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História Da vingança ao amor - Capítulo 7


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 7 - Capítulo 7


O trajeto para o hotel foi feito em silêncio Clara ficara tensa ao entrar no carro, o acidente ainda muito vivido em sua mente. Mas Enzo a olhara e ela se forçara a relaxar de alguma maneira... parecia tão certo estar ali com ele. 

E logo estava se sentindo segura então o chofer parou o carro do lado de fora de um dos hotéis mais discretamente exclusivos de Londres, renomado pelo modo como protegia seus clientes ricos e famosos. 

Enzo desceu do veículo e estendeu-lhe a mão fechando os olhos num momento supersticioso, Clara estendeu a sua e encontrou-a imediatamente envolvida pelos grandes dedos dele, como se provando a si mesma que aquilo era para ser. 

Ele a conduziu através das portas do hotel o porteiro cumprimentou Enzo em italiano, eles entraram no elevador e ainda nenhuma palavra foi falada, nem um olhar foi trocado um calor começou a se construir no baixo-ventre de Clara, subindo cada vez mais. 

Ela podia sentir os bicos de seus seios enrijecidos contra o tecido de seu vestido quando as portas do elevador se abriram, eles saíram num corredor com uma porta no final Enzo abriu a porta para uma suíte luxuosa e Clara o seguiu, seus olhos se arregalando diante de tanto esplendor. 

A sala da suíte era projetada como uma biblioteca vitoriana Enzo havia soltado sua mão e removido casaco e sobretudo, e andou para uma mesa que continha garrafas de bebidas, olhou para trás, as feições sombreadas Clara o fitou e aquele tremor recomeçou não podia acreditar que estava lá. 

― Gostaria de um drinque? 

Ela meneou a cabeça, enquanto Enzo se servia de algum líquido escuro e dourado como os olhos dele, pensou Clara. Ele bebeu num único gole e pôs o copo sobre a mesa então virou-se para encará-la, e o poder no corpo enorme fez o coração de Clara disparar novamente. 

Ela não possuía experiência, mal tinha beijado um homem antes, entretanto, em algum lugar profundo, sabia que era seu destino estar com aquele homem nessa noite uma certeza que se tornava cada vez mais forte desde que ela tomara a decisão. Mesmo sem tocá-lo, sentia como se o conhecesse, como se já tivesse estado com ele antes... o que era loucura, claro. 

― Venha aqui. 

Como se num sonho, respondendo a alguma necessidade que ganhara vida em seu interior, ela andou para ele, parando a poucos centímetros de distância. Enzo fechou o espaço entre eles e abriu-lhe o casaco, removendo-o pelos ombros dela e deixando-o escorregar para o chão. Clara estudou os olhos dourados, subitamente precisando se sentir tranquilizada, mas o que viu não a tranquilizou. Paixão;  puro desejo. Uma sensualidade que prometia levá-la para um mundo novo 

― Enzo, eu...

― Xiii. ― Ele pôs um dedo nos seus lábios, calando-a. 

O que foi melhor, pois Clara
nem mesmo sabia o que ia dizer sua falta de experiência parecia irrelevante agora falar poderia quebrar o encanto.
Enzo ergueu as mãos e segurou-lhe a cabeça, entrelaçando os dedos nos cabelos dela aproximou-se ainda mais, de modo que os corpos de ambos se conectassem, e Clara se sentiu queimando através do vestido.

No momento em que ele abaixou a cabeça, ela fechou os olhos oprimeiro toque dos lábios sensuais nos seus foi suave, delicioso. Instintivamente Clara levou as mãos à
cintura de Enzo, e, quando ele inclinou a cabeça para trás, ela abriu as pálpebras, encontrando aqueles olhos dourados intensos fixos nos seus.

Oh, Senhor. Após um longo momento, a cabeça dele baixou novamente, mas, em vez de beijá-
la na boca, Enzo beijou-lhe a testa, então desceu numa trilha pelas suas faces e para o pescoço, onde sua pulsação batia freneticamente a língua dele provou-lhe a pele. Clara virou a cabeça, procurando-lhe a boca cegamente, queria sentir o gosto dele,
as línguas de ambos se unindo numa dança erótica... mas Enzo parecia ter outras idéias.

De súbito, ela sentiu-se desnorteada e não teve ciência do gemido que escapou de sua
garganta mãos grandes em sua cabeça a mantiveram onde ele a queria. Olhos intensos pousaram em sua boca os lábios de Clara formigavam... ela queria muito ser beijada.

Mas, então, ele segurou-lhe as nádegas e pressionou-a mais contra si mesmo, fazendo-a sentir o volume da excitação masculina ela gemeu beijos foram esquecidos quando todo
desejo pareceu se concentrar em seu baixo-ventre.

Querendo estar mais perto, se isso fosse possível, Clara envolveu os braços ao redor das costas de Enzo, sentindo os músculos poderosos se flexionando sob a camisa de seda. 

Querendo sentir-lhe a pele, tirou-lhe a camisa de dentro da calça, gemendo baixinho quando suas mãos fizeram contado com as costas quentes Enzo inclinou-lhe a cabeça para trás, expondo-lhe o pescoço para sua boca. Ela arfou, seus quadris se movendo instintivamente contra o corpo poderoso ele afastou-se, ofegante. 

― Você é uma bruxa, Clara meneou a cabeça, confusa. 

― Não, eu sou somente Clara...

Os olhos dourados adotaram uma expressão que ela não conseguiu decifrar. Ele se moveu um pouco, fazendo-a sentir a extensão e poder de sua ereção as pernas dela quase cederam, no próximo instante, ela foi erguida por braços fortes e levada para o quarto adjacente, igualmente suntuoso, com uma cama king-size de quatro colunas, as cobertas viradas de maneira convidativa.

Ele a colocou no chão e, trêmula, Clara removeu seus sapatos, sentindo o tapete grosso sob seus pés observou-o tirar as almofadas que adornavam a cama antes que ele se virasse, o brilho do olhar ainda mais feroz agora. 

A única coisa que a manteve
calmamente parada ali foi o fato de saber que o desejo dele estava espelhado em seus próprios olhos. Ela não podia voltar atrás aquilo era seu destino tinha tanta certeza disso
que não hesitou por um segundo.

Aproximou-se e ergueu as mãos, começando a abrir-lhe os botões da camisa conforme o peito poderoso era revelado aos poucos, o tremor nos dedos de Clara aumentou, no último botão, Enzo segurou-lhe as mãos e, impacientemente, puxou as laterais da camisa, fazendo o botão voar para algum lugar no tapete. 

A camisa foi para o chão, e Clara olhou para o peito magnífico à sua frente, estendeu as mãos e tocou-o,
trilhando os dedos sobre os mamilos dele. Ouvindo-o arfar, ergueu a cabeça, e viu que os olhos de Enzo estavam fechados.



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