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História Curse Mark - LIBERDADE


Escrita por: mashiro_mei

Notas do Autor


Espero que gostem :)
Boa leitura ;)

Capítulo 1 - LIBERDADE


A nada era melhor do que sentir a brisa no rosto ou a luz do sol de novo. Não que no presídio onde Yato se encontra não tinha o tão famoso banho de sol, é porque quando se está num lugar onde tem que ver todo santo dia peles oleosas, barbudas e cascudas o resto perde a graça, a cor e até mesmo o prazer de viver se perde num lugar como aquele.

Não que ele esperava que apareceria do nada uma detenta linda perto dele, -não que seja uma má ideia. - mas uma carcereira ou uma médica não seria nada de mais.

Mas agora nada importava porque ele finalmente estava solto, tinha sua querida liberdade de volta depois de 2 anos naquele lugar imundo e não ia deixar passar por aquilo sem que todo o "mundo saiba", então prepararou todo ar em seu pulmão e gritou:

-Finalmente livreeeeee!!!

-Finalmente? Você deveria estar feliz depois de tudo que você fez sair após dois anos. -dizia um homem forte e alto se aproximando dele.

-Ei Daikoku você deveria estar feliz por mim não reclamando, seu velhote maldito! - Yato levantava a voz para o grandalhão agora na sua frente com uma cara de bravo.

-Hamm, você me chamou de que seu agiota. - e derrepente os dois começam a brigar do nada com xingamentos estupidos.

Aqueles dois pareciam duas crianças do fundamental brigando. A briga tava começando a ficar séria quando uma mulher baixinha veio correndo do carro onde o Daikoku tinha saído e pulou em cima do Yato e derrubando o mesmo no chão,  dispersando os dois que estavam brigando.

-Yatinho que saudades de você. - dizia mulher freneticamente. - Não te machucaram lá nem nada não é?

-Não Kofuku. -respondeu ele se levantando e tirando a kofuku do colo. -Que pergunta é essa está me menosprezando pequena?  -e derrepente a cor dos olhos de Yato que antes era um azul fraco foi se tornando escuro e sem vida.

-Não ouse falar assim com ela maldito.- fala o grandalhão agora segurando o rapaz pelo colarinho da camisa.

Após isso Yato percebi que tinha saído de si e estava um pouco fora do controle por uma coisa boba.

-Desculpa eu so saí do controle um pouco.

-Desculpado, culpa minha esqueci que você é super orgulhoso.  -diz a rosada com um sorriso meigo e se virando para o carro de onde ela saiu. - Agora vamos embora daqui ainda temos muito do que comemorar, beber e o mais importante de tudo fofocar.

A ele tinha esquecido como era aconchegante estar com aquela baixinha energética e fofoqueira. Ela o tratava como uma irmão mais novo e sempre cuidava dele mesmo com todas as burrices e coisas erradas que ele se meteu. Na verdade ela não tinha o direito de reclamar já que ela não era a pessoa mas santa entre os dois.

Após Daikoku soltar ele os dois entraram no carro e seguiram para casa de Kofuku ouvindo todas as novidades.

                        ~~~~~~~~~~~

Ao chegar a casa da rosada ele ficou impressionado no que via, ela tinha abrido um bar e Daikoku era o atendente.

O lugar não era nada mal pelo contrário era grande, tinha uma entrada linda e chamativa, um palco  na ala principal,  um pouco longe do balcão de bebidas,  mesas espalhadas por todo lugar. No balcão de bebidas tinha de tudo, da cerveja mais vagabunda ao vinho mais importado. Além da ala principal também tinha áreas reservada para quem quisesse mas privacidade.

-Ual Kofuku isso aqui ta demais!!

-Realmente a decoração ta de arrasar, o lugar também é muito bem localizado para negócio mas..- falava o grandalhão sério.

-Mas.. - motivou Yato para ele continuar.

-Mas além de eu ser uma azarada de primeira estamos perto do grande cassino Ebisu. -dizia a pequena com uma cara feia. -Que também é o maior cassino da região de Tokyo!

-Haahahaa. - Yato não se aguentou e caiu na gargalhada, não sei se é pelo fato dela ser tão azarada ou se era por ela ser tão fofa quando estava com raiva.

-Não sei o que fiz pra merecer isso? - dizia ela ao vento com uma expressão de interrogação na cabeça.

-Deve ser por causa do seu nome ou só é azar mesmo. -respondeu Yato enxugando as lágrimas que saiu de tanto rir.

-O nome dela? -agora até o Daikoku estava confuso com isso.

-A vocês não sabem? Kofuku significa "sortezinha" e também é o nome do Deus(a) da pobreza. -ao terminar de explicar foi olhar pros dois pra ver se entenderam e viu um olhar sed surpresa vindo deles. - O que foi?

-Você é muito inteligente garoto! - Exclamou Daikoku  estufando o peito com orgulho.

-Você é incrível Yatinho! -falava Kofuku pulando em cima dele (ela realmente deveria parar com essa mania de pular em cima dos outros é muito estranho.)

-Vocês que parecem não ser japoneses mal conhecem a própria cultura.

-A não exagera é só senso comum se preocupar com a vida alheia... digo ajudar os outros do que estudar mitologia. -dizia Kofuku fazendo bico. - Mas deixando isso de lado tenho uma novidade pra te contar.

-Pensei que você já tinha falado tudo. - fez uma careta ao lembrar de algumas coisas que descobriu sem necessidade.

-Eu e o Daikoku estamos namorando.

Ao ouvir aquilo o mundo dele se despersou, como assim eles estavam namorando. Não dava pra acreiditar um troglodita e uma coisa fofo realmente não dava de forma alguma. -na verdade ele só não queria aceitar tudo àquilo, pois era muito fofa a relação deles dois antes mesmo de namorar.- Mesmo temendo a resposta que ia ouvir pergunto:

-Como e principalmente porquê?

-Humm, como posso dizer. -ficou meio pensativo. -Aconteceu. -completou o mesmo.

-Aconteceu? É isso. -Yato ficou indignado com a resposta.

-A Yato não fale como se não soubesse que as vezes coisas como essas são inexplicáveis. -Kofuku retruca com uma expressão travessa.

Ao ouvir aquilo ele lembra do motivo por ter se entregado a polícia e ter feito tudo que ele fez.

-Aaa, tanto faz.

-Então vamos beber Sr. Kami. -surge do nada na mão de Daikoku uma garrafa de cerveja.

-Não, é melhor deixar pra próxima. -ele ficou surpreso ao ver o rapaz recusar

-Você recusando uma bebida. -até a rosada ficou apreensiva.

-Sim recusei, mas vou cobrar em. -disse ele já se levantando. -Agora vocês podem me dizer onde é o templo mais próximo.

-Templo??- agora os dois gritavam surpresos.

-Isso,  vocês me lembraram que tenho que fazer uma coisa e ir bebado pra lá não seria nada legal.

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Depois que Daikoku explicou onde ficava o templo mais próximo o jovem se dirigiu pra lá sem perder tempo.

Ao chegar reparou numa linda garota de olhos rosados saindo de lá,  mas resolveu ignorar e começar a rezar.

"Sakura, vim aqui falar que a partir de hoje começarei a cumprir minha promessa.
E quer que em qualquer lugar que você esteja descanse em paz."

Ficou mais alguns minutos na posição de rezar e depois foi embora,  de volta pro bar da Kofuku.

                       ~~~~~~~~~

Sério mas do que nunca a garota estava feliz, já tinha completado seus 18 anos a poucos dias e já poderia ir numa luta do seu querido ídolo Tono-san, sem precisar da autorização de seus pais, sendo que eles nem sabia do amor por luta livre da garota.

-Sério isso, toda essa felicidade para ver dois homens se porrando num lugar quadrado. -dizia sua amiga ajeitando os óculos.

-Como assim Lucy, não é lugar quadrado e sim ring e não é qualquer luta hoje é a final do tornei e vai ser demais.- repreende a amiga.

-Hiyori você já não tem mais salvação,  então porque não conta logo pros seus pais sobre você adorar, não idolatrar luta livre e um velhote feio.

-O Tono-san não é velhote é incrível,  por acoso você acha que meus pais vão aceitar que eu filha de médicos de uma família da alta sociedade goste desse esporte e mais , nem brincando vou contar a eles é mais fácil ele pedir pra mim fazer hipismo.

-Realmente você não tem salvação então em vez de você pedir pra passar na prova porque não pedi para Kami-sama salvar essa alma pecadora.

-Ei não fala assim!! - e as duas começaram a rir saindo do templo.

Ao ir em direção a saída se depararam com um rapaz de moleton e um pano amarrado no pescoço. Seus olhos azuis parecia o céu no mais puro dia de verão, porém seu semblante era sério. Passou pelas garotas sem ao menos cumprimentar.

-Se não fosse tão bonito eu dava umas porradas. -murmurou Lucy.

Hiyori só riu e as duas seguiram para a Universidade. Já não via a hora de voltar pra casa pra ir pra se arrumar pra luta do grande Tono-san.


Notas Finais


Desculoe-me se encontrarem erros de ortagrafia.
Espero que gostem :)


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