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História Da vingança ao amor - Capítulo 35


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 35 - Capítulo 35


Fanfic / Fanfiction Da vingança ao amor - Capítulo 35


Lorenzo juntou-se a ela, surpreendendo-a quando pegou sua mão sentindo-se vulnerável, Clara tentou afastar-se.

― Está tudo bem, você não precisa fazer isso.

― Clara. ― Ele parou e puxou-a para seus braços. ― As coisas mudaram, nós dois sentimos isso. 

Lorenzo  a pressionou mais contra seu corpo, fazendo-a sentir a evidência da ereção masculina pura luxúria a percorreu. 

― Isso é tudo que importa agora, não o passado nem o futuro isso é só para nós. Não tem mais nada a ver com seu irmão ou com minha irmã, não tem a ver... com o débito. 

Mas ela já estava se perdendo naqueles olhos dourados.

― Mas... na outra noite... quando você não quis...

― Na mansão de Emerald Coast? 

Ela assentiu, Lorenzo a fitou a revelação daquela noite, e do que esta lhe mostrara sobre Clara, ainda doía. 

― Não me pareceu certo ― disse ele. 

E não parecera a parte a inegável fragilidade daquela noite, de alguma maneira o pensamento de fazer amor com Clara naquele lugar o desagradara. 

Surpreendeu a si mesmo agora, jurando vender a mansão, ele deu um passo atrás, puxando-a gentilmente para que ela o acompanhasse. Logo, eles se aproximaram de um restaurante com um terraço aberto, recuado da praia numa clareira. 

Luzes fracas vinham das janelas e portas abertas, e, quando eles entraram, Clara sentiu que estava pisando no cenário italiano mais íntimo. 

Lorenzo foi cumprimentado por uma mulher rechonchuda mais velha, que envolveu Clara nos braços antes de dar diversos beijos no seu rosto. Clara riu, e a sensação foi boa uma leveza deliciosa a envolvia.

Eles foram conduzidos para um andar superior, ao ar livre, o qual tinha uma única mesa, com vista para a praia e o mar além. Se Clara tivesse pintado um quadro do que imaginara um dia, certamente seria aquilo.

― Nós devíamos ter tentado chegar aqui para o pôr do sol ― disse Lorenzo.

― Oh, não. ― Clara virou um rosto sorridente para ele. ― Isso é maravilhoso a lua na água será mágica... e as estrelas.

Lorenzo  estava atônito se tivesse levado qualquer de suas ex-namoradas lá, elas teriam corrido de volta para civilização.

Clara refletiu sobre as palavras de Lorenzo um pouco depois,. enquanto o observava falar com o garçom em italiano.

 Se o que havia entre eles não era sobre Bruno ou Alice, então por que ela ainda estava lá sob a proteção dele? O débito. 

Como uma covarde, esquivou-se de tal pensamento novamente o garçom saiu e Lorenzo a fitou. Então sorriu, e Clara soube que não era forte o bastante para lidar com um Lorenzo charmoso.

Eles conversaram sobre diversas coisas, embora cuidando para evitar assuntos controversos, ele lhe contou como o avó tinha começado os negócios da família e que um dia o local fora apenas um campo com uma oliveira. 

O pai havia expandido e começado uma cadeia de lojas italianas, então Lorenzo transformara o negócio numa empresa global num curto período de tempo. 

Clara pensou na mãe dele e no que ela fizera, podia entender agora o que dera tanta determinação a ele, ela lhe contou timidamente como encontrara consolo no Café Altamiro's em Londres.

Ela nunca o vira assim: relaxado, engraçado, charmoso... Nem mesmo naquela noite em Londres, uma vez que a surpresa pela atração sexual de ambos não tinha deixado espaço para muito mais, durante o café, ele a olhou tão intensamente que ela perguntou:

― O que foi? Há alguma coisa no meu rosto? 

Ele meneou a cabeça, então indagou baixinho:

― Por que ficou com seu irmão por tanto tempo? Por que você se submeteu àquilo?

Clara sentiu um nó se formar em seu estômago imediatamente, não queria falar sobre aquilo, mas ele sabia muita coisa agora... Ela olhou para seu café, girando a xícara ao redor do pires.

 Do nada, a mão de Lorenzo cobriu a sua, parando-lhe o movimento nervoso, com relutância, Clara olhou para cima.

― Bruno era sete anos mais velho que eu, era o meu herói eu costumava segui- lo por toda parte e não entendia quando ele não me queria por perto. Desde criança, ele se preocupava com a imagem...

A voz de Clara era baixa com emoção.

― Bruno era brilhante, ganhou uma bolsa de estudos numa escola particular, mas, quando os outros garotos descobriram que nosso pai era carteiro, passaram a provocá-lo sem misericórdia. Acho que foi quando ele começou a se ressentir de nossa origem humilde. Mas nossos pais eram tão amorosos...

Uma dor familiar a envolveu e Lorenzo apertou-lhe a mão. Ela engoliu o nó na sua garganta.

― Eles eram pessoas simples, nossa mãe era dona de casa... Ambos faleceram no espaço de um ano para o outro. Papai teve um enfarto, e acho que, quando mamãe descobriu que tinha câncer, logo depois simplesmente desistiu, Bruno já havia ido para Londres, para ganhar seus milhões na cidade quase nunca vinha para casa ver mamãe quando ela estava morrendo...

Lorenzo sentiu raiva o percorrendo, ela segurara o peso da morte dos pais nos ombros. E era apenas uma adolescente.

― E quando ela morreu?

― Eu fui morar com Bruno, ele tinha 23 anos e condições de me sustentar, de modo que não pôde negar. Mamãe me implorara para ficar de olho nele, estava tão preocupada,  quando eu cheguei lá, ele não me deixou terminar a escola, e me pôs para trabalhar no apartamento dele. Eu consegui estudar em casa e me sobressair com notas "A", e depois fiz a Universidade a distância...

Ela desviou o olhar, a voz emocionada.

― Eu estava planejando partir, tinha meu diploma e meu emprego na boate... àquelas alturas, sabia que não poderia ajudar Bruno. Tudo que eu estava fazendo era vê-lo se autodestruir. Alice era afortunada por ter um irmão como você, eu sempre desejei que Bruno algum dia se transformasse em alguém que não era patético, eu sei.

Lorenzo apertou-lhe a mão.

― Isso não é patético é muito humano, e ele era um tolo.

 Para o alívio de Clara, ele pareceu contente em não estender o assunto, e então percebeu que eles eram os últimos no restaurante, quando saíram, Lorenzo virou-se para olhá-la, erguendo-lhe a mão para beijar sua palma, antes de murmurar suavemente:

― Obrigado por me contar sobre seu irmão, Clara.

No momento em que a moto parou do lado de fora da casa, ela estava tremendo durante o trajeto, a blusa de Lorenzo se erguera, de modo que as mãos de Clara ficaram em contato direto com a pele nua do estômago dele.

 Quando ela tentara mover as mãos, ele as cobrira com uma das suas a tentação de explorar e sentir-lhe o abdômen rígido, e mais abaixo, sobre a parte da anatomia coberta pelo jeans, tinha sido pura tortura.

Lorenzo removeu os capacetes dos dois e guardou-os, então ergueu-a da moto diretamente para seus braços. Clara o estudou, vendo puro desejo no rosto dele.

― Você sabe que só há um lugar onde esta noite pode acabar, não sabe?

Clara tentou respirar, tentou forçar alguma racionalidade em sua mente. Mas tudo em que podia pensar era nele,  reunindo toda sua força de vontade, empurrou-o e forçou-o a colocá-la no chão. 

Desviou o olhar, se ele a levasse para cama, ela temia se partir em mil pedacinhos, tinha sido muito mais fácil quando Lorenzo acreditara o pior ao seu respeito.

― Ouça, eu não quero...

Ele ergueu-lhe o queixo, forçando-a a encontrar-lhe os olhos.

― Você não quer o que, Clara? Isso?

Ele a puxou para si e Clara se derreteu, Ela tentou lutar, mas já estava se partindo em mil pedacinhos, e não conseguia parar aquilo.

― Eu quero você, Clara. ― ele segurou-lhe o rosto com ambas as mãos e beijou seus lábios.


Notas Finais


Já estamos na reta final da história....

Megan shippo #Claenzo


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