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História Dallys - Primeiro dia de aula.


Escrita por: Emmy7

Capítulo 2 - Primeiro dia de aula.


Bom, já se passaram duas semanas desde de aquele jogo, e eu não tiro a Dallys da minha cabeça. Mas eu não posso ser lésbica, eu já gostei e namorei com garotos. Sou Hétero.

-Anne!!! Vem tomar café.- Minha mãe me grita da escada.

-Já vou mãe!!- Respondo.

Eu me levando da cama, ainda com pijama e desso pra tomar café.

Quando cheguei lá em baixo vejo um homem mais velho, que me parece familiar.

-Filha você ainda não está pronta?- Pergunta minha mãe.

-Mãe quem é esse cara? -Eu pergunto.

-Meu nome é José Ricardo, me mudei a pouco tempo pra São Roque do Sul.-Responde o homem.

-No que você trabalha?

-Ele é professor de Educação física. -Uma voz feminina responde mais não é de minha mãe. 

Meu Deus do céu. Dallys? Meu coração despara. 

-Querida vai se trocar. - Minha mãe fala.

Subo a escada correndo e com as pernas tremendo. 

Porque diabos ela tá aqui em casa? E porque diabos eu to tremendo? 

A frase que Bia falou invade a minha mente, de que ela é lésbica. Calma Anne, calma Anne. 

Consigo me acalmar um pouco, esse sentimento me recorda meu primeiro namorado, o coração desparado, as pernas trêmulas, a imagem da pessoa que não para de invadir a mente.

Coloco uma calça jeans escura, um tênis branco com a camiseta do uniforme. Prendo meu cabelo em um rabo de cavalo e deixo a franja no rosto, quando estava passando o lápis no olho alguém bate na porta.

-Entra. - Eu falo, deve ser minha mãe.

A porta abri e eu vejo Dallys.

-Oi.- Ela fala, abrindo um sorriso no rosto entrando no meu quarto.

-Oi.-Respondo terminado de passar o lápis, ou pelo menos tentando, porque a porra da minha mão não para de tremer. -Senta alí. - Falo pra ela indicando uma cadeira perto da penteadeira. 

-Seu cabelo é...

-Ruivo. 

-E bonito, sua mãe falou pra mim subir aqui em cima.

-Obrigada. Então porque você e seu pai estão aqui na minha casa?

-Você não sabe?

-Oque?

-Meu pai tá namorando a Lariê, tem mais ou menos um mês.

Fico com cara de interrogação. Porque minha mãe não me contou? Durante um mês minha mãe não me contou nada.

-E sua mãe? - Pergunto pra ela.

-Tá bem.- Ela responde.

-São separados? 

-Sim. Como os seus.

Meus pais também são separados, o meu pai está nos U.S.A agora dando aula de português como fazia aqui. Acho que minha mãe tem uma queda por professores, esses tempos estava saindo com meu professor de inglês antes de sair com esse cara.

-Vamos! - Falo pra ela.

-Não. Porque a pressa? Ainda são 7:10, a aula começa a 8:00- Dallys fala.

Ela chega mais perto e segura na minha cintura com uma mão e a outra no meu cabelo, que em seguida o puxa fazendo minha cabeça levantar e ela vai beijando meu pescoço...

-Vamos!- Ela responde com sorriso me acordando de um sonho acordado.


O pai de Dallys me da uma carona. Chego na escola junto com Dallys.

-Posso ficar com você hoje?- Dallys pergunta.

-Oque??- Eu respondo assustada. 

-No recreio e na sala, como minha companheira.

-Sim. Mas não sei se você é da minha turma.

-Eu sei. Sou da sua turma, junto com a Bia e com o Paulo.

-Você conhece meus amigos? 

-Sua mãe me falou. Ela falou muita coisa sobre você. 

-Quanto tempo conhece minha mãe?

-Um mês.

Um mês??? Ela conhece minha mãe há um mês, mas eu conheço o pai dela a meia hora.

-Oque tanto sabe sobre mim e meu amigos? - Vamos andando e conversando.

-Bom, que os pais do Paulo Kim são professores, os pai da Bia é dentista como a sua mãe, e mãe da Bia tem um salão, e que seu pai está nos U.S.A dando aula de português, que tem mais ou menos um ano que eles se divorciaram e que você é vizinha do Paulo. E você sabe alguma coisa sobre mim?

-Que você é lésbica. -Nem acredito que falei isso.

Ela da um sorriso.

-Como sabe? 

-Você tem jeito de menino.- Não vou falar que Bia stalkiou ela.

Ela me da outro sorriso, e coloca o cabelo atrás da orelha, era um cabelo bem preto, o cabelo dela tinha crescido e já cobria a orelha.

-Eiii vagabunda! Porque não me espero.- É a voz de Paulo que chegou por trás e pulou no meu pescoço. - Oi moça do cabelo curto. 

-Oi, Paulo.-Ela responde sorrindo enquanto Paulo ta quase me matando.

-Já falou de mim pra ela?- Paulo pergunta olhando pra mim, enseguida me larga. - Prazer, Paulo gostozão.-Paulo levanta a mão pra compritar Dallys e aperta a mão dele.

-Prazer, Dallys sapatão.

Paulo sorri, enseguida acena pra Bia que estava chegando.

-Seu nome é Dallys mesmo, ou é sobrenome? - Perguntou Paulo.

-Segundo nome. Primeiro é Cristina. 

-Então você é aquela indemonhada que deu uma surra nas meninas no futebol há suas semanas?

Dallys ri.

-Sim kkkakak.

-Oi gente.- Bia fala.

-Oi.-Todos nós respondemos.

-Quem é você?-Bia pergunta a Dallys.

-Dallys, Cristina Dallys.-Dallys responde levantando a mão.

Bia a cumprimenta e em seguida me olha, com olhar suspeito.


Quando estávamos na sala, Bia estava sentada na minha frente e se vira e pergunta:

-Porque estava com a Dallys?

-O pai dela tá de rolo com a minha mãe.

-Que?? A tia tá de namorado novo?

-Pois é. Fiquei sabendo hoje cedo.

-Mas porque a pergunta?

-É que ela joga no outro time.

-E que que tem ser lésbica?

-Não é nesse time que eu to falando, o de futebol.

-E que que tem ela jogar em outro time?

- A Gabi não vai gostar nada nada, de ver você com alguém do time adversário.

-E quantos anos a Gabi tem? 8? Pra tretar por causa disso.

-Você conhece a Gabi, ela sempre tem oque quer, tanto é que quis o seu namorado e teve.

-Só que tem um problema. Eu também tenho tudo que eu quero.

Me lembro até hoje quando eu vi Gabi e meu ex no campo se pegando, a Gabi nunca foi minha amor e também nunca foi minha inimiga, mas a quiser "tamo" aqui pra isso.

Meu celular vibra.

-Eu atrapalho vc?

-Quem Fla?

-Dallys.

-Porque atrapalharia?

-Com essa moça aí Gabi.

-Não. Vc não atrapalha.

-Não prescisa ser minha amiga se não quiser.

-Mas eu quero.

-Mas como vc sabe?

-Olha pra traz.

Quando eu olho pra trás Dallys está na segunda mesa atrás de mim que ta o Paulo, Dallys me da um tchauzinho e um sorriso e eu devolvo.

-Desculpa, mas eu vou shippar. - Paulo fala.

A gente rir. 

-Como tem meu número?- Pergunto pra ela.

Ela aponta o dedo pra Paulo que me da um sorriso.

Meu celular vibra

-Quem é Gabi?

-Uma que fez um gol no seu time.

-Luive ou Santorine?

-Luive.

-Santorine é seu sobre nome também né?

-Sim ela é minha irmã.

-Que??

-Longa história depois eu falo.

  -Senhora Maia e senhora Santorine, guardem os celulares.-disse a professora Maria de geografia.

Puxo o celular pro bolso da calça. A professora se vira e começa a escrever no quadro, quando meu celular vibra de novo.

-Ksksksjs. 

Era de Dallys. Eu n viro pra olhar pra trás, e ela me da um sorriso.

Depois tivemos aula vaga nas ultimas aulas, faltava professor de matemática.

Estávamos sentados numa mesa que tinha perto da quadra, quando Gabi chegou.

-Oi Dallys.-Fala Gabi com um sorriso.

-Oi Luive.-Ela responde.

-Você tá morando pra cá agora?

-Sim meu pai é professor de Educação física.

-Você vai trocar de time também?

-Não. Eu vou toda quarta e sábado treinar lá.

-Então vai continuar com elas?

-Sim, e vou estudar aqui- Dallys da um sorriso pra Gabi.

Gabi sai, eu vou atrás. 

-Gabi!!

-Oque Anne?

-Não vai fazer nada com ela né?

-É só ela não entrar no meu caminho. Porque a preocupação? É namorada ou babá? 

-Só não quero que você a pertube por causa de bola.

Gabi vira os olhos junto com o corpo e vai em bora.

-Oque tá fazendo? -Bia chega por trás trás puxa meu braço.

-Nada.

-Oque falou pra Gabi?

-Ela é a Capitã do time, você sabe que meu sonho é entrar pro time, oque disse pra ela.

-Eu não disse nada! E outra quem escolhe é o técnico. 

-Mas você conhece a Gabi. Você sabe muito bem que ela sempre tem oque quer.

-Ela só capitã porque dorme com o técnico. Dorme com ele você também, assim você entra sem que ficar puxando o saco de uma babaca como a Gabi.

Bia balança a cabeça com sinal negativo e vai embora.

Oque dizer de Gabi Luive, loira, magra, alta, boa nos esporte, notas altas, família rica, um irmão babaca tanto quanto ela, eu me lembro muito bem como ela fez o ex namorado ser expulso da escola. É uma grande Vaca, nem acredito que perdi minha virgindade com alguem que já beijo a boca dela.

-Anne!!!- era a voz de Dallys atrás de mim.

-Oi Dallys. 

-Porque brigou com sua prima?

-Pra ela larga mão de ser puxa saco de vagabunda.

-Fala isso porque ela beijou seu namorado?

-Não. Isso não tem mais importância. Como você sabe disso?

Ela aponta pra Paulo queda um sorriso e um tchau.

-Pensei que fosse por minha causa.-Ela fala limpando lápis da minha cara.-Está sujo. -Ela ri e termina de limpar.

-Lápis de péssima qualidade é assim mesmo.

Ela ri, enseguida passa a mão no meu cabelo.

-Ruivas são bonitas.-Ela fala.

Nessa hora meu coração despara e eu acabo sorrindo pra ela.

-Morenas também.- Eu falo passando a mão no cabelo dela.

Acho que não consigo negar mais pra mim que posso me atrair por moças.
















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