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História Daddy's Lil Monster - Enfim, Arlequina.


Escrita por: dudagold

Capítulo 12 - Enfim, Arlequina.


Fanfic / Fanfiction Daddy's Lil Monster - Enfim, Arlequina.

Embora sentisse todo meu corpo travado e ardido, pouco me importava, meu coração batia mais forte do que nunca. Quando abri meus olhos, ele estava ali, agarrado em mim, nossas batidas pareciam ser uma só naquele momento. Coringa era meu, eu via isso em seus olhos, como nunca antes havia visto. E se antigamente o Palhaço duvidava, agora obteve esta certeza: eu era completamente dele. Olhei em volta e vi duas tintas soltas, eram da cor de nossas camisas: vinho e azul. Percebi só então, que estávamos completamente nus, as roupas haviam sido derretidas pelo líquido no tanque, abri um sorriso malicioso, porém estava cansada demais para fazer qualquer coisa, mesmo querendo muito.

Depois de nossos beijos, ele me pegou no colo e me tirou dali. Eu não tinha força alguma para me mover, minha respiração estava baixa, porém eu tinha vontade de rir, rir de coisas mínimas, mas que agora faziam todo um sentido. Olhava para ele sem nem conseguir piscar, mal acreditando que voltou, era tão apaixonado em mim, quanto eu nele! Via anjinhos em volta de sua cabeça, será que eram reais? Pareciam perfeitamente colocados, afinal o meu pudinzinho se colocou em risco pela minha vida.

Tentava pegá-los pois já estavam me irritando, meu amor começou a rir:

- Tem algo em volta de mim?

- Tem esses trequinhos, não está vendo? - Ele apenas balançou a cabeça negativamente, o que me estressou mais, estavam na nossa frente, desisti de discutir e fechei os olhos, minha cabeça já estava pesada, então simplesmente apaguei.

Acordei em uma cama desconhecida, o quarto era imenso, e todo em tons de cinza, branco e preto, sendo esta a cor do edredom que me cobria. Olhei por debaixo e estava completamente nua, queria me divertir com isso, mas não vi o Coringa em lugar algum. Levantei-me da cama e fui olhar o lugar, de relance vi um imenso espelho e me assustei.

Não reconheci a imagem que nele estava, tinha meu rosto. Mas eu estava completamente mudada, a pele, antes um pouco bronzeada, agora era pálida, branca como leite, e meu cabelo era desse mesmo tom, parecia a cor da lua. Porém, quando puxei-o para ver as pontas, eram coloridas, metade azul e metade vinho. A tinta que flutuou parece ter grudado nele. Caia dessa forma até minha bunda, estava em um liso impecável. 

Sorri para o espelho, me sentia muito mais bonita, minha forma de antes era sem um pingo de graça. Quando ainda estava me observando, reparo no fundo do espelho a forma de meu amor:

- Olha só o que temos aqui. Minha rainha acordou. - Seu sorriso era tão lindo! A malícia era gritante nele.

- Não acordei com meu pudinzinho do meu lado. - Fiz um biquinho falso, no fundo queria rir e pular em seu colo.

- Eu não pude meu amor, tive que resolver algumas coisas. - Só então reparei sua camisa cheia de sangue, fui em direção a ele para tirá-la, mas antes pediu-me para que a beijasse, e eu o fiz, sorrindo com sua satisfação.

- Eu dormi tanto assim?

- Apagou por dois dias, querida. - Suas mãos seguravam meu rosto, me deu um beijo rápido e me fitou. Eu estava impaciente, fiquei desacordada por tanto tempo e ele só me dava um beijinho? 

- Não me acha mais bonita? Em?

- Já lhe disse em algum momento que achava isso? - Meu coração gelou, encarei-o assustada, eu não era o suficiente para ele? Entretanto, para meu alívio, soltou uma risada brincalhona. - Você está mais radiante que nunca, minha bela Arlequina. 

Ri de como ele me chamou, porém gostei. Todos na gangue dele pareciam ter nomes de circo, ou assustadores, eu seria a Arlequina. Harleen era sem sal.

- Venha cá, estou sentindo falta... - Olhei para ele com um sorriso malicioso, não poderia continuar vendo-o sem camisa e não fazer nada, estava todo despenteado e com o corpo um pouco sujo com sangue seco, isso virou tentação para mim.

- Não temos tempo. Vamos sair daqui em meia hora, vá se vestir. - Olhou para mim sério, porém no fundo eu via que a vontade dele era igual a minha. 

- Mas... - Puxei-o para tentar beijá-lo mais.

- Eu mandei se vestir. - Falou grosso, me encarando impaciente.

- Tá, tá bom.

Fui para o banheiro rápido e me lavei. Estava empolgada, queria colocar qualquer coisa e sair correndo com ele. Poderíamos estar saindo para matar, ou qualquer outra coisa melhor.

Saí e, enfim, me preocupei, eu não tinha roupa nenhuma aqui, como poderia me vestir? Olhei em volta, colocaria algo dele se fosse necessário. Vi duas portas de vidros que levavam para um local cheio delas. Percebi que um só tinha coisas femininas. Pulei de alegria, ele tinha cuidado de tudo só para me ver feliz!

Entrei dando gritinhos de felicidade. O lugar era gigante, havia um espelho maravilhoso com luzes em volta. Até ter uma parede com nada mais, nada menos, que jóias de todos os tipos, tinha. Não poderia demorar, mas era impossível não me deslumbrar com tudo aquilo.

Escolhi uma calça bem colada em meu corpo, era metade vermelha escura, metade preta, havia nela dois losangos desenhados, um em cada metade. Vinha acompanhada de um top preto bem decotado e também colado. Pus, por cima, uma espécie de corpete vermelho escuro, parecia servir para ser a prova de balas, de todo jeito, deixavam o meus peitos quase pulando do decote. A roupa parecia ter sido separada para mim, pois já estava em lugar de destaque. Para completar, vesti as botas de salto preta, que viam quase até a coxa, as luvas meio dedo vermelhas e pus um colar parecido com uma coleira, estava cravejado de diamantes e tinha o fundo preto, junto com seu complemento, uma pulseira grande e apertada, também de diamantes. 

Me olhei no espelho, estava tudo tão lindo. Fui até a parte onde tinha coisas de maquiagem, passei um delineado e depois esfumei com sombra preta. Já minha boca tinha um batom vermelho aveludado. Sorri, antigamente estranhava o sorriso psicopata de meu parceiro, mas agora via o mesmo em meu rosto. Deixei o cabelo solto, o platinado brilhava tanto que me dava pena prendê-lo.

Saí do closet e vi o Coringa sentado em uma poltrona preta, segurava um cinto que portava munição e uma linda arma dourada cravejada de diamantes, combinava tanto com meu colar. Eu adorava ver a luxúria que havia em seus olhos quando me encarou, seu sorriso era como o meu. E eu sabia o quê havia em sua mente, a satisfação de ver sua criação montada, pois sem ele, nada do que me tornei existiria. Levantou para colocar em mim o cinto, eu peguei minha arma de sua mão e a observei. Tinha um bobo da corte no cabo, feito de ouro, em seu tambor estava escrito "hate" em um lado, e "love" no outro. Amei cada detalhe.

Olhou cada detalhe meu até encarar-me e eu retribui o olhar na mesma intensidade. Sua boca veio para me dar um beijo, que logo ficou urgente, e eu pus as mãos em seu rosto, nossas línguas iam em perfeita sincronia, apressadamente ele me pôs contra parede colocando as mãos em minha bunda, mas antes correndo-as por todo meu corpo. Desci minha mão para seu cinto, enquanto sentia suas mordidas no meu pescoço. Entretanto, neste exato momento, gritaram em nossa porta:

- O helicóptero está à espera!

Ele me olhou irritado, não pude conter minha decepção, fazendo mais um bico.

- Teremos todo tempo do mundo para isso, amor. Anda. - Sussurrou em meu ouvido, com uma vozinha brincalhona. Sabia o quanto eu estava frustrada.

Me pegou pela mão e fomos até o local onde nosso veículo esperava. Sentei-me no assento e esperei-o conversar com um cara tatuado que estava do lado de fora. Ouço, então, uma voz familiar:

- Parece que minha amiga enfim resolveu ir para o lado negro da força.

Olhei para Macabro e sorri. Estava vestido com uma blusa toda desabotoada azul escura, mostrando sua ótima forma, junto com uma jaqueta de couro preta. Mais uma vez, lindo.

- Não se nega o lado vencedor, não é mesmo? - Ele retribuiu meu sorriso.

 

 


Notas Finais


A roupa colocada por ela agora é do estilo Arkham City, deem uma pesquisadinha e verão, só mudei o cabelo, pois a amo com ele solto. Enfim, espero que gostem!


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