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História Da vingança ao amor - Capítulo 31


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 31 - Capítulo 31



Às 4h da tarde seguinte, Clara estava pacientemente esperando no hall, com uma pequena sacola, Lorenzo saiu do escritório e olhou de Clara para a sacola, perguntando com incredulidade:

― Isso é tudo?

Ela assentiu, ele deu de ombros e conduziu-a para o jipe depois de dez minutos,eles pararam num campo, onde Clara viu um helicóptero esperando. Dentro de minutos, estavam sobrevoando o terreno montanhoso em direção ao leste. Ela olhou para baixo,fascinada. 

Excitação a percorreu por estar num helicóptero pela primeira vez, Lorenzo apontava coisas ao longo do caminho, e Clara tentou ignorar as sensações que sua proximidade com o corpo poderoso no pequeno espaço lhe causava.Quando eles aterrissaram, suas pernas tremiam tanto que quase cederam. 

Para sua mortificação, Lorenzo a ergueu do solo quando ela começou a protestar, ele beijou-a por um longo momento então, afastou-se e Clara o olhou, seu corpo vivo com desejo. Então ele disse:

― Nós somos recém-casados, lembra? Sorria para as câmeras.

Clara olhou ao redor e foi quase cegada pelos flashes de câmeras, que estavam atrás de uma cerca, a poucos metros de distância o mundo real estava de volta. Lorenzo a colocou num jipe com vidros escuros e eles partiram.

A mansão para a qual Lorenzo levou Clara era totalmente diferente da casa da família dele era o sonho de um arquiteto: ângulos e cantos abstratos, vidros por toda parte, pintura interna branca. Havia uma piscina enorme com vista para o mar Tyrrhenian lugar era muito bonito, pensou Clara, mas... frio. Não habitado um lugar para amantes, era para lá que ele levava suas amantes?Como se lendo sua mente, ele falou:

― É geralmente aqui que entretenho pessoas... onde faço reuniões profissionais ou eventos sociais.

Clara enrubesceu ele pretendia entretê-la lá? Ela tentou injetar entusiasmo na voz

― É... muito... limpo. 

Ele jogou a cabeça para trás e riu.

― Certamente ninguém nunca descreveu o lugar assim antes. 

Ela irritou-se.

― Perdoe pela minha resposta inarticulada.

Lorenzo aproximou-se, ergueu-lhe a mão e pressionou um beijo ali ele a olhou com intensidade, e o coração de Clara disparou.

― Nós sairemos em uma hora, eu lhe mostrarei onde você pode se arrumar.

Uma hora depois, Clara entrou na área de recepção e Lorenzo olhou para cima de alguns papéis que estava manuseando. Estava em terno preto e camisa branca aberta no colarinho magnífico, ela estava com um vestido longo sem manga e aberto nas costas. Deixara os cabelos soltos num esforço de não se sentir tão exposta ele aproximou-se e estendeu-lhe uma caixa de veludo vermelho.

― Um presente de aniversário... e irá combinar com seu vestido.

Lorenzo estudou o vestido azul-real, notando que a cor ai fazia parecer mais pálida, mais vulnerável também notou que Clara olhava para a caixa com desconfiança.

Impaciente, ele mesmo abriu, esperando ver a resposta usual... os olhos arregalados, a surpresa fingida, a admiração diante do espelho, o agradecimento emocionado.Clara arregalou os olhos, sim, porém não fez mais nada do esperado olhou para os deslumbrantes brincos de safira aninhados no veludo branco. 

Estendeu uma mão para tocá-los de maneira reverente enrubesceu, olhou para Lorenzo, que teve de se controlar para não jogar a caixa no chão e tomá-la nos braços, ela estava tão linda quase sem maquiagem, a pele levemente dourada pelo sol.

― Devem ter custado uma fortuna.

Tinham custado e nenhuma outra mulher já comentara sobre o custo de jóias.

― É um presente de aniversário... coloque-os. ― Ele estendeu-lhe a caixa.

Clara quase recuou.

― Mas, e se eu perder um deles?

― Eles estão assegurados ― replicou ele. 

Não estavam, mas, se aquilo a fazia se sentir melhor...

― Tem certeza?

― Sim.

Somente então, com incrível cuidado, Clara tirou os brincos do veludo e colocou-os nas orelhas ela nem mesmo se olhou no espelho, como todas faziam. Os brincos brilharam lindamente contra a pele clara.

― Obrigada.

― De nada. ― Lorenzo fechou a caixa, e teve o pressentimento de que o resto da noite também não seria exatamente como ele planejara.

E não foi, ele levou-a a um restaurante que acabara de abrir, com uma lista de espera que se estendia até o ano seguinte Clara sorriu educadamente, mas não parecia à vontade. E estava distraída dos olhares invejosos das mulheres e dos olhares de admiração dos homens, em determinado ponto, ele perguntou:

― Está tudo bem?

― Oh, sim, o restaurante é adorável...

― Mas?

Ela pareceu envergonhada, antes de dizer:

― Bem, é um pouco como a casa... limpo e com uma culinária perfeita. ― Clara sorriu. ― Eu sempre me imaginei no Mediterrâneo, sentada numa trattoria local, olhando o mar...

Ela corou então, e Lorenzo teve de controlar seu impulso de agarrá-la e fugir de todos ao redor deles. Não podia dizer que estava apreciando aquele lugar também, e ver a mansão através dos olhos de Clara mais cedo o fizera sentir-se desconfortável.

Mas agora ele a estava levando para a boate mais famosa de Porto Cervo, numa tentativa quase desesperada de que ela mostrasse quem realmente era.

Se Clara tinha ficado desconfortável no restaurante, agora parecia muito incomodada teimosamente, Lorenzo persistiu.

Pediu champanhe com morangos convidou-a para dançar ela recusou. Quando alguém colidiu com uma garçonete ao lado deles e todos os drinques caíram da bandeja, Clara saltou de seu assento para ajudar a garota. 

Aquele foi o momento mais animado no qual ele a viu a noite inteira, depois disso, Lorenzo tirou Clara de lá dispensou o carro e disse:

― Você se importa de andar? Não é longe, e podemos ir pela praia.

Ela meneou a cabeça e pareceu aliviada.

― Ótima idéia.

Quando eles estavam andando ao longo da praia, sapatos nas mãos, Clara finalmente relaxou sentia-se culpada por não ter se divertido, mas todos aqueles lugares não tinham nada a ver com ela. 

Mas sem dúvida tinham a ver com Lorenzo ... assim como a mansão onde ele entretinha pessoas, Clara olhou para cima, encantada com as estrelas no céu.

― Tão lindas sinto como se eu pudesse estender o braço e pegá-las, elas estão tão perto. 




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