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História Daddy's Lil Monster - Reencontro de amigos.


Escrita por: dudagold

Capítulo 13 - Reencontro de amigos.


Fanfic / Fanfiction Daddy's Lil Monster - Reencontro de amigos.

- Parece que os dois já são amiguinhos. - Coringa entrou acompanhado de dois homens, e nos encarou justo no momento em que sorríamos um para o outro. Resolveu acompanhar nossa expressão, dando um sorriso também, porém este era irônico. 

- Sim, nos conhecemos na noite da fuga. Foi ele quem me deu a metralhadora e me ajudou.- Fiquei animada ao contar que já tinha amigos na gangue, como se eu já tivesse intimidade.

- Fico feliz por isso, é bom ter amigos, não é mesmo? - O Palhaço nos olhava como se estivesse sendo sufocado, não entendi nada, porém tive que rir da sua forma de agir. - E justo Macabro se tornou o seu, saiba, meu bem, que eu adoro esse cara, ele é tão... Nobre. - Soltou uma risada esganiçada.

- Relaxa, chefe. Só tentei fazer com que ela ficasse menos nervosa, iria estragar tudo se chegasse lá assustada. - Macabro falava nervoso, por que os dois estavam tão tensos? Iríamos praticar um crime agora, não queria ninguém irritadinho. 

- Garotos! Vocês estão estragando o clima. - Levantei do meu lugar, reparei que ainda não sabia o que faríamos quando o helicóptero pousasse. Fui até o Coringa, ele havia virado-se para mexer nos armamentos. - Pudinzinho, me conta o plano?

- O seu coleguinha não pode explicar? - Falou, fazendo uma careta de deboche. - Sua sorte é eu precisar dele hoje.

Revirei os olhos.

- Sabe de quem eu sou? Em? - Passei a mão pelo seu terno, mordendo os lábios.

- Tenha isto em mente: se me desrespeitar, eu vou matar você e sua companhia.- Seu olhar era longe de algo brincalhão, não me deixava ter dúvidas da seriedade da coisa, pois me encarava como se fosse me matar e sua mão apertava meu braço numa força que me fazia sentir cada um de seus dedos cravando em minha pele.

- T-tudo bem. - O fiz abrir um sorriso imenso.

- Que bom que tivemos essa conversa. - Virou-se para todos e começou a explicar o esquema. - Como todos sabem, nosso adorado Frank roubou alguns pontos usados por mim para distribuir meu singelo produto. - Drogas.- E como já é de se imaginar, eu não gostei muito, ele precisa aprender bons modos, não acha? - Coringa estava limpando a arma, quando acabou sua fala apontou-a para Macabro, este gelou e concordou com a cabeça, fazendo meu amor gargalhar - Enfim, vamos visitá-lo. 

- Deve estar em alguma parada de jogo. - Disse um homem que eu já tinha visto no meio da quadrilha, mas não sabia quem era. Usava uma mascara preta, era bem musculoso e, como todo mundo, tinha tatuagens em todos os lugares imagináveis. Percebi que eu não tinha nenhuma e me frustrei, eu também queria ter e iria dar um jeitinho.

- Sim, sim.

- O plano então é chegar e sair atirando até encontrá-lo? Ele não vai fugir? - Perguntei desconfiada, só um burro se manteria lá.

- Já tenho homens dentro da equipe do cara amor, eles vão mantê-lo no local e nos informarão qual é, eu irei até ele e vocês, junto com homens de lá, que estão me obedecendo, atacarão o resto. - Me senti insegura, aquilo estava fácil demais, o tal do Frank enfrentou o Coringa, deveria estar armado até os dentes esperando a vingança.

- Ficarei contigo. - Macabro falou, tentando ter a simpatia do chefe maluco. 

Meu namorado só o olhou com desdém, e balançou a cabeça na afirmativa, como um tanto faz.

O veículo pousou, dei um pulinho de felicidade. Iria matar tanta gente, antigamente eu morria de medo só de imaginar, mas, estranhamente, agora eu chegava a me sentir extasiada.

- Por que tá feliz, menina? Essa parada é séria, os parceiros do Frank podem acabar com a gente, só quem tem certeza de sair vivo daqui é o chefe.

- Sinto cheirinho de medo, sabia? - Não aguentei segurar a gargalhada, o homem era tão musculoso e carrancudo, entretanto no fundo era uma flor.

- Princesa, tá confundindo com sinceridade... - Ele tinha uma tatuagem no pescoço escrito Bomba, imaginei que fosse seu apelido.

- Por que seu nome é Bomba? - Ele abriu o colete e sorriu para mim, vangloriando-se da coleção de granada. - Que legal! Me dá uma? Vou poder tacar em alguém lá!

- Com isso aqui não se brinca.

- Ah, você é um enjoado. - Bufei e fui atrás do Coringa. Este já estava saindo e os outros começaram a acompanhar, todos com metralhadoras na mão. Preferi ficar com minha arma, porém peguei também um taco de beisebol que estava jogado entre as parafernalhas, só para me garantir. 

Entramos correndo em uma boate de strippers, dei dois tiros para o alto, amando gritar: "Todo mundo para o chão". Os espiões já começaram seu serviço, levantaram-se dos seus lugares e foram aonde estava nosso alvo, cercar o local. Aparentemente, estava em uma sala junto com uma das trabalhadoras. Saí atirando em todo mundo que via, amava a sensação, porém, no ápice de minha diversão, Pudinzinho me puxou e disse para segui-lo.

Entramos na área privada, nos deparando com a porta onde Frank estava. Coringa atirou nela e logo a destrancou. Um homem moreno estava amarrado em uma cadeira, provavelmente a intenção da menina em prendê-lo não eram para fins de tortura. 

- Olhem só o que temos aqui. Parece que sua amiga facilitou o serviço para nós. Não é mesmo, belezinha? - Coringa olhou de canto de olho para a garota com um sorrisinho safado. Quis dar um soco nele por isso, mas me contive. A ruivinha já estava assustada demais para ainda ter que ver brigas conjugais.

- Cadê a honra entre os criminosos? Estou fora do meu horário de serviço. - Isso só provocou risadas no Palhaço.

- Oh, infelizmente para você, minha "honra" já se foi faz um bom tempo. Junto com a sua, resolveu conquistar as proximidades... Eu não teria feito isso, se fosse você.

- Eu apenas cuidei de tudo, para quando retornasse estivesse tudo nos eixos, parceiro.

- Então você merece misericórdia. Não é mesmo? - Olhou para todos nós, e foi em direção ao homem, pegando em seu rosto. - Só quis fazer o bem, é justo.

O moreno encheu-se de esperança, olhando o homem de cabelo verde como se fosse um Deus, foi literalmente pego desprevenido.

- V-você não vai se arrepender! É tudo seu, retornarei ao meu posto, cuidarei de tudo. - Não vamos esquecer de mencionar que, no meio dessa cena toda, o bonitinho estava apenas de cueca.

Coringa, mais uma vez, gargalhou. Tive que rir daquele cena, ele era como um gato, brincando com o ratinho para depois comê-lo.

- Soltem-no.

Os homens desamarraram o Frank, e este caiu de joelhos, beijando a mão do Coringa milhões de vezes. Como era estúpido.

- Sabe? Eu realmente não vou.

- Não vai o que? - O homem levantou os olhos.

- Me arrepender... - Meu pudinzinho abriu meu segundo sorriso favorito, o de psicopata.- E sabe por quê? - Segurou em seu cabelo e o fez olhar nos seus olhos. - Porque os mortos não causam problemas. - E, finalmente, atirou na cabeça de Frank.

Pulei em cima do meu amor e o enchi de beijinhos, aquilo foi tão lindo! Ele havia dado esperanças para aquele retardado e depois: bum! 

- Essa mina é maluquinha. - Bomba, que chegou no final, pois ficou torturando todos que estavam no estabelecimento, junto com o resto dos ajudantes, disse.

- Parece que travamos mais uma guerra, mas agora com a galera de Chicago. Ele tinha um nome aqui, não vão deixar barato. - Macabro falou, claramente preocupado.

- Você é chato para caralho. - Meu Palhacinho já não tinha nenhuma paciência mais com ele, tudo por  conta de uma troca de sorrisos sem intenções. Em seguida, olhou para mim e falou, sussurrando em minha orelha:

- Tem um carro nos esperando lá fora, precisamos terminar o assunto do quarto.


Notas Finais


"Bomba" é representado pelo Vin Diesel, pequeno, né? Hahaha, espero que gostem!!


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