— Sabe, eu preferia você vestida do outro jeito. — pronunciou rouco, enquanto me mediu de cima a baixo. — Ficava bem mais sexy.
— Então você me acha sexy, Park? — o olhei sugestivamente, o vendo assentir de imediato, enquanto equilibrava o peso do corpo no batente da porta. — Posso saber qual parte do meu corpo te agrada mais? — ele mordeu seu lábio inferior, observando cada parte de meu corpo.
— Sua bunda. — inclinou-se um pouco, até que ficasse da minha altura. — Eu amo quando anda rebolando com aquele seu shortinho. Porra!
— Cuidado. — falei em um riso abafado, após perceber que ele estava ficando duro. — A mamãe vai perceber que o seu amiguinho está se animando por minha causa. — pronunciei zombeteira, rente ao seu ouvido.
— Quem deveria tomar cuidado aqui é você, a propósito. — pausou brevemente, mordendo novamente o lábio inferior. — Você ouve os gemido dela, não é?
— E tem como não ouvir?! — bufei ao me lembrar que mal consegui dormir essas últimas semanas, por causa do show que os dois davam todas as noites.
— Se você continuar me provocando com essas suas roupas curtas, vai ser a próxima a gemer. — sussurrou para que só eu pudesse o ouvir.
— Bom, se me permite. — o ignorei e passei por ele ao sair do quarto. — Vou descer e tomar o meu café da manhã. Vá se aliviar antes que a megera veja isso. — apontei para sua ereção visível, logo antes de sair dali, murmurando um “tenha uma bom dia, Park Jimin”.
Desci as escadas lentamente, tentando esconder o grande sorriso em meu rosto. Mas assim que cheguei ao andar de baixo, tive a triste visão de minha mãe ainda sentada na mesa.
— Achei que já tivesse ido para o trabalho. — puxei uma das cadeiras, pegando uma xícara e em seguida, servindo um café preto na mesma. — A senhora pontualidade vai chegar atrasada no serviço, inacreditável... — soltei um sorriso descontraído, acompanhado de uma careta da mais velha.
— Pois saiba minha filha, Jimin-ah vai me levar. Diferente de você, eu sou responsável e nunca chego atrasada. — com sua típica cara cínica e dando ênfase no “nunca”, minha mãe se levantou da mesa levando consigo sua xícara de café, deixando-me sozinha.
— Previsível. — sussurro tomado um gole do café.
— Jimin, meu amor. — gritou do pé da escada. — Chegarei atrasada se você demorar mais. — seguro meu riso ao imaginar o que ele estaria fazendo agora e depois de alguns minutos, desce um Park Jimin relativamente suado, deixando evidente que ele estaria seguindo meu conselho.
— Está suado, meu amor. O que estava fazendo? — mamãe acariciou sua face, ditando dengosa sua frase.
— Fiz algumas abdominais, já que a academia não abrirá hoje. — praticamente me engasgo com sua fala, nunca vi alguém mentir tão mal quanto Park Jimin.
— Entendo, já está gostoso o suficiente para mim. — ditou a bruxa, cheia de segunda intenções.
— Com licença, tem alguém tentando comer aqui, se puderem ser o menos patéticos possíveis, eu agradeceria.
— Tá, tanto faz. Deixe tudo bem organizado e obedeça o Jimin. — pronunciou ríspida.
— Obedecer o Jimin? — antes que me ouvissem, os dois saíram porta a fora, deixando-me novamente sozinha.
“Obedeça o Jimin”, ela não entende que eu não tenho mais doze anos? Bruxa!
Começo a organizar as coisas, desde a mesa repleta de comida, até a sala cheia de sapatos espelhados. Subo rapidamente as escadas em rumo ao segundo andar, não demorando a chegar na sala de limpeza, de onde retirei os objetos e produtos necessários para fazer uma boa faxina.
Aproximadamente duas horas depois, atiro-me no sofá, exausta. Finalmente havia terminado de limpar a casa, sem deixar ao menos, um cômodo passar despercebido.
O cansaço tomava conta do meu corpo e o calor era enorme, ainda mais depois dos “exercícios” que tive que fazer para deixar tudo brilhando da forma que está. Levantei sem muito ânimo do sofá e a imensa vontade de dormir toma conta do meu ser, porém, o calor é tanto que meu desejo de dormir, muda para o de tomar um banho de piscina.
Subo as escadas apressadamente e quando chego ao meu quarto, vou diretamente para meu guarda roupas e de lá, retiro um biquíni simples, que porém, deixava evidente meu corpo farto. Vasculho minhas gavetas a procura do protetor solar, este que encontro dentro de uma caixa que eu mal lembrava da existência. Sem mais demora, pego minha toalha e saio rumo aos fundos da casa.
Em cima de uma das várias cadeiras de praia, largo a toalha e começo a passar o protetor solar sem muito esforço. O problema foi quando cheguei às costas, mesmo tentando diversas vezes passar o bendito produto, nunca alcançava a região certa. Mas acabo por desistir, pelo menos até ouvir a voz grave já conhecida por mim.
— Parece que tivemos a mesma ideia, não é pequena? — revirando os olhos, giro os calcanhares até estar cara-a-cara com o mais velho. — Quer uma ajudinha ai?
— Parece que sim. — observo seu corpo descaradamente e não deixo de segurar o riso quando olho para seu abdômen, lembrando de sua desculpa esfarrapada hoje mais cedo.
— Porque está rindo? — Park me acompanha na risada e logo lhe entrego o frasco cilíndrico, virando de costas logo em seguida.
— Jura? Abdominais? — continuei rindo quando Park pôs meus cabelos para o lado e então, começou a esfregar o líquido gélido em minha pele. — Não tinha uma desculpa melhor?
—Se quiser... — desceu sua mão até meu bumbum, o apertando prazerosamente. — Na próxima digo que estava me tocando pensando em você.
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