Na manhã seguinte, um interrogatório da minha mãe e seus conselheiros, eles criticaram meu comportamento.
– Elizabeth, o que foi aquilo? – Ela andava de um lado para o outro nervosa – Bateu nos guardas para sair a noite.
– Não sei, n.. não sei mesmo, me desculpem.
– Ultimamente está tão desligada do nosso mundo, não vai conseguir reina com a mente nas nuvens. – Fiquei em silêncio enquanto os conselheiros me criticavam.
– Para onde estava indo durante aquele horário?!? – Ela parecia stressada.
– Queria caminhar na floresta. – Eu estava me sentindo reprimida depois de tantas críticas.
– Lá é muito perigoso, você sabe, me diga, é a primeira vez que faz isso? – Pensei um pouco, por instantes. – Sim, mãe.
– É bom que seja Elizabeth. – Ela falou com mais calma, e me mandou sair.
Fui para o jardim, caminhei, me deparei com crianças brincando. Lembrei o quão era bom ser criança, me sentei olhando a neve ao meu redor, quando vi John com aquele manto preto novamente, sentado em um banco do castelo. Eu me levantei e caminhei até ele.
– Você não é nem um pouco discreto. – falei me sentando no banco.
– Eles não podem me ver, se não forem demônio, ou tiver sangue de demônio.
– Eu não sou demônio e posso te ver. – Fiquei olhando pra frente.
– Você está enganada Elizabeth, acredite.
– John às vezes você falar loucuras, eu sou um anjo, e nada mais.
– Tudo em seu tempo. – Ele sorriu. – Você tem um belo corpo.
– Ah... – Eu fiquei sem palavras, ele tinha um sorriso malicioso.
– Não fique vermelha, é apenas um elogio.
– John, eu tive um sonho. – Eu gaguejei, resolvi ignora seu 'elogio' – Eu não serei uma pessoa má, serei?
– Tudo depende de você.. – E novamente ele desapareceu na frente dos meus olhos.
– Que chato ele sempre desaparece. – Eu me levantei, e entrei no castelo, subi as escadarias, entrei na biblioteca e procurei um livro.
– hmmm, romance não, suspense não, já sei. – peguei um livro sobre plantas que já tinha lido 18 vezes, mas não cansa de ler.
Peguei o livro e me dirigi até meu quarto, me sentei na cadeira na varanda do meu quarto, abri o livro e comecei a ler, quando senti uma mão tocar no meu ombro.
– Jo... – Quando virei não era John e sim o... – Ian.
– Iria me chamar por outro nome.. bom, não importa, esse dias você parece apreensiva, vim conversar. – Permaneci calada.
– Eu sei pode ser assustador ter que ser a rainha e ser responsável por todos aqui, mas saiba que eu estou com você, pode conta comigo para tudo, acredito que você vai atingir seus objetivos.
– Eu espero, Ian. – Eu olhei dentro dos olhos dele e sorri. Ele ficou um tempo comigo e logo depois foi dormir.
Eu tomei um banho e me deitei para dormir, pois amanhã será um grande dia. Eu estava bastante pensativa, quando ouvi um barulho.
– Que barulho é esse!?
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