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História Da vingança ao amor - Capítulo 23


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 23 - Capítulo 23


Fanfic / Fanfiction Da vingança ao amor - Capítulo 23


Na noite seguinte, Clara estava na cozinha do apartamento, fazendo o jantar sentia- se entorpecida. Estava casada com Lorenzo Altamiro a aliança de platina brilhou no seu dedo quando ela pegou uma panela; para alguma coisa tão errada, aquela aliança simples parecia tão certa. 

Combinava com sua mão alva e delgada, abruptamente, ela e removeu e colocou-a sobre o balcão de mármore, ocupou-se com o processo de cozinhar e tentou, sem sucesso, bloquear os eventos do dia. 


Flashback

Quando saíra de seu quarto naquela manhã, num vestido cinza simples, Lorenzo a levara de volta para o quarto e abrira os armários. Ao não encontrar nada além de roupas pretas, cinzas e azul-marinho, explodira: 

― Do que você pensa que está brincando? 

― Caso tenha esquecido, estamos ambos de luto ― replicara ela. ― Eu certamente não vou bancar a moça ingênua e tornar esse casamento uma farsa maior do que já é. 

Ele a fitara com expressão desconfiada por um longo momento, antes de sair do seu quarto com a instrução de que eles partiriam em cinco minutos. Somente dois colegas de Lorenzo tinham ido à cerimônia no cartório... um evento frio e sem emoção quando eles saíram e se depararam com os paparazzi, ele segurara- lhe a mão, informando à imprensa que estava tão impaciente para se casar com sua noiva que abrira mão de qualquer celebração em Roma.

 A festa aconteceria em Sardenha, na propriedade de sua famíli, depois Lorenzo a levara de volta para o apartamento, dizendo que precisava cuidar de negócios no escritório pelo resto do dia, a fim de deixar tudo pronto antes que eles partissem para Sardenha. 

Ela assinara o acordo pré-nupcial, tendo lido que ele não lhe daria nada, caso ela insistisse em ficar depois que o bebê nascesse, e uma pequena fortuna se ela partisse. 


Fim do Flashback 


Clara não tivera problema em assinar aquilo, uma vez que não queria o dinheiro dele e não tinha intenção de abandonar seu bebê.
Perdida em pensamentos na cozinha agora, não notou Lorenzo parado à porta, observando-a. Ela abriu a geladeira e pegou um vidro de tempero quando ouviu uma voz profunda:

― Que gracinha... fazendo jantar para nós, como uma boa esposa.

Clara virou-se, o coração disparado, e derrubou o vidro de tempero no piso imaculado num instante, Lorenzo estava lá, abaixando-se e recolhendo os cacos
maiores, mas o tempero estava espalhado por todo lado. Ela moveu-se para ajudar, mas gemeu de dor quando um pedaço de vidro cortou seu pé descalço.

Lorenzo segurou-a quando ela estava prestes a perder o equilíbrio, e então Clara estava sendo erguida do solo e colocada sobre a ilha no meio da cozinha. Ele abaixou-se para inspecionar o pé dela, o qual estava doendo muito.

― Desculpe ― murmurou ela. ― Você me deu um susto. 

Lorenzo ergueu-lhe o pé nas mãos grandes, e olhou-a brevemente. 

― Você não devia ter se movido.

Emoção a envolveu pela maneira gentil que ele segurava seu pé era quase como se aquele toque estivesse derretendo o gelo que ela pusera ao redor de seu coração para
suportar os eventos do dia seus olhos lacrimejavam quando ela falou:

― Desculpe, foi um acidente.

Lorenzo endireitou o corpo, ainda segurando-lhe o pé, e olhou para a cabeça baixa de Clara, os cabelos castanhos escuros brilhava sob as luzes da cozinha. Era emoção verdadeira que ouvira na voz dela?
Ele supusera que ela deveria estar zangada porque assinara o acordo pré-nupcial naquela manhã.

 No entanto, Clara não demonstrara a menor frustração e, na noite anterior, Lorenzo quase esperara que ela tentasse seduzi-lo... apenas para tentar garantir mais dinheiro para si mesma... todavia, ela não fizera isso. Ele a atacara concentrou-se em tirar o caco de vidro do pé delicado, ouvindo-a gemer baixinho, antes de ir buscar material para limpar o ferimento e fazer um curativo. 

No momento que acabou o curativo, percebeu que os ombros de Clara estavam tremendo, a cabeça ainda baixa, ele ergueu-lhe o rosto os olhos dela estavam fechados, mas ele viu uma lágrima escorrendo-lhe pela face. Alguma coisa se moveu em seu interior, e Lorenzo instintivamente secou-a com um polegar.

― O caco de vidro ja saiu .

Ela apenas assentiu, o queixo tenso contra a mão dele e, quando Lorenzo estudou aquele rosto bonito, seu sangue esquentou bão pôde resistir fazer o que deixara de fazer
naquela noite em Londres, o que ela o impedira de fazer mais cedo... ele a beijou. Choque desarmou qualquer defesa que Clara pudesse ter criado se soubesse o que Lorenzo ia fazer. 

Era tarde demais duas mãos grandes seguravam sua cabeça, os
dedos entrelaçando em seus cabelos, soltando-os, de modo que cascateassem sobre suas costas, Ela sabia que deveria lutar, mas mal conseguia respirar, quando sentiu aquela boca deliciosa cobrir a sua e demandar entrada.

 A dor ainda era aguda, a rejeição dele ainda vivida e Clara não podia acreditar que o deixara vê-la chorando sentia-se confusa; estava lá com seu inimigo mortal, alguém que a magoara muito, entretanto, tudo que queria era entregar-se ao abraço, aos beijos dele. 

Era como da primeira vez... o desejo intenso apagando as razões pelas quais não deveria querer aquilo 
Clara entreabriu os lábios, começando a ceder, incapaz de continuar lutando contra algo que queria com desespero Lorenzo segurou-lhe a cabeça com mais força e acomodou o corpo poderoso entre suas pernas aquilo a deixou em chamas. E então, com incrível habilidade e erotismo, ele a beijou até que ela não pudesse resistir mais. Ela abriu a boca totalmente, aceitando a invasão da língua dele, permitindo-lhe prová- la exatamente como eIa ansiara que ele fizesse naquela noite em Londres. 

Clara colocou as mãos sobre os ombros largos e correspondeu aos beijos quando ele se afastou e murmurou com voz rouca: 

- Envolva suas pernas ao meu redor, ela fez isso automaticamente. 

Lorenzo pôs uma mão sobre o traseiro dela e levou-a para fora da cozinha. 



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