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História Dad? - Capítulo 45 - Pesadelo real


Escrita por: fckyeahjikook

Notas do Autor


OIEEEEEEEE! Depois de três meses eu volteei! Vou ser sincera, à um mês, mais ou menos, eu tinha desistido da fanfic. Meu bloqueio só existia com essa fanfic, com mais nenhuma! Então decidi desistir. Mas esses dias eu acabei tendo uma ideia para finalizar a fanfic, então decidi voltar com ela. Eu realmente amo escrever essa fanfic e me envergonho de ter desistido dela temporariamente. Peço desculpas.
Eu acelerei mais o tempo na fanfic, para que se encaixasse direitinho a minha ideia. Está na etapa final, logo logo acaba. Nos próximos capítulos vai ter alguns flashbacks (só para complementar mesmo). Enfim, espero que gostem e boa leitura :))
P.S: O homem na capa é o diretor e a "casa" é o orfanato.
P.S²: Muito obrigada pelos favoritos e comentários, love you <33

Capítulo 46 - Capítulo 45 - Pesadelo real


Fanfic / Fanfiction Dad? - Capítulo 45 - Pesadelo real

Lucy

Ontem quando acordei, achei que seria mais um dia bom e divertido. Mas eu me enganei.

Foi o pior dia.

32 horas atrás.

O dia começou estranho. Quando acordei, a Anny já estava acordada. Foi muito estranho, porque ela nunca acorda antes de mim. Mas ignorei.

No café da manhã o tio Niall finalmente oficializou o relacionamento dele com a tia Dianna. Todos nós já sabíamos, os dois estavam saindo a dois meses. Era obvio. E Anny já tinha confirmado para nós.

Depois fomos para a escola e a Anny estava muito quieta. Eu sabia que tinha alguma coisa errada. Mas escolhi perguntar quando chegássemos em casa.

No recreio, o Noah veio falar comigo a sós. Ele disse que estava achando a Anny muito estranha desde o começo da semana.

-Eu vou falar com ela quando chegarmos em casa. O que você acha que é? –Perguntei.

-Sinceramente? Acho que aconteceu alguma coisa. Porque ela fica olhando para os lados e arrumando a roupa. Eu e você sabemos que ela fica arrumando a roupa, quando está nervosa. –Noah disse olhando para Anny, que estava com a Add, James e Ian em um canto.

-Será que é o tal pai biológico dela? –Perguntei e Noah ficou quieto por uns segundos.

-Seja o que for, ela precisa nos contar.

Depois disso, nos juntamos a eles e seguimos normalmente o recreio.

Hoje teríamos que ficar a metade do dia na escola, porque iria ter algumas atividades ao ar livre.

Eu participei da corrida de cem metros; Noah e os meninos participaram da competição de futebol; Anny e Add participaram da partida de tênis.

Quando as atividades acabaram já era umas 18 horas. Nos despedimos da  Add, dos meninos e fomos para casa.

Anny conversou um pouco com os tios e logo foi para o quarto.

-O que ela tem hoje? –Tio Niall perguntou pensativo. –Será que é por minha causa e da Dianna?

-Não é isso. Anny ama a tia Dianna. –Noah disse. –Ela tá assim desde o começo da semana...

-Vocês sabem por quê? –Papai perguntou.

-Vou lá perguntar. –Me levantei do sofá. –Você vem Noah?

-Vou depois. –Ele disse se concentrando no jogo, que estava jogando com o tio Liam.

Subi as escadas e entrei no quarto.

Anny estava olhando para a janela, que estava aberta.

-Por que a janela ainda está aberta? Vai entrar insetos. –Eu disse indo fechar a janela. Anny nem se mexeu, parecia uma estátua.

-O que está acontecendo com você? –Perguntei olhando para ela.

Ela ficou quieta. Eu estava na sua frente, mas ela não estava olhando para mim.

Provavelmente estava com os pensamentos muito longe dalí.

-Lucy. Eu quero ir embora. –Depois de alguns minutos, ela finalmente volta para o planeta Terra.

-Ir embora? Como assim? Você quer férias? –Perguntei confusa.

-Não. Eu quero ir embora. Não posso ficar aqui. –Ela disse se virando e indo abrir o guarda-roupa.

-Anny você ficou louca? Quer ir embora da nossa casa?

 -Não faz sentido! –Segui ela e me pus na sua frente.

-Se você não vai comigo, vou sozinha. –Ela disse.

-Anny volta pra Terra! Não tem o mínimo de sentido isso que você está falando! –Segurei os ombros dela.

Ouvimos um toque na porta e logo em seguida, Noah entrou.

-Tudo bem com vocês? –Ele perguntou.

-Não. Anny ficou maluca. Ela quer ir embora. –Respondi.

-Quê? Ir embora? Como assim? –Ele perguntou se aproximando de nós.

-Eu... Vi ele. –Anny disse quase que sussurrando.

-Ele? Ele quem? –Noah perguntou.

-O diretor do orfanato. Eu vi ele pela janela deste quarto. –Anny disse.

-Meu Deus! Ele estava no portão então? –Perguntei assustada.

Ela assentiu com a cabeça.

Soltei seus ombros e me sentei na cama. Estava muito assustada. Por que aquele mostro apareceu?

-Ele tinha uma faca e um cartaz. –Anny disse, com a voz meio trêmula.

-O que o cartaz dizia? –Noah perguntou.

-“Voltem para não perderem a preciosa família.”

-Meu Deus! O que faremos? Eu não quero que nada de ruim aconteça... Se acontecer... –Eu estava entrando em pânico.

-Lucy se acalma! –Noah disse. –Anny, tinha mais alguém com ele?

-Sim, o vice-diretor. Ele também tinha um cartaz. Dizia: “Vamos recebe-los de braços abertos...Ou não.” –Ela disse, deixando uma lágrima cair.

-Estamos acabados! –Meu pânico só aumentou.

-Fica calma Lucy! –Noah disse e se pegou nos ombros da Anny. –Você também fica calma!

Eu estava entrando em pânico e Anny estava chorando de medo. Noah nos dizia para ficarmos calmas, mas não dava.

-Não podemos falar para o velhote e os tios? –Noah perguntou.

-Não. O diretor aparece todos os dias no portão com a faca e o cartaz. Se falarmos, ele pode descobrir, nos levar a força e acabar com os tios. –Anny disse, limpando as lágrimas.

Ficamos todos quietos. Sabíamos o que fazer, mas estávamos com muito medo.

-Vamos com o diretor na próxima vez que ele aparecer. –Falei, segurando o choro.

-Eu não quero que eles morram. Eu realmente amo eles. –Noah disse.

-Nós também amamos. Por isso temos que ir embora. –Anny disse abraçando o Noah.

Me juntei ao abraço e ficamos lá por um tempo.

Depois, limpamos as lágrimas e descemos. Fingimos que nada aconteceu e passamos nossos últimos momentos com eles.”

Agora já estamos com as mochilas prontas. Passamos o tempo colados nos tios e no papai.

Nós escrevemos mini cartas e deixamos em cima da cama. Eu espero que eles nos perdoem.

Anny disse que geralmente o diretor aparece pelas quatro e cinco da tarde. Ainda é 15:30, então fui me despedir da minha família.

Cheguei no meu pai e dei um abraço de urso nele.

-O que aconteceu? Você não é muito de abraços. –Ele disse me abraçando também.

-Eu só queria expressar o quanto te amo. Amo muito você e os tios, papai.

-Também amo você, agradeço por Katherine ter deixado eu te conhecer. Meu anjo. –Papai disse e eu estava quase chorando.

Os tios viram que estávamos nos abraçando e logo vieram participar.

Chamaram a Anny e o Noah para entrar no abraço em grupo.

Não queria que aquela fosse uma despedida. Queria que fosse apenas mais um abraço, de muitos que ainda aconteceriam.

O diretor não apareceu às quatro, mas sim às cinco.

Como papai e os tios tinham ido em uma reunião com o tio Simon, saímos pela porta de entrada tranquilamente.

Assim que colocamos o pé para fora de casa, já comecei a tremer de medo. Aquele monstro estava parado na nossa frente.

Ele sorriu cínico para nós e começou a andar. O seguimos.

Olhei para trás e vi nossa casa se afastando. Eu queria gritar por ajuda, queria gritar para que papai voltasse e nos ajudasse. Mas a única coisa que pude fazer, foi abaixar a cabeça e chorar.

Nunca pensei que ser criança doeria tanto.

Eu queria que tudo fosse apenas mais um pesadelo.


Notas Finais


Mais uma fez peço desculpas pela demora. Espero que tenham gostado. E todas as coisas que ficaram em aberto voltarão como flashback! Até o próximo capítulo, beijos de unicórnio <33


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