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História Cuide Bem Dela... Por Favor! - Todo tempo do mundo


Escrita por: Izayoi_Sakamaki

Notas do Autor


Hello
Assistente-kun falando =)
O Iza está sem o computador dele então hoje quem posta o cap sou eu :p, mas está a mesma coisa de sempre

Enfim...
Esperamos que gostem do cap, divirtam-se

Capítulo 3 - Todo tempo do mundo


“Você parece gostar muito de programas assim” -Natsu comentou enquanto a olhava-

“É por que eu sou uma gata” -falou como se a resposta fosse óbvia-

Eles estavam na sala. Em cima daquele amontoado de lençóis, cobertas e o colchão. O tempo estava chuvoso então, eles faziam questão de ficar bem juntinhos. Natsu estava sentado e encostado no sofá, enquanto Lisanna ficava sentada entre as suas pernas e mantinha sua cabeça no peitoral dele. Eles estavam assistindo TV enquanto tomavam chocolate quente para se manterem aquecidos. Assistiam a um programa sobre seres marinhos que, parecia agradar muito a Lisanna. Ela olhava a TV como se quisesse entrar dentro. Natsu sorria. De vez em quando ela se empolgava e mexia suas orelhas e apertava ou afrouxava mais a sua cauda que, mais uma vez, estava enrolada na perna dele. Ela vivia fazendo isso. Parecia que tinha medo que ele fosse embora ou algo assim.

“Você gosta de atum, certo?” -ele perguntou a abraçando. Ela mexeu as orelhas como se estivesse impressionada por ele ter dito isso. Ele explicou- “É que você aperta a cauda e mexe as orelhas ao mesmo tempo quando vê um desses”

“Bem eu... eles parecem deliciosos...” -ela respondeu meio receosa- “Mas não precisa comprar nada. Lisanna não quer dar trabalho ao seu mestre”

“...” -ele sorriu. Ela se preocupava demais- “Você não dá trabalho”

Ela sorriu enquanto o abraçava. Natsu era um garoto muito maduro e de coração bom. Não tinha pais e muito menos, tinha condições financeiras boas. Tanto que ele estudava na escola Fairy Tail -que era uma das escolas mais renomadas do país- por que tinha ganhado uma bolsa de estudos por ser muito inteligente. É... e esse era um dos outros vários motivos pelo qual ele sofria bullying. Mas, embora ele morasse sozinho desde pequeno, conseguia ser bastante responsável, tanto que a primeira coisa que tinha feito quando completou dezessete anos, foi arrumar algum emprego de meio período. Resultado... agora ele trabalhava em um cantinho que preferia deixar meio escondido. Mas era um bom emprego. O salário não era muito alto mas era o suficiente para ele e mais uma pessoa. Sorriu enquanto olhava Lisanna. Embora ele tenha prometido arrumar umas roupas normais para Lisanna, ela ainda preferia usar uma camisa dele. Dizia ela que era “Mais confortável”. Ela girou um pouco o corpo e passou seus braços ao redor do pescoço dele. Deu um longo cheiro.

“Ei...” -ela chamou- “Você precisa dormir. Está cansado. Não é? Está bocejando” -ela apertou um pouco a cauda na perna dele. Natsu suspirou. Era verdade. Ele passava a manhã inteira na escola e geralmente trabalhava de tarde então, só podia estar em casa de noite e quando fazia isso, chegava muito cansado. A maioria das vezes dormia.Mas, algumas vezes ele tirava um tempo para ficar com Lisanna. Ela ficava bem solitária quando ele saía de casa e como ela não saía, ficava o dia inteiro sem fazer nada por ali. Natsu sorriu. Mesmo que ela ficasse solitária por ele passar o dia inteiro fora, ela ainda se preocupava com o seu bem estar- “Se dorme pouco, vai mal na escola e no trabalho”

“Não precisa se preocupar...” -ele deu um sorriso. De fato, não precisava se preocupar por que estava de folga do trabalho por ter feito hora extra na semana anterior- “Eu já estou acostumado a isso. Não vou ir mal por um pouquinho a menos de sono” -ele olhou o relógio. Tinha saído da escola um pouco mais cedo então tinha um tempo antes do trabalho. Caso fosse trabalhar, claro. Ele tinha adquirido o hábito de olhar o horário mesmo que não fosse trabalhar. Continuou acariciando os cabelos de Lisanna enquanto via ela balançar as orelhas pontudas. Parecia estar gostando muito daquilo. Passou um bom tempo fazendo aquilo, quando de repente lembrou de algo. Era algo que ele queria perguntar fazia um tempo- “Lisanna...”

“Nyaa?” -ela parecia estar tão imersa no cafuné dele que estava até miando-

“Você é real mesmo, não é?” - parecia meio ridículo perguntar isso a essa altura do campeonato, mas ele ainda tinha suas dúvidas. Entretanto, Lisanna estava bastante calma quanto a isso. Até sorria-

“Meu mestre acha que está louco? ” - ela sorriu enquanto sua cauda se movia de um lado para o outro, acariciando a perna esquerda dele. Sorriu pela pergunta que ele tinha feito e mais ainda por ele ter concordado quando ela tinha perguntado se ele se achava louco-

“Bem... você diz que não precisa comprar roupas para você e sempre fica em casa, não importando a situação” -ele falava- “É como se fosse um fantasma preso nesse local”

“Não precisa se preocupar com isso, meu mestre. Mesmo que eu não tenha memória nenhuma do que sou ou de onde vim, eu sei que estou ligada a você de alguma forma” -ela deu um sorrisinho fofo- “E eu saio daqui sim...” -ela sorriu fazendo ele ficar em dúvida- “Meu mestre sabe que posso mudar livremente entre as formas de gato e meio gato” -ela falou e Natsu se lembrou que ela tinha lhe dito isso uns dias atrás- “Eu simplesmente ando por aí em forma de animal quando meu mestre não está em casa. A propósito, meu mestre não sabe, mas é cheio de ratos por aqui” -ela se sentou ao lado dele e começou a passar a mão no seu rosto- “Encontrei vários enquanto andava pelo prédio”

“Hein?” -Natsu estava processando a informação. Quando ela disse que saía dali ele pensava que era para andar pela cidade mas, ao que parece, ela só saía do apartamento. Saía do apartamento e provavelmente saía andando a explorar os outros locais no prédio- “Lisanna... você... quando diz que sai daqui, você anda pela cidade, certo?”

“Não... ando pelo prédio”

“...” -suspirou derrotado mas, lembrou de algo- “Olha... a gerente... Não te viu, certo? Ela não permite animais por aqui”

“Não viu...” -ela sorriu- “Discrição é o meu sobrenome” -ela sorriu fazendo uma pose empolgada. Natsu sorriu junto- “Eu sou uma gata. Sei muito bem como ser discreta mas, embora eu queira conhecer o lugar que meu mestre chama de escola, acho que não poderia”

“Realmente...” -ele sorriu-

“Mas...” -ela colocou o dedo indicador nos lábios- “...e se eu fosse?”

“Você seria perseguida pelo prédio inteiro” -ele sorriu- “Não permitem animais por lá”

“Mas e se eu, por um acaso, acabasse indo pra lá e as pessoas me perseguissem...” -ela o encarou- “Meu mestre me protegeria? ”

“Por que você iria lá?” -ele perguntou uma expressão confusa-

“Para encontrar meu mestre, é claro...” -ela respondeu o que era óbvio- “Você tem deixado sua gatinha bastante sozinha esses dias. É sempre escola, trabalho, escola, trabalho. Quase não assiste TV comigo. Não joga vídeo game ou faz qualquer outra coisa comigo” -Natsu estava bem ciente do que significava esse qualquer outra coisa-

“Eu tenho te deixado sozinha? ” -ele sorriu e começou a acariciar o rosto dela. Ela fechou os olhos e baixou a orelha esquerda- “Desculpe... ” -ele falou enquanto passava a mão pelo rosto dela- “Prometo que passo mais tempo com você. É que estamos em época de provas e eu não posso vacilar. Eu ganhei uma bolsa lá e se minhas notas caírem, não vou poder mais estudar lá”

“Nyaa...” -ela continuava de olhos fechados enquanto sentia as carícias dele- “Lisanna entende sim. Mas espero que meu mestre recompense sua gatinha depois das provas”

“Claro... vou recompensar sim...” -ele sorriu- “O que acha de darmos um passeio? Tenho certeza de que não tem nada de interessante dentro desse prédio. Certo?”

“Não...” -ela falou alto e Natsu fez sinal de silêncio para que ela se acalmasse- “Desculpe. Mas é que enquanto eu andava por aqui, acabei achando um lugarzinho subterrâneo cheio de coisas estranhas. Eram grandes e parecia que eram feitas para atirar”

“Você achou o arsenal da Bisca e do Alzack” -ele sorriu- “Eles colecionam todo tipo de arma. De vez em quando eu ajudo a polir elas. É divertido”

“Oh... meu mestre já mexeu naquilo?” -ela perguntou com os olhos brilhando. Talvez armas fossem uma coisa nova para ela. Talvez tudo fosse algo novo para ela. Ela já tinha dito que não lembrava de nada antes daquela caixa de sapatos em que foi deixada. Então, era bem normal que ela ficasse maravilhada com essas coisas- “Incrível”

“É... é legal mesmo” -ele falou mas voltou a pergunta central- “Levo você quando for polir elas da próxima vez mas, você não respondeu... Quer sair comigo? Tem vários lugares legais pra olhar”

“Bem que eu gostaria mas...” -ela balançou suas orelhas de gato e a cauda- “Não dá. As pessoas vão me ver assim e eu não quero isso” -ela ficou meio vermelha e Natsu não entendeu-

“Verdade... Eles podem achar estranho”

“Mas não é disso que eu estou falando” -ela falou e balançou a cauda mais uma vez- “Eu... bem... Não quero que ninguém me veja assim” -virou o rosto um pouco corada- “Não quero que ninguém me veja assim...” -ela o olhou nos olhos- “Ninguém além do mestre” -ela falou, se achegou mais a ele e em seguida o beijou. De forma calma, porém, um pouco desesperada. Não. Na verdade, ela parecia estar se empolgando aos poucos. O beijo foi ficando cada vez mais quente até que ela o interrompeu- “Será que meu mestre tem um tempo antes de dormir?” -perguntou um pouco corada-

“Tenho sim...” -ele sorriu- “Hoje eu tenho todo o tempo do mundo para você”


Notas Finais


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