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História Daddy Styles. - Accident - Finale


Escrita por: ItsViOn

Notas do Autor


Olha quem apareceu!
Depois de sofrer ameaças caso não postasse, eu volteei!
Nesse capítulo, terão novos personagens (De Grey's Anatomy PORQUE EU AMO ESSA SÉRIE, e como já estavam no hospital, juntei útil ao agradável)
E pra quem leu a versão antiga e gosta da Joana, provavelmente vai querer me matar...
Pessoal, fanfic nova, link nas notas finais. LEIAM É IMPORTANTE PARA MIM!
Beijos, amo vocês!

Capítulo 13 - Accident - Finale


Fanfic / Fanfiction Daddy Styles. - Accident - Finale

Harry Styles •Point Of View On


Eu estava paralisado olhando o número absurdo de pessoas entrando e saindo do quarto de minha filha. Havia muitos enfermeiros e vários médicos. Arizona gritava pelo carrinho de parada fazia alguns minutos, e então eu vi a enfermeira que havia saído no mesmo instante do grito da médica, voltar correndo com o carrinho. Ela substituiu a massagem cardíaca pelas pás do aparelho.

Eu olhei para um lado por um instante, e vi meus amigos, minha mãe, padrasto e irmã vindo até mim. Me senti péssimo, ainda não acreditava no que eles haviam feito.  Meu infelizmente sabia que se precisassem escolher alguém para viver, eles escolheriam à mim, e não a minha preciosa jóia rara.

-Não ousem chegar perto de mim. -Ladrei sem esperar que um deles começasse a falar.- Eu espero realmente que minha filha saia dessa, caso contrário, nunca mais quero olhar na cara de nenhum de vocês.

Eles tinham olhares tristes e cansados. Eu sabia que estava pegando pesado e que a culpa não era deles, mas o que eles fizeram foi horrível. Nem visitar a garota? Isso foi demais. Eu tinha vontade de bater em meus companheiros de banda, xingar minha irmã e dar gelo em minha mãe e padrasto. Atitude infantil, defini em minha própria cabeça, mas não me importava. Eu estava mais preocupado com minha filha.

 

Flashback On - Seis Meses Atrás

-Papai, eu queria saber se um dia vou ter um irmão.

Olhei para a minha filha e arqueei as sobrancelhas. Okay, ela está na idade de querer irmãos. Péssima idade...

-Quem sabe meu amor, se um dia eu encontrar uma mulher que realmente ame, talvez você ganhe um irmãozinho.

-Só um?

-Só um meu amor. Já está de bom tamanho.

-Okay, um é melhor que nada.

Flashback Off

 


Eu soltei um soluço entrecortado e abracei meu próprio corpo. Eu nem sequer sabia se iria conseguir lhe dar o irmãozinho que Vitoria tanto queria. 

Arizona gritava para chamar Maggie, e dentro de minutos, uma mulher morena entrava correndo e gritando com algumas pessoas, dizendo para saírem do seu caminho.

-Vamos ter que fazer uma cirurgia de emergência.

-Mas ela esta muito instável.

-Se ela não voltar em alguns minutos, não teremos outra opção.

Arizona deixou que Maggie fizesse a massagem por tempo e desviou o olhar para mim. Ela tentou sorrir, mas tanto ela, quanto a mim, sabíamos que a vida dela estava chegando ao fim... E eu não sabia mais o que fazer. Eu sabia que tudo estava por um fio.


Flashback On - Três Meses Atrás

-Papai, sabe o que eu queria mesmo?

Olhei para minha filha e então neguei, indicando que ela continuasse.

-O que, meu amor?

Ela sorriu travessa e abraçou minhas pernas, olhando pra cima em seguida.

-Eu queria ir para Disney. Queria ir no castelo da Cinderella.

Sorri para ela e me abaixei no chão, para ficar de sua altura.

-Prometo, de dedinho, que assim que terminarmos a turnê com a banda, eu te levo. Pode ser?

-Promete mesmo?

-De dedinho.

-Tudo bem. Mas eu vou cobrar.

Flashback Off 

 

Senti a primeira lágrima escorrer e então comecei a deslizar pela parede que havia atras de mim. Fui indo de encontro ao chão e a cada instante uma lágrima escorria grossa por minhas bochechas.

Eu deveria ter a levado antes na Disney. Deveria ter realizado antes seu sonho de conhecer a Cinderella. Mas estava tão imerso nos shows que me esqueci disso.

Olhei para cima e senti meu sangue gelar. Todos estavam parando gradativamente. E então um silêncio tomou conta de tudo. Todos que estavam no quarto que minha filha se encontrava silenciaram ao falar da médica. Eu engoli em seco.

-Todos em silêncio. 

E então o silêncio pairou. Estavam dando tempo entre os choques cardíacos e agora Arizona fazia massagem cardíaca novamente, e todos rezavam para o pequeno coração voltar a bater. Maggie olhava para a máquina e para seu relógio de pulso. Pude notar que Arizona sentiu todos seus músculos tencionarem com a demora e todos ficaram apreensivos. 

-Já chega. Faz quase quinze minutos, vamos levá-la agora para o centro cirúrgico.

E então dentro de segundos metade do pessoal corria em direção a sala da cirurgia e empurravam a cama em que minha filha estava. 

Arizona parou ao meu lado e se abaixou. Colocou uma mão em minhas costas e sorriu fraco.

-Nos vamos fazer o melhor pra trazermos sua filha viva. Vamos fazer o impossível.

E assenti e então ela se levantou e correu na direção em que todos os outros haviam corrido. 

Meu Deus, por favor, salve minha filha.


>Sete Horas Depois<


Já fazia um tempo esse que levaram Vitoria para o centro cirúrgico. Eu não tinha ideia do que estava acontecendo, não podia fazer nada mais do que ficar deitado em meu quarto, pois os médicos e enfermeiros praticamente me obrigaram a ficar aqui, pois não tinha recebido alta ainda.

Minha mãe estava ao meu lado, sentada em um sofá do quarto. Ela tinha cochilado de repente e então acordou assustada e me olhou com os olhos arregalados. Eu apenas neguei e ela assentiu se acalmando um pouco.

Alguns minutos depois, Maggie e Arizona entravam no meu quarto, e seus olhares eram indecifráveis. Não sabia o que esperar, apenas as encarei e tentei não gaguejar. 

-Como foi?

-Eu reparei o pericárdio cardíaco e coloquei um novo curativo. Sua filha está bem, estável, mas está na UTI. 

Um alívio percorreu meu corpo e antes mesmo que pudesse perceber, eu já havia levantado e estava abraçando ambas as duas.

-Muito obrigado. Nunca vou poder agradecer o suficiente pelo que fizeram.

-Não precisa agradecer. É o nosso trabalho.

-Eu posso vê-la?

Um sorriso brotou em seus rostos e assentiram. 

-Vamos.

 

...


Já fazia um mês desde que a cirurgia fora feita. Arizona falava para que eu não ficasse muito tempo ali, pois querendo ou não, ela ainda estava em coma e pelo que ela via, ela iria demorar mais um pouco para acordar.

Eu fiz as pazes com minha família e com os garotos. Eles estavam tristes, não visitaram minha filha, mas estavam preocupados. Não era culpa deles o que estava acontecendo. Eu não podia culpa-los. Havíamos voltado com nossa vida, mas todos os dias eu estava aqui. Demos uma pausa com a banda por um tempo e esperamos voltar em breve. Nesse meio tempo, Zayn deixou a One Direction. Foi horrível, mas ele não se sentia mais á vontade com isso. Ele queria uma carreira solo. Continuamos amigos/irmãos, mas agora, não dividimos mais uma banda.

Hoje, eu estava ali, olhando seu rostinho. Ela ainda estava pálida, mas mesmo assim, seu rostinho estava mais corado. Suas bochechas estavam com um leve tom rosado. Seu cabelo que havia sido raspado por conta da cirurgia, havia crescido nesses dois meses que ela está em coma. Ele era liso, mas desenvolvia cachos que iam até abaixo de seus ombros. Amélia disse os cabelos em crianças cresciam mais rápido que em adultos.

Amélia é a chefe do departamento de neuro. Ela passava muito tempo comigo quando não tinha cirurgias para fazer. Ela era muito bonita, e nós desenvolvemos uma amizade nesse tempo. 

-Harry, você deveria ter ido para casa. Você está horrível.

Olhei para a médica que entrava e soltei uma risada baixa.

-Obrigado Amélia, é sempre bom receber elogios.

-Eu sei. Sou ótima nisso.

Disse dando uma piscada para mim, dando risada em seguida. A se sentou ao meu lado e suspirou.

-Longo dia?

Perguntei vendo ela se esparramar ao meu lado no sofá. Ela assentiu e fechou os olhos azuis. 

-Só hoje, fiz doze cirurgias. Cinco aneurismas, seis tumores e tratei uma hemorragia cerebral.

-Quantos morreram?

-Nenhum. Sou uma excelente médica. 

-Okay então.

Ficamos em silêncio e então vi que seu olhar caía sobre mim. Eu olhei para ela e vi a mesma arregalar os olhos e desviar o olhar em seguida.

-Nos poderíamos sair um dia desses. Sei que a pequenininha está em coma, mas sei lá. 

Eu senti seu desconforto e sorri.

-Eu adoraria, Amy.

Ela sorriu e me deu um beijo na bochecha. Um silêncio confortável se instalou e então foi quebrado por uma Meredith entrando com Zola andando e com Bailey e Ellis nos braços. Callie e Arizona vinham atrás com Sophia andando na frente. April e Jackson vieram logo atrás, devagar, pois April estava grávida de seis meses.

Eu não sabia quando exatamente começamos com ela amizade. Mas foi de repente. Quando dei por mim, estava conversando com eles normalmente, sem problemas algum. Havíamos nos tornado amigos rápido de mais, porém sabia que essa amizade iria durar.

-Boa noite.

Falaram e então Arizona foi até minha filha e mexeu em seu soro. Sophia e Zola vieram até mim e sorriram.

-Tio, a gente não vê a hora de brincar com a Vitoria. Promete que vai trazer ela aqui no hospital para brincar com a gente quando ela acordar?

Sorri e assenti.

-Prometo.

Todos se sentaram em algum canto, já que como passavam muito tempo aqui, já haviam mandado trazer poltronas e cadeiras para se sentarem.

Amélia estava quase fechando os olhos, quando simplesmente pulou do sofá. Pensei que ela ia ver algum paciente, mas então ela apontou para minha filha. 

-Ela se mexeu.

Me levantei e fui até ela. Peguei em sua mão e a vi se mexer desconfortável na cama em que estava. Todos ficaram em silêncio e então ela abriu seus olhos. Ela piscou algumas vezes e então olhou pra todos no quarto e parou o olhar em mim. Meu coração gelou. E se ela estivesse esquecido de tudo?

Mas então, ela sorriu.

-Papai, você está péssimo.

E então todos começaram a dar risada. Ela não havia se esquecido de nada. E eu não podia estar mais feliz com alguém me chamando de feio.


...


Vitoria estava se recuperando muito bem. Ainda estava internada no hospital por precaução, Arizona dizia que ela estava bem, mas todo cuidado é pouco.

Pelo fato de minha filha não ter perdido a memória, ela foi dada como milagre por todos, já que era quase impossível que a mesma acordasse e se lembrasse de tudo.

Mesmo internada, ela não ficava em sua cama. Arizona havia dado passe livre e deixado ela e as meninas brincarem livremente pelo hospital, desde que não entrassem em áreas proibidas. Todos do hospital sabiam e sempre que viam as meninas, ficavam atentos. Querendo ou não, eram crianças e tinham apenas quatro anos e alguns meses de idade. Eles do hospital eram uma grande família e me acolheram bem rápido.

Eu estava sentado na lanchonete com Zola, Sophia e Vitoria, dando comida para elas quando Meredith se sentou ao nosso lado. 

-Tudo bem, Mer?

-Quero estrangular um interno, mas tudo bem.

Logo atrás vieram Arizona, Callie e Maggie. Elas se sentaram no lugar das meninas já que as meses se levantaram dando tchau a todos e saíram correndo.

-De que lugar vem tanta energia?

Maggie disse jogando a cabeça para trás e Arizona suspirou.

-Ser-humaninhos tem pouco espaço no corpo, então a energia não acaba fácil.

Eu havia encontrado ótimos amigos aqui. Elas e meus meninos era tudo para mim. Não podia perder eles nunca na minha vida.

 

Autora •Point Of View On

 

Enquanto as três corriam pelos corredores do hospital, as enfermeiras davam risadas e acenavam para as meninas, que sorriam e acenavam também.

-Nós vamos aonde?

Zola perguntou enquanto diminuíam o ritmo da corrida.

-Vamos conversar com a tia April e o tia Jackson. Sabiam que a tia Amy e meu papai marcaram um encontro, só que nunca saíram?

-E o que você quer fazer?

Sophia perguntou quando chegaram ao quarto dos atendentes. Olharam pra dentro e viram April pegando café e Jackson sentado no sofá com um jornal nas mãos.

-Nós vamos ajudá-los a ter um encontro. -Ela sorriu para as amigas, que sorriram para ela também.- Tia April, tio Jackson, vocês podem ajudar a gente?

 

...

 

-Harry, preciso que você venha comigo.

Jackson disse enquanto puxava o amigo para um lado do hospital.

-Para que Jackson? Aconteceu algo?

-Não, e pare de fazer perguntas. Meu Deus.

Do outro lado do hospital, April puxava Amélia junto de si e caminha na direção que Jackson levava Harry. 

-April Kepner. Não estou gostando disso. O que aconteceu?

-Se você fizer mais uma pergunta, eu te jogo da escada Amélia.

Os quatro caminhavam separados, até que se encontraram no ponto marcado. April sorriu para Jackson e ambos empurraram seus amigos.

-Tenham um bom jantar.

Os dois olharam um para o outro sem entender, e então a porta foi aberta revelando uma mesa, com uma vala ao centro, rosas vermelhas e um garçom. Ao fundo escutaram risadas de crianças e de adultos. Reviraram os olhos ao mesmo tempo e sorriram.

-Entrem, e desfrutem de um ótimo encontro.

Vitoria sorriu quando viu os dois entrarem e se sentarem. A porta foi fechada e ela bateu palminhas.

-Nosso plano deu certo!

Vitoria soltou um gritinho e então as três meninas começaram a soltar gargalhadas. Os adultos sorriram e se olharam. E foi aí que todos perceberam. Eles haviam virado uma grande família.

...


Mais uma jornada acabou. No próximo capítulo, daremos início a vida adolescente de Vitoria. Vamos crescer, amadurecer e descobrir novos mundos com nossa pequena bagunceira. 

O que nos aguarda? Qual será as bagunças que Vitoria irá fazer com seus amigos? Qual será sua futura profissão? Quais serão seus desastres amorosos? Qual será a pior briga que ela irá se envolver?

Nos vemos no próximo capítulo, com mas um pouco sobre o crescimento de nossa pequena.


Notas Finais




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