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História Dança Comigo? - Quando a gente conhece aquele tal de "amor".


Escrita por: lelehyuuga

Capítulo 2 - Quando a gente conhece aquele tal de "amor".



1º Parte — O passado
Gary, Indiana — 1969.
"O amor, quando se revela, 
Não se sabe revelar. 
Sabe bem olhar pra ela, 
Mas não lhe sabe falar...


O sinal tocou alto e estridente, indicando que dali a cinco minutos, todos os alunos deveriam estar dentro de suas devidas salas, em seus devidos lugares, aguardando a entrada de seus devidos professores. E lá iam eles, caminhando em direção ao local de estudo. Uns mais apressados, temendo o atraso, e outros indo lentamente, como numa tentativa de adiar ao máximo seus deveres como estudantes, ambas as partes indo ao encontro daqueles que já estavam dentro de sala, preparando-se para o início da aula.
– Bom dia! — Disse o Sra. Fabienne Harrison, uma mulher séria de estatura baixa, pele morena e cabelos negros ondulados que caíam-lhe sobre os ombros. Seus olhos eram levemente caídos e o canto dos lábios quase sempre curvados para baixo, coisa que raramente mudava, por meio de pequenos e discretos sorrisos. A Sra. Fabienne, em seus 42 anos, lencionava Matemática, e era um tanto... Temida pelos alunos, por isso a sala estava silenciosa e  alinhada quando ela entrou. Na verdade era um doce de pessoa — com quem merecesse, é claro — mas tratava a profissão com grande seriedade.
– Bom dia, Sra. Harrison. — Respondeu a turma, em uníssono.
Ela sentou-se em sua cadeira de frente para os alunos, abriu sua pasta amarela e pegou uns papéis e uma caneta.
– Por favor, atenção à chamada. — Disse, começando a chamar os nomes.
Enquanto isso, alguns alunos rabiscavam e desenhavam no verso de seus cadernos, outros ouviam atentamente à chamada, mesmo que os seus nomes fossem demorar muito para serem chamados, e outros mais audaciosos conversavam e riam no fundo da sala, mas para falar a verdade, havia um menino e uma menina alheios a toda essa movimentação. 
Sentavam-se em lados opostos da sala. O menino tem onze anos, cabelo afro, como a maioria dos garotos ali, pele morena de um lindo tom que lembrava chocolate, um sorriso sapeca que nos faz querer sorrir também, e um belo par de olhos grandes, alegres, escuros e expressivos. Seu nome é Michael.
A menina tem dez anos, praticamente um ano inteiro mais nova que o menino, cabelos castanhos presos em uma fita de cetim amarela, nem tão alta e nem tão baixa, lindos lábios bem desenhados e avermelhados, como os de uma boneca de porcelana, pele corada e olhos cor de mel levemente avermelhado, quase como mogno, brilhantes como as estrelas num céu de uma noite sem nuvens. Seu nome é Diana.
O menino e a menina já haviam sido muito amigos e por muito tempo, porém agora mal se falavam. Mas não entendam mal, eles não estão brigados! Pelo contrário, se gostam, e muito! Todos sabem disso (ou ao menos desconfiam). Foi assim que tudo começou: A menina de lábios de boneca entrara na escola havia dois anos, e foi quando conheceu o menino de pele de chocolate, que já estudava lá. Durante as primeiras semanas (as mais dificeis para qualquer novato), os alunos sentaram-se em grupos de quatro, que eram constantemente mudados pela professora, e justamente no grupo dele foi onde ela a colocou, certa vez. Uns dias depois, o menino já fazia brincadeiras com a menina, gostava de irritá-la. Ela fingia que aquilo a encomodava, mas no fundo no fundo, sabia que gostava, e muito! Mas o que o diferenciava dos demais garotos era que ele não só a irritava, mas também era muito gentil em alguns momentos, elogiando os desenhos dela, os quais ela mesma dizia não estarem muito bonitos, tendo conversas amigáveis sobre vários assuntos, e sempre a convidando para brincar com ele e outros colegas da sala de pique-pega no recreio.
O tempo passou rápido naqueles dois anos da menina na nova escola, muitas coisas aconteceram ali, boas e ruins, mas foram essas coisas que, um pouco mais tarde, resultaram naquele sentimento estranho dentro do peito, aquele coração que acelerava rapidinho na presença do outro, aquelas noites em que os olhos se fechavam para dormir, mas a mente teimosa viajava direto para perto do outro, mesmo já tendo passado o dia todo ali.
Mas como dizia eu, os dois estavam alheios à movimentação. Tanto dos tais audaciosos, que falavam sobre um assunto qualquer, quanto de qualquer outra pessoa ali. Arrumavam os próprios materiais, abriam o livro de matemática...
– Diana! — Cochichou Fernanda, ao seu lado.
Ela era sua melhor amiga, e também havia entrado no colégio dois anos atrás. Era aquela menina que todos diziam parecer muito com Diana. Não foram poucos os que alguma vez já peguntaram "vocês são gêmeas?". No primeiro dia de aula, ela estava com os cabelos presos em uma trança, sentada sozinha em um grupo de quatro cadeiras, toda envergonhada. Foi justamente onde a professora disse para Diana sentar. Foi daí que essa amizade nasceu. Uma semana depois, a professora mudou os grupos, e elas se separaram. Apesar de Fernanda não ter sido colocada no mesmo grupo que Michael, de tanto Diana falar sobre ele, ela também se encantou. Michael, a propósito, era o maior e mais secreto assunto delas. Eram verdadeiras amigas e rivais, embora nunca parassem para pensar dessa última forma. 
– Tenho que te contar sobre o sonho que eu tive com Michael ontem! — Cochichou animada em seu ouvido com um pequeno sorriso.
– Você sonhou com ele? — Cochichou.
– Sim, foi lindo! Nós estávamos dançando "aquela" música! — Cochichou eufórica.
 (POR FERGIE - BIG GIRLS DON'T CRY)
"Aquela" música, para Fernanda, era especial. Lembrava-lhe o momento em que estavam juntos. Uma longa história que envolve um trabalho em grupo, um jogo de interesses, ciúmes, traição, mentira e um pouquinho de vingança. [Parece novela, né? Hehe! Mas se vocês quiserem, é só me avisar que eu conto o que aconteceu! xD] Aquele momento não havia sido nada demais, nada havia acontecido entre eles. Michael provavelmente nem sabia do significado da música para Fernanda, mas mesmo assim incomodava Diana, embora ela não demonstrasse. Também queria ter uma música só deles dois, mas nunca tinha a oportunidade e nem a coragem para estar junto dele longe da escola. Aquela música, na verdade, era para ser dela. Mas Fernanda tomou seu lugar.
– Nossa, que sorte a sua sonhar com ele! — Disse baixinho com um sorriso, realmente feliz pela amiga. Inconscientemente, deu uma olhada de relance na direção do garoto que era tema daquela conversa.
...Ah, mas se ela adivinhasse, 
Se pudesse ouvir o olhar, 
E se um olhar lhe bastasse 
Pra saber que a estão a amar!" 
                                                 (Fernando Pessoa - O amor)

Como dito antes, todos ali já sabiam dos sentimentos deles, ou ao menos desconfiavam. Mas eu, se estivesse lendo essa história como vocês, me perguntaria "como todos sabiam? Se eles mal se falavam, como era tão óbvio assim?". A resposta é simples. Incontáveis vezes por dia, os olhos brilhantes como as estrelas de uma noite sem nuvens dela, se encontravam com os olhos escuros, alegres e expressivos dele. De fato, quase não se falavam, porém muito se comunicavam. Tudo o que não era dito em palavras, era dito através dessa conexão de olhares. Se qualquer um os perguntasse o que e o quanto diziam através de um rápido encontro desses, eles não saberiam responder. Mas o que importa, afinal? Eles se entendiam, e sentiam as mais maravilhosas sensações. E isso já bastava.
Ao olhá-lo, a conexão se fez. Os dois deram um pequeno sorriso, como se dissessem "bom dia", mas não se sabe ao certo, muitas coisas eram sentidas em menos de um segundo.  
– Aii! Ele está olhando para cá! Será que ele desconfia que estamos falando dele? — Perguntou Fernanda discretamente com um sorrisinho.
Então desviaram os olhares, direcionando-os para frente. Mais precisamente para a Sra. Harrison, que acabara de avisar que escreveria uma nova matéria no quadro, e que devia ser copiada no caderno.
*
A Sra. Harrison explicava a matéria nova, e a maioria dos alunos parecia concentrada, mas é claro que sempre há excessões, e por causa delas, ele interrompeu seu raciocínio para dar uma bronca naqueles bagunceiros. Essa era uma desculpa perfeita para se olharem, como se comentassem as palavras da professora, com olhares surpresos e sorrisinhos nos lábios. Adoravam fazer aquilo.
Estavam em semana de provas. Naquele mesmo dia após o intervalo, por exemplo, teriam uma. Apesar disso, dias de provas eram sempre bons, pois assim que acabavam de fazer a avaliação, ficavam livres até o horário da saída. Alguns iam para as quadras jogar basquete, outros ficavam perambulando pelas dependências da escola, outros iam até a biblioteca... E outros juntavam-se para jogar alguma coisa, mas um jogo, em especial, era escolhido na maioria das vezes.
Diana copiava a matéria, quando viu cair sobre sua mesa uma caneta, e presa entre ela e a tampa, um pequeno pedaço de papel dobrado. Era um bilhete de Fernanda. Abriu e leu.
"Verdade ou consequência hoje lá no escadão, depois da prova. Você vai?"
Logo em seguida, ela escreveu no mesmo papel, prendeu na caneta e jogou disfarçadamente na mesa da amiga.
"Quem vai?"
"A Kei, o Philip, Lucas, Vicky, Bia, eu e Michael! Vem também, por favor!"
Ao ler o último nome, ficou mais animada. Então respondeu:
"Kkkk! Ok, vou também!"
Verdade ou consequência era um tipo de interrogatório disfarçado de jogo, em que existe um grupo de pessoas sentadas em círculo e uma garrafa no centro, que funciona como um ponteiro. Uma das pessoas gira a garrafa, e quando ela parar, a pessoa indicada pela ponta faz uma pergunta para a pessoa indicada pelo fundo da garrafa. Essa última tem o direito de escolher entre verdade ou consequência. Se escolhida a verdade, ela deve responder de forma sincera à pergunta da outra pessoa, mas se for escolhida a opção de consequência, ela deve aceitar fazer um desafio proposto pela outra pessoa. Esse jogo era de longe a forma mais fácil de arrancar informações de alguém. Ou ao menos algumas risadas, se a opção escolhida fosse a consequência.
*
– Ok, gire a garrafa! — Disse Kei, uma menina baixinha de cabelos negros e longos, com franjas que caíam-lhe sobre os olhos com traços orientais. Tinha uma aparência encantadora e meiga, mas usufruia muito bem destes artifícios, pois era controladora e sabia ser muito persuasiva, apesar da pouca idade.
Então Bia, uma morena com descendência indígena de cabelos negros e muito lisos, divertida e amiga de Diana, girou a garrafa, que rodopiou rapidamente até apontar para os próximos jogadores: Philip, que perguntaria para Lucas.
– E então, Lucas? O que você quer? — Perguntou ele, com um sorrisinho divertido. Philip era um garoto alto de olhos cor de mel e bem engraçado que gostava de ouvir reggae.
– Ah... Prefiro verdade! — Disse ele, com o rosto entre as mãos. Já imaginava que boa coisa não seria.
– Um, boa escolha! Vejamos... — Olhou para o céu com a mão no quixo, pensativo. — É verdade que você gosta da Diana?
Ao ouvir seu nome, Diana estremeceu e arregalou os olhos. Todos começaram a rir e incentivá-lo a falar. Ela olhou Michael, a sua frente, mas ele não retribuiu. Estava calado, apenas observando o garoto, aguardando a resposta que ele já sabia, afinal, Lucas era seu melhor amigo.
– Ah não! Não vou responder isso! Quero mudar para consequência! — Dizia ele.
– Não pode mudar, Lucas! Esqueça! Vai, responda logo! — Disse Philip.
– É, responda logo! — Acrescentou Michael.
Depois de muita insistência e pressão, Lucas afirmou cabisbaixo, estava muito envergonhado. Então todos reagiram com muito estardalhaço, com excessão de Diana, que também estava extremamente envergonhada. Por uma fração se segundos, olhou Michael e seus olhos se encontraram. Ele agia da mesma forma que os outros. Não por não se importar com a situação, mas para disfarçar o encômodo que esta lhe causava.
– Já chega, pessoal! — Disse Diana, corada — Gire a garrafa, Lucas. — Falou sem olhá-lo nos olhos. Como agiria com ele agora que sabia de seus sentimentos? Que situação mais desconfortável!
Ele girou. E os escolhidos dessa vez foram Michael, que pergunta para Diana.
– O que você escolhe? — Perguntou ele, corado.
– Verdade. — Respondeu com um sorrisinho tímido.
– Quem você prefere como namorado... O Matthew ou o Vitor? — Perguntou, incisivo. Estava com ciúmes pois, diziam as más línguas, que Diana muito falava sobre os tais com as amigas, e que era de um deles que ela gostava.
Alto e de porte atlético, Matthew era dono de olhos cor ônix com traços orientais e cabelos como ébano, que emolduravam-lhe o rosto e contrastavam com a pele branca. Em público era sempre rebelde para manter a reputação, um daqueles de quem os professores sempre chamavam a atenção. Mas longe das pessoas, era doce e gentil, ao menos assim se portava com Diana. Estudava na mesma sala deles desde o primeiro ano dela naquela escola. Já Vitor, era de outra sala, e Diana não o conhecia pessoalmente. Também alto, tinha cabelos castanho claro levemente encaracolados, sempre em um charmoso desalinho, olhos de um tom verde esmeralda encantadores e pele corada, lembrava um anjo. Ambos muito bonitos.
– Qual eu prefiro? — Repetiu, surpresa com a pergunta. De certa forma ficou feliz, pois viu o ciúme nos olhos dele, o que mostrava que ele se importava. — Bom, eu não sei...
– Qual você acha mais bonito então? — Perguntou novamente. Estava aparentemente indiferente, mas ela podia ver nos olhos dele a ansiedade.
– Bem... — Pensou um pouco — O Vitor, provavelmente. — Respondeu, corada. Todos começaram a irritá-la.
– Gente, por favor! Só falei que ele é bonito, nada mais! — Disse. Todos riam... Menos Michael, que apenas esboçava um pequeno sorriso forçado.

*
– E aí, Dee? — Começou Fernanda, enquanto caminhavam pelo corredor em direção à saída — Quantas opções, hein?
– Do que está falando, Fe? 
– Ora, "do que estou falando"! — Falou em tom de deboche — Mas olha... Michael e Lucas não são os únicos, você sabe né? Seu fã clube está grande! Ouvi dizer que o Philip também gosta de você! — Cochichou ela, com um sorrisinho mailicioso.
– Claro que não, Fe! A gente tendo a maior trabalheira pra fazê-lo gostar da Vicky e você fala uma besteira dessas? — Falou com um sorrisinho, corada — E além do mais, imagina! Por que eles iriam gostar de mim? Você por exemplo é muito mais bonita! É de você que o Michael gosta!
– Há! Ele gosta é de você! Eu sei disso, você sabe... Todo mundo sabe! E eu não sou mais bonita coisa nenhuma! Pelo contrário! Você é toda delicada, Diana! Eu sou toda desastrada! Você senta toda retinha na aula, eu fico quase deitada na cadeira! — Ela gargalhou — Você é toda meiga, gentil... E tímida! Isso te dá um ar de misteriosa! Atrai os meninos! E você é inteligente, bonita, legal... Depois, tente tirar os olhos do Michael e os observe! Durante a aula, eles não tiram os olhos de você! Inclusive o Matthew! 
Diana riu do jeito exagerado de sua amiga de falar, porém corou, ao lembrar de uma conversa que teve com Matthew num dia qualquer em que não havia ninguém ao redor.
*
– Nossa, eu saí horrivel nessa foto! — Dizia ela, enquanto Matthew via a imagem de Diana com as amigas. — Não! Me devolve! — Ela ralhava tentando tirar a foto das mãos dele, embora não conseguisse conter algumas risadas.
– Pára, você não está horrível coisa nenhuma! — Ele dizia esquivando-se dela. Então segurou seus pulsos, parando-a de frente para si. — Se eu te disser uma coisa, você promete não contar pra ninguém? — Perguntou ele.
– Claro, o que foi? — Perguntou curiosa.
– Você fica linda de qualquer jeito! — Disse ele.
*
– Está podendo, hein Dee? Eu queria ter um fã clube do tamanho do seu! — Falou Fernanda. — Olha... Eu não te digo quem são porque é segredo, mas... Outros meninos da sala já vieram perguntar pra mim do que você gosta, como chegar em você...
– Ai Fe, pára com isso! — Riu. — Mas e a apresentação de hoje, está preparada? — Falou a primeira coisa que veio à mente. Queria mudar o assunto.
– Não! Estou muito nervosa! E se alguma coisa der errado? E se eu cair?
– Você não vai cair, e nada vai dar errado ok?! Tudo vai sair do jeito que ensaiamos! Não se preocupe!
– Você só diz isso porque dança bem! Eu não nasci para isso Diana! Só aceitei participar porque... Não sei nem porque, na verdade! — Ela riu.
– Dança bem sim! Você é a melhor coreógrafa que eu conheço! — Respondeu com um sorriso caloroso.
– Juntar alguns passos ouvindo musica no meu quarto é uma coisa, mas dançar na frente de toda escola  é outra totalmente diferente, né? Olha, eu tenho que ir, minha mãe e minha irmã já devem estar me esperando no portão! Até mais tarde!
– Até! — Respondeu observando a amiga atravessar os potões.

– E o pai vai chegar mais tarde hoje, então... — Jermaine ia dizendo enquanto andava ao lado dos irmãos em direção à saída, quando Michael parou de repente, com os olhos fixos no banco perto do portão. — Mike? Por que parou? Mikey? 
Os irmãos instantaneamente viraram-se na direção em que Michael olhava. Quando perceberam o foco de sua atenção, sorriram maliciosamente.
– Então essa é a garota que você está a fim, Mike? — Perguntou Marlon, libertando o irmão de seus pensamentos.
– O que? Que garota? Não há garota nenhuma! — Disse Michael, tentando disfarçar.
– A sei... Qual é o nome dela mesmo? Mary? Não, é outro nome... Lucy? Um, também não... Ah! É Ruth! Não... Quem sabe...
– É Diana! — Disse Michael, isntintivamente.
– Há! Te pegamos! — Disse Jermaine, enquanto os outros riam. — Sabia que era dela que você estava a fim! Diana... É... Bonitinha, apesar de tão nova!
– Cale a boca, Jermaine! Não é nada disso! — Disse, corando.
– Hey Mike! Aproveite a chance! A garota está ali sozinha! Vá falar com ela! Se você não for, eu vou! Ela é uma gata! — Comentou Marlon. Michael fuzilou-o com os olhos.
– Não! Já estamos atrasados! Vamos embora, não quero levar broca do pai por culpa de vocês! — Disse ele, indo na frente.
– Não senhor! Temos tempo o suficiente para você dar uma palavrinha com a garota! — Disse Tito, puxando-o de volta.
– Não! Se ele não quer, deixe comigo! Ela faz o meu tipo! — Disse Marlon.
– Vai deixar Marlon passar à sua frente, Michael? — Perguntou Tito, incentivando-o a falar com ela.
Michael olhou cada um deles com raiva e bufou.
– Vamos embora logo! — Disse Michael, resmungando.
– Ah não vamos não, senhor! Se você não quer falar com ela, ao menos me apresente! 
– Pare com isso, Marlon! Não vou te apresentar a ela! — Disse Michael, irritado.
– Bem, se você não quer falar com a garota, e nem ajudar o seu irmãozinho aqui... Então eu vou por conta própria me apresentar. — Disse Marlon, ajeitando a gola da própria camisa.


Fernanda havia ido embora, e Diana então sentou-se no banco perto do portão para esperar a mãe. Estava perdida em meio aos próprios pensamentos, quando ouviu alguém chamar seu nome.
– Oi... Diana. — Disse uma voz aveludada, atrás dela. 
Virou-se distraidamente para ver quem a chamara, e deu de cara com um par de olhos castanhos.

 



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