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História Da inocência à sedução - "Você morrerá."


Escrita por: FannyRocha

Notas do Autor


Cold - Aqualung ♡
Esse capítulo tá bem depressivo.

Capítulo 57 - "Você morrerá."


Uma brisa suave entrava janela a dentro, Isabella estava sentada de maneira preguiçosa em uma poltrona, olhando a janela aberta. Já eram 8 horas, Kay já havia saído para empresa, a loira olhava cuidadosamente o balançar das cortinas. Depois daquele sonho terrível a loira não conseguiu mas dormir.

Ela esperava a ligação de Christopher, ele estava cuidando do caso do John.  A loira estava sentindo uma enxaqueca terrível, ela lembrava pouco da noite passada, talvez fosse um erro ter saído com Max, afinal ele não era de confiança. Ela sentiu um frio na barriga, quando ela havia entrado nisso tudo. Ela não queria perder o melhor dela mesma, sua humanidade, mas não conseguia controlar aquele mal que vivia dentro dela.

Ela fechou os olhos e procurou em sua mente memórias – boas, boas memórias. Dentro de sua mente existia memórias que não eram suas, isso a deixava irritada. O celular começou a vibrar. Ela esticou o braço para pegar o celular.

– Alô, Christopher.. – Falou a loira. – Espero que tenha boas notícias.

– Oi, Isabella. – Christopher suspirou – O John vai sair da prisão.

– Sério, isso é ótimo. – Falou a loira com uma ponta de esperança.

– Para ir a um manicômio, ele não está bem, não diz coisa com coisa, sabe.

– Ele está louco? – Perguntou ela aflita – O que aconteceu?

– Você quer mesmo saber? – Perguntou Christopher.

– Sem dúvidas, me conte tudo, preciso saber.

– Ele tem cortes no pulso, marcas de roxas em todo o corpo, e tem símbolos, muito deles. – Christopher fez uma pausa – Ele está violento, descontrolado.

– Não... – Falou a loira junto a um suspiro, ela colocou a mão no coração – Eu quero visita - lo.

– Não, você não pode, ele está muito violento. – Falou ele com preocupação.

– Eu preciso vê - lo, por favor Christopher, eu preciso saber o que aconteceu. – Sua voz estava trêmula.

Alguns minutos a loira estava em seu apartamento pegando todas as coisas mais importantes para sua viagem, a tristeza estava estampada no seu rosto, ela se sentia culpada, ela colocava com rapidez suas roupas na mala, ela parou e caminhou até uma cômoda no canto do quarto. Ela abriu a segunda gaveta, suas poucas jóias estavam ali, ela começou a procura, e logo ela tirou um colar brilhante. Era um presente – de Thomas – Ela decidiu que não podia deixá-lo, ela pegou mas dois colares com pedras cintilantes e guardou em sua bolsa.

Ela saiu do hotel, pegou seu carro, e começou a dirigir para encontrar John. Ela conseguiu o endereço depois de muita insistência. O coração dela batia rápido, ela queria ajuda-lo, ela parou o carro e desceu, que lugar, pensou a loira, era um super casarão, meio velho, digno de um filme de terror, aquilo foi o melhor que Christopher conseguiu arrumar pensou ela ao entrar no lugar.

– Oi, bom dia, posso ajuda-la? – Perguntou uma enfermeira já velha.

– Pode sim, – Falou ela olhando a mulher – procuro John Stephen, recém chegado.

– Ah, a senhorita deseja vê - lo? –Perguntou a mulher cautelosa – Ele está um pouco agitado mesmo depois de tomar o remédio. – Na verdade John estava muito agitado.

– Eu quero vê - lo assim mesmo! – Falou ela, a enfermeira assentiu. A loira acompanhou a enfermeira. 

A enfermeira a levou para uma sala toda branca com uma mesa, ela se sentou e esperou. Aquele lugar era cheio de barulhos, passos, vozes, gritos. Ela engoliu seco assim que a porta se abriu, John estava algemado nas pernas, usando uma camisa de força, um homem o segurava pelo braço. John se sentou de cabeça baixa.

– John.. – Falou a loira, mas não recebeu nenhuma resposta – Eu vim aqui porque queria saber como você está.

– Amarrado, não ver? – A voz dela era seca e cruel.

– O que aconteceu John? – Perguntou ela tentando ver o rosto de John.

– Não aconteceu nada, porque todos me perguntam isso – Ele levantou a cabeça – Você já fez seu papel de boa moça, pode ir.

– John, eu me importo com você, mesmo sendo um imaturo, não estou fazendo papel algum.

– Você é tão estúpida, seu comportamento é patético, nem acredito que já estive apaixonado por você, eu não vou ficar aqui, vou fugir. Vocês não tem o direito de me prender aqui.

– Não seja cruel! – Falou a loira.

– Você que magoou meu coração – Falou ele fazendo a loira se sentir mal – Fiquei sabendo que você vai se casar com o Kay.

– Como ficou sabendo? – Perguntou ela surpresa.

– Não importa, vocês dois.. – John jogou o cabelo pra trás balançando a cabeça –  É ridículo, a garotinha má e o vampiro amargurado certinho, vocês são tão ridículos. – A loira olhava cuidadosamente magoada vendo a expressão tranquilo dele – Você é sua mãe parecem completamente, duas lobas em pele de cordeiro.

– Não me comparece a ela! –Falou ela irritada, e ele deu um sorriso de canto.

– Você destruiu os sonhos de sua mãe, a deixou, a negou, e agora está pagando, você gostaria de voltar no passado e sair dessa vida? 

– Pare com isso, por favor – Pediu ela.

– Você é a pior pessoa que eu já conheci, egoísta, estúpida, egocêntrica, superficial, cínica, descartável... assasina. – Ele continuou a grita insultos.

Aquelas palavras percorriam a mente de Isabella enquanto ela caminhava para o carro, as lágrimas percorreram seu rosto, ela chorava porque ela sabia que tudo aquilo era verdade, e a maneira como ele falou fez tudo ficar mais doloroso. Ela entrou no carro então chorou com mais intensidade, parecia que aquela dor não iria parar, John foi completamente seco e rude.

Ela deixou seu carro na estacionamento do seu hotel e pegou um táxi até o aeroporto, ela observou bem a cidade, ela não queria ir, mas não tinha escolha, ela queria enfiar uma faca em seu estômago, as lágrimas não paravam de correr seu rosto, ela caminhou com suas malas pelo aeroporto, o mundo estava preto e branco.

– Isabella.. – Gritou uma voz a distância, a loira continuou a andar olhando para frente, uma mão tocou o ombro dela. – O que houve?  – Perguntou Kennedy.

– O que você está fazendo aqui? – Perguntou ela agitada.

– Eu queria muito te ver minha filha, eu vim garantir sua segurança – Falou Kennedy ainda com a mão no ombro da Isabella.

– Me solte, eu posso me defender, não quero falar com você, me deixe em paz. Saia de perto de mim.

– Mas Isabella, me perdoe.

– Eu não quero te ver ou falar com você, por favor, fique longe. – Ela saiu com rapidez. Em poucos minutos ela já estava dentro do avião.

Enquanto isso. . . 

Thomas olhava sua mãe na cama do hospital com a expressão melancólica. Ele estava só esperando sua mãe morre, era o fim pra ela. Ele ainda não conseguia se conformar com a idéia de perder a mãe, seu mundo estava em pedaços. Ele era próximo a sua mãe, ele segurava forte a mão gelada de sua mãe ouvindo o barulho das máquinas que mantinha sua mãe viva.

– Você não fica nem um pouco bonito com essa cara depressiva. – Falou a mãe de Thomas, quase em um sussurro, ela estava fraca.

– Não se esforce, mãe. –Falou Thomas forçando um sorriso.

– Besteira, nem em meus últimos minutos de vida eu posso fazer o que quero, não vou ficar calada aqui, quero ouvir sua voz – Ela sorriu.

– Mãe.. – Chamou Thomas com a cabeça baixa – Eu te amo, muito mãe.

– Meu garoto, eu tenho algo pra te falar, é importante por isso preste atenção – Ela apertou a mão do filho – Você é meu único filho, meu orgulho – Ela parou para torci – Você é tão bonito, puxou pra mim – Brincou ela, então ele sorriu – Você merece o melhor, eu quero que você nunca desista do que você ama de verdade, lute e faça a vida valer a pena, conquiste o que você ama, eu estarei olhando você onde eu estiver. – Ela deu um sorriso fraco – Eu também te amo, meu garotinho – Ela fechou os olhos lentamente. Thomas observou ela.

– Mãe? – Ele esperou por uma resposta, mas não teve – Mãe? – Ele se levantou os batimentos dela estava franco e aos poucos esperava parando – Não, não, mãe, fala comigo –  Sem batimentos, ele gritou enquanto se desmanchava em lágrimas em cima do corpo dela. – Não... – Gritou ele.

A Isabella fecha os olhos lentamente olhando para a estrada, ela dormiu a viagem inteira. E ainda tinha sono. Ela se sentia menos abatida, James estava ao seu lado dentro do carro, ele foi  a buscar no aeroporto. Ela não conseguia evitar ficar em silêncio. Já que sua mente estava tão barulhenta.

– Você está muito calada, o que você tem? – Perguntou James curioso.

– Problemas... – Falou ela se ajustando no banco.

– Você é cheia de problemas, quer compartilhar? – Perguntou ele olhando pra frente.

– Problemas familiares, não vamos falar sobre isso – Ela sorriu – Onde vamos? 

– Compra sorvete, deve ter um mercado por aqui.

– Essa hora? – Já estava tarde.

– Não tem hora pra tomar sorvete, se você não quiser, tudo bem.

– Nada disso, eu quero. Também vou querer um vinho. 

A loira olhava a variedade de vinhos, relaxa, era o que ela desejava, por mas que ela quisesse era impossível ficar bem com tantas coisas acontecendo.

– Pronto já peguei o sorvete. – A loira olhou o pote de sorvete na mão dele, ele olhou para o lado e viu uma bilha de tiaras com orelhas de animais.– Sabe o que combina com essa sua cara feia? – Ele sorriu e pegou uma orelha de coelho.

– Nada disso, não vou usar isso, nem paga! – Falou ela pegando uma garrafa de vinho.

Depois de muita insistência, a loira saiu do mercado com aquela coisa na cabeça, James insistiu tanto que ela terminou aceitando.

Em Boston já durante a manhã, Christopher levantou de sua cama. Tropeçando em tudo, o quarto estava escuro. Ele procurou a janela, para abrir a cortina, ele abriu a cortina rapidamente.

– Bom dia, sol – Falou ele olhando o sol no céu.

Ele tomou banho e se vestiu, caminhou até a cozinha para preparar um café  da manhã, ele tomou um café rápido, e passou pela sala para abrir a porta, mas reparou algo estranho. Ele ficou boquiaberta olhando a parede branca de sua sala suja de sangue, você morrerá, estava escrito na parede. Os olhos de Christopher brilharam olhando aquilo.



Notas Finais


Espero que gostem, aceito sugestões ♡


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