– Aquele desgraçado me paga. – Foi meu primeiro pensamento naquele momento, senti a raiva tomar minha mente e por alguns segundos percebi que estava no mundo real, o que tanto queria conhecer. Mas só conseguia pensar em encontrar aquele traíra.
– Preciso tirar a sua cabeça fora, e fazer picadinho. – Falei ao pensar no John, não havia palavras para definir meus sentimentos, naquele momento senti minha garganta completamente seca, olhei lentamente para frente, senti uma força, uma energia tomar meu corpo, ergui a mão em direção ao carro na rua e instantaneamente ele parou como se tivesse batido em alguma coisa.
Me levantei e caminhei lentamente rumo ao carro, com um sorriso maldoso, era realmente eu? abri a porta do motorista do carro e puxei a mulher loira de dentro e a joguei no chão ela parecia inconscientemente, caminhei até o outro lado é abri a porta do passageiro e tirei uma morena de dentro do carro, ela parecia consciente.
– Quem é você? – a morena perguntou assustada, eu a segurei pela camisa. – Você vai me ajudar? – Ela parecia estar com medo.
– Claro que eu vim ajudar... – Eu sorri. – Ajudar a te matar! – Ela gritou eu tampei a boca dela e enfiei minhas pressas no pescoço dela e suguei o sangue dela, por alguns minutos eu estava em mim novamente, eu a joguei no chão.
– Droga.. o que eu estou fazendo, o que aconteceu comigo. – Eu voltei a realidade, e me assustei ao ver a mulher no chão mordida por mim.
Eu saí do local rápida assustada comigo, isso não pode está acontecendo, cheguei em casa e fechei bem as portas e janela, bebi bastante água porém a sede continuava. Entrei no meu quarto tirei o casaco, e caminhei de um lado para o outro tentando me acalmar, até que vi meu reflexo no espelho.
– Meus olhos, eles estão vermelhos.
Minha aparência tinha mudado, eu voltei a ser Elizabeth não pudia continuar ali, eles iriam ver que eu não era mais a Haley. Que encrenca, o que eu faço agora? Fugir, por enquanto é minha única solução, mas pra onde fugir. Fui até a sala e peguei as chaves do carro em cima da mesa e caminhei até a garagem enquanto todos dormiam e peguei o carro, mesmo sem saber dirigir. Eu saí em alta velocidade, eu estava nervosa, olhei para o retrovisor e vi um carro de polícia. Isso não é bom, nada bom. O policial entrou com seu carro na minha frente só me restava parar. Droga, ele desceu do carro e veio até a janela do meu carro.
– Os documentos por favor. – Ele falou observando dentro do carro.
– Ah, os documentos. – Eu gaguejei e sorri pra ele.
– Sim, os documentos senhora! – Ele repetiu.
– Sabe o que é, eu esqueci em casa. – Eu sorri tentando disfarçar.
– Esqueceu foi, desça do carro. – Ele pareceu não acreditar no que eu disse. – Quantos anos você tem? – Ele pegou um papel e começou a anotar algo.
– Ah, eu tenho 17 anos. – Eu falei mais não fazia idéia, de que não poderia dirigir com essa idéia.
– E você me fala com a maior cara limpa!? – Ele parecia reprovar o que eu disse, ele tirou as algemas do bolso. – Você vai ter que me acompanhar.
– O que não, você vai colocar isso nos meus braços? – Droga não tem jeito, pensa rápido, ele se aproximou e no mesmo instante eu vi uma oportunidade, então rapidamente coloquei as mãos no pescoço dele e quebrei. – Me desculpa. – ele caiu no chão, e eu entrei no carro e voltei a dirigir sem rumo, perfeito, pwiteito mesmo, vou deixar uma trilha de corpos por onde for.
Eu respirei fundo, e senti um dor na cabeça e minha vista começou a escurecer então fechei os olhos, ao abri os olhos vi uma rena na frente do carro, ao tentar desviar cai num penhasco, eu fechei os olhos e novamente achei que morreria, rolei de um lado para o outro com as voltas do carro.
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