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História Daddy's Lil Monster - Nova missão.


Escrita por: dudagold

Notas do Autor


Estou aqui, plena madrugada escrevendo, só porque gosto muito de vocês. Haha, perdoem-me pela demora!

Capítulo 19 - Nova missão.


- Realmente, foi extremamente grosseiro. Uma batidinha faz todo diferença. - Sorri para ele, tentava projetar um plano de fuga que também o matasse, pois todos os planos do Coringa estavam aqui e se caíssem nas mãos erradas... Meu namorado iria me matar. - O que faz aqui?

Provavelmente não estava sozinho, ninguém invadiria a casa de um psicopata despreparado.

- O plano inicial era ver quais são as estratégias do meu amigo, porém parece que ele deixou a casa bem guardada. - Seus olhos continuavam correndo pelo meu corpo. Só conseguia me questionar com o seguinte: como toda parafernalha de segurança havia falhado? - Você é a tal namoradinha dele? Como uma garota maravilhosa desse jeito fica com aquele monstro? - Gargalhei alto, então era assim que os de fora nos viam? Mal sabiam que a apaixonada era eu.

- O amor gosta de sacanear... Bom, já que veio atrás de estratégias, aqui estão elas. - Apontei para os papéis.- Venha pegar. - Continuei sorrindo, sentei-me na mesa e cruzei as pernas, ele riu ironicamente de minha expressão. Eu não podia matá-lo, ele tinha a informação de quem seria o chefe de toda organização, era a única pista que tínhamos, entretanto, ou mantinha minha vida ou a dele.

- Você é abusadinha... Não, não quero apenas os papéis. Parece que encontrei um jeitinho de irritar ainda mais o Palhaço, ele ficaria bem chateado se a mulher dele fosse torturada, não ficaria? - Me olhou como uma cobra quando está prestes a atacar sua presa, escancarou mais a porta para que eu visse o que estava por trás. Haviam muitos homens armados, seria necessário usar uma granada para acabar com todos, porém não poderia explodir meu apartamento.

Tive a brilhante ideia de pegar um frasco de ácido, iria matá-los silenciosamente e rapidamente, todavia Pablo seria morto aos tiros mesmo, pois esse não tinha jeito, eu não iria tacar o negócio no cômodo em que me encontrava.

- Há outros jeitos de irritar o Palhaço, não acha? Pense bem... Eu sou a rainha deste lugar, já imaginou? - Fiz minha melhor pose sensual, o gatinho já estava sorrindo maliciosamente e trancando a porta. - Ter a mulher do inimigo ao lado, seria uma afronta e tanto. - Neste momento, Pablo estava em minha frente, e eu desfazia, com a mão, o nó da minha toalha. Em um segundo, o faria refém.

Sua boca descia para meu pescoço e eu o puxei para um beijo, minha arma estava do lado, porém precisava envolvê-lo bastante antes de pegá-la, a toalha já havia caído. Coringa iria me fuzilar, mas o que posso fazer? Estes são meus artifícios, em desespero, preciso usá-los.

Quando ele me pressionou contra seu corpo, não aguentei. Sentia repulsa daquele homem, era tão desesperado na coisa, uma desperdício de beleza. Peguei minha arma e sussurrei em seu ouvido:

- Não se ameaça a rainha dessa forma, Benzinho. - Atirando logo em seguida.

Fui praticamente voando pegar o frasco, infelizmente, tinham vários. Fiz um pequeno clamor para que tivesse pegado o certo, pois os homens já estavam arrombando a porta. Peguei a arma e envolvi-me em minha toalha novamente. A superfície de madeira voou.  

- Ei garotos! - Acenei sorrindo. Começaram a investir tiros contra mim, abri o frasco e o joguei, tapando o nariz e saindo do local, dando piruetas para uma maior velocidade. Só conseguia os ouvir tossindo e agonizando. Saí do apartamento e corri para o corredor. 

Um homem me agarrou pelo braço, fazendo-me quase matá-lo. Todavia, sua pergunta acalmou-me.

- Está tudo bem moça? - Escondi a arma de sua visão, segurando-a nas minhas costas.

- Sim, sim.

- Por que está correndo? Eu ouvi tiros. - Eu já tinha visto-o em algum lugar, era bem vestido, cabelos pretos e olhos da mesma cor.

- Tiros? É engano seu, haviam ratos no meu apartamento, e sabe, eu tenho fobia desses bichos. Até cadeira atirei neles. - Comecei a rir, entretanto ele não me acompanhou, era tão sério.

- É impossível, este prédio é dedetizado.

- Pois é, que coisa, eles não estão cuidando disso direito. 

- Se quiser, eu vou lá e os mato para você. - Consegui reconhecê-lo, ele era o milionário, Bruce Wayne, parecia bem mais simpático pessoalmente. Eu o raptaria se estivesse em condições, conseguiria uma boa grana.

- Não! Olha, eu não te conheço, não vou deixar que entre em meu apartamento, vou esperar meu namorado.

- Tud... - Seus olhos desceram para meu colo, e esbugalharam. - Por que usa um colar escrito Coringa?

Puta merda, o colar. Desisti de tentar livrar-me dele, era muito curioso para meu gosto, dei-lhe uma coronhada com a arma e voltei a correr. Necessitava de roupas para ir na rua, mas teria que invadir um apartamento para consegui-las.

Arrombei um qualquer, havia um família almoçando, apontei a arma para eles.

- Relaxem aí, riquinhos, quero algumas roupas. - Foquei na mãe.- Pegue qualquer coisa para mim e quem tentar ligar para polícia eu mato. 

- T-tudo bem, acalme-se. - O pai falava, abraçando as crianças.

- Só porque abriu a boca, passa o dinheiro também. 

- Você quer quanto? Não faça nada com as crianças, por favor.

Revirei os olhos, gente apavorada é um porre.

- Pega qualquer coisa. Anda!

A mulher me entregou um short, uma blusa e um chinelo, o homem me deu o equivalente à 1000 reais, miserável.

- Prazer conversar com vocês.

Vi que a janela deles dava para perto de um outro prédio. Sair de escada seria idiotice, pois logo eles ligariam para os seguranças e eu teria que lidar com mais problemas. Fui em direção a ela e pulei, chegando onde eu precisava. 

Vesti as roupas e organizei o dinheiro em meu bolso. Agora, era só roubar um carro e ir procurar os meninos, pois os desgraçados iriam ouvir muito. Coringa me deixou para guardar a casa, sozinha. Porém, esqueceu-se da ideia de Pablo arrombá-la, obrigando-me a matá-lo, perdendo ali a chance de descobrir quem comandava todo o esquema, estragando os planos de todo mundo. 

O Palhaço iria falar tanto, mas tanto. Já previa sua reação. Mas que outra opção eu tinha? Qualquer forma de manter o homem vivo obrigaria-me a arrastá-lo por todos os cantos onde eu fosse, porque deixá-lo no apartamento, o sufocaria com o veneno, e eu não tenho forças para isso.

Tínhamos voltado à estaca zero então, os homens conseguiram nos passar a perna, e minha gangue deveria estar indo agora para um emboscada, se já não estivesse nela. Eu precisava encontrá-la.

Desci pra rua e vi um senhor de meia-idade, baixa estatura e rechonchudo. Parecia se vangloriar por estar encostado em um carro de luxo. Ri daquela cena, poderia ter um jato particular ao lado dele que não mudaria o fato de ser patético.

A polícia já tinha chegado na rua do meu apartamento, ou seja, ou eu corria, ou iria presa. 

- Esse carro é seu? Meu pai tinha um igual! - Olhei para ele sorrindo, este se aproximou de mim, achando que conseguiria algo. - Trás-me tantas lembranças boas...

- É sim. - O senhor riu e balançou a chave, não precisei de mais nada. Bati a arma em sua cabeça e liguei o carro. Os que estavam em volta começaram a chamar a polícia e eu acelerei, atropelando todos que estivessem na minha frente. 

Manobrei para o lado contrário e segui, já conhecia alguns truques graças ao meu namorado. Dirigi em 200 km/h, precisava abandonar o carro e pegar outro, mas só o faria quando estivesse do outro lado da cidade. Meu objetivo era ir para o submundo de Gotham, pois lá encontraria o meu amor.

Entrei na rua onde ficava a boate que encontrei com o Coringa, quando ainda era sensata. Provavelmente teria gente conhecida dele lá, e eu precisava disso. Ainda era dia, porém apostava na ideia de ter alguém ajeitando as coisas.

Duas strippers me receberam, perguntei sobre meu namorado e elas logo sorriram. Meu dedo coçou para atirar.

- Tem o telefone dele por aqui?- Perguntei, entredentes.

- O senhor Coringuinha não deixa telefones, ele só aparece quando precisa. - Olhei para a vadia 1, ela passava a língua nos lábios, resolvi denominá-las assim, a outra seria a 2. Uma loira e outra morena, pela vasta experiência que tive, provavelmente deveriam ter sido abusadas, ou não conheciam o pai, ou foram abandonadas. Sorri, desejando que elas chorassem toda noite por isso.

- Então vocês não me servem. - Já estava para sair quando a vadia 2 resolveu abrir a boca.

- Se quiser, quando ele vier nos fazer uma visitinha, avisamos de você. Qual seu nome, querida? - Peguei a arma, que tinha escondido na cintura, e atirei nas duas. Até o grito delas me enojava.

- Que porra é essa aqui? - Um homem alto, que eu já tinha visto na última vez que apareci neste lugar, apareceu, irado. - Não é permitido matar as putas, ou você paga por isso, ou vira uma. - Soltei uma risada alta.

- Sou Arlequina, a mulher do Coringa. - Os olhos do homem quase que saíram. - Provavelmente você não me quer como puta, ou quer?

- Que isso, mó respeito pela patroa, cadê o chefe? - Olhei-o direito e logo reconheci, era um dos caras que me encararam quando saí de mão dada com meu Palhacinho. - Ah, desculpe, sou Dilan.

- Estou procurando por ele. Você tem como entrar em contato?

- Vocês brigaram ou coisa assim? Porque eu não quero me meter nisso não, aí se ele não te quiser por perto e eu estiver ajudando a encontrá-lo... - Sorri para ele, realmente, todo mundo era bem cagão quando se tratava do psicopata.

- Tá com medo? - Gargalhei.

- Não, não, só não quero problema.

- Esperava mais de você, é tão... Musculoso. - Deu um sorriso para mim, finalmente abrindo as asinhas.

- Quer ligar para ele? - Dilan disse, já indo procurar o número.

- Uhum. - Sentei-me em um sofá, as outras mulheres do local me olhavam com medo, as amigas delas estavam escancaradas no chão, mortas. Uma encarava-me, irritada, olhei para ela e mordi o ar grunhindo, ri alto do pavor que a causei, a coitada saiu correndo. Sim, eu me sentia uma ótima vilã.

- Aqui está. 

- Achei que tivesse sumido, que demora. - Ele jogou o papel no meu colo e meu deu um celular.

- Se me permite perguntar, por que está armada apenas com isso e sem um aparelho? O casal não está assaltando muito? Estão em crise?

- Houve uma invasão no apartamento dele, consegui me livrar dos caras, mas não pude pegar nada de lá, saí apenas de toalha e tive que roubar tudo isto. - Apontei para minha roupa, fazendo careta. - Estou cafona, né?

- Deveria ter roubado um celular.

- É mesmo, nem pensei nesse detalhe. - Ele revirou os olhos e foi para dentro da boate.

Liguei incontáveis vezes, mas só caía na caixa postal, além do número que eu já tinha memorizado, ele tinha outros. Porém não adiantou de nada. 

- Aqui está. - Dilan jogou para mim uma calça de couro preta e apertada, uma bota alta de salto, também do mesmo material e cor, além de um top preto.

- Roupa de stripper! Minha cara! - Dei um pulinho e o abracei. - Vou colocá-la e depois vamos atrás dele, nenhum telefone atendeu.

- Opa, opa. Como assim "vamos"?

- Teu chefe corre perigo, não vai fazer nada? Se eu contar para ele que me largou sozinha nessa...

- Tá, tá bom. Mas só porque eu simpatizei contigo, Loirinha.

- Todo mundo simpatiza. - Pisquei para ele. - Aonde é o banheiro?

- Ali. - Apontou para um local, enquanto ia para o bar. - Antes de entrar numa busca por um maluco, é bom tomar bastante porre.

Ri e fui mudar de roupa. Tudo serviu perfeitamente em mim, estava me sentindo péssima com a outra. Joguei o cabelo de lado e fiz uma trança podrinha, prendendo com um elástico que estava em meu braço.

- Preciso de mais uma arma e munição.

- Pode deixar, isso eu vou levar. Tem noção do que pode ter acontecido?

- Como ele não está atendendo, provavelmente foi preso por uma gangue rival. Vou te explicar no caminho.

- Aqui está. - Entregou-me tudo e saímos. 

- Vamos precisar do seu carro também.

- Porra...

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que gostem!


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