História Daddy's Lil Monster - Desejos noturnos.

- O que está fazendo aqui? - Ainda estava com sono, não sabia distinguir se a situação era de fato real, só sabia que estava espantada.

- Gosto deste lugar. - Me olhou com indiferença, como se eu estivesse fazendo alarde por nada.

- Você vem sempre?

- Quando quero, sim. - Usava um blusa vinho e um paletó, parecia bem arrumado para algo tão simples como vigiar uma garota, sem a permissão dela.

- Por que não vem me ver quando estou acordada? Você me abandonou.- Sussurrei a última parte.

- Você não é algo meu para existir abandono.

- Se não sou, por que vem aqui me ver? O que você tem? Em? - Comecei a ficar brava, já estava cansada do bate e assopra dele, por mais que ele não tenha falado nada mais, nada menos que a verdade, eu estava magoada demais, então levantei-me da cama e fiquei de frente para o Coringa, disparando todos os meus sentimentos - Eu estou enjoada dos seus joguinhos. Sabe qual é a verdade aqui? Você tem medo de mim.

Ele riu alto, uma gargalhada extremamente sarcástica, o que só piorou minha raiva.

- Então me diga, meu bem, por que motivo você... - Não o deixei terminar, odiava seu tom irônico.

- Tem medo do amor que eu sinto por você, não sabe lidar com isso, nem se lembra o que é. E para piorar sua situação, você também sente algo, o que só te amedronta mais. Se não sentisse, já teria sumido da minha vida, não viria aqui enquanto eu estou desacordada. E outra, você só não vem de dia, porque teme me encarar.

- Ponha em sua cabeça, nós nunca teremos uma relação como a que você idealiza. Eu já tenho planos, e os executo da forma como quero. Você não faz parte de nenhum. Não vou lhe dar esperanças. - Fingi não ouvir o final.

- Então deixe-me entrar neles. Eu prometo não lhe fazer mal, só por favor não me afaste mais. - Me agachei em sua frente e segurei seu rosto, não conseguia manter minha frieza, precisava dele. Ele me encarou por alguns segundos, porém se levantou.

- Você já me fez, querida Harleen. Depois de nossas consultas, minha cabeça virou uma confusão, não faz ideia do que fez-me relembrar. Talvez seja esse o motivo para eu vir tanto aqui, fico horas pensando em te matar por isso.- Ele sorriu para mim, entretanto não conseguiu me amedrontar, era esse seu método, aterrorizar para afugentar os que o cercam.

- Eu te faço esquecer novamente. Coringa, eu amo você, farei tudo que precisar.

- Tem certeza do que está dizendo?

- Completa. - Ele endureceu o maxilar, ficava tão sexy sério.

- Vista-se rápido, vamos visitar um local especial. - Olhei para ele cheia de esperança, enfim sairia novamente ao lado de quem amo.

Acendi a luz do quarto e ele virou-se para olhar minha penteadeira com algumas fotos de família. Não iria tomar banho, pois o tomei antes de deitar. Tirei a camisola, deixei apenas a calcinha e comecei a procurar uma roupa. Fiz propositalmente, estava com saudade de outras coisas também.

Em um instante, ele encontrava-se atrás de mim. Encarei-o com um sorriso meramente provocativo. Já tinha abandonado a raiva, me sentia embriagada só por olhar a boca dele tão perto da minha.

- Juro que estou andando depressa. - Falei, inocentemente.

Ele sorriu. Começou a passar a mão de leve em meu braço e desceu até minha bunda, sorri ainda mais. Os dedos passaram em cima de toda minha calcinha, e eu arfei. Empinei o máximo e joguei o cabelo para trás, para dá-lo uma ótima visão.

Ele desceu e abaixou minha calcinha, passou a língua em minha intimidade enquanto enfiava os dedos.

- Coringa...

Continuou colocando, porém levantou-se e mordeu o lóbulo de minha orelha, depois descendo para meu pescoço. 

- Rebola para mim, doutora. - Sussurrou em meu ouvido, passando a mão por cima do meu peito e o apertando.

Me virei e o joguei na cama. Ele já havia tirado a camisa e sentado, fiz minha parte arrancando a calça, o volume em sua cueca era enorme. Eu realmente estava com saudades do amiguinho dele, ri ao ver sua carinha de impaciente. Ajoelhei e ele segurou meu cabelo, logo, comecei a chupá-lo.

- Você faz direitinho, gostosa. - Falou com a voz mais rouca e sexy do mundo, tirei minha boca e fiquei batendo enquanto falava.

- Fui bem treinada, pudinzinho. - Vi seu sorriso malicioso aumentar, e lambi todo seu pau. Ele empurrava minha cabeça cada vez com mais força. Porém eu já sentia minha intimidade contrair de tanta vontade. 

Me levantei e o empurrei para que deitasse, subi em cima dele e encachei seu membro lentamente dentro de mim, gemi de prazer quando o senti por completo. Alternava entre sentadas e reboladas, não conseguia segurar meus gritos. Suas mãos subiram para minha cintura e ele me puxava cada vez mais forte, aquilo me enlouquecia. 

- Isso, Harley... - Sua voz falhava e isso só me estimulava mais.

Gritava seu nome, e ele me batia. Joguei meu corpo um pouco para frente para que ele conseguisse colocar a boca em meus peitos. Ah, ele chupava como ninguém... 

Foi em direção a eles vorazmente. Transar com aquele homem era algo fora do comum. Não aguentei mais e gozei, enquanto ainda estava tendo o orgasmo, Coringa se sentou e me beijou, nossas línguas iam em perfeita sincronia. O beijo era quente e suas mãos subiam do meu peito para meu cabelo, agarrei o seu e continuei sentando até chegar no meu limite, senti seu gozo dentro de mim. Continuamos o beijo, minha vontade era nunca mais sair dali, sua outra mão envolvia minha cintura e me puxava para mais perto. 

Quando finalmente cansamos, - demorou uns bons minutos - ele me mandou, de um modo indiferente, colocar roupas.

Tive que tomar um banho rápido, estava toda suada. Saí apenas de toalha, ele ficou deitado em cima da cama olhando para meu corpo, um olhar de puro desejo.

- Harleen, nós devemos ir antes que amanheça, você não está ajudando.

- Vou apenas me vestir. Controle-se. - Ele riu maliciosamente.

- Você também ia antes.

Revirei os olhos e coloquei rapidamente a roupa. Uma blusa azul e uma calça jeans.

Ele já havia descido para o carro e fui atrás.

- Aonde vamos?

- Um lugar exclusivo, vamos testar uma coisinha, minha Doutora. - E sorriu, claramente se divertindo com a situação.