-Como assim? Eles te convidavam? Por que? Quando? Vocês conversaram sobre o que? - Yato começou a ser interrogado assim que contou a Hiyori sobre o convite de seus pais.
-Calma! Hoje eles me chamaram para agradecer pelo meu ato de heroísmo! -disse o moreno estufando o peito.
-Você ficou recusando esse encontro por duas semanas, por que está se achando agora. -pergunta Daikoku o fitando.
-É mesmo Yato, o que você está aprontando? -agora é a vez do loiro interroga-lo.
-Nada de mais. -responde dando de ombros. - Só quero descobrir um pouco mais sobre a família Iki, para completar o pedido da Hiyori.
-Sério?!- gritou a menina animada. -Até que fim você vai começar a realizar meu pedido!
-Você realmente está preparada para o que for que seja!?-diz Yato chegando para mais perto da garota.- E se for uma tragédia para sua família? Você realmente quer saber? -ao fazer essas perguntas os olhos de Yato vai ficando cada vez mais na cor do puro safira.
-Eu vou aguentar, mesmo sendo a pior coisa do mundo eu vou aguentar. -diz a morena ficando de costa para Yato. -Pois eu quero saber o que impede a felicidade do meu pai e porque a possível culpa é da nossa família. -completou a menina decidida.
-Hiyorinnnnn, você é um exemplo de filha!! -gritou Kofuku pulando em cima dela (novidade a rosada pular em alguém).
-Me pergunto se eu conseguiria te falar o motivo se soubesse que te machucaria! -sussurrou o moreno.
-O que você disse Yato? -pergunta a garota que não escutou.
-Nada. -suspira. -Absolutamente nada!
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*Quebra de Tempo*
Depois de ensinar algumas coisas ao Yukine, Hiyori resolve ir embora já que dali à algumas horas seria o jantar de agradecimento para Yato.
-Até mais tarde Yukine-kun! -se despedia a garota acenando paro o loiro que estava na frente do bar de Kofuku.
-Tchau! -acenou de volta.
Yukine esperou até Hiyori sumir em meio as ruas lotadas do Centro para poder voltar para o bar mas sem querer faz uma pequena comparação em sua mente ao ver que o Cassino Ebisu estava cheio(como sempre) e o bar da Kofuku estava sem uma alma penada que fosse.
-Ela é realmente azarada!! -era a única coisa que se podia imaginar, já que o bar tinha as melhores bebidas no mercado e um espaço realmente aconchegante.
-Não é!? -Yukine toma um susto quando derrepente o moreno aparece ao seu lado. -O bom é que sobra mais bebidas para nós. -disse dando de ombros e saindo do bar.
-Você não tem geito!- suspira. -Ta indo para onde em?
-Só vou dar uma volta, antes do horário para o jantar na casa da Hiyori.
-Ok... -disse o loiro entrando no bar.
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Depois que falou com Yukine, Yato voltou a dirigir seu foco e seus pensamentos a outra coisa. O que vem te tirando a concentração, o sono nas últimas duas semanas, mas se contar de verdade foi desde do dia que ele a salvou. Sim a coisa, ou melhor a pessoa que vem causando tudo isso era Iki Hiyori, a garota de sorriso cativante e fã de artes marciais.
-Drogaaaaa, por que ela não sai da minha mente!? -dizia o garoto mentalmente. -Não é que eu goste dela, esses sentimentos são diferentes do que eu tinha pela Sakura. -suspira. -To perdidinho, mas quando eu resolver o caso dela vou me afastar se não vou enlouquecer. -disse decidido.
Realmente não era como se ele a amasse, era só que seu corpo reagisse incondicionalmente se ela estivesse em perigo. Como na vez que ele a salvou, quando ouviu que ela tinha desaparecido seu corpo se moveu sozinho para salvá-la, mesmo sem saber onde ela estava aquele sentimento (de ter que acha-la), fez que ele a encontrasse.
-O que eu faço Sakura. -dizia em voz alta, agora dentro de um templo.
Era o mesmo que ele tinha visto a garota pela, primeira vez. Mas esse não era o propósito dele ali. Ele tinha ido lá para meio que pedisse ajuda da Sakura. Então atendeu um incenso e começou a rezar/orar (não sei qual é o certo).
-Você não era tão sensível assim Yatogami? -dizia um homem colocando uma katana no pescoço do rapaz. -Ou melhor traidor.
-Traidor!? -Yato então começa a abrir os olhos lentamente. -O que faz por aqui Rabo?
-Um servicinho. -disse dando de ombros. -Eu deveria aproveitar essa chance e te matar agora. Mas não teria graça lutar com você assim. -recolhe a espada para dentro da bainha.
-Assim como? -pergunta Yato se levantando.
-Você está sem nenhum instinto assassino, ou até mesmo percepção, já que nem me percebeu aqui até eu me anunciar.
-Devo ter perdido meu instinto e percepção para a rodada de bebida de ontem. -respondeu sarcástico.
-Minha vontade era te arrasta de volta agora. -disse o homem se virando para saída.
-E por que não faz isso?
-Porque tenho a sensação que vamos nos encontrar de novo em breve. -disse dando uma risada louco e entrando num carro.
Ao ouvir aquela última frase Yato teve um pressentimento ruim e foi correndo para casa (casa de Kofuku na verdade), com medo de ter acontecido alguma coisa com alguém de lá.
Não demorou muito tempo e ele já se encontrava na frente do bar.
-Yukineeeeee! -gritou invadindo o bar correndo. Mas quando deu uma boa olhada lá dentro, percebeu que Kofuku e Yukine estavam sentados no balcão conversando enquanto Daikoku estava num outro canto lendo, é lógico que depois do grito todos direcionadas a atenção ao moreno.
-O que aconteceu Yatinho? -pergunta Kofuku preocupada, pois o rosto de Yato estava um pouco em pânico.
-Eee, aaahh. -balbuciou. -O Rabo não esteve aqui?
-Rabo?! Quem é esse?- pergunta Yukine.
-Esse cara está aqui?- Daikoku fala em fúria arremessando o livro de Shakespeare em sua mão para longe. -Para que Yato? -agora o grandalhão chega perto do garoto e agarra o cachecol (aquele pano rasgado que Yato insistia em chamar de cachecol), esperando uma resposta dele.
-Ele disse que ta num trabalho! -disse com um pouco de dificuldade pela falta de ar. -Agora me solta.
-Desculpe! -Daikoku percebeu que tinha perdido a razão por um momento, então tratou de voltar a si rapidamente.
-Vamos tomar providências. Não precisa se preocupar Yato, tenho certeza de que ele não aparecerá aqui. -dizia Kofuku com um tom mais sério.
-E se aparecer o rebento! -gritou Daikoku voltando a ler, mas nem sabia se ia conseguir se concentrar mais.
-O que esse cara fez? -perguntou Yukine sem saber porque de tanta fúria.
-A única coisa que você precisa saber é que ele não é bem vindo aqui! -agora o olhar de Kofuku era pura raiva. -É melhor vocês se arrumarem ou vão se atrasar para o jantar na casa de Hiyori.
-Sim... -os dois responderam juntos, sentindo a tensão na voz dela.
Então os dois começaram a se aprontar.
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Desde que Hiyori chegou em casa, -já faz um pouco mais de uma hora. - ela tenta escolher uma roupa adequada para a ocasião. Mas finalmente chegou a uma conclusão, um vestido negro um pouco acima do joelho Rodado Em Renda Com Mangas Longas e uma sapatilha confortável de mesma cor, que ficava perfeito nela, dizendo no pé da letra a deixava mais sexy.
Após isso a garota tomou um banho rapidinho, se arrumou correndo e desceu para a sala de jantar indo de encontro com sua mãe.
-Lindaa! -exclamou a mais velha.
-Você também está linda mãe! -disse a abraçando. -Mudando de assunto, quem é o dono desse aroma maravilhoso! -dizia capturando o cheiro no ar.
-É um bufe que contratei. Maravilhoso não!?-dizia o pai dela descendo as escadas.
-Sim! Agora só falta eles chegarem.- ao completar a frase a casa é preencgida pelo ressoar da campainha.
"Ding Dongg"
-Eu atendo! -disse Hiyori se derigindo para a porta.
-Kami-sama!! -exclamou o ruivo. -Esse deve ser o anjo que me levará para o céu!?-disse com tom de malícia.
-Você não! Vim buscar essa fofura ao seu lado. -retruca a menina puxando ambos os garotos para dentro da casa.
-Bem vindos!! -anunciou os pais dela juntos.
-É um prazer reve-los. -disse Yato num tom mais sério.
-Quem é esse? -sussurra a garota para Yukine.
-Também não sei. -respondeu o loiro abismado.
Todos se dirigiram a mesa de jantar com um ambiente leve e descontraído, parecia que o resto do jantar seria assim. Mas tudo mudou quando o pai de Hiyori pediu para entrar o jantan.
-Sim, sim estamos indo. -uma voz conhecida por quase todos ali respondeu causando terror para que reconheceu a voz. -Aqui está o prato principal! -então o homem adrentou o local com a bandeja em cima de um carrinho e a colocou em cima da mesa. -O nosse prato é vírus ayakashi a milanesa. -completou com requinte de loucura.
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