História Da inocência à sedução - Judite

Durante o almoço, com Kay e a tal Rebecca, tava completamente entediada de tanto ouvi a Rebecca falar dela. Vi que tinha um homem estranho me encarando, ele realmente parecia não estar admirando minha beleza, ele se levantou e veio na minha direção. "Parece que minha mãe vai pegar pesado." Me levantei e falei pra Kay que estava indo ao banheiro, andei o mais rápido que pude e entrei no banheiro e fechei a porta e procurei um saída, "não posso lutar aqui, o que minha mãe tem na cabeça. Com certeza é um de seus subordinados". 

– Droga, parece que não tem jeito. – Alguém tentou abrir a porta.

– Eu sei que você está aí Isabella.

Falou o homem tentando quebrar a porta. Eu ouvi um voz feminina. – Não pode entrar aí moço, aaah. Peguei um vidro de sabonete no banheiro e o joguei na janela fazendo a mesma quebrar. Então pulei a janela, e me vi em um beco, subi uma escada ao lado e comecei a correr nas coberturas do prédios. Até que dois homens estavam na minha frente me fazendo parar.

– A vida de vocês devem ser um lixo, pra passar a maior parte do tempo atrás de mim. 

– Você é o mal, sua existência é uma abominação.

–  Isso é adorável.. mas eu tenho que ir.

Corri rumo a eles e saltei sobre eles e pulei pro outro prédio, eles vieram atrás, fechei os olhos e procurei em minhas memórias alguma habilidade que poderia me ajudar. Ele se aproximavam.

– Achei...  – Atravessei a teto do hotel e cai dentro de uma sala em cima de uma mulher.

– Ei como... – Eu tampei a boca dela. – Vou precisar dessa roupa fofa. – Eu falei amarrando ela, coloquei ela em um armário e vesti a roupa dela. Quando uma voz me chamou, parecia a voz de um idoso.

– Judite.... é você? Judite.. Judite eu mijei na roupa. – O velho gritou.

– No, soy la señora de la limpieza, estoy en el lugar de judite.

– Judite venha me limpa.

– No, soy Judite.. – Não sei porque falar em espanhol, mas acho que seria um disfarce ótimo, como eu aprendi falar espanhol ? Bom eu tenho muitas memórias na minha cabeça, umas das pessoas que morreram pelo equilíbrio falava espanhol, então eu também posso falar.

– Judite... 

– Ah tá bom, tô indo.  – Ele gritou tanto, que terminei indo, entrei no quarto era um fedor só, tampei o nariz com a mão. 

– Você não é a judite querida.. você é italiana? Pode pegar meu óculos.

– No soy español... 

– Você é o que japonesa? 

–  Soy español.

– O que macarrão? Cadê meus óculos.

Peguei o óculos e joguei pela janela, quando ouvi batidas na porta. Eu demorei um pouco pra abrir a porta. Quando abri joguei a fralda do velho nos homens. Levando o velho na cadeira de rodas até a porta.

– Judite... Judite.. 

–Todavía pido despido. (eu ainda peço demissão). – Os homens me olharam com o senhor nu na cadeira de rodas.

– A senhora não viu uma mulher loira alta por aqui.  – Os homens me perguntaram, eu estava de cabeça baixa.

– ¿Me estás llamando una chismosa (vocês estão me chamando de fofoqueira) Comecei a chorar.

– ¿Crees que estoy gorda( vocês acham que eu estou gorda) falei gritando.

Peguei um vassoura e fui na direção deles. Enquanto a cadeira do velho rodava com o impulso que eu tinha dado.

– Sólo quiero hacer mi trabajo... (eu só quero fazer meu trabalho).

– Judite eu tô sujo, judite... Judite... faça a cadeira parar de rodar  – Os homens olharam assustados.

– Me desculpa minha senhora. – Eu fechei a porta brutalmente.

– Ufa...

– Judite.... 

– Eu não sou a Judite... 

A cadeira do velho continuava rodando.