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História Da vingança ao amor - Capítulo 34


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 34 - Capítulo 34


Fanfic / Fanfiction Da vingança ao amor - Capítulo 34

Um aperto no peito sabia que não seria difícil checar aquela história e, se instruísse seus investigadores em Roma para passarem um pente-fino nas contas de Bruno. 

Eles provavelmente encontrariam uma quantidade regular de dinheiro sendo depositada numa delas. E, uma vozinha o relembrou, naquela manhã em Londres, ela dissera não ter acesso à conta em seu nome. 

Lorenzo teve de conceder que ela não parecia ter recebido fundos de tal conta a lembrança da reação de Clara ao ver os brincos zombou dele agora.

E as roupas simples que ela insistia em usar, aquelas não eram ações de uma princesa mimada.Clara quase podia ver os pensamentos girando na cabeça de Lorenzo, enquanto ele analisava suas palavras, e não suportou mais o silêncio.

― Eu lhe disse que as coisas não eram o que pareciam.

 Ela queria que ele fosse embora dali e a deixasse sozinha, por isso não lhe contara nada. Contar-lhe sobre aquela parte íntima de sua vida era encontrar um nível de dor que ela estivera evitando.

Mas, de repente, Lorenzo estava muito perto, erguendo-lhe o queixo, de modo que ela lhe encontrasse os olhos, antes de perguntar:

― As flores no túmulo de Alice?

Com seu corpo reagindo pela proximidade, pelo toque daquela mão quente em seu queixo, Clara estudou-lhe o semblante de maneira apreensiva, ele estava zangado por ela ter ido a um lugar tão privado? O pensamento tornou sua voz quase defensiva:

― Eu gosto de ir lá em cima é  pacífico... mas, se você prefere que eu não vai mais...

Ele balançou a cabeça abruptamente, um brilho curioso nos olhos.

― Não, obrigado foi bom ver as flores lá. 

Subitamente sentindo uma nova tensão na atmosfera, Clara deu um passo atrás.

― Você mencionou o tipo de lugar que gostaria de ver quando nós estávamos em Emerald Coast. Há um estabelecimento aqui perto, de uma amiga minha... jantaremos lá esta noite.

― Oh, não nós não precisamos ir a lugar algum...

Mas Lorenzo apenas a segurou pelo braço e conduziu-a para dentro da casa, Doppo seguindo fielmente.

― Sim, precisamos é um lugar simples, então não se preocupe em se arrumar...

Naquela noite, quando Clara entrou no hall, sentia-se muito nervosa, disse a si mesma que aquele não era um encontro romântico. Sabia que só estava lá ainda por causa da questão do débito não resolvido... mas talvez agora pudesse convencer. Lorenzo a deixá-la ir para encontrar trabalho e começar a pagá-lo.

 Ignorou a pontada de dor diante do pensamento de pedir-lhe liberdade mas não aguentaria muito daquilo... de Lorenzo olhando-a como se a estivesse vendo pela primeira vez.

Então parou de pensar quando Lorenzo apareceu à porta da frente, em jeans e camisa cinza de manga longa, que marcava cada músculo definido no peito largo. Ele segurava um capacete de motocicleta em cada mão seus olhos a percorreram, notando o jeans desbotado e blusa preta sem mangas de Clara sapatilhas pretas. Os cabelos estavam soltos, mechas escuras caindo sedosamente sobre um dos ombros. 

Ela carregava um casaco num braço, e Lorenzo pensou que nunca vira alguém mais sexy do que naquele momento todavia, o preto da blusa o fez querer levá-la para a boutique mais próxima e vesti-la em cores vibrantes.

Mas Clara não era uma amante vestida para seduzir e excitar, embora o excitasse muito sem fazer o menor esforço, era sua esposa, e uma história confusa ainda existia entre eles, com ou sem revelações.

 E, além de tudo isso, havia o desejo, ardente e mais poderoso do que antes, abalando seu corpo inteiro, Clara pegou o menor dos capacetes que ele estendeu-lhe e acompanhou-o para o lado de fora, onde uma moto enorme e poderosa esperava.

― Você já andou de moto antes?

Clara meneou a cabeça, sentindo-se excitada com a aventura, assim como aliviada porque eles não entrariam num carro ou no jipe.

― Como nós... Quero dizer, como eu subo?

Ela observou quando Lorenzo levantou uma das pernas e sentou-se no banco da moto, o jeans esticando-se sobre as coxas musculosas. A visão era tão erótica que as pernas de Clara tremeram, ele estendeu-lhe a mão e, depois de envolver uma das mãos ao redor da sua, pôs a outra em sua cintura.

― Apenas levante sua perna aqui, atrás.

Ela fez como o instruído e encontrou-se sentada de pernas abertas na moto, o banco fazendo-a escorregar contra ele.

― Desculpe ― murmurou ela, enrubescendo enquanto tentava ir mais para trás.

Lorenzo pôs uma mão na coxa dela e Clara parou, o toque a fazendo tremer em resposta.

― Fique onde está o banco é projetado para ser assim.

 Clara engoliu em seco, não poderia estar mais perto dele, depois que ambos colocaram seus capacetes, Lorenzo pegou-lhe as mãos e colocou-as ao redor de sua cintura.

― Agora, incline-se contra mim e segure firme.

Então ele ligou a moto e saiu, o motor potente soando no ar instintivamente, as mãos de Clara se apertaram mais ao redor de Lorenzo, quando ela sentiu um medo inicial de cair.

 Mas, quando eles passaram pelos portões e pegaram a estrada, ela começou a relaxar. A estrada na qual estavam margeava a praia, e a vista era tão espetacular, enquanto o sol baixava no horizonte, que Clara estava sem fôlego. 

Tentava saborear cada segundo daquela experiência incrível, observando a vista, o jeito como o corpo do Lorenzo se inclinava nas curvas, o motor poderoso sob eles.

Aproximadamente dez minutos depois, eles pararam no acostamento, a fim de ver o pôr do sol. Permaneceram sentados em silêncio, admirando as faixas rosadas pintando o céu. 

Clara sentiu um nó na garganta,  parecia patético, e eles nem tinham jantado ainda, mas aquela já era a melhor experiência que alguém lhe dera. Depois de mais um curto trajeto ao longo da costa, eles pararam na extremidade de uma praia cuja areia branca brilhava na luz do crepúsculo. 

Saltando da moto, Lorenzo virou-se para ajudá-la, com as duas mãos firmes em sua cintura, ela estava mais do que um pouco ofegante no momento em que seus pés tocaram o solo. 

Água cristalina batia na praia e Clara andou em frente para explorar, tirando os sapatos para sentir a textura da areia, ainda quente do sol. 


Notas Finais


Já estamos na reta final da história....

Megan shippo #Claenzo


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