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História Cupid - Olympus


Escrita por: SwenRomanoff

Notas do Autor


Demorei mas voltei, enfim, meus belos xuxuzinhos.
São duas musicas pra esse capitulo: Smells Like Teen Spirit - Nirvana e No Olimpo - Nação Zumbi
Um detalhe, a historia se passa fora do Brasil, mais precisamente nos Estados Unidos, todo mundo sabe, certo? E la eles falam inglês, ok? Lembrem-se disso no meio da fic e não fiquem "ah mais ela ta viajando porque elas falam português", vocês entenderão o motivo.
Boa leitura e leiam as notas finais, é importante.

Capítulo 7 - Olympus


Ao se apaixonar, você enlouquece. 

Depois de conhecer um pouco o outro as atitudes e as vontades acabam ficando completamente incontroláveis e paixão é um sentimento que descontrola qualquer racionalidade. Se apaixonar por alguém é sinônimo de entrega absoluta. Erros acabam se tornam acertos, o longe se torna mais perto, o tarde se torna cedo, a noite se torna dia, a pobreza se torna riqueza, o frio se torna calor, a fome se torna saudade e essa saudade parece te consumir por dentro.

Se apaixonar é se perder e logo em seguida ser encontrado por outro alguém. É sentir o sangue correr nas veias e o oxigênio fluir, sentir arrepios com simples toques e também descobrir qualquer tipo de alegria na dor. Ao se apaixonar aprendemos a nos expressar através do olhar o que as palavras não são capazes de traduzir. Perder prazos, horários e tarefas importantes também é se apaixonar, uma consequência de tantos devaneios. Se apaixonar é se doar, é correr contra o tempo, é se permitir e sem restrições, deixar transparecer o melhor que você possa ser.

Mas vai além de apenas troca de carinhos em momentos meigos, é tirar a roupa sem pensar duas vezes, sentir toda a luxuria, curtir todos os momentos, e em cada brecha encontrar uma chance para satisfazer os desejos. Se apaixonar é agir por impulso e depois arcar com as consequências, boas ou ruins. Sentir um tesão incontrolável, deixar a vontade carnal sobressair ao seu juízo, é suar, tremer, gritar, gemer, arranhar e morder.

Se apaixonar é ficar cego e só depois de incendiar todas as labaredas, tentar se acalmar e fazer de tudo para manter todas as chamas acesas.

Ao se apaixonar, você enlouquece.

E tudo que eu não posso fazer é enlouquecer. 

Então sim, me apeguei a ideia de que precisava seguir à risca todas as regras no jogo da paixão.

Fazer com quem não se apaixone por você pode ser algo extremamente fácil de se fazer, sabemos exatamente o que atrai o outro, sabemos tudo que o faz criar afeto por nós, dessa forma sabemos também o primeiro passo: esconder esse lado que o atrai, trancafia-lo a sete chaves e tudo isso sem instigar o mistério, quanto mais instigado maiores são as chances que metermos as mãos pelas pernas, caindo nas teias perigosas que é esse sentimento que devasta todas as suas estruturas.

São regras básicas, encontradas em páginas diversas na internet.

Alguns dizem que se apaixonar é como a morte, uma consequência da vida. Talvez seja a comparação mais exata já feita para tal sentimento.

E durante dias me prendi a tela de meu notebook; idiota por parte de uma mulher com seus trinta e quatro anos pesquisar durante dias o que fazer ou não fazer para evitar viver uma paixão, sim ou claro?

XxX

- Acha que conseguiríamos convencer a todos disso?

Allyson me olhava apreensiva, a baixinha a todo custo queria me convencer que a melhor solução seria apresentar para todos os fatos de que não estávamos trabalhando com um assassino qualquer.

- Não. Tire essa hipótese da lista de soluções. – voltei minha atenção para as fotos em cima de minha mesa enquanto ela e Will separavam todos os arquivos necessários de todas as vítimas.

- Acha que arvore genealógica vai mesmo adiantar em algo Vause? – Will foleava a pasta do segundo casal.

- Bom, talvez...

- Alex, pense comigo, o que foi que nosso Cupido disse? – Ally soltou todos os papeis enquanto falava e me encarava.

- Que serão dezenove, então faltam nove...

- Não Alex, nas suas cartas, ou pergaminhos perdidos no caso.

Encarei Will que parecia um professor esperando uma resposta óbvia do aluno, para mesmo assim parabeniza-lo.

- Que quando a lista for riscada duas vezes...

- Então eles poderão viver o amor plenamente, sim, e mais o que? – Will aproximou sua cadeira de minha mesa enquanto Ally fazia o mesmo.

- Ele sempre fala sobre almas?

- Exato, almas, de onde você tirou a ideia de ser algo passado em gerações?

- Não sei, pareceu tão inteligente na hora...

- Desculpe Vause, mas dessa vez Will está muito mais certo.

- Tudo bem, talvez, mas por garantia, tentem encontrar algo relacionado a Grécia antiga, não sei, é sempre bom ver todos os lados.

Ambos se deram por rendidos e voltaram aos estudos.

Nossa tarde foi lenta e tediosa, quase convoquei a mudança dos dois para minha sala, ficava tão mais fácil de trabalhar, mesmo que no momento fosse tedioso, a carência, nos últimos tempos, me atingia de uma forma tão grande que qualquer contato com o mundo me trazia paz.

Quando nosso horário de fim de expediente chegou começamos a arrumar toda a papelada que ainda era importante, várias pilhas foram feitas em uma segunda mesa colocada em minha sala e meu segundo painel já estava quase tão cheio quanto ao principal usado para o caso.

Tudo que precisávamos no momento era distrair a cabeça, e algo bom para isso é muito álcool e música alta.

- Hoje tem música ao vivo naquela boate que fomos no dia do meu aniversário, o que acham de esquecer a família FBI por essa noite?

O sorriso no rosto de ambos apenas me deu a certeza de que queriam sossego por algumas horas, assim como eu.

XxX

- Seria cômico se não fosse trágico. – Will falou assim que entramos na boate e o som alto de guitarra ecoou pelo local.

- O que? – Ally gritou próxima a nós para que conseguíssemos ouvi-la no meio de tanto barulho.

- O nome. – Will falou puxando nós duas pela cintura. – Olympus, pensem comigo logo vamos ficar paranoicos.

- Era aqui ou o Tártaro. – falei dando de ombros e não me importando com seu braço envolta de minha cintura, assim como Ally pareceu não se importar também.

- Com toda certeza prefiro o Olimpo.

Claro que a piada seria idiota para todos a nossa volta, mas olhando para todos os pontos que nos faziam humoristas de primeira, essa era uma que mereceria o prêmio em uma competição.

- Fiquem aqui garotas, pegarei algo para bebermos.

Will saiu em direção ao bar e só então percebi que estávamos bem em frente ao palco, Ally ao meu lado, pulava sem pudor ou vergonha, era a primeira vez que via a baixinha tão solta e livre.

Olhei em volta e me permiti aproveitar o fato de estar fora do prédio do FBI e não ter assassinato nenhum para me preocupar naquela hora e todo momento livre do peso do trabalho deveria ser aproveitado até o último segundo.

Load up on guns, bring your friends
It's fun to lose and to pretend
She's over-bored and self-assured
Oh, no, I know a dirty word

(Carregue suas armas, traga seus amigos
É divertido perder e fingir
Ela está entediada e autoconfiante
Oh, não, eu sei um palavrão)

Nirvana sempre foi uma banda que admirei muito e escutava até enjoar, quando era pequena pegava o disco de meu avó e ouvia em sua sala, pulava pelos sofás e me jogava no chão, gritando e fingindo tocar guitarra igual ao Kurt.

Foi essa a música que me fez levar a maior bronca que levei em toda a minha vida de meu avô em toda a minha vida, mas também foi essa música que me deu certeza de que queria empunhar uma arma, ironizando a confiança e caçoando de tudo como se a vida fosse algo banal, ser uma agente como aquele homem já grisalho que ouvia Nirvana e Guns comigo.

E não, não era pela letra ou pelo fato de que sempre tive um espirito rebelde que se reprimia e se libertava apenas com o bom e velho rock n’ roll, mas sim porque ela sempre me transmitia mensagens de liberdade, de fazer com que os outros te notem sem precisar te entender.

- Hello, hello, hello, how low, hello, hello, hello, how low, hello, hello, hello, how low, hello, hello, hello. (Olá, olá, olá, que baixaria, olá, olá, olá, que baixaria, olá, olá, olá, que baixaria, olá, olá, olá.) – Cantei com toda a força de meus pulmões enquanto pulava e pegava o copo da mão de Will que já estava ao nosso lado.

- Sempre achei que Ally fosse daquelas que saiam do trabalho e iam para a igreja rezar pela alma de todos. – Will gritou rindo enquanto Ally pulava dando de ombros.

- Geralmente... – ela deu um gole no liquido azul que Will havia entregado para ela. – Geralmente eu rezo antes de dormir e ao acordar... MAS, é sempre bom curtir um pouco e sair dos seus “limites”.

Levantei as sobrancelhas com Will e Ally e os copos fizeram um brinde no alto, dei um gole em meu whisky e continuamos os três na onda do bom e velho rock.

With the lights out, it's less dangerous
Here we are now, entertain us
I feel stupid and contagious
Here we are now, entertain us
A mulatto, an albino
A mosquito, my libido
Yeah, hey, yay

(Com as luzes apagadas, é menos perigoso
Aqui estamos agora, nos entretenha
Eu me sinto estúpido e contagioso
Aqui estamos agora, nos entretenha
Um mulato, um albino
Um mosquito, minha libido
Yeah, hey, yay)

I'm worse at what I do best
And for this gift I feel blessed
Our little group has always been
And always will until the end

(Eu sou pior no que faço de melhor
E por essa dádiva eu me sinto abençoado
Nosso pequeno grupo sempre foi assim
E sempre será até o fim)

- Seria um incomodo uma quarta pessoa se junta a roda?

- Com toda certeza não.

Não precisei virar para responder pois aquela voz era impossível não reconhecer. Piper colocou uma das mãos em minha cintura enquanto ficava ao meu lado, os dois que já me acompanhavam levantaram os copos e apenas Ally parecia curiosa para saber quem era.

- Olá Willian. – Piper falou com um sorriso no rosto.

- Srta. Chapman.

Chapman?

- Allyson Brook. – Ally estendeu a mão para a loira ao meu lado que tinha um belo sorriso no rosto ainda e logo em seguida voltou a pular junto a Will.

- Sabia de muitas coisas sobre você, mas só hoje descobri seu sobrenome.

- Eu nunca te disse isso? – ela me olhou enquanto coloquei meus braços em volta de seu pescoço e suas mãos puxavam minha cintura mais para perto.

- Não senhorita Chapman. – falei com tom irônico sentindo seus beijos em meu pescoço. – Seria engraçado se você conhecesse algum Cal Chapman.

- Cal Chapman? – ela parou e voltou os olhos para mim.

- Conhece? – me afastei poucos centímetros para a olhar bem, talvez fosse um mal de psicóloga que trabalha no meio criminal, mas o contato visual é sempre de extrema importância.

- Cal Chapman é o nome de meu irmão Al, e a pouco tempo ele foi indiciado porque diziam que ele era suspeito de uma série de assassinatos que veem acontecendo na cidade, o que é engraçado já que Cal é mais frouxo do que qualquer outra pessoa que conheço pra fazer mal a alguém.

- Bom Pipes eu mesma cuido do caso...

- Qual seria as possibilidades em usar a sala de interrogatório para alguma brincadeira? – Piper sussurrou em meu ouvido.

- Posso até mesmo usar algemas e te interrogar de verdade Pipes, não saio do lugar com esse caso mesmo, qual seria a probabilidade em você ser a verdadeira suspeita e não seu irmão.

- Bom, eu não calço sapato masculino, gosto de um salto alto. – por poucos segundos cogitei a ideia daquilo ser algo suspeito, mas logo relevei, claro que seu irmão havia lhe dito o motivo para ter sido chamado e qual era o fator incriminante, então retribui seu sorriso e colei nossos lábios.

Nos perdemos uma nos lábios da outra e deixamos todo o resto a nossa volta como inexistente, parávamos apenas para tomar ar novamente e nossos lábios se encontravam mais uma vez, sempre com mais desejo.

Nossas bocas pareciam segredos prontos para serem revelados e explorados por inteiros.

- VAUSE, VOCÊ... OPA, DESCULPA ATRAPALHAR A AGARRAÇÃO. – Will gritava já um pouco alto com o álcool em suas veias.

- O que você ia dizer Will? – Minhas mãos ainda estavam sobre o ombro de Piper e ela me apertava obsessivamente contra si.

- Eu queria saber se você gosta de música brasileira porque vão começar covers brasileiros.

- Sim, eu... – Piper me virou para ficar de frente pro palco e se posicionou atrás de mim.

- Eu gosto dessa música.

- Não sabia que falava português P.

- Talvez você precise descobrir muitas coisas sobre mim Al.

Todos os dias nascem deuses
Alguns maiores e outros menores do que você
Todos os dias nascem deuses
Alguns maiores e outros menores do que você

- Gosta de mitologia P?

- Para ser bem sincera, nunca gostei, sempre foi um assunto muito chato na escola.

Dei de ombros e continuei no embalo da música. A grande introdução antes de voltar a ter alguma parte cantada era a parte que mais encantava na música, uma pitada de mistério e raiva, mexia minha cabeça enquanto Will tentava, a todo custo, trazer Ally mais para perto. Ri com a cena da baixinha o afastando rindo igualmente alterada.

Esse é o alvorecer de tudo que se quer ver
Sem fazer sombra na melhor hora do sol
Eternidade duradoura com sossego então
Melhor que fique assim

Todos os dias nascem deuses
Alguns maiores e outros menores do que você
Todos os dias nascem deuses
Alguns maiores e outros menores do que você

“Engraçado você aqui em minha segunda casa Vause.”

Aquela voz.

Nunca me veria livre dela.

E porque diabos segunda casa? 

Irônico seria estar mesmo no Monte Olimpo.

“Lembre-se de meu alerta, você sabe como se manter viva não é?”

- Sim eu sei. – sussurrei e empurrei Piper, me desvencilhei de seus braços e sem virar para trás caminhei até o meio da pista.

Sabia que ela vinha logo atrás, mas aquilo não era um jogo de sedução, era um adeus sem uma despedida de verdade.

- O que foi isso Alex? – Piper segurou meu braço e tentou me puxar para perto dela, o puxei com força e fiquei de lado, o suficiente para poder a olhar rapidamente.

- Isso tudo é sem sentimento Piper, é só sexo, todo esse grude “por acaso” já me enjoou.

- Você só pode estar brincando. Qual o seu problema Vause? Isso de uma hora pra outra? A poucos segundos você estava amando ser segurada por trás.

- Já experimentei coisas melhores na cama Chapman.

Seu olhar perdido vagou por meu corpo e se perdeu mais uma vez em meus olhos.

Era uma batalha entre azul e verde.

A única coisa de que eu precisava no momento era me manter firme. Eu não poderia me apegar, não poderia levar nada a diante. Meu destino, por hora estava traçado e perder Piper, a única que permiti adentrar certas barreiras que havia construído a minha volta, era uma consequência, talvez a que mais me doeria logo, porém, totalmente necessário.

- Não parecia quando você gemia meu nome e pedia por mais. – fui empurrada pelos ombros. – Você parecia diferente Alex, do que você tem medo? De se apaixonar? De a magoar?

- Só me deixe em paz Piper.

- Al, para, olha para mim, não desiste de algo que pode ir longe e ser lindo...

- Piper, eu não posso, eu não quero, eu não gosto, eu não preciso. Sou melhor sozinha com apenas uma boa noite de sexo, só isso é necessário, entenda, você foi apenas um brinquedo legal que depois de usado simplesmente enjoou.

- Você não está falando sério, eu sei que não. Para Al, vamos voltar lá e...

- Piper, - segurei seu rosto. – entenda uma coisa, quanto mais você insistir menos você irá querer ouvir e mais dolorido vai ficar para você.

- Qual o problema em se entregar e se apaixonar Al? – uma lagrima escorreu por seu rosto e me segurei para não a enxuga-la.

- Eu não tenho esse dom Piper, o cupido nunca me flechou.

- Pare de ser idiota se apaixonar é consequência, não um dom, pelo amor de...

- Piper, só vai. – Me virei e puxei a primeira mulher a minha frente.

Não me importei se ela gostava ou não de mulheres e nem mesmo liguei para seu gosto forte de vodca em sua boca. Quando a mulher passou a corresponder a puxei pela nuca e aprofundei o beijo.

Essa é a janela dos outros em ação
Beijos explodem como bombas ao anoitecer
Brinquedos avançados acendendo o som
Não estaremos dormindo

Todos os dias fazem deuses
Alguns melhores e outros piores do que você
Todos os dias fazem deuses
Alguns melhores e outros piores do que você

Separei meus lábios dos daquela mulher e a encarei pela primeira vez, era uma mulher bonita, seu cabelo em um tom claro de ruivo, olhos castanhos, algumas sardinhas e um lindo sorriso. Coloquei a mão em seu rosto e dei um longo selinho.

- A loira já foi embora. – Sua voz era rouca e sexy, senti uma pontada na virilha quando seus dedos passearam por minha nuca.

- Muito bom, já que o show é do outro lado da pista.

- Não vai sair correndo agora?

- Saio apenas se for para um motel.

- Você é direta, gostei disso, mas saiba que ainda estou em meu horário de trabalho, pode aproveitar se pagar.

- Eu não sabia que aqui haviam...

- Não, nada de prostituição, apenas dança. – ela me puxou em meio à multidão e poucos paços atrás pude notar sua roupa, uma saia rodada curta a ponto de me dar a visão da polpa de sua bunda, um corpete preto com os fios prontos para serem puxados e saltos vermelhos a deixando poucos sentimentos mais baixa que eu. - Espero que tenha bastante dinheiro.

Paramos em frente a uma sala onde apenas eu, ela e mais dois homens muito bem vestidos entramos. A sala era redonda e toda preta, o sofá acompanhando as paredes na cor vermelha e ao meio um poste para pole dance.

A música um pouco abafada pelas paredes e a porta ainda possibilidade de embalar a dança sensual.

- Vai Sylvia, não me faça perder tempo. – um dos homens se pronunciou a olhando com descaso e ao mesmo tempo desejo.

Bom, então o nome daquela mulher era Sylvia. Ao que tudo indica meu dinheiro vai ser bem gasto hoje.

Ela ficou de costas para nós três e rebolou até o chão com as mãos no poste, empinou a bunda em nossa direção e ganhou um tapa na mesma, soltou um gemido baixo e ambas as calças dos dois ao meu lado demonstrou a excitação.

Com as duas mãos no metal, Sylvia se levantou e rodou, ficou de cabeça para baixo com facilidade e sem perder o ar sexy enquanto descia.

Colocou uma dos pés entre as pernas do primeiro homem que havia se pronunciado após entrarmos naquela sala, ele tirou seu salto para logo em seguida repetir o mesmo com o outro. O segundo homem arfou quando a mulher sentou em suas pernas, de frente para ele, ainda rebolando no ritmo da música e levou as mãos até o cós da saia, abriu o zíper lentamente, Sylvia se levantou e deixou a saia cair aos seus pés. Veio então em minha direção e sentou de costas, sem parar seus movimentos, levei minhas mãos ao laço do corpete e o soltei lentamente.

Era quase impossível imaginar algo mais excitante que tirar o corpete de uma mulher já seminua em seu colo.

Quando terminei o tirei de seu corpo e arranhei levemente a pele alva de seu ombro. Ela voltou para o centro da sala, agora apenas com uma calcinha minúscula na cor vermelha, voltou a dançar enquanto tirávamos notas de nossos bolsos e colocávamos presas na lateral de sua calcinha.

- Coloque o salto. – ordenei de forma rude, mas eu estava pagando e vê-la de salto e aquela calcinha minúscula era uma vista maravilhosa.

Os segundos pareciam correr e as músicas acabavam em uma velocidade absurdamente desnecessária, as danças daquela mulher ficavam cada vez mais provocantes e as pontadas entre minhas pernas cada vez mais violentas.

Fechei os olhos na tentativa de me acalmar.

Foi o pior a se fazer, pensei em Piper e seu olhar machucado.

Droga.

Puxei a cintura de Sylvia e a trouxe para meu colo, os dois homens, na mesma hora, colocaram as mãos sobre seus membros rígidos, claro que a cena de duas mulheres os excitava ainda mais, mas foda-se, no momento tudo que eu menos precisava era raciocinar.

Sylvia fazia movimentos lentos e precisos em meu colo, levei minhas mãos aos seus seios, sabia que não poderia passar dos limites, mas nenhuma objeção foi dada, então apenas continuei.

Os massageei de forma lenta e tentei não exagerar na força mesmo sabendo que minha excitação pedia por mais, a mulher jogou a cabeça para trás e em um movimento rápido saiu de meu colo, fez não com o dedo, sem tirar o sorriso malicioso do rosto.

Ficou parada alguns segundos a nossa frente, em um movimento que pareceu combinado, pegamos nossas carteiras e jogamos mais algumas notas em sua direção, nos levantamos e saímos da sala já abafada.

O barulho mais alto ecoou por meus ouvidos, caminhei em direção ao bar, tomei três doses de whisky seguidas e com a quarta, quinta da noite, em mãos voltei para a pista, procurei por Will e Ally, mas ela estava com um homem loiro e alto atracado em si e Will havia sumido de perto dela.

Virei meu copo e dei para a primeira pessoa que passou, não me importei com quem o que fazia ali, balancei minha cabeça e gritei junto com todos ao som de Paradise City. Acompanhei a multidão pulando e fechei meus olhos, simplesmente me entreguei e neguei qualquer pensamento em problemas ou uma loira decepcionada.

“Isso Vause. Viva”

Anotação mental: Whisky nenhum parece o suficiente em alguns momentos. Beber mais.


Notas Finais


pra quem lê minha outra fanfic - Dark Paradise (e quem não lê deveria já que ta divina) - aqui vai um SUPER SPOILER porque to amorzinho demais: MUSICA Bad Things - Machine Gun Kelly feat. Camila Cabello, é a trilha sonora do proximo capitulo dela.

- no aguardo dos belos comentários ou revoltados, como vocês preferirem, meus xuxus lindos -


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