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História Da inocência à sedução - Então vamos morrer juntos


Escrita por: FannyRocha

Notas do Autor


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Capítulo 60 - Então vamos morrer juntos


Fanfic / Fanfiction Da inocência à sedução - Então vamos morrer juntos

Duas semanas se passaram desde que Christopher iniciou uma procura para encontrar Igor. Mas ele parecia não está em lugar nenhum, Christopher não era à única pessoa a procura por Igor. Saah Piece também queria encontrar ele. O que eles não sabia era que Igor estava em uma casa de praia bem simples para não chamar a atenção. 

Christopher já havia informado a Isabella sobre não encontrar Igor. Ela persistiu na procura, mas Christopher estava certo de que não encontraria ele tão fácil. Ele se sentou em uma cadeira olhando os cientistas, aquilo tudo estava deixando - o louco. Muito trabalho, ele ficou em silêncio observando, quando o alarme tocou.

— Temos um invasor – Falou um dos cientistas olhando uma tela na parede.

— Que droga — Falou Christopher saindo da sala com a arma na mão, ele viu um dos guardas do lado da porta — Mande cerca o lugar, agora! — Ordenou Christopher irritado, o alarme o irritava. Aquele lugar ainda não era seguro.

~

— É divertido! — Falou Isabella tentando se equilibrar em cima dos patins alugados — Retiro o que eu disse, eu vou cair.

— Nada disso, a gente está treinando a dias. Você está bem melhor, nem caiu mais. – Falou Emma olhando a amiga com dificuldade de ficar em cima dos patins.  – Você está indo bem..

Apesar de todos os acontecimentos recentes a loira conseguiu fazer uma amiga. Nessa amanhã James tinha saído  para escalar outra montanha enquanto a loira preferiu fazer algo menos perigoso. A Isabella sorriu e continuou tentando andar nos patins. Era uma manhã meio fria, nada que impedisse a loira sair de casa de short saia e regata.

— Que tal compramos um iogurte nesse mercado aqui? Eu estou faminta— Perguntou a loira apontando para o mercado.

— Acho uma ótima idéia. — As duas entraram no mercado e pegaram iogurtes diferentes, pagaram e saíram. — Sabe eu não sei muito sobre você…

— Ah, eu nasci em uma cidade longe daqui um pouco estranha digamos — a loira se sentou em um banco junto com a Emma — meus pais são separados e eles são completamente loucos, eu vou me casar logo. É isso.. 

— Só isso, eu sinto que você esconde algo..  — Falou Emma desconfiada. — Você tem algum mistérios escondido.

— Talvez, mas eu tenho que manter minha identidade secreta.. — Falou a loira cautelosa se aproximou da Emma — As pessoas sempre descobrem que eu sou o Batman.. — A loira começou a sorrir.

— Muito engraçado… — A Emma levantou e estendeu a mão — Vamos continuar nosso passeio?

Depois de andar de patins quase a cidade toda, a loira voltou para o hotel ainda de patins, ela comprou outro iogurte no caminhou. Ela estava vestindo uma regata e um short saia que chamava a atenção dos homens por onde passava. Ela andou distraída com seu iogurte pelo corredor do hotel até tombar em alguém e suja por completo a roupa branca desse alguém que caiu junto com ela no chão, era provavelmente era um médico. Deduziu ela.

— Ah meu deus, me desculpe.… — ela tentou limpar a roupa do homem e levantou no mesmo instante o rosto — Thomas.. — ela se levantou na velocidade da luz. — O que você está fazendo aqui?

— O hotel é seu? — Perguntou ele olhando a loira com um sorriso leve — Acho que vou precisar de uma roupa nova..

— E eu de um iogurte, você não olha para onde andar… você está me seguindo?

— Não, claro que não. Só que minha mãe queria ser enterrada na cidade natal dela, então resolvi ficar por aqui.

A loira se calou envergonhada, a única coisa que saiu da sua boca foi ‘Eu lamento’. Ela não sabia o que falar.

— Eu tenho que ir.. — Falou a loira saindo, deixando Thomas sozinho sujo de iogurte de amora, ela andou tão rápido que quase caiu. Entrou no seu apartamento e fechou a porta.

~

Ela olhava um quadro a sua frente enquanto calçava a bota. Ela pegou sua adaga com um cristal azul e colocou dentro da bota, ela já sabia onde encontrar Igor. Saah Piece queria punir Igor, e ela faria isso. Ela saiu do hotel e pegou sua moto e lembrou de todas aquelas juras de amor eterno que foram jogadas no fogo.

4 anos atrás

Saah caminhou pelo beco escuro sempre olhando pra trás. Até que alguém a puxou pelo braço e tampou sua boca, ela tentou se soltar.

— Calma meu amor sou eu… — Falou uma voz masculina profunda em seu pescoço. A morena se virou e olhou no fundo daqueles olhos azuis como safira.

— Igor, meu amor. Eu estava com saudades. — Ela abraçou Igor com carinho — Eu não tenho muito tempo, meu pai me mata se souber que sai de casa. — Igor calou ela com um beijo sereno e envolvente. — Eu tenho algo pra te contar..

— Mas tarde Saah. Vem comigo. — Ele puxou a morena para o outro lado da rua depois do beco. A praia era bonita a noite, era um lugar onde se encontrava apaixonados. — Você fugiria comigo?

— Sem dúvidas, mas é muito perigoso, a gente ainda é jovem — Falou Saah olhando o mar. — E também você sabe que somos diferentes muito.. — o Igor colocou a mão na boca dela.

— Eu vou aguentar tudo por você.. — A Saah sorriu.

— Por nós… nós… — O relógio da cidade tocou, a morena tinha algo para falar — Eu tenho que ir… meu pai vai chegar em casa.

Aquilo veio como um flash back para Saah, aquela foi a última vez que eles se falaram com tanto amor. E ela lembrava bem, o último encontro dos dois não foi um dos melhores.

~

Christopher caminhou pelo laboratórios com a arma na sua mão. Quem poderia ter invadido o laboratório, ele não fazia idéia. Mas ele sabia que a segurança daquele lugar não era das melhores. Afinal todos os agentes ainda estavam sendo treinados.

— Eu estou aqui, Christopher. — Christopher se virou bruscamente e atirou na pessoa sem pensar duas vezes.

— Kay? Meu deus… — Falou Christopher se aproximando de Kay — Está tudo bem? — Kay se ajoelhou para tirar a bala de seu peito.

— Eu tô bem, mas você deveria olhar para quem atira.. — Falou Kay olhando o buraco na camisa.

— O que você pensa que está fazendo aqui? — Christopher deu dois passos pra trás colocou sua mão no detector de digitais e uma caixa onde se encontrar um botão vermelho se abriu. Christopher apertou o botão cessando o barulho do alarme.

— Eu preciso falar com você mas… você me ignorou por completo. Desculpa, por aquele dia.. — Christopher ficou em silêncio — Eu acho que eu sei uma forma de ajudar o John.

~

Bruce se sentou em sua cadeira, ele esperava que o plano da Lilian Movich desse certo, se o dela não desse. Ele tinha outro na manga. Ele não deixaria escapar a oportunidade de eliminar a Isabella e se vingar. Ele pegou uma foto dentro da gaveta de sua mesa e olhou bem o rosto de sua filha. Ele amava tanto sua filha, ele lembrava daqueles momentos maravilhosos que foram tirados dele.

— Senhor, pare. Você não pode… — um dos demônios de Bruce estava tentando segurar Kennedy o pai da Isabella.

— Solte ele Klen.. — Ordenou Bruce olhando Kennedy. — Klen soltou Kennedy e saiu da sala.

— O que está fazendo aqui? Quer morrer também? — Perguntou Bruce.

— Quem vai morrer é você se não ficar longe da minha filha, eu entendo a sua dor. Mas ela não tem nada haver com isso. — Falou Bruce irritado. — Sou eu quem você quer.

— Não, você não pode entender minha dor. E não é você que eu quero, eu vou matá-la. Eu vou me vingar.

Kennedy se aproximou e olhou no fundo dos olhos de Bruce. Kennedy estava sofrendo, pagar por algo que ele nunca nem pensou em fazer podia custar caro. Mas ele não permitiria que aquele homem machucasse sua filha. Nem se custasse sua vida.

— Ok, já que é assim.. — Kennnedy puxou algo dentro de seu casaco, era um botão. No mesmo instante Bruce parou de rir. — Então vamos morrer juntos. — Kennedy apertou o botão e pulou a janela, o lugar começou a explodir e já não se via nada além de fogo, e pessoas correndo e gritando. Bruce apagou no chão. Com faíscas caindo para todo lado.

~

O sofá era um pouco desconfortável, a Isabella esperava James chegar. Ele estava demorando muito, ela não queria sair de dentro de seu quarto. Tinha medo de ter outro encontro desconfortável com Thomas. Ela ouviu batidas na porta.

— Ah não. — A loira caminhou devagar até a porta, — Quem é? — Perguntou a loira.

— O amor da sua vida… — Ela reconheceu a voz e abriu a porta. Max caiu no chão — Aí, não precisava abrir o porta assim.

— O que você está fazendo aqui? — Perguntou a loira olhando Max se levantar.

— Vigiando você, sua mãe descobriu sua viagem — Falou Max se acomodando no sofá.

— Tem alguma coisa importante para falar? — Perguntou ela cruzando os braços.

— Você se lembra do feitiço que sua mãe está preparando contra você… está quase pronto.

— Ela não vai conseguir me atingir. Porque você ainda não descobriu o que é esse feitiço? — Perguntou a loira se aproximando.

— Bom, sua mãe não é do tipo que conta seus segredos e planos malignos. — Max colocou as pernas em cima do sofá.

— Dá pra tirar as pernas sujas do sofá? — O telefone começou a tocar em cima da mesa a loira pegou o telefone.

— Alô Christopher, ainda bem que você ligou.. — Falou a loira tentando tomar o travesseiro do Max.

— Não é o Christopher, sou eu Kay, estava com saudades de ouvir sua voz. — Falou Kay do outro lado da linha.

— Ah, é você meu amor, eu também estava com saudades. Como você está? — Perguntou a loira sendo puxando pro sofá. — Para com isso, Max — Sussurou a loira.

— Está tudo bem meu amor, eu descobri uma maneira que talvez a gente consiga ajudar o John — Falou Kay.

Max se levantou e começou a caminhar pelo apartamento e a loira seguiu ele, tentando ouvir o que o Kay falava, mas Max não parava de mexer nas coisas.

— Para de mexer aí, — Gritou a loira irritada — Ei, sai da minha cama.

— Você é mas legal bêbada, sabia. — Retrucou Max.

— Isabella? Tem alguém aí? — Kay perguntou ouvindo a discussão. — Isabella…

A loira largou o telefone e pulou em cima de Max que estava morrendo de rir. Ele estava segurando um colar da loira.

— Larga, solta meu colar. — A loira começou a bater nele — Larga agora… — Ela esqueceu que estava falando com Kay.

— Olha só eu sou a Isabella Thompson, olha como eu sou linda. — Falou Max sorridente brincando com a loira.

A loira ouviu a porta abrir, mas ignorou. Ela pegou o telefone e levou ao ouvido.

— Desculpa, eu tenho que desligar meu amor, estou ocupada… larga.. Agora… ei, minhas calcinhas não. — Gritou a loira.

Emma entrou no quarto e olhou a amiga no chão junto com Max brigando, e o telefone no chão, ela ficou surpresa. Max segurava uma calcinha vermelha de renda.

— Isabella? Quem está aí? — Kay perguntou mas uma vez.

— Gente o que é isso? — Perguntou a Emma — Se desgrudem. — Emma tentou separar os dois.

— Não, larga. Isso não é seu. — gritou a loira. — Eu vou matar ele..

— Larga meu cabelo, aí, isso dói. — resmungou Max.

~

Kay desligou o celular desconfiado, alguém estava mexando nas calcinhas de sua noiva ele entregou o celular para Christopher. Com cara de espanto, ele não sabia o que pensar.

— Falou com ela? — Perguntou Christopher olhando a cara de espanto do Kay. — Está tudo bem, cara?

— Você acha que a Isabella me trairia? — Perguntou Kay olhando Christopher.



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