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História Da vingança ao amor - Capítulo 40


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 40 - Capítulo 40


Fanfic / Fanfiction Da vingança ao amor - Capítulo 40


A proximidade e as perguntas de Lorenzo a fizeram querer se fechar numa concha, não poderia revelar a profundidade das emoções que a haviam abalado naquela noite. Não poderia revelar o quanto ele a magoara.

― Foi o mesmo para mim... A atração. Eu nunca tinha conhecido ninguém que me fizesse sentir daquela forma... aquela semana... fora tão terrível... Você apareceu do nada e, de súbito, era como se nada mais existisse no mundo, exceto você, eu só queria... me perder naquilo e fugir da dor.

Alguma emoção brilhou nos olhos de Lorenzo, mas ele levantou-se e foi para a janela novamente, enfiando as mãos nos bolsos. Quando voltou a se virar, o rosto era uma máscara de neutralidade.

― Eu lhe devo um pedido de desculpas, Clara. Mais do que isso por tudo e especialmente por aquela noite... a manhã seguinte. Eu estava zangado comigo mesmo por perder o controle e descontei em você, quando você apareceu em Dublin para me falar da gravidez, adicionei outro pecado ao crime, assumindo que você era como todas as mulheres que conheci.

― Seu pai me contou sobre sua mãe ― disse Clara baixinho.

Ele deu um sorriso tenso.

― Sim, minha mãe certamente quebrou a nossa família. Meu pai nunca se recuperou completamente... e ele e eu superprotegemos Alice... como se isso pudesse recompensá-la pelo abandono da mãe.

― Foi por isso que acreditou que eu abandonaria meu bebê, se você me pagasse o bastante? 

Ele assentiu.

― Eu jamais faria isso, Lorenzo, nada no mundo teria me persuadido a abandonar meu bebê nada. Eu teria ficado por isso foi fácil assinar o acordo pré-nupcial. Não me importo com dinheiro eu teria ficado para estar com meu filho. ― E com você, admitiu ela para si mesma.

― Eu sei ― disse Lorenzo, com a voz emocionada. ― Acredito em você, e não imagina como isso foi difícil para mim. Confiar novamente minha mãe partiu os nossos corações, e, desde o dia que ela partiu, eu venho negando minha própria necessidade de criar uma família, de me apaixonar.

― Mas, por que você insistiu em se casar comigo, se viveu essa experiência? ― Clara prendeu a respiração.

― Disse a mim mesmo que era porque você estava carregando meu herdeiro, disse a mim mesmo que era para impedir escândalos nos jornais, disse a mim mesmo que dessa forma eu poderia controlá-la e puni-la, mostrando-lhe que, mesmo casada com um bilionário, você efetivamente não tinha nada... Mas, na realidade, minhas razões para esse casamento foram muito mais ambíguas do que isso. Porque, a partir do momento que nos conhecemos, eu comecei a mudar, você me mudou.

Clara observou quando ele puxou uma cadeira e se sentou à sua frente, ele pegou-lhe as mãos, e ela pôde senti-las tremendo. Ele a olhou intensamente.

― Ontem, quando eu cheguei em casa e você tinha sumido... e quando fui procurá- la e a vi no acostamento daquela estrada, acho que envelheci algumas décadas no espaço de meia hora. Tudo que eu podia imaginar era você deitada em algum lugar no fundo de uma vala. 

― Mas eu estou bem ― apontou Clara.

― Eu sei mas isso me forçou a enfrentar uma coisa. No começo, acreditei que você fosse má e manipuladora, interesseira mas isso era ridículo. Você não tinha idéia de quem eu era aquela noite em Londres; todavia, eu disse a mim mesmo que você tinha ido para minha cama porque eu era rico...

Ele balançou a cabeça.

― Todos os conceitos que eu tinha sobre você começaram a se dissolver. E muito antes do que eu estava preparado para admitir foi o jeito como você assinou o acordo pré-nupcial, sem a menor hesitação. ― Ele sorriu. ― O elo que formou com meu pai; sua determinação em usar preto. E a noite do seu aniversário, a qual foi um completo desastre.

Quando ela ia protestar, ele apertou-lhe mais a mão.

― Foi e então houve... o aborto, nós perdemos o bebê por causa da minha teimosia em ver a verdade.

Clara começou a se sentir em pânico.

― Lorenzo, você não pode pensar assim, não foi culpa sua.

 Uma expressão sofrida cruzou o semblante dele.

― Eu preciso libertá-la, Clara não posso mantê-la aqui e nunca deveria ter trazido você para cá. Perdoe-me por ter causado ainda mais sofrimento em sua vida... o bebê.

Clara não conseguia respirar e recolheu as mãos de Lorenzo e levantou-se. Racionalmente, sabia que deveria estar feliz, mas sentia que estava morrendo posicionou-se atrás da cadeira.

― Mas há o débito eu ainda preciso pagar o débito de Bruno.

Lorenzo também se levantou.

― O débito está pago. 

Ela meneou a cabeça.

― Não, eu não permitirei que você cubra o prejuízo que ele causou.

Lorenzo balançou a cabeça.

― Acabou, Clara o débito não existe mais... em lugar algum, nem mesmo no papel. Você foi tão vítima de seu irmão quanto Alice estou fazendo isso por você, e em memória à minha irmã. Ela não ia querer isso para você, e eu também não quero.

― Mas... 

Clara esforçou-se para absorver o fato de que ele queria que ela fosse embora, e de que ela não conseguia se sentir feliz com a perspectiva de sua liberdade. Então, como se lendo sua mente, Lorenzo falou:

― Você tem sua liberdade agora, Clara pode ir para casa, procurar emprego. Eu já fiz arranjos para lhe comprar um apartamento em Dublin, e ajudá-la a recomeçar, eu posso lhe arrumar um emprego também.

Uma onda de náusea subiu à garganta de Clara.

― Não você não precisa fazer isso. 

 Lágrimas se acumularam em seus olhos e ela piscou para reprimi-las.

― Sim, preciso... 

Um súbito silêncio se instalou entre eles. E então Lorenzo prendeu lhe o olhar e declarou:

― É o mínimo que posso fazer pela mulher que eu amo,e a quem tanto feri.


Notas Finais


Enzo😍😍
#Claenzo


Reta final da história.....


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