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História Damned Blood - Capítulo 16


Escrita por: ThayEvyOfficial

Notas do Autor


Pulem logo pro 17, esse aqui é o que vcs leram anteriormente e eu publiquei errado... De novo. Não faz diferença voltar e ler o 15, mas quem quiser, pode ir :))

Capítulo 17 - Capítulo 16


Logan ligou umas 50 vezes nos últimos dois dias. Ignorei todas elas, não precisava falar com ele, não queria falar com ele. Iria morrer amanhã mesmo e não podia fazer nada. Seria melhor assim.
Peguei minha mochila e pus no banco de trás do carro de Mike na noite de sexta, quando meus pais já estavam de malas prontas pra viajarem. Sentei no mesmo e o senhor e senhora Dale vieram se despedir de mim pela janela enquanto meu irmão se posicionava no volante.
– Comporte-se, mocinha. - minha mãe disse.
– Faça tudo o que seu irmão mandar. - foi a vez do meu pai.
– Nós te amamos.
– Também amo vocês. - a mamãe me deu um beijo na bochecha e se afastou para que Mike desse a partida.
– Cuida dela, querido.
– Sem problemas.

Quase meia hora depois estávamos no apartamento amplo do meu querido irmão. Ele abriu a porta e me deixou entrar primeiro, olhei ao redor e a passos lentos eu observei os detalhes. Havia uma mesa perto da janela com cortinas grossas cor beje, um jarro com petúnias em cima da mesa e eu imaginei que isso fosse um toque de Jennifer, a minha futura cunhada. Ah, um amarelo quase branco pintava as paredes, uma estante acolhia a Tv, o DVD e alguns discos, e dois sofás ao redor da estante. Um corredor ficava no fundo da sala e eu sabia que lá era o caminho para o banheiro e os quartos.

– Já sabe o processo. - Mike disse, botando o casaco em uma poltrona - Pode ficar com o quarto no fim do corredor, dessa vez.
– Tá. - andei pelo apartamento até encontrar a área de hóspedes. Joguei minha mochila na cama e suspirei, lembrar que era minha última noite embrulhava meu estômago.

Quando escureceu, eu e meu irmão jantamos pizza, mas o que normalmente era uma coisa da qual a gente aproveitava, agora, com as preocupações, eu não conseguia seguir o fluxo da conversa, permanecia séria. E o pior é que nem conseguia disfarçar, e Mike acabou percebendo.
– Você tá bem? - ele perguntou, passando a mão em minhas costas, como que acalentando.
– Tá, eu... Estou preocupada com algumas coisas da escola, só isso.
– Tem certeza? Porque depois da nossa última conversa, eu...
– Mike. - o interrompi - Esquece aquilo tudo, tá? Eu entendi e vou tomar mais cuidado daqui em diante, mas vai levar um tempo pra eu me acostumar com a ideia
de que tudo que eu achei até hoje que eram lendas, são reais, entende? Não é todo dia que se descobre estar apaixonada por um lobisomem.
– O quê?
– O que foi?
– Você disse... Apaixonada? - droga, eu nem percebi que falei isso, saiu sem querer e agora devia explicações ao meu irmão.
– É que... - cocei a nuca - Esquece, eu já to satisfeita. - larguei a pizza na caixa com o restante e fui para o quarto, pensei que não, mas Mike veio atrás de mim.
– Ammy, não pode estar apaixonada por ele.
– Mas eu não estou.
– Ah, é claro que tá. Dá pra ver no jeito que fica toda vez que o nome dele é mencionado.
– E qual é o problema com isso?
– Ele é perigoso, Ammy, é...
– Nos beijamos, Michael! - o interrompi.
– Como é que é?
– Eu sei muito bem que o colar que a vovó me deu destrói qualquer um que tenha más intenções comigo e/ou que queira me matar, então acho que o fato de ele ainda estar vivo prova que Logan não é perigoso pra mim!
– Mas ele... - bufou, fazendo careta - Merda! - gritou - Estão juntos?
– Não. Acabou.
– O que houve?
– Nada. - forcei um sorriso - Agora me deixa sozinha, eu preciso descansar.

Mike suspirou, segurou meu rosto entre as mãos e beijou minha testa.
– Qualquer coisa, é só chamar.
– Pode deixar.

Ele saiu e eu me sentei na cama, sentindo imediatamente o celular vibrar no bolso da calça. Era Logan. De novo.
Corri para fechar a porta do quarto e pensei antes de atender. Era a milésima vez que ele ligava e eu o havia ignorado não só no celular, mas também na escola nos,
últimos dois dias. Ah, que se dane, talvez essa fosse a última vez que eu falaria com ele. Fechei os olhos.
– Alô? - minha voz saiu temerosa.
– Oi... Você tá bem?
– Nossa, as pessoas tem me perguntado muito isso.
– Desculpa. - ele riu - Só queria ouvir sua voz. - mordi o lábio inferior - Fui estúpido ao tentar me envolver com você quando minha missão o tempo todo era só te proteger. Mas eu não consegui.
– Eu sei... Por ela.
– Não. Por você. - ficamos em silêncio por alguns minutos - Ammy, essa não foi a primeira vez que Elizabeth reencarnou e em todas as vezes eu procurei manter distância, como fiz com você ao tentar te ofender naquele dia. Mas não consegui. Foi a primeira vez que fiquei... Tentado a me aproximar, na verdade, nem a própria Elizabeth era tão... Inteligente e destemida.
– Sinto muito. - uma lágrima desceu quando, tarde demais, percebi os olhos ardendo - Não posso fazer nada a essa altura.
– Por quê? O que houve? - eu não podia contar pra ele se isso fosse arriscar sua vida também. Respirei fundo.
– Vai ficar tudo bem, eu prometo. Você me protegeu todo esse tempo e é a minha vez de retribuir. Eu... Amo você!

Antes que ele pudesse responder eu desliguei o celular, apertei os olhos enquanto espremia o telefone.
É isso, amanhã acabava tudo!



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