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História Daddy's Lil Monster - Acontecimentos inesperados.


Escrita por: dudagold

Capítulo 21 - Acontecimentos inesperados.


Fanfic / Fanfiction Daddy's Lil Monster - Acontecimentos inesperados.

- Peguem o celular do Pablo. Aonde está o corpo dele?

- Claro, deve ter algum contato lá! - Macabro pegou minha ideia rapidinho.

- Ou alguma mensagem falando sobre o local em que meu Pudinzinho está!

Meu amigo levantou-se e Pj também, ambos foram atrás do corpo, pegar as coisas dele.

Já estava inquieta, precisava encontrar o Coringa, a angústia por ele ter sumido dessa forma era insuportável. Fui atrás do meu telefone, ainda tinha esperanças de ele ter conseguido me mandar uma mensagem, porém quando o encontrei, nada. Aquilo era desesperador. Depois de uns bons trinta minutos, escutei as vozes dos meninos.

- Voltamos! Tem senha nesta merda, vou precisar invadir.

- Que porre! Quando tempo demora? - Joguei-me no sofá, estava no meu limite de impaciência.

- Em dez minutos eu consigo, o chefe já tem as paradas aqui, vou lá no escritório e faço.

- Anda, por favorzinho...

- Encontrando o lugar, o que vamos fazer? - Dilan, enfim, se pronunciou.

- Vamos lá, e resgatamos o meu xuxu. - Não conseguia nem sorrir, mesmo pensando nessa linda cena. Meu humor sem ele ia de mal a pior.

- Eu sei, só estou pensando: e se ele não estiver mais lá? E se já tiverem levado ele para outro lugar?

- Provavelmente o líder vai querer encontrar-se com ele. - Bomba completou.

- Então salvaremos um e mataremos o outro. Olhá só: unimos o útil ao agradável! - Bati palminhas. Quem dera fosse realmente tão fácil.

- Basicamente, precisamos encontrar o cara, que ninguém sabe nem o nome, e ainda sem o Coringa? Tá tudo ao nosso favor. - Dilan era um grande pessimista.

- Dilan, se acalma. 

- Eu to calmo! - A voz dele saiu fina e eu gargalhei, não aguentei. 

- Meu Deus! Como vocês são bandidos? 

- Ha! Nem dê uma de engraçadinha, ainda não entendo como você era psiquiatra, é mais doida que os pacientes. - Bomba tentou me provocar.

- Eu lido bem com os louquinhos. - Sorri para ele. - E sei ler qualquer pessoa facilmente.

- Ah é? - Dilan era mais engraçado ainda quando resolvia dar uma de esperto.- Leia-me, vai, quero ver se adivinha por que entrei na malandragem.

- Bom... - Olhei fixamente em seus olhos, para fazer um drama.- Você é bastante alegre, e tem um sensor de humor nada maldoso, logo, não deixou a vidinha normal por um motivo trágico, ou sério. E, para completar: é dono de uma boate de stripper, veste-se muito bem e morre de medo quando a situação complica. Com certeza, só estava afim da grana fácil e da mulherada, nada romântico.- Fiz um bico.- Não gosto de histórias assim.

- É por aí mesmo... - Ele deu um sorriso malicioso e ajeitou a gola da camisa.

- Faz comigo! - Bomba acenou, como uma criança.

- Vejamos, você é mais sério e é cuidadoso, se comparado aos outros. Provavelmente é pai de alguém, ou tem família... Entrou no submundo com o objetivo de conseguir arranjar dinheiro e dar uma boa vida para as crianças, porém pegou gosto pela brincadeira e agora cá está. Gostei de você.

Ele riu.

- Sim, você era uma boa psiquiatra. - Pisquei para Bomba.

- Aqui está. - Macabro entregou-me o celular e sentou-se do meu lado, para observar o que eu encontrava.

 Olhei as conversas do aparelho, havia apenas uma suspeita. Era com um número anonimo, entretanto eles pareciam falar em códigos. Esse desgraçado tomou cuidado com tudo.

- Como vamos decifrar isto? Ele fala lugares, mas existem vários deles. Por exemplo: cartel azul. Vamos ter que procurar todos os cartéis azuis da cidade?

- Harley, sua inocente. É linguagem de gangue. - Macabro falou, num tom extremamente debochado.

- Ah, desculpa se não estudei a língua dos bandidos na fa-cul-da-de. Sabe o que é isso? - Falei lentamente cada sílaba, provocando-o.

- Realmente, sua fa-cul-da-de está nos sendo muito útil.

- Chato para caralho, né?

Ele apenas revirou os olhos.

- Pelo que estou entendendo, temos que ir para o porto principal. Eles estão escondidos por lá. Todavia, não sei se o Palhaço está com eles, no final, o anonimo escreveu várias vezes: "Ele não está aqui! Abortar! Ele não está aqui!""

- "Ele" pode não ser meu Pudinzinho, uai. Senão, não teria sentido nenhum esse sumiço.

- Tomara.

Comecei a sentir um pontinha de felicidade no meu coração, estávamos, enfim, encaminhados para alguma direção, isso era um alívio imenso.

Todos se organizaram para ir no lugar, fui correndo para meu closet e troquei de roupa. Precisava de um novo visual urgentemente, aquela farda me apertava demais. Pus outra roupa, esta já estava separada, não a tinha visto da última vez que entrei no lugar. Combinava completamente comigo! Era das cores das mechas do meu cabelo: azul e vermelho.

Pus, primeiramente, a meia calça arrastão, pondo por cima meu shortinho azul e vermelho. A blusa branca e vermelha era uma graça, nela estava escrito "Daddy's Lil Monster", exatamente o que eu era do meu Palhacinho! Calcei as botas de salto preta e branca e finalizei com uma jaqueta, divida igualmente pelas mesmas cores de meu short. Olhei no espelho, amando cada detalhe do que vestia. Prendi meu cabelo em maria chiquinha e passei meu batom favorito: vermelho, como a cor da metade do meu visual.

Fui atrás do meu taco e de minha arma. Colocando-a no coldre do meu peito. Corri para sala, empolgada para encontrar logo meu amor. 

- Anda! Vocês não estão com pressa, não?

- Calma, Arlequina. Estamos resolvendo como chegaremos lá.

- Atirando, uai.

Pj riu.

- Concordo contigo loirinha, porém o Senhor Planos Perfeitos não quer algo tão previsível.

- Temos que ser inteligentes. Os caras lá não sabem que o Pablo morreu, respondi as mensagens como se fosse ele. Estão esperando-o. - Macabro estufou o peito enquanto falava, parecendo uma pomba, ou um galo de briga.

- Eba! Vai ser uma entrada super dramática e inesperada então, né?

- Chegaremos de fininho, Harley.

- Táquepariu.

- Pelo que eu conheço de você, queria que chegássemos lá tacando granadas e atirando com metralhadoras. - Sorri com a ideia. - Entretanto, desse modo, alertará rapidamente a todos e eles conseguirão levar o nosso objetivo para longe.

- É só atirar rápido o suficiente, e eu sei muito bem que nisso você é perito.

- Não para quantidade de homens que pode ter lá.

Bufei, desistindo.

- Tá, vamos do seu jeito.

- Teimosia desnecessária. - Começou a resmungar, os meninos foram descer e eu e o Senhor Planos Perfeitos fomos pegar os esquemas antigos do Coringa, para não ter riscos de alguém conseguir roubar.

- Vamos sair na tranquilidade daqui? - Perguntei, lembrando dos policiais no térreo.

- Não, tem uma janela que dá para um prédio aqui perto, colocamos uma corda, ligando-os, é só deslizar nela.

- Tá bom, enfia tudo isso numa bolsa para carregarmos.

- Ok.

Guardamos tudo e eu comecei a andar, indo em direção à porta. Porém, rapidamente, Macabro segurou meu braço e me puxou para perto, ficando a centímetros de mim.

- O qu...? - Tomei um susto com a atitude, mas ele logo me interrompeu.

- Eu queria saber... O que você vê quando tenta me ler, Arlequina? 

Sorri para ele.

- Eu vejo... Um menino inteligente, um líder nato, que se esconde por ter medo de não dar certo. Um homem que seria maravilhoso agindo só, porém não consegue, pois também gosta de estar entre amigos, gosta de cuidar do próximo. 

Seu rosto aproximou-se ainda mais do meu.

- T-tenho certeza de que entrou nesta vida por um motivo sério. -Encarei-o e seu olhar fixou-se no meu.- Por vingança, ou por mágoa...

- Como consegue saber tanto? -Sussurrou.- Como consegue ser tão encantadora?

Seus olhos azuis faziam-me perder um pouco o sentido, mas logo o recuperei. Que merda eu estava fazendo? Como consegui cair naquele joguinho? Afastei-me dele e sorri, tentando ser o mais normal possível.

- Ah, eu sou por natureza. - Falei em tom brincalhão. - Agora, vamos? Precisamos correr, meu Palhacinho está me esperando.

- Claro. Vamos. - Sua expressão entristeceu-se, todavia era melhor cortar o mal pela raiz. Sabe-se lá o que o Coringa faria se soubesse que um dia cedi um beijinho sequer a qualquer ser humano. E eu não queria o mal de Macabro, não mesmo.

Fomos para o corredor, lá estavam Pj, Dilan e Bomba organizando a cordinha que iríamos usar para passar para o outro prédio. Ele era bem longe para pular, como eu tinha feito no que dava de frente para a outra janela.

- Eu vou primeiro! Me dá isso aqui. - Agarrei o pano e o envolvi na corda, enrolando-o também nas minhas mãos e, segurando com bastante força, deslizei. 

Cheguei em questão de segundos no meu destino. Os outros fizeram o mesmo e eu cortei a corda.

- Vamos pegar os carros. - Bomba, que tinha carregado meu bastão, jogou-o para mim enquanto falava.

- Vou ter que ir de carona, que saco, queria um carro para mim. - Cruzei os braços e os segui, emburrada.

- Não temos tempo para roubar carro, Arlequina. - Pj falou, sério.

- Tá. Dilan eu posso dirigir o seu, de novo?

- Pode. - Disse, relutante.

Pulei em suas costas e o apertei.

- Adoro você! - Dei um beijinho em seu rosto.

Entramos, todos, nos veículos e seguimos Macabro, este não olhava direito para mim, temi que nossa amizade tivesse sido prejudicada. Tentaria resolver tudo mais tarde.

Chegamos no local e paramos os carros em lugares escondidos. Saímos em silêncio e eu clamei dentro de meu coração que meu amor estivesse ali. O lugar era um porto, como meu amigo tinha dito. Nele havia um pequeno galpão azul, deveria ser o cartel.

- Vamos matar uns abusadinhos hoje! - Sussurrei e depois ri um pouco alto. Pj olhou-me com repreensão, fiz língua para ele.

- Vamos entrar pelos fundos e matar todos com estas armas aqui. - Segurava armas de choque, eram silenciosas, entregou para cada um de nós. - Para não chamar a atenção.

E, logo em seguida, corremos para salvar o Palhaço, meu coração saltava do peito, estava com tanta saudade!

Arrombamos o portão de trás e entramos, atacando cada homem que passava em nossa frente. Matei pelo menos uns 6 nessa brincadeira. Chegamos, enfim, a porta que dava para a sala principal, aquela que chegaríamos se tivéssemos entrado pela frente.

- Não matem todos, precisamos de alguns vivos, caso o líder não esteja aí, poderemos encontrá-lo torturando esses caras. - Macabro sussurrou e todos concordamos.

Invadimos o local e eu imediatamente procurei meu Pudinzinho. Todavia senti uma dor enorme atingir todo meu corpo, ele não estava lá, não conseguiria tê-lo em meus braços ainda, e eu não podia, não aguentava mais esperar. Que inferno! Duas pessoas, que se amam, não podem ficar juntas em paz nesse mundo?

Peguei minha arma e os meninos passaram a usar a metralhadora. Não atingimos apenas dois indivíduos, que pareciam ser os que controlavam o lugar.

- Cadê o Coringa? - Gritei, mais do que puta da vida.

Eles me olharam como se eu estivesse louca.

- Que? - Um dos cínicos me questionou.

- Que o caralho, cadê meu namorado, careca? Onde você o pôs?

- Nós não conseguimos pegá-lo. Não atirem, não sabemos onde ele está.

- Ele está mentindo. - Bomba gritou.

- Isto não vai acabar nada bem para vocês, se insistirem na mentira. - Macabro os pressionou.

- Não é mentira!  - O outro gritou.

- Vocês já estão me irritando, de verdade. - Olhei para eles, impaciente. - Amarrem-nos, pois vão contar, por bem ou por mal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Queria, primeiramente, agradecer pelos 100 favoritos, não fazem ideia do quanto isso me faz feliz! Obrigada, também, pelos comentários, amo lê-los e faço questão de responder um por um, sempre!
Em segundo lugar, preciso avisar que vou ficar esta época de natal sem postar, pelas festas e tudo mais, acabo ficando sem tempo. Enfim, espero que gostem e feliz natal meus amores!!


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