. Ela andava um pouco mais rápido enquanto ouvia os cochichos de alguns alunos pelo pátio. Coisas como “O nerd surtou” ou “Ela o chamou de mestre” eram frequentemente ouvidos por ela. Ela poderia ficar constrangida porque, as outras garotas dali poderiam ficar curiosas ou pensar algum tipo de besteira.Mas, ela não ligava. Não ligava para nada agora. Queria apenas chegar à enfermaria logo e ver como Natsu estava. Ela poderia ter ido direto mas teve que ir até a diretoria junto de alguns alunos para explicar o acontecido. Erza e Levy tinham ido até a enfermaria para levar Natsu, que tinha desmaiado. Era muita coisa pra assimilar. Tanto que uma das garotas com quem tinha feito amizade um dia antes, tinha a chamado, mas ela sequer escutou. Tinha que se lembrar de pedir desculpas depois.

“Aquela força não era normal” –ela andou mais rápido. Estava quase começando a correr-

Claro que não era normal. E o pior é que, mesmo ele estando tão forte e descontrolado, Erza e Levy conseguiram o segurar com muita facilidade. Era estranho. Pareciam que já sabiam o que ele ia fazer e como pará-lo. Continuou indo até a enfermaria até que finalmente chegou no corredor em que a mesma ficava. Achou estranho o fato de umas dez ou onze garotas estarem ali com flores e caixas de chocolates nos braços. Quer dizer, não todas estavam assim. Umas estavam com pequenos sacos de biscoitos e tudo mais. Era uma variedade incrível de presentes. Seriam para algum professor? Ou para aquele valentão otário que o Natsu tinha socado? Vai saber. Ela correu o restante do corredor e abriu as duas portas de correr que fechavam a enfermaria e, ao fazer isso, foi correndo até a cama. Nem sequer se importou com quem também estava por ali.

“Mestre...” –ela correu e se debruçou sobre a cama- “Mestre...” –sentiu seus olhos encharcarem. Não sabia o por que, mas estava sentindo uma grande parcela de culpa-

Ele estava lá. Deitado. Não tinha eletrodos no corpo e nem tomava soro ou qualquer outra coisa mas, algo que a intrigava era o estava nos seus braços e pernas. Pareciam com faixas. Bandagens. Como se ele tivesse sofrido um corte profundo e precisasse daquilo no corpo para evitar sangramento. Era estranho. Será que tinha se machucado? Estava muito preocupada. Não sabia o que fazer. Apenas desejava com todo o coração e alma que ele abrisse os olhos e dissesse um “Não se preocupe”. Ela estava chorando. Estava quase ficando desesperada quando segurou sua mão.

“Por favor, acorde, mestre”

“Calma” –ela ouviu uma voz conhecida-

“Ele está bem...” –outra pessoa- “Por enquanto”

“Como assim?” –Lisanna perguntou-

“Ele está bem sim” –dessa vez foi alguém que ela não conhecia. Ela veio andando e se sentou numa cadeira junto à maca em que ele estava deitado- “Não se preocupe, me chamo Flare. Sou a enfermeira chefe da escola. Ele está apenas desacordado”

“Mas o que aconteceu?” –Lisanna notou os olhares estranhos que as três lhe direcionavam-

“Vamos contar” –Levy falou calmamente- “Mas antes de mais nada, tire o gorro. Está calor aqui dentro”

“Como?” –Lisanna fingiu não entender. Claro que fingiu. De jeito nenhum ela ia arriscar ser “vista” por outras pessoas que não fossem seu mestre- “Ah... Bem. Eu tenho...”

“Hmmm” –Levy, Erza a incentivaram a continuar. Flare tinha ido em direção a um armário no canto da enfermaria-

“Um pequeno problema com o frio” –ela pensou na melhor desculpa que conseguiu encontrar pra esse momento- “Se sinto frio. Nem que sejam em pequenas doses, eu acabo pegando uma febre alta”

“Tem certeza?” –Lisanna sentiu um arrepio estranho nas suas costas. Era a enfermeira- “Isso é doença ou são suas...” –ela pôs a mão no gorro e o puxou com velocidade- “...orelhas de gato”

“Ei...” –Lisanna ficou assustada. Rapidamente pôs as mãos na cabeça para impedir que elas vissem suas orelhas pontudas. Mas não adiantou. Seu segredo tinha sido revelado- “Devolva... Devolva...” –ela parecia estar constrangida-

“Calma” –a enfermeira deu um sorriso e jogou o gorro para ela- “Sabemos que você não é normal”

Espera. Como assim, sabiam? Natsu tinha contado? Não. Ele não faria isso. Ele prezava demais a segurança dela para que pudesse dizer isso a alguém. Mesmo que esse alguém fossem suas melhores amigas. Elas descobriram? Estavam espionando ela? Não. Seus sentidos de animais eram aguçados o suficiente para que ela percebesse uma presença hostil a quilômetros de distância. Então como era possível? Vendo a expressão confusa dela, Erza começou a explicar...

“Você é um youkai que se ligou a ele. Certo?” –assim. Sem mais nem menos. Ela simplesmente falou. Lisanna ainda mantinha um pé atrás, deu um passo atrás e segurou a mão de Natsu. Parecia assustada mas pronta para fazer qualquer coisa para se defender caso fosse atacada- “Não vamos fazer nada com você. Muito pelo contrário. Estamos aqui para ajudar. Nós três”

“...” –Lisanna não entendeu. Inclinou a cabeça em um claro sinal de confusão- “Como assim?”

“Bem... é que...” –ela ia falar mas pararam do nada. Lisanna entendeu. Tinha alguém atrás da porta. As quatro, Lisanna, Levy, Erza e Flare olharam para a porta-

“Eu não acredito” –Levy falou. Parecia muito impressionada- “Como foram tão rápidas?” –ela sussurrava para as outras. Lisanna continuava sem entender nada mas, estava preparada para pegar Natsu e fugir dali. Mesmo com ele desacordado-

“O que...” –ela ia perguntar mas parou quando viu Erza andar em direção à porta da enfermaria e, sem nenhum aviso, ela abriu as portas-

A cena foi estranha. Engraçada. Quando ela abriu a porta uma porção de garotas que, provavelmente estavam encostadas na porta, caíram. Elas vinham carregando presentes. Umas com flores, outras com chocolates, outras com biscoitos. Pelos detalhes dos uniformes, dava para notar que eram de salas diferentes. Erza bufou quando as viu cair e Lisanna cobriu as orelhas rapidamente.

“Poderiam, por favor, dar um pouco de paz a ele?” –Erza falou- “Pelo menos hoje?” –Lisanna ainda estava sem a menor reação do que estava acontecendo-

“Lembra de quando eu disse que o Natsu só era um inútil naquela sala?” –ela falou e Lisanna acenou- “Bem... Por ele ser líder do clube de literatura e escrever tão bem, ele tem até um fã clube por aqui. E é bastante popular entre as garotas que gostam dos textos dele”

“Entendi...” –ela falou enquanto olhava as garotas e de repente foi levada a tapar os ouvidos por causa do potente grito-

“SENPAAAAAI!!!” –todas gritaram enquanto Lisanna tentava diminuir o barulho que chegava aos seus ouvidos- “Senpai. Senpai” –elas estavam desesperadas-

“O que aconteceu com o senpai?”

“Ficamos sabendo que ele brigou com um outro imbecil”

“Ele não se machucou. Certo?”

“Ele vai ficar bem, certo?”

“Natsu-senpai, eu trouxe esses biscoitos caseiros que eu mesma fiz” –uma garota que parecia ser a menor delas em estatura, veio trazendo um pequeno saquinho com biscoitos-

“O que fizeram com o senpai?” –uma delas parecia estar chorando-

“Se ele se machucou de verdade. Não vai mais poder escrever ou dirigir o clube”

“SE ACALMEM PIRRALHAS” –Erza deu um grito fazendo todas a olharem assustadas- “Ele não se machucou. E vai tirar essas faixas do braço assim que vocês saírem”

“E se continuarem enchendo o saco dele enquanto ele dorme, ele vai acabar ficando pior ainda” –dessa vez foi Flare quem falou- “Em resumo... Saiam daqui agora”

A enfermeira falou de uma forma tão fria que acabou assustando as demais garotas no local. Elas pareciam realmente assustadas. Tanto que começaram a depositar seus presentes na maca ao lado enquanto sussurravam um “Melhoras, senpai” ou um “Nós te amamos, senpai”. Depois de alguns segundos de uma despedida digna de filmes dramáticos por parte daquelas garotas, elas finalmente foram embora. Lisanna ficou as observando mas estava com cara feia. Parecia estar com ciúmes.

“Não gostei delas” –ela falou de forma espontânea depois que saíram-

“Elas são muito alvoroçadas mesmo” –Levy falou enquanto comia uns biscoitos que aquelas garotas tinham trazido. Aquela baixinha não perdia tempo mesmo- “É um dos fã clubes mais devotos de toda a escola. Oh... esses biscoitos estão muito bons”

“Vamos embora, Levy” –Erzaa chamou- “Daqui a pouco tá na hora de ir embora”

“Sim...”

“Ei... Vocês não explicaram nada ainda” –Lisanna estava realmente preocupada-

“Vamos explicar tudo em breve, apenas fique com ele e não se afaste” –Erza parecia estar teclando algo no celular- “Vou ligar para o trabalho dele e dizer que ele está hospitalizado e não vai trabalhar hoje”

“Não saia de perto dele, entedido?” –Levy falou- “E tire essas faixas do corpo dele. Mais tarde ele acorda”

“Tudo bem...” –ela falou e quando foi procurar a enfermeira, ela já tinha ido embora. Olhou para as outras mais uma vez só para ter um rápido vislumbre delas fechando a porta antes de ir embora- 


Notas Finais


Nada para cometar...
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Se não, comentem também...


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