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História Cuide Bem Dela... Por Favor! - Aprendendo Com a Cana


Escrita por: Izayoi_Sakamaki

Notas do Autor


Pessoal... Demorei mas tenho uma explicação. Descobri que os ladrões me amam kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sim. MAIS UMA VEZ, fui assaltado e levaram meu celular de novo. É foda. Então, resolvi tocar o foda-se e ficar sem celular mesmo. Vou escrever apenas pelo PC. Não vou dar pausa dessa vez por que perdi apenas umas duas páginas. O resto tava salvo no meu PC e o PC do Assistente-kun.

Sem mais delongas. Aproveitem o cap.

Capítulo 6 - Aprendendo Com a Cana


Mais uma vez, estava chovendo. Vinha chovendo muito esses dias e isso a incomodava bastante. Deixava tudo mais frio e dessa vez, diferente das últimas, ela não tinha sua fonte de calor pessoal para lhe esquentar. Tinham se passado dois dias. Para uns, pode ser rápido mas alguns sabem que, quando se está esperando algo ou alguém que você ama muito, até mesmo uma espera de minutos, pode se tornar algo absurdo. Algo muito longo. Balançou suas orelhas um pouco enquanto ouvia a chuva se chocar contra o teto. Tinha que se levantar por que Cana, a amiga/irmã do seu mestre tinha lhe dito que tinha um assunto muito importante para conversar com ela a respeito de Natsu. Isso deixou Lisanna bastante curiosa, tanto que já estava acordada. Mesmo que ainda fossem seis da manhã. Se levantou. Estava vestida com uma roupa de Cana não servia mais em Cana. Uma blusa branca e um short curto. Lisanna não gostava muito de vestir outras roupas. Preferia sua roupa normal, que era: qualquer camisa de Natsu mas, ela não queria que ninguém a visse vestida daquele modo. Ninguém além de Natsu, claro. Foi em direção ao banheiro e, logo após fazer sua higiene pessoal, foi em direção à sala pois, era o local em que ela provavelmente estaria mas, chegando lá viu que ainda não tinha ninguém. Estranho. Cana costumava acordar cedo a menos que tivesse ido dormir bêbada no dia anterior.

“Ela deveria estar por aqui” –falou para si própria-

Se sentou no sofá. Ia assistir alguma coisa enquanto esperava que Cana acordasse. Ligou a TV. Não estava passando nada demais, só queria deixar a TV ligada para passar o tempo. Deitou a cabeça no sofá e então fechou os olhos. Estava pensando no seu mestre. Cana tinha contado que ele sempre foi bastante dedicado a tudo e que, depois de apenas um ano de trabalho, foi promovido a gerente da lanchonete fast-food em que trabalhava. Segundo Cana, seu progresso era magnífico. Pensava no quanto ele se esforçava. Ele estudava, trabalhava e ainda arrumava um tempo para ficar com ela. Mesmo que estivesse cansado ou com sono. Respirou fundo enquanto sentia o cheiro úmido da água da chuva. Balançou sua cauda de leve de um lado para o outro enquanto sentia seus pelos se eriçarem com o frio. Se espreguiçou enquanto ouvia os ossos de sua coluna estalarem. Não estava acostumada a dormir em camas. Quando estava com Natsu, ela sempre dormia naquele seu amado amontoado de travesseiros, colchões e lençóis. Entretanto, já que estava vivendo com Cana por um tempo, tinha que se comportar um pouco.

“Ainda falta muito tempo...” –falou sozinha até que- “NYAAAAA” –ela sentiu alguém puxar a sua cauda. Se levantou e saiu correndo assustada, parando de costas para a parede num dos cantos da sala-

“Esse tempo vai passar mais rápido do que imagina” –era, obviamente, Cana quem estava ali. Era ela quem tinha puxado a cauda dela. Lisanna baixou a cauda enquanto a olhava com uma expressão de vergonha- “Que foi? Não precisa se envergonhar assim” –Cana deu um sorriso travesso-

“Por favor, não toque na minha cauda” –ela estava bastante corada. Mas agora, parecia com raiva também- “Só o mestre pode tocar”

“Entendo...” –ela pulou pelas costas do sofá e se sentou, em seguida, dando uns tapinhas ao lado para que Lisanna se sentasse. A gata obedeceu. Ela ainda sorria, mas, ficou com uma expressão séria- “Lisanna... Vou ser bem direta com você... Você é um parasita na vida dele”

“O que?” –ela tinha falado assim, na lata. Não tinha nem procurado uma forma de florear mais as palavras para que o impacto fosse menor. Ela tinha simplesmente falado. Lisanna ficou chocada com aquilo. Na verdade, ela não sabia o que aquilo significava, mas, seus instintos lhe diziam que aquilo era uma ofensa da pior qualidade-  “Eu não sou um parasita” –ela baixou as orelhas e seus olhos encheram d’água-

“Ei... por quê tá chorando?” –Cana a segurou pelos ombros- “Eu não falei nesse sentido” –Lisanna inclinou a cabeça em confusão quando ouviu isso. Não tinha entendido- “Meu Deus. Eu acho que estou falando com uma criança. Vamos falar de um jeito que você entenda... O que faz quando está sozinha em casa?”

“...” –Lisanna fungou algumas vezes e secou as lágrimas dos olhos antes de responder- “Eu assisto TV. Como alguma coisa. Dou passeios pelo prédio”

“O que mais?” –Cana perguntou e mais uma vez, Lisanna não entendeu-

“Como assim?”

“Quero saber o que você faz para ajudar o Natsu em casa” –cruzou os braços um pouco abaixo dos seios- “Você varre a casa pelo menos? Pelo menos põe a água do miojo pra ferver? Faz alguma coisa que diminua o trabalho dele?”

“...” –ela pensou por uns segundos até que seus olhos encheram de água mais uma vez- “EU SOU UM PARASITA” –ela começou a chorar. Parecia realmente deprimida-

Ela chorava muito. Estava bastante triste com isso. Cana começou a pensar que seria melhor deixar Lisanna viver uma vida preguiçosa mesmo. Entretanto, ela não podia fazer aquilo. Se ela estava determinada a viver com Natsu, seria bom que ela o ajudasse em algo. Ele já tem obrigações demais. Ela colocou uma mão na testa. Como Natsu aguentava viver com alguém tão dramática assim. Chorava por tudo e tinha medo dela. Mas também, considerando o bullying que praticava com a gata, era mais do que óbvio ela ter medo dela. Respirou fundo antes de continuar. Iria ajudar Lisanna e ainda ia ajudar Natsu. Dois coelhos com uma cajadada só.

“Dá pra deixar de ser dramática, mulher?” –Cana falou alto sem se preocupar se os vizinhos iriam ouvir ou não- “Você é um parasita na vida dele sim, mas isso não significa que não pode mudar”

“Posso... mesmo? Como posso fazer isso?” –ela perguntou preocupada e Cana soltou um sorriso macabro. Lisanna era uma garota muito fácil de induzir. Bem... não era uma garota comum mas, fazer o que? Sendo fácil de induzir, estava valendo-

“Sim. Pode sim e vai ser mais simples do que parece. Posso lhe ensinar o necessário pra isso”

-----x-----

“Bem... Ah...”

“Pode me chamar de Nee-san” –falou antes que a garota pudesse completar-

“Certo. Nee-san” –ela meio que pensou nas palavras que falaria- “Nee-san. Por que eu preciso me vestir assim?”

“Você quer deixar de ser um parasita, certo?” –ela perguntou e Lisanna acenou com a cabeça- “Então. Tem que aprender a fazer o básico dos afazeres domésticos. E para isso, precisa de um avental”

“Certo. Isso eu entendi mas, por que eu tenho que vestir um avental sem nada por baixo?” –perguntou corada-

“Por que sim” –respondeu como se fosse óbvio-

Cana não era um ser humano comum. Pouco se sabia sobre ela e um desses detalhes era o fato dela amar ver alguém constrangido e induzir alguém a realizar atos de perversão. Ela era esse tipo de pessoa. Amada por uns, odiada por outros. Era Cana. Lisanna estava bastante constrangida enquanto Cana a olhava com uma expressão pervertida. Lisanna estava vestindo um avental de cozinheira, mas, como já devem ter percebido, ela não estava vestindo nada por baixo. Isso era bastante constrangedor e, ainda por cima, estava segurando uma vassoura de uma forma que, segundo Cana, parecia que ela estava afim de fazer outra coisa além de apenas varrer a casa. Como se Lisanna não estivesse constrangida o suficiente, veio mais um daqueles seus odiados flashes de luz que a deixaram cega momentaneamente. Mais uma vez, Cana tinha tirado uma foto.

“Ele vai adorar isso” –Cana sorriu de forma empolgada-

“O que está fazendo?” –ela perguntou meio constrangida-

“Ah... Nada demais” –ela falou guardando o celular- “Agora, vamos começar”

-----x-----

O local estava movimentado. Natural pra uma lanchonete fast food  que ficava dentro de um shopping. Seria preocupante e assustador se não estivesse com pelo menos umas vinte pessoas por ali. Lá estava ele, no caixa enquanto anotava os pedidos e os mandava pelo computador até a cozinha. E ainda, conseguia resolver algum problema ou outro enquanto ouvia as crises de algumas meninas frescas que estavam ficando revoltadas com a demora do lanche. Era estressante. Tinha que demorar. Tinha uma porção de gente fazendo os pedidos ao mesmo tempo. Pessoas normais ficariam loucas com isso mas Natsu, não. Ele –como dizia a sua auxiliar, Ultear- já era louco. Ou era um alien. Para se ter uma noção do quanto estressante era gerir uma dessas lanchonetes, os clientes, os mais ávidos, obviamente, costumavam dizer que, naquela lanchonete, o gerente era um monstro, por que humanos ficariam loucos trabalhando ali. Mas fazer o que? Ele, por incrível que pareça, achava parcialmente divertido.

“Pelo amor de Deus” –Lyon, um colega de trabalho se sentou ao redor de uma mesa. Natsu também estava lá com Ultear e Jenny, elas eram as demais integrantes da equipe. Estavam quase na hora do jantar- “Isso é demais para apenas quatro pessoas”

“Você é muito exagerado, Lyon” –Natsu deu um sorriso-

“Falou o alien” –Ultear se espreguiçou ao lado de Lyon-

“Eu não sou um alien” –era quase possível ver uma grande gota em sua cabeça. Quase que imediatamente, o alerta de mensagem do seu celular tocou. Estava decidido, se fosse Cana, não iria retornar a mensagem. Olhou no visor e viu, era ela. Mais precisamente, estava escrito, ‘Cana-baka’- “É da minha irmã. Não vou responder, quando chegar na escola, dou uma olhada”

“Tem certeza, Natsu?” –Ultear falou- “Pode ser algo urgente”

“Realmente” –Jenny falou e Lyon concordou-

“Okay...” –ele desbloqueou a tela do celular e deu uma olhada nas mensagens e se assustou quando viu algo. Era algo que parecia com um vídeo e a legenda era: “Abra. Sua vida depende disso”- “Parece que o assunto é sério” –ele clicou no vídeo e por uns segundos nada aconteceu mas...-

 

“Hmmmm...”

 

“Mas hein?” –Natsu se perguntou-


“Anh”
“Ah... Isso mestre, me toque mais. ISSO... MAIS FUNDO MES...”

 

Não foi possível ver o restante por que Natsu, por puro reflexo, jogou o celular no chão para que ele desligasse. Estava com o rosto parecendo um tomate. Jenny e Ultear estavam com o rosto igualmente corado e Lyon gargalhava. Gargalhava muito.

“Haha... Otário... Caiu na piada do gemido” –ele gargalhava enquanto Natsu pensava no que ia falar-

“É... Isso... foi a piada do gemido mesmo” –ele apenas falou enquanto guardava o celular- 


Notas Finais


Gostaram?
Se sim, comentem...
Se não, comentem também...

Até o próximo. Que vai demorar até dois ou três dias pra sair.


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