História Da inocência à sedução - Pelúcia, declaração e sangue.
Notas do Autor
Capítulo 46 - Pelúcia, declaração e sangue.
Ao abrir os olhos estava deitada numa cama, em um quarto bastante iluminado. Do meu lado tinha uma cômoda com flores brancas, olhei ao redor e vi Kay sentado numa cadeira me olhando.
– Você deve ser meu anjo da guarda, se é que existe, você sempre está aqui quando preciso.
Kay se levantou e veio na minha direção, sorrindo do meu comentário.
– Que exagero, você está se sentindo bem? – Kay
– Eu me sinto perfeitamente bem. Onde estou?
– No hospital. – Kay
– Você é considerado um milagre, chegou aqui morta, e agora está viva, pelo menos é o que a máquina ali diz. – Kay
– O que você fez?
–Eu nada, um amigo meu veio aqui e mexeu nessa máquina, e agora você está viva. – Kay
–O que aconteceu?
– Você bateu o carro, e te trouxeram pra cá, tem três dias que você está nessa cama. – Kay
– Três, eu tenho que ir pra empresa.
Kay me segurou na cama, para que eu não pudesse levantar, no momento Christopher entrou na sala.
– Bom dia Srta Isabella, como se sente? – Christopher
– Bem, obrigado Christopher.
– Eu vim ver como estava, fiquei preocupado. – Christopher
– Estou bem não se preocupe.
– Eu imagino, afinal, você é muito forte, na verdade eu tenho que ir, estou cuidando da construção subterrânea que pediu. Vim apenas ver se estava bem ou se precisava de algo – Christopher
Uma enfermeira entrou e se assustou ao me ver acordada.
– Não preciso de nada...
– Então eu já vou, bom dia pra vocês. – Christopher
– Você acordou... que milagre. Você é realmente forte. – Enfermeira
Kay saiu de perto de mim, e voltou para cadeira. A enfermeira me deu um remédio.
– Vou trazer sua comida. – Enfermeira
– Não estou com fome... não quero, obrigado. – A enfermeira olhou pro Kay e depois pra mim.
– Seu namorado pode te dar. – Enfermeira
– Ele não é meu namorado.. – Kay sorriu baixo.
– Ah desculpa, eu achei que fosse, ele não desgruda de você. – Enfermeira
A enfermeira saiu, buscou a comida, me entregou uma sopa horrível, eu perguntei quando iria poder sair, ela me disse que logo, porque eu já parecia está bem. A enfermeira saiu e me deixou sozinha com Kay.
– Você não quer ir descansar?
– Não eu tô bem, eu vou ficar até a hora que você puder sair. Vou te acompanhar até sua casa. – Kay
Kay insistiu de que ficaria comigo, no final da tarde eu recebi alta, e o Kay me levou pro meu apartamento.
– Obrigado Kay, você foi muito gentil..
– Imagina, se você precisar de qualquer coisa, e só me ligar. Eu guardei as suas coisas na primeira gaveta da sua cômoda. – Kay
– Tá, obrigada.
Kay foi embora, e eu fui tomar um banho, e pensei em como o Kay foi gentil comigo, me vesti e peguei uns morangos na geladeira. Me sentei na cama e peguei meu notebook, entrei no Facebook, falei com algumas pessoas, e vi que James tinha me mandando mensagem. Eu falei com ele, e logo ele me respondeu, conversamos um pouco e eu terminei comentando que estive no hospital, ele me perguntou se estava bem, respondi que estava melhor, ele comentou que adoraria me conhecer pessoalmente. Eu fiquei pensando se eu realmente deveria sair com um estranho que conheci na Internet, bom se ele não for um anjo eu tô no lucro, então aceitei, marcamos para nos encontrarmos no próximo mês em um parque da minha cidade. Eu desliguei o notebook e caminhei até a janela, e fiquei olhando o tempo, eu senti uma dor no peito, e fui correndo até até o banheiro, e vomitei na pia, porém vomitei sangue.
– O que... ?
Olhei assustada pra minha mão ensanguentado. Me limpei e voltei pro quarto, peguei o celular e liguei pro Kay.
*Chamando*
– Oi Kay.
– Oi Isabella, precisa de alguma coisa?
– Quero muito ir ver o mar..
– Eu passo aí em 15 minutos. – Kay sorriu do olhou lado da linha.
Eu o Kay fomos pra praia, depois tomamos um café, conversamos um pouco e Kay, aquela noite foi divertida, e já me sentia próxima dele, depois de alguns horas conversando me levou pro meu apartamento, me despedi dele com um abraço, eu abri a porta do meu apartamento, e fui direto pra cama. Meu celular vibrou, o John estava me ligando, desliguei o telefone e dormi.
Depois daquele dia a gente saiu várias vezes, muitas das vezes pra praia, o Kay era sempre tão gentil comigo que me fazia me sentir especial, as coisas ia bem na empresa, o curioso é que os anjos da minha mãe não apareceram mas, bom não podia reclamar disso, eu conversava quase todos os dias com James, eu passei meu numero pra ele, e passamos a nos falar por voz, ele era realmente legal, e contava piadas tão sem graça que eram engraçadas, tudo estava bem, eu estava morando mais no apartamento do Kay do que no meu, quando não estava no apartamento do Kay, ele estava no meu, ele sempre ia me visitar com pelúcias gigantes, eu amava aquelas pelúcias. Kay era meu melhor amigo de certa forma até que em uma sexta a noite, Kay estava se despedindo de mim, depois assistimos um seriado de terror.
– Boa noite Isabella..
– Boa noite Kay, até amanhã..
Fui entrando no meu apartamento, e Kay me segurou pelo braço.
– Espera… – Kay
– O que foi?
– Eu… seus olhos me desconcentra, Isabella, eu gosto de você. – Kay
– Eu também gosto..
– Desse jeito não, eu me apaixonei por você, e eu queria saber como você se sente em relação a mim. – Kay
Eu fiz uma careta, deixando ele nervoso.
– Demorou hein, podia ter falado antes.
Eu sorri, e puxei Kay pra dentro do meu apartamento, e pressionei os lábios contra o dele, me aproximando do corpo dele. E terminei batendo cabeça na parede.
– Aí.
Kay sorriu fazendo um carinho na minha cabeça, eu sorri também enquanto brigava por ele rir, e nossos lábios estavam novamente a uma proximidade enlouquecedora, quando o celular tocou, eu ignorei e beijei Kay, o celular novamente tocou, na quarta vez, eu peguei o celular e vi que o John estava me ligando. Kay se aproximou por trás colocou a mão no meu ombro.
– Porque o John está te ligando? – Kay
– Ele não entende que eu não quero saber dele, não se preocupe, ele vai parar de me perturbar, eu espero.
– Acho que eu já vou.. – Kay
– Não.. – Falei com a voz dengosa
– Tá tarde, a gente se vê amanhã. – Kay
Ele me beijou na testa e saiu, deixando seu perfume nas minhas roupas, eu fechei a porta, caminhe até a cozinha e bebi um pouco de vinho e antes de dormir falei alguns minutos com James pelo telefone antes de dormir.
– Semana que vem a gente vai se ver, não vai ter desculpas. – James
– Essa semana vai, fé.. – Eu sorri
– Duvido esse Kay ser mais legal que eu.. – James
– Haha, que bobo você, como a Liana está?
– Longe de mim, ela terminou comigo depois de uma crise de ciúmes por causa das minhas plantas. – James
– Foi um avanço, essa durou três meses aguentando suas plantas.
Nós continuamos conversando alguns minutos, eu me dava muito bem com James, desliguei o telefone e me deitei pra dormir. Aqueles sonhos estranhos tinham parado, e eu pude dormir feito um anjo (ou quase).
Na manhã seguinte acordei cedo, com batidas na porta, me levantei ainda com sono ignorando a roupa que eu vestia, uma camisa azul, e uma calça do Bob Esponja. Eu caminhei até a porta e a abri.
– Kay…
– Nossa você ainda está assim, achei que já estivesse pronta pra ir trabalhar. – Kay
Kay entrou, enquanto eu me espreguiçava e bocejava, eu caminhei até o Kay e pulei nos seus braços.
– Tá cedo..
– Nem tanto, eu vim te buscar porque você está sem carro, e também nós podemos ir na cafeteria e comer alguma coisa. – Kay
– Eu posso ir assim?
– Não acho uma boa idéia, você está pesada viu. – Kay – Eu me soltei do Kay, e ele estava sorrindo.
– Você tá me chamando de gorda?
– Não, de jeito nenhum. – Kay
– É bom mesmo. – Eu sorri e beijei Kay, ele me abraçou, eu o empurrei no sofá, e beijei todo seu pescoço.
– Bom dia, eu tenho uma encomenda para entregar aqui.
A porta estava aberta, eu me levantei rapidamente, e fui em direção ao homem, tomei o papel da mão dele e assinei o papel.
– Pronto.
Peguei a caixa na mão do homem, e fechei a porta. E coloquei o presente no chão. Kay ainda estava deitado no sofá.
– Onde a gente estava?
Notas Finais
A Isabella é muito pegona, kkkk
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