História Da inocência à sedução - Você quer se casar comigo?

Boston, Estados Unidos às 03h 47m

Isabella abre os olhos lentamente, e balança  a cabeça, com a nuca apoiada em uma cadeira, ela sentiu uma dor de cabeça, sua visão estava embasada e se viu amarrada a uma cadeira, a loira olhou ao redor e viu algumas pessoas em pé a poucos metros dela, a sua frente tinha uma mesa e seus pés estavam amarrados, ela revirou os olhos.

– Finalmente acordou! – Falou um homem vestido em um terno azul marinho, era um homem maduro, a loira não o reconheceu.

– Fala sério, vocês não tem nada mas divertido que me sequestrar, – Ela falou de um jeito esnobe – Amarrada? vocês estão evoluindo – o homem olhou para ela confuso.

– Não estou entendendo o que você quer dizer.. – Falou o homem totalmente confuso.

– Ah, deixa de frescura, fala pra minha mãe que eu vou depenar ela! – Ela falou irritada –Que horas vocês vão me desamarra?

– Eu falaria isso pra ela, mas eu não tenho contato com ela! – Ele falou

– Como não? Vocês não são anjos? – Perguntou a loira confusa.

– Não, somos um clã de demônios! Eu sou o chefe, Bruce Scott– Falou o homem se aproximando da mesa com uma cadeira.

– E o que vocês querem comigo? Eu não tô vendendo ingressos pra show de Black Metal! – Falou ela esnobando, já que todos ali estavam de preto.

– Bom humor pra quem vai morrer, você tem o senso de humor ridículo do seu pai.. – Falou o Bruce olhando a loira se contorcer na cadeira.

– Desconfortável essa cadeira, né? – Ela estava tentando irritar o homem – Vocês pegaram a garota errada, pois eu nem conheço vocês!

– Você é a garota certa, é um acerto de contas com seu pai! – A loira não estava entendendo.

– Acerto de contas? – Ela sorriu, e olhou para o homem – E o que meu pai fez, ele não é do tipo de homem que se mistura com pessoas do seu tipo.

– Calada! – Gritou o Bruce bravo – Seu pai é um psicopata, assasino!

– Mentira! – Ela interrompeu a fala do homem, ela não acreditava em uma palavra daquele homem, ela sabia que seu pai não era um assasino.

– Você mesma pode perguntar a ele qual era o hobby dele nos anos oitenta – O homem se levantou – Uma das pessoas que ele matou era minha filha, minha filha, você entendeu? – Ele andava de um lado para o outro – Então finalmente eu te encontrei, irei te matar aos poucos e vou gravar tudo e mandar pra ele como ele fez comigo.

– Mentira, mentira! Vocês são loucos, que saber eu não quero ouvir mas uma palavra! – Ela olhou furiosa para o homem a sua frente.

– E o que você vai fazer? Nós estamos em vantagem, não tem como você fugir! – Ele deu uma risada juntos com os outros na sala.

– Sempre tem, e eu não diria que estou em desvantagem – A loira fala distraindo os homens enquanto usava magia para desamarra as cordas a sua volta.

As cordas caíram no chão, e ela com movimentos rápido se levantou e pegou a cadeira e jogou no homem a sua frente, com rapidez um dos demônios pulou em sua direção, então rapidamente ela se jogou por debaixo da mesa e os outros vieram na sua direção, e aglomeraram ela, seus olhos mudaram de cor instantaneamente, ficando vermelhos, e então os demônios foram pra cima dela, ela chutou alguns, bateu outro na parede até seu deformar seu rosto, finalmente diversão, sem culpa era o que ela desejava e então um dos demônios pulou nas costas dela, ela o jogou no chão com toda a força possível, ela ouviu o quebra dos ossos do homem que gritou de dor.

– E então quem vai ser o próximo? – Ela perguntou confiante, os homens ali olharam para a loira assustado com a velocidade e forte dela.

– Você não vai sair daqui viva entendeu? – Falou Bruce – Não terá próximo, você será a próxima.

– Tudo bem, fica pra próxima a nossa lutar porque já tá tarde! – Ela correu até a janela do local e um dos homens a seguiu, ela pulou do predio e sumiu diante dos olhos do homem. Bruce junto com outros demônios foi até a janela, ela tinha fugido isso o deixava irritado.

– Ela não vai me escapar da próxima vez! – Falou Bruce já planejando um próximo plano na sua mente.

Hotel Nooma às 04h032m

Finalmente a loira tinha chegado em casa, ela estava incrivelmente cansada, a maior parte do caminhou ela teve que caminhar, ela tirou seu salto e jogou no chão e sem pensar muito se jogou no sofá, na sua cabeça não parava de 'martelar' o que o tal de Bruce disse, ela não conhecia a muito tempo seu pai, mas ela sabia que ele não era um assasino, de jeito nenhum ele é, pensou ela, ela só queria descansar, ela se recusava acreditar naquela loucura, ela olhou pro teto respirando fundo, ela notou algo estranho, uma luz vermelha piscando na parede, é uma câmera, ela disfarçou fingindo não ver a câmera, não acredito estão me vigiando, pensou ela, e se levantou entrou no quarto e logo reparou outra câmera, ela caminhou até a cozinha, mas ela ouviu um barulho na varanda.

– Fala sério, não é possível.. – Falou ela se dirigindo a varanda.

Ela olhou bem a varanda, atenda a tudo, ultimamente ela estava muito destraida, então ela sentiu alguém atrás dela, e antes que uma espada a acertasse, ela agarrou a mão do anjo que segurava a espada, antes que a loira pudesse dar qualquer passo o homem chutou a perna esquerda da loira fazendo ela ir ao chão, ele a puxou pelo pé, e a jogou na parede, ele avançou na direção dela com velocidade, então ela se teletransportou para o outro lado da sala com a respiração ofegante.

– Então quer dizer que você tem novos poderes.. – Falou o homem se virando na direção da loira, ele usava uma máscara cobrindo seu rosto, na sua camisa tinha o símbolo dos anjos que logo a loira identificou.

– Sabe, meu namorado quer muito que eu seja uma boa garota, vocês não estão me ajudando vindo aqui lutar comigo – Ela parou e pensou por alguns minutos, ela considerou que aquele homem poderia ser útil para ela.

– Só vim fazer meu serviço! – Falou o homem olhando a loira que correu até a janela e começou a subir as janelas do predio até o térreo. – Onde você pensa que vai? – Perguntou o homem seguindo ela.

Os dois estavam cara a cara no térreo, onde o vento passava forte, fazendo os cabelos da loira voarem, ela ergueu a mão na direção do homem, e começou a fechar lentamente a mão, fazendo o homem cair de dor no chão.

– Eu preciso conversar com você, longe das câmeras claro! – Ela falou se aproximando do homem – Eu vou parar com a dor, mas se você tentar qualquer coisa frito seu cérebro, ok?

– Ok, ok só pare com isso! – Gritou o homem com as mãos na cabeça, ele só queria que aquela dor parasse.

A loira relaxou a mão e se afastou, no mesmo instante a dor do homem parou, e ela olhou ele se levantar devagar.

– Bom eu tenho uma proposta pra te fazer, você tem duas opções aceitar ou morre, o que eu quero é que seja um espião, e vigie minha mãe, e me diga todos os passos dela! – Ela olhou para ele que ainda se recuperava da dor.

– E o que eu ganho com isso? – Perguntou o homem.

– Eu não te mato, posso te tortura até a morte! – Ele olhou assustado, estava refletindo a proposta.

– Tudo bem, eu aceito, eu me chamo Max! – Ele falou enquanto tirava sua máscara, ele tinha olhos escuros como o cabelo.

– Muito esperto! – Por minutos ela se lembrou do John, naquele momento quando ele fez aquela proposta a ela, mas aquilo não importava no momento – Seu trabalho é só me passar informações, entendeu? – Ela estendeu a mão – Me entregue seu celular! – Ela ordenou.

– Meu celular, não vou te dar meu celular – Ele retrucou, ela insistiu e ele irritado entregou o celular.

– Pronto! – Ela adicionar o seu número, e entregou o celular de volta – Apenas anotei meu número! – Ela cruzou os braços – Se eu soube que está me traindo vou arrancar cada órgão do seu corpo!

– Não se preocupe não vai se decepcionar! – Falou Max com a cara mas lavada do mundo enquanto sorria pra loira.

– Se eu me decepcionar você vai pagar – Ela caminhou até a borda do prédio – Odeio traíras – e pulou pra sua varanda depois de dar um olhar fatal pra ele.

Max ficou ali imóvel, depois de ver a loira pular o prédio, Max não era o tipo de pessoa que se pudia confiar, era um traíra de primeira.

– Vai esperando loirinha! – Falou Max com um sorriso de canto enquanto balançava a cabeça, ele tinha planos na cabeça, ele caminhou até a borda do prédio e abriu as assas e foi embora.

Alguns minutos depois..

A loira estava no seu quarto tentando trocar de roupa, mas se sentia muito incomodada com a idéia de alguém está a observando, quem não se sentiria.

– Quer sabe, que se dane.. – Ela fechou a gaveta que estava aberta, e quebrou todas as câmeras com magia, pegou seu casaco, suas chaves em cima da cômoda perto da porta da frente e saiu.

O trânsito não estava um dos melhores naquele dia, nunca estava, ela se sentia irritada com a demora, ela pegou o celular e digitou um número depois levou o celular até o ouvido, vamos lá atende, pensou ela, na quinta ligação finalmente alguém atendeu.

– Alô, quem é? – Perguntou um homem do outro lado da linha.

– Isabella Thompson, conhece? – A loira sorriu do outro lado da linha.

– Minha filha, como você está? – Perguntou o pai da loira contente com a ligação.

– Eu não estou tão bem, e você pai como tá? – Perguntou Isabella olhando o trânsito.

– Eu estou bem, filha, o que aconteceu? – Perguntou o pai curioso.

– Você conhece Bruce Scott? – Perguntou a loira meio impaciente.

– Bruce Scott? – O homem tremeu do outro lado da linha – Conheço sim, o que tem ele?

– Ele me sequestrou, quer me matar, disse que você era um assasino, loucura, eu sei – a loira sorriu e seu pai ficou em silêncio – Pai, porque se calou?

– Você está bem? – Ele tentou desviar o rumo do assunto – Eu vou pra ir, tenho que te proteger! – O pai falou trêmulo.

– Eu tô muito bem, não se preocupe eu posso me defender – Ela desconfiou ao ouvir a voz de seu pai trêmula – Você tem alguma coisa haver com isso? – Ele se calou – Me responda! – Ela exigiu.

– Talvez, que dizer, não, sim, isso é passado, eu vou cuidar dele não se preocupe – Ele falou preocupe.

– O que? Você está me dizendo que o que ele me falou é verdade, você matava por diversão? – Ela sentiu um aperto no coração – Eu não acredito que achei que você fosse diferente, aí descubro isso, estou decepcionada – Ela falou chateada.

– Minha filha me escuta, me desculpa, você tem que me escutar! – Ela desligou, não queria ouvir mais nenhuma palavra, seu pai era um assasino, bateu as duas mãos no volante, ela não pudia acreditar!

– Que droga, que droga pai! – Ela falou limpando a lágrima solitária que rolou seu rosto.

Passa tempo..

A loira encontrou Christopher em uma cafeteria, eles precisavam deixa tudo certo, antes da viagem da mesma, afinal logo o laboratório começaria a funcionar, juntamente com o salão de treino subterrâneo, Christopher explicou todos os gastos que teriam, afinal os planos da loira era fazer armas especiais, e conseguir aliados pra eliminar sua mãe e seus conselheiros, treinar pessoas e dar força as mesmas, ela queria um exército do seu lado.

– Era isso! – Falou Christopher guardando os papéis que usava para mostrar graficos dos gastos em uma pasta e em seguida fixando os olhos na loira – Agora você vai me contar o que aconteceu, sua cara está péssima!

– Está tão óbvio assim? – Perguntou ela tanto um sorriso falso – Fui sequestrada por demônios e descobri que meu pai era um assasino, é um pouco angustiante pensar no meu pai assim!

– Eu lamento, não se preocupe tudo ficará no seu devido lugar – Ele falou com um sorriso, uma expressão amigável se formou em seu rosto.

– Eu espero, mas o bom é que eu consegui um espião para monitorar os passos da minha mãe..

– E como você conseguiu um espião? – Ele perguntou curioso.

– Ameacei um dos anjos de morte, e ele aceitou me ajudar! – Ela sorriu – Se ele não fizer o que eu digo vou ter que arrancar os órgãos dele!

– Nossa, super amistoso, sua vida é bem cheia – Ele falou bebendo o seu café.

– Bom, agora eu tenho que ir, tenho que encontrar Kay na empresa antes que ele vá para casa, vou ficar com ele minha casa estava cheia da câmeras – Ela falou vestindo o casaco ao se levantar da cadeira – Boa noite Christopher!

Isabella se distraiu com Christopher, nem viu as horas passarem, ele já era mais que um assistente pessoal, apesar desse mundo ter trazido muitos problemas a loira, ela estava feliz, por ter amigos e pessoas importantes, e principal ela era dona do seu destino, ela entrou no elevador segurando um café, ela sabia quem poderia consola - la, é tirar ela daquela tristeza, a porta do elevador se abriu e ela foi até a sala do Kay, entrou silenciosa, o mesmo estava sentado olhando a tela do notbook e logo reparou a presença da loira.

– Oi meu amor, eu te trouxe um café – A loira entregou o café, e recebeu um sorriso, Kay se levantou e abraçou a loira, e a mesma soltou um suspiro.

– Achei que não quisesse me ver, parecia bem brava da última vez que nos encontramos – ele falou enquanto acariciava os cabelos loiros.

– Isso não importa, eu senti saudades e vim te ver – Ela apertou mais o abraço – Eu quero ficar com você na sua casa, a minha estaca cheia da câmeras, não me sinto segura lá, você vai demorar muito pra ir embora?

– Não, eu só tava terminando uma planilha, mas posso deixar pra depois, o que aconteceu? – Ele perguntou reparando os vários suspiros da loira.

– Eu te conto depois, eu só preciso de muito amor e carinho, pode ser? – Ela falou com a voz suave.

– Pode sim, vou desligar isso aqui ok? – Ele desligou o notbook e foram para casa no carro de Kay, deixando o carro da loira no estacionamento da empresa, a loira contou o que aconteceu ao Kay.

Logo eles chegaram em casa, a loira tirou o casaco e deixou em cima do sofá, e se aproximou de Kay que estava tomando um copo de água, ela mordeu os lábios, e o abraçou por trás.

– O calor do seu corpo é aconchegante, seu amor é puro como a orla do mar, quero me afogar no suar do teu corpo junto do meu em amor – Ela sorriu em seguida depois de falar frases aleatórias que vieram na sua mente.

– Nosso que poeta você – Ele puxou ela e a colocou sentada em cima do balcão da cozinha, olhou diretamente nos olhos azuis da loira, e depois entregou um beijo apaixonado na loira.

Ele puxou os lábios para acabar com o beijo, mas a loira puxou ele de volta, que por impulso sumiu no balcão e ficou por cima da loira entregando vários beijos, logo ele desceu os lábios até o pescoço e foi deixando vários beijos ali, a loira sorria sem motivos, ela passou a mão pelas costas do moreno e sem demora puxou a camisa social tentando arrancar aquela barreira, com delicadeza ela puxou a camisa e logo ela estava no chão e em sequência a logo conseguiu sair debaixo e ficar em cima do moreno, a loira foi deixando uma trilha de beijos do tórax até o abdômen, ela parou e olhou nos olhos do moreno e umideceu os lábios, e deu um sorriso perverso, ela abriu o zíper da calça e enfiou suas unhas na barra da cueca e puxou, e olhou bem o membro ereto a sua frente, sem demora abocanhou, os lábios macios da loira subiam e desciam, o moreno rosnou e respirava de uma maneira ofegante, depois de alguns minutos ele puxa a loira e tira o vestido dela com delicadeza, e joga no chão, ele passa a mão pelo seio da loira coberto pelo sutiã, chupá o pescoço da mesma enquanto retira o sutiã, desliza a mão na pele macia da loira, e logo, em poucos minutos só se ouve os gemidos dos dois, o moreno penetra a loira enquanto acaricia os seios da mesma.

Alguns minutos depois..

– Isso foi ótimo! – Fala a loira satisfeita com a cabeça sobre o tórax do moreno.

– Foi, incrível, e sempre bom ficar com você! – Falou Kay com um sorriso no rosto – Vamos pro quarto.. – Kay se levanta e puxa a loira, eles vão pro quarto e tomam um banho de banheira.

Depois do banho a loira vai até a varanda e fica lá sentindo o vento passa pelo seu rosto, seria bom se essa calma estivesse sempre com ela.

– Você tá pensativa, tudo bem? – Kay fala ao se aproximar da loira com algo na mão, e olha pro céu.

– Tá tudo bem.. – Ela fala depois de um suspiro – Só essa rotina que é muito chata!

– Sabe, eu gosto muito de você – Ela sorri – Muito mesmo, eu vejo em você uma pessoa boa, uma garota frágil, me faz querer cuidar de você, sabe o John me disse uma vez que você queria ter uma vida normal nesse mundo, ele riu disso, eu não posso rir, eu também quero isso, então, – Ele soltou um sorriso desleixado – quero te fazer uma proposta, eu quero por você lutar por essa vida, juntos , pela eternidade que tivemos – a loira olhou ele sem reação – Eu quero te amar todos os dias, – Ele ficou de joelhos na frente da loira e abre a pequena caixa, o brilho do anel reflete nos olhos da mesma – Você quer casar comigo Isabella Thompson? – Os olhos da loira se encheram de lágrimas.

Enquanto isso...

– Senhora Movich, vamos começar o feitiço agora, só precisamos dos fios de cabelo da Elizabeth – Falou uma velha bruxa olhando a mãe da loira pensativa, a mesma se levantar e vai até a mesa no fim da sala e abre uma caixa, e tira os fios de cabelos loiros em um saco de amostra e entregou para a velha.

– Façam o mais rápido que pude, preciso da Elizabeth fora do jogo – Falou a mãe da loira calculista. – Dessa vez será o fim dela!