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História Confronto em Ginjh - Encontro noturno


Escrita por: Gusbano

Notas do Autor


Capítulo dois da história. Boa leitura

~ gus

Capítulo 2 - Encontro noturno


– Obrigado por todos estarem reunidos aqui. Eu, como anfitrião desta reunião, venho lhes informar sobre algo grave. Alguns já devem saber do que se trata o assunto, então só irei revisar para que tudo fique claro — anuncia Tygas, o Rei mánjor de Xärid. Todos concordam e ele continua — há 2 dias atrás foi relatado em um posto avançado da região dos 5 reinos que um exército foi avistado acampando nas proximidades. O que temos de informação é que uma bandeira foi vista, a dos Orcs, além da confirmação de que eles realmente estavam no acampamento, ou seja, existe 90% de chance dessa informação ser verdadeira. Junto com eles também foram vistos ogros, segundo os relatos. Não se sabe como, mas por algum motivo eles estão se aliando. Provavelmente os ogros devem estar aprendendo a viver em sociedades através de alguns orcs.

– E no que isso aflinge os nosso reinos? — indaga o rei dos anões, complementando: Você acredita que eles pretendem invadir nossa região?

– Provavelmente. Não temos certeza disso, e por isso precisamos tomar algumas providências. Como isso pode afetar todos os reinos da União, precisamos pensar bem no que iremos fazer e por isso reuni vocês aqui. Não há motivos para que o exército deles, assim como os ogros, estejam próximos desse posto avançado, já que há uma enorme distância entre os nossos reinos e os territórios de habitação deles.

– Devemos enviar alguém para negociar alguma explicação? — pergunta Turi, rei de Tarfhna.

– É improvável que se resulte em algo positivo. Sugiram mais ideias, iremos votar para saber qual deve ser aplicada — todos concordam e começam a dialogar.

Enquanto isso, no baile, Íris se aproxima de Daille. Ele percebe-a com um olhar de surpresa. Os dois ficam lado a lado olhando casais dançarem, enquanto ainda não sabem o que falar um para o outro.

– Então... — Íris tenta puxar assunto — você é filho do Rei Tygas.

– Hss — Daille solta um sorriso meio aberto — sim, quem te contou? Foi a loirinha que estava com você?

– Você me viu e nem veio falar comigo?

– Eu não queria incomodar.

– Acho que eu me sentiria menos incomodada se tivesse feito o contrário. Não sou muito de ir em bailes.

– Você prefere florestas e buracos abaixo de árvores, acertei?

– Haha. A "loirinha" era minha irmã, Laila.

– Ah, então esse era o nome dela, vi ela mais cedo, você deve ser a filha de Turi. Quantos anos você tem? Posso saber?

– 19 anos.

– Você é bem nova pra uma vampira.

– É, sempre me falam isso, meus irmãos são bem mais velhos que eu, imagine meus pais.

– Você deve ser a protegida da família.

– Com toda certeza. Mas eu tenho algo que outros vampiros não tem.

– O quê? Voa? Solta fogo pela boca que nem os dragões?

– Não, mas seria legal soltar fogo. Na verdade eu sou a única vampira da existência, até o momento, que nasceu com a capacidade de suportar as luzes solares sem usar magia.

– Hm, isso é bastante legal.

– Mas — pausa dramática — mesmo sendo de "linhagem real" — fala gesticulando as aspas — como falam meus pais, eu não possuo uma força incomum, talvez a resistência ao sol seja uma vantagem que necessitou de sacrifício.

– Vendo por esse lado... Mudando de assunto, você sabe dançar?

– Não, por favor, não.

– Vamos? Você é nossa convidada, cairia mal para você recusar esta dança.

– Por que você não está na reunião, hein?

– Serei informado depois, meu pai já tem minha opinião acerca do assunto, então não tenho vontade de participar, os bailes ou as festas trazem mais diversão para mim, principalmente quando posso reencontrar pessoas que conheci aleatoriamente — ele fala dando a mão para ela pegar e ele levá-la para uma dança.

– Hmph... certo, mas não reclame quan- — ao colocar a mão ele dá uma leve puxada levando ela até o meio do salão — ah! — após o grito não muito alto ela continua: quando eu pisar no... seu pé.

– Não terá problema.

– Aliás, não sei seu nome. Você não me respondeu.

– Você me perguntou?

– Sim! Mas você já estava longe quando perguntei mais cedo.

– Ah, me desculpe pela grosseria. Me chamo Daille.

– O meu é Íris.

– É um prazer, Íris.

– Aliás, eu já sabia seu nome, minha irmã contou.

– Se sabia, por que falou que não sabia agora pouco?

– Queria ouvir da sua boca a resposta da minha pergunta de hoje mais cedo, então só te dei uma oportunidade.

– ... Justo.

Como tradição, é costume realizar um baile quando se é marcada uma reunião ou conferência entre os reinos da União, que consiste na aliança entre 5 reinos: Tarfhna, reino dos vampiros ou vampíricos; Xärid, reino dos lobinos, lobos ou lobisomens; Athla, reino dos humanos; Gaya, reino dos anões e Kuph, reino dos élficos ou elfos.

Os bailes são tradições durante essas importantes reuniões, e só ocorrem quando é um assunto importante à ser tratado. A cada reunião existe um reino anfitrião, que é onde será a reunião e o baile. Após discutirem, os reis vão ao baile formalmente para encerrar com um banquete. No final do baile, os convidados dos outros 4 reinos são acomodados no castelo para que no dia seguinte possam voltar com segurança.

E como era de se esperar, naquela noite após o final do baile, a família real deixou o salão para irem até seus aposentos. Como costumavam sempre ir em família nestas reuniões, ministros ficavam à cargo do reino de Tarfhna, tirando a preocupação da família para que eles pudessem se ausentar nesses momentos.

Íris, ao chegar no seu quarto, notou que tinha algo lhe incomodando, ao olhar para a porta da sacada do quarto, percebeu seu novo amigo, Daille, que a esperava por lá.

– O que foi? Por que está no meu aposento?

– Não imaginei que estivesse com sono, princesa.

– Realmente não estou. Mas isso não responde minha pergunta.

– Venha aqui, vamos conversar um pouco mais até ficarmos cansados.

– Você adora dialogar.

– E você é meio formal demais de vez em quando.

– Me desculpa, costume.

– Mas é legal, ter uma amiga intelectual no grupo.

– Grupo? Mas eu moro do outro lado da região, que tipo de grupo se encontra somente nos bailes que acontecem com pouca frequência?

– Acredito que de agora em diante vamos nos ver um pouco mais.

– Por que acha isso?

– Guerra.

– Quê?!

– Os reinos estão se preparando, em breve podemos ter uma guerra. Então é provável que a gente se encontre mais em breves reuniões.

– Mas do que você está falando?

– Dias atrás avistaram um exército de um reino inimigo acampando próximo de Ginjh, um inimigo muito brutal. Não se sabe até onde eles podem ir, mas já estamos nos preparando caso decidam atacar, o que eu tenho quase certeza de que vão.

– Bom... Então é melhor eu conhecer logo esse tal grupo.

– Assim que se fala — responde com animação — consegue arranjar um tempo livre de manhã?

– Acho que... talvez...? — responde ela com cara de dúvida — não sei ao certo, é provável que a gente retorne para Tarfhna bem cedo.

– Sua irmã consegue manter vocês aqui por mais um tempo?

– Deve conseguir. Na verdade, ela conseguiria manter a mim e a ela aqui para que a gente pudesse retornar depois.

– Então vou falar com ela — tenta sair, mas é impedido.

– Não, não! Deixa que eu falo com ela, é melhor assim.

– Certo. Eu já vou indo, sinto a presença de alguns guardas se aproximando no corredor.

– Boa noite, Daille.

– O mesmo pra você, Íris — fala ele saindo pela sacada.

– Que cara estranho. Espera, como ele sabia que minha irmã podia tentar algo? Será que ele conhece ela há um tempo e não quis contar? — balança a cabeça — não é da minha conta.


Notas Finais


Até a próxima, acompanhe meu instagram @cap_sr.gus, caso queira jogar roleplay com temática de marte, acesse o link no meu perfil!
Bjunda~♡


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