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História Cypher - Prólogo


Escrita por: adoresuga

Notas do Autor


Olá.
Essa não é minha primeira fanfic, mas é a minha primeira com os Bangtan. Não sei se a fanfic vai fazer sucesso ou não, mas gostaria de impor algumas coisas:

1. CYPHER é uma história baseada em todos os álbuns de BTS, mais precisamente, seu último e algumas outras músicas aleatórias.
2. A personagem dessa história não é de minha autoria, ela existe, porém sua biografia é inventada por mim. Se quiser saber como ela é, visite seu instagram: mijaprk.
3. Críticas/correções são muito bem aceitas.
4. Se a história fizer sucesso, TALVEZ haverá uma 2° temporada.
5!!!!!!!!! Eu sei que o nome da personagem é "estranho", mas eu gosto e como é o nome verdadeiro da pessoa, deixei.
6. Essa história é com o Min Yoongi, mas podem imaginar outro personagem no lugar.
7. Se você é sensível a leituras obscenas, retire-se, por favor.
8. Espero que você curta a história.

(∗ᵒ̶̶̷̀ω˂̶́∗)੭₎₎̊₊♡

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Cypher - Prólogo

Eram 6 da manhã e eu já me preparava pra mais um dia de trabalho. Era sempre assim, quase todo dia. Acordar 5:30, me arrumar até 6, sair de casa e chegar no trabalho as 6:40, ficar lá até as 15:00 da tarde e depois encontrar meu pai no trabalho.

Com meus 24 anos de vida, parecia que eu nunca havia tido uma experiência sensacional que provavelmente mudaria o propósito da minha existência - se é que eu tinha um.

Já na rua, eu dirigia até o edifício executivo em que trabalho. Meu pai, que era empresário, havia conseguido aquele emprego pra mim e sem formas de protesto, aceitei. Eu fazia tudo que meu pai me pedia contra a minha própria vontade, mas era necessário. Eu era sua única filha, a única pessoa que ele confiava de verdade para deixar as firmas da família com. E também, porque eu precisava de um emprego, já que como ele dizia "Os Park não servem pra serem inúteis". Era pra eu ser uma estilista de sucesso, mas, como deu pra perceber, meu pai não me apoia na minha decisão.

Adentrei meu local de trabalho e em menos de 20 segundos Sook aparece ao meu lado, com folhas e um iPad em seu braço direito. Ela era minha secretária, apenas 2 anos mais nova que eu.

- Novo record. - digo.

- Andei praticando. - ela sorriu se gabando. Continuei andando até minha sala, sendo seguida por ela. - Temos que falar sobre campanhas para o álbum das BLACKPINK. - bufei.

- São quase 7 horas da manhã, Sook, não pode ser mais tarde? Eu ainda tenho que falar sobre isso com meu pai. - ela responde um "ok". - Pode trazer meu café, por favor?

Assim que Sook saiu de minha sala, liguei meu computador e iniciei uma chamada com meu pai. O mesmo logo atendeu, o que me deixou surpresa.

- Tenho novidades. – eu disse, sem nem lhe dar bom dia.

- Bom dia, Mija, como vai sua manhã? – perguntou em ironia. Rolei os olhos.

- Nem vem, senhor Park. – cortei seu barato fazendo ele rir. Minha relação com meu pai não era das melhores, mas nos dávamos bem.

- Manda, querida. – se referiu as novidades.

- As BLACKPINK irão lançar um novo “álbum” e as antigas campanhas estavam indo muito bem, mas precisamos de novas pra elevar as expectativas dos fãs. As Red Velvet chegarão aqui pra ensaiar as 11 horas e os EXO tiraram o dia de folga hoje, imposto por eles mesmos.

- Ok, nos reunimos hoje de tarde pra conversarmos sobre a nova campanha das BLACKPINK e quanto as Red Velvet, as comunique que semana que vem elas irão pro estúdio gravar. – assenti anotando em minha agenda. – Querida, preciso que você... – O encarei seu ânimo o interrompendo.

- Pai, não vou voltar pra casa, já falei. – a porta se abriu e nem me dei o trabalho de olhar pra mesma, pois sabia que era Sook. A agradeci e beberiquei o café.

- Não é isso.

- Então o que é?

- Eu irei fazer uma viagem de negócios pro Japão e preciso que tome meu lugar até que eu volte. – disse sem olhar pro computador. Ainda sem ânimo, assenti sem protestar. Essa não seria a primeira vez que ele me pedia isso. Já fiquei encarregada de tudo por uns 2 meses, pois meu pai havia ficado doente e precisou de cirurgia, tendo que ficar de repouso.

- Ok. – respondi. – Quando?

- Próxima semana, mando os detalhes pela Sook.

Conversamos mais um pouco sobre novos empregos que poderíamos adicionar as empresas, pois haviam bastantes perfis para trabalhos entregues mês passado, dentre outras coisas. Apenas sobre trabalho. Eu e meu pai não gostamos de conversar sobre nossas vidas pessoais, ele não é tão presente nesse aspecto, mas nunca me importei, gostava desse jeito.

Após 1h e meia decidindo tudo, desliguei a chamada e me encostei na cadeira. Me ocupei com alguns trabalhos inacabados do dia anterior e quando acabei, me vi sem nada pra fazer. Nossa, eu sou muito boa em tudo que eu faço, pensei, acabei tudo que eu tinha pra fazer hoje.

Peguei meu bloco de desenhos que guardo as 7 chaves em minha própria sala e o abri. Dei uma olhada nas roupas que desenhei e paro numa página em branco; boto minhas ideias na folha, fazendo 4 diferente roupas. Nem vi as horas passando, até que Sook entra em minha sala me deixando um relatório que era do meu pai sobre a viagem. Suspirei. Olhei o relógio no meu pulso e eram 13:00. Dei uma olhada rápida no relatório e me levantei, com tédio. Olhei pra janela que havia na minha sala, admirando a vista.

Seul era muito bonita, bem iluminada e o fluxo de pessoas era grande, podia até ser relacionada a Nova York, porém muito mais natural. Lembro-me da minha época de Ensino Médio e de como explorei bastante cada parte de Seul por sempre estar com tédio. Sorri por não estar mais naquele inferno. Era dramaticamente dramático e entediante. Corações quebrados por todo lado e amizades falsas. Cortei todos os tipos de relações que eu tive na escola e segui minha vida sem ninguém.

Comecei a trabalhar pro meu pai assim que fiz 19 anos. Ele me “obrigou” quando descobriu que eu iria fazer faculdade de moda. Ainda estou aborrecida com ele por isso, nem que seja um pouco, mas relevo toda vez que o vejo, ele ainda era meu pai.

O telefone toca e eu o atendo após 3 toques, era Sook. Coloquei no alto falante e me afastei.

- Sim, Sook?

- Mija, as Red Velvet estão aqui pra falarem contigo. – disse. Sorri por ela finalmente ter falado informalmente comigo. Sempre a pedi pra que me chamasse de “você” ou pelo meu nome.

- Pode deixa-las entrar. – e desliguei o telefone. Logo as meninas estavam dentro da minha sala.

- Mija! – disseram todas juntas.

- Como vão?

- Super bem. – disse Joy e sorriu. – Acabamos de ensaiar e queríamos saber que podemos tirar uma folga amanhã, queremos conversar com os nossos fãs sobre o último single.

- Acabaram de ensaiar? – levantei uma sobrancelha sem acreditar.

- Sim... – disse Irene incerta, estreitando os olhos.

- Ok, eu deixo vocês tirarem a tão sonhada folga... – ela vibraram. – SE – elas pararam e eu sorri maldosa. – vocês me mostrarem a coreografia todinha agora sem errar nada do começo ao fim, se errarem, continuaremos até acertarem. – ela reclamaram, o que me fez dar um sorriso. Amo isso.

- Ok. – bufou Seulgi.

- Vamos. – Yeri foi a primeira a sair. Todas saíram da sala e caminhamos até a sala de espelhos. Chamei Sook pra me acompanhar e algumas outras pessoas que cuidavam de várias coisas pras meninas também foram. Coloquei Russian Roulette pra tocar e elas rapidamente se ajeitaram.

Após vários erros, elas conseguiram fazer corretamente do início ao fim, recebendo aplausos de todos; e eram 14:30. Foi engraçado, eu as fazia repetir tudo desde o começo quando erravam e elas reclamavam direto. Não vou negar que esse trabalho era muitas das vezes legal. Mas, eu fazia isso pro bem delas na maioria das vezes e outras pra zoar da cara delas mesmo.

- Ok, meninas, é isso. – ri mais um pouco as vendo soar. – Estão livres amanhã, mas não se acostumem. – elas vibraram e vieram me abraçar, fiquei imóvel. Eu realmente odeio abraços e nunca sei como agir.

- Você é do mal mas a gente te ama, Mija. – disse Wendy se afastando.

- Eu faço isso pro bem de vocês. – digo e desligo os equipamentos. Elas concordam. – Vejo vocês na segunda a tarde. – saio da sala ouvindo gritos de animação e sorrio.

Vou até minha sala e começo a arrumar minhas coisas pra sair. Guardo meu caderno de desenhos e checo meu email, respondendo alguns dos emails que recebi. Quando acabo, rapidamente pego minha bolsa e meu casaco.

- Sook, amanhã logo cedo vou encontrar meu pai e por volta de um 12:00 apareço ai, vou ficar um pouco além do horário e queria saber se estaria disposta a me ajudar com a campanha das meninas do BLACKPINK. – a olhei rapidamente, pegando algumas correspondências de sua mão. Eu sinto que lhe deveria uma promoção, ela sempre me ajuda bastante com as coisas e não vejo maneira melhor pra agradecer do que uma promoção merecida.

Ela me encara surpresa até demais. Me perguntei se era típico meu de não ser boazinha com as pessoas já que sua expressão é um tanto estranha em relação ao que disse. Sook logo trata de responder voltando a sua típica cara de feliz.

- Claro, muito obrigada, Senhorita Park. – ergo minhas sobrancelhas e ela rapidamente entende.- Mija. – corrige. Sorrio satisfeita.

- Te vejo amanhã, Sook. – digo e entro no elevador.

 

[...]

 

- E ai, Park. – digo a meu pai assim que entro em sua sala. Ele me olha, repreendendo-me. – Pai. – me corrijo, entediada. Ele sorri e se senta. Nem um abraço ou beijo e dou graças a Deus. Ele sabe que eu não gosto, muito menos ele.

Me pergunto porque não gosto. Acho que é porque fui criada desse jeito, sem carícias e/ou beijos, etc. Não gosto que me toquem em geral.

Sentei na cadeira de frente a sua e começamos a conversar sobre a campanha das BLACKPINK e sobre outros kpop groups. Após um tempo de conversa, seu secretário avisa que um tal de BTS estão à espera. Estranhei.

Eu os conhecia, mas não pessoalmente. Meu pai os produzia a uns 2 anos e eu ainda não os tinha conhecido pessoalmente, mas suas músicas eram legaizinhas.

Meu pai os mandou entrar e logo não eram apenas duas pessoas na sala de meu pai e sim, 9. Os encarei inexpressiva, não me importei muito com a presença deles.

- Park...  – chamei meu pai.

- Mija, quero que conheça Hoseok, Seokjin, Namjoon, Park Jimin, Jeon Jungkook, Min Yoongi e Taehyung. - eles sorriram, fofos. Sorri fraco sem mostrar os dentes. – Essa é minha... – o interromppi.

- Sou Mija Jang. – me apresentei. Meu pai me olhou com os olhos estreitos. Ignorei-o. Eu não gosto que saibam que sou filha de Kwang Park, o grande empresário.

Eles perceberam a tensão no ar e meu pai bufou.

- Essa é Mija Park, minha filha. – sabia. Rolei os olhos, cruzando os braços.

Meu pai, me ignorando, começou a falar sobre a viagem e que eu iria cuidar de tudo até ele voltar. Os meninos concordaram e Kwang garantiu que nada mudaria em relação a eu estar no comando. Coitado, pensei, eu vou fazer esses meninos e os outros suarem até ficarem desidratados. Sorri diabólica, disfarçadamente.

Quando fiz menção de ir embora após um tempo, meu pai me incluiu na conversa.

- Não é, filha? – ele perguntou-me. O olhei voltando minha atenção na conversa.

- Claro. – respondi sem saber no que estava concordando e dei um sorrisinho rápido.

Os garotos riram e meu pai rolou os olhos.

- Mais alguma coisa, Park? – perguntou um dos meninos, acho que Namjoon era seu nome. Ajeitei minha flannel e minha mochila nas costas, pronta pra ir embora. Meu pai e eu fizemos um acordo que eu posso ir ao trabalho com as roupas que me sinto confortável, o único acordo - dentro de muitos - que eu impus e que ele concordou depois de muito esforço.

Kwang negou e se levantou.

- Podem ir, meninos. E filha, amanhã irei lhe mostrar como as coisas são por aqui, tudo bem?

- Sim, o senhor me disse hoje pela chamada de vídeo, lembra? – o lembrei. Pensei seriamente que ele poderia ter Alzheimer. Exagerada, eu sei.

- Ah, claro. – assenti e me dirigi a porta. – Vejo vocês amanhã, meninos. – ouço meu pai falar quando saio da sala.

Vou até Mok e o pergunto se poderia comunicar Sook que iria chegar um pouco mais tarde amanhã. Ele assente com a cabeça.

- Posso fazer isso agora. – ele começa a discar os números. Espero que o mesmo conclua a ligação pra que eu possa ir embora.

- Mija, certo? – alguém me chama por trás e eu me viro. É um dos meninos do BTS. Assinto. – Sou Taehyung, mas pode me chamar de V. – ele diz e sorri. Continuei o encarando sem saber o que fazer, então apenas sorri fraco. Ele chama seus amigos e os apresenta com seus devidos apelidos. – Esses são Rap Monster, Suga, Jungkook, JHope, Jin e Jimin.

- Bom, vocês já sabem meu nome... – Mok me cutuca e assente, indiretamente dizendo que comunicou Sook. Assenti pra ele. – Bom, eu vou indo, gente, vejo vocês amanha? – pergunto, fingindo interesse.

- Claro. – Jhope sorri abertamente. Que fofo. Pego meu celular na mochila junto ao meu fone. O conecto ao meu celular e coloco meu fone, botando uma música aleatória na minha playlist. Sorri pra eles e andei em direção ao elevador. Still Here do Drake começou a tocar enquanto eu esperava o elevador.

Já dentro do elevador, ergui minha flannel em meus braços e vi um dos meninos, acho que Suga, observar meu braço direito e sigo seu olhar, vendo minha tatuagem exposta. Cubro rapidamente e estreito meus olhos pro garoto que, agora, sorria misteriosamente. Assim, a porta se fecha.

Meu pai detesta tatuagens e quando soube que eu tenho um coraçãozinho tatuado no dedo anelar do braço direito, surtou. Eu fui tão estúpida de fazer isso. Eu tava bêbada e no dia seguinte, acordei em casa com o antebraço praticamente coberto com uma flor gigante na parte de trás, um besouro e uma henna de tamanho mediano no pulso. Além dessas tatuagens, tenho uma no braço esquerdo escrito flant e uma frase em CAPS também no braço esquerdo. Enfim, bastante, mas meu pai sabe somente do coração e da flant. Se ele descobre que tenho mais, sou uma mulher morta.

Cheguei em casa e me joguei na cama. O dia não foi tão tediante assim, quer dizer foi, porém anormal.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. :)


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