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História Dança Comigo? - Capítulo 5


Escrita por: Agathinha_sama

Notas do Autor


HIIII não me matem ok!!

Demorei pra caramba, mas tenho minhas razões. Enfim, capitulo pronto e cheio de coisas legais pra vocês, e no final tem treta!! UHUU TRETAA!!

As músicas que Sakura estava ouvindo no celular são essas:

1° Dua Lipa - blow in your mind
2° Bebe Rexha - I got you

O clip de ambas são super legais!!

Boa leitura e até a próxima!

Capítulo 5 - Capítulo 5


Eu só queria que tudo desse no final! Mas nem isso eu consigo fazer direito! Me colocaram numa cilada, e eu escapei, dei um jeito. A segunda não deu. Bem, não se pode ganhar todas. Enfim, recolhi todo a sabão, lavei a louça do almoço e arrumei minhas coisas, esperando pacientemente que a ruiva desse um parecer. O marido dela não saiu do quarto a tarde toda, já estava me deixando preocupada, quieto como um camundongo assim... será que o matei com a comida?? Minha nossa! Não... aí já demais. Deve estar dormindo! 

Já passavam das cinco e meia da tarde e nada da patroa aparecer, logo seria hora do jantar. Por sorte hoje eu não tinha aula, mas Dona Kurenai ficaria preocupada se eu não voltasse no horário de sempre. Não mencionei, mas Dona Kurenai tinham um acordo, que eu tinha certeza que incluía manter sobre mim um cuidado maternal. Desconfio que ela passava relatórios diários para minha mãe. 

- Bom, já que é pra ficar aqui tomando chá de cadeira, vou fazer o jantar também, até porque tô com fome! - Peguei minha bolsa, o controle do portão e voltei àquele mercadinho de fim de mundo, com mais calma dessa vez. A caixa ficou até mais tranquila ao me ver passar pela entrada sem estar quase morrendo. A cumprimentei de longe, e fui direto na parte do frios. Estava com uma ideia na cabeça do que fazer para o jantar, e tenho certeza que os patrões também iriam gostar. 

- Vou seguir a receita mãe, mas vou dar meus toques pessoais! - disse conversando comigo mesma. Mania ora! 

Peguei duas peças generosas de presunto e mussarela, fazendo a cesta ficar pesada. Pedi uma boa quantidade de carne para o rapaz do açougue, que se mostrou muito prestativo e simpático. Na parte das massas, peguei duas caixas, que é pra não faltar nada! E pra finalizar um toque de orégano! Tomate era só pegar na horta mesmo! Paguei tudo e voltei para a cozinha, animada e com boas expectativas de que sairia algo bem mais saboroso do que simples panqueca. Busquei o celular no fundo da bolsa e selecionei uma música bem legal para temperar tudo com muita emoção! Logo a música enche todo o ambiente... e eu começo o jantar, cantando junto é claro! Por que não consigo me segurar!

I know it’s hot - Eu sei que está quente
I know we've got - Eu sei que temos
Something that money can’t buy - Algo que o dinheiro não pode comprar
Fighting in fits - Lutando para corrigir
Biting your lip - Mordendo seu lábio
Loving till late in the night - Amando já bem tarde da noite.

 

POV Sasuke ~~

Mesmo em casa, não dá para deixar de trabalhar, e mesmo com HInnata sendo tão eficiente tomando conta dos principais assuntos da empresa, ainda tem aquele 1% de problemas que só eu posso resolver. Devia estar descansando, mas...

- Vamos ter que importar se quisermos baratear os custos. Esses americanos não tem jeito mesmo. - dizia Shikamaru através da chamada de vídeo. Estávamos discutindo há pelos menos duas horas sobre este mesmo assunto, e francamente, já estava exaustivo.

- Faça o que tiver que ser feito Shikamaru, não adianta reclamar. Pelo menos temos recurso suficiente pra isso. Bom, vou desligar. Até amanhã.

- Até amanhã então. - fechei meu notebook e retirei os fones, sendo pego de surpresa. Minha casa costumava ser um túmulo quando Karin não estava. Seria os vizinhos? Não... são muito velhos para este gênero de música. 

Calço meus chinelos e me levanto, abrindo a porta. Imediatamente o som aumenta. Estava vindo da minha casa essa música... caminho pelo corredor, seguindo o som, acabando por chegar a sala e jantar. A mesa estava posta com dois pratos e talheres, e o cheiro que vinha da cozinha era de dar água na boca. A porta que dava para a cozinha estava aberta. Assim que entrei e vi a cena, escorei no vão da porta, cruzando os braços, só observando. Era ela, já com a cabeça com menos tom de azul, fazendo o jantar.

"Que espécie de música é essa?" - me perguntei. Ela estava de costas para mim, cortando tomates na pia calmamente como se estivesse na casa dela.

Tell me I’m too crazy - Você me diz que eu sou muito louca
You can’t tame me, can't tame me - Você não pode me domar, não pode me domar
Tell me I have changed - Você me diz que eu mudei
But I’m the same me, old same me - Mas eu ainda sou a mesma, a mesma eu antiga
Inside - Por dentro
Hey!
If you don’t like the way I talk - Se você não gosta do jeito que eu falo
Then why am I on your mind? - Então por que eu estou na sua cabeça?
If you don’t like the way I rock - Se você não gosta do jeito que eu agito
Then finish your glass of wine - Então termine sua taça de vinho

 

Com certeza ela não havia percebido ainda que eu estava ali, a observando, porque mexia os quadris no ritmo da música, sua cintura subia e descia conforme flexionava uma das pernas. Conforme cortava os tomates, comia algumas rodelas, as colocando inteiras na boca. O cabelo devia estar atrapalhando, pois esta largou a faca por um instante e fez um coque frouxo, deixando que alguns fios escapassem. Seu corpo não parava um segundo sequer de dançar conforme o ritmo da música, que aumentava rápido. Molhou as mãos e as secou passando na parte de trás da calça legue, de uma forma meio incomum. A música parecia comandar seu corpo... "Nunca vi alguém secar as mãos rebolando assim..." - penso. Admito que aqueles movimentos estavam me mantendo presos ali, quando poderia estar em qualquer outro lugar, fazendo qualquer outra coisa. 

 

We fight and we argue, you'll still love me blind - A gente luta e a gente discute e você ainda me ama cegamente
If we don’t fuck this whole thing up - Se a gente não estragar tudo
Guaranteed, I can blow your mind - Garantido, eu posso mexer com sua cabeça
Mwah!

 

"Travessa bonita..." - pensei ao ver a decoração que ela havia feito com a salsa sobre o tomate. Largou a faca e abriu uma gaveta, apanhando uma luva. Aproximou-se do fogão, abrindo o forno. Ali devia estar o dono do perfume delicioso. Ela puxou parte de uma travessa para fora. A mão que estava com a luva se safou, mas a outra não. Por reflexo talvez, encostou a mão na travessa quente, e se queimou, dando um gritinho. Levou de imediato o dedo à boca, de uma maneira rápida, enquanto a outra mão empurrava a travessa de volta para o forno, o fechando. 

No celular outra musica começa, também desconhecida para mim. Ela continua com e dedo na boca, quase que inteiro. Com a mão livre, ela abre uma panela que estava sobre o fogão. A pegou e despejou seu conteúdo sobre uma vasilha de vidro azul. Era arroz. Pegou dois guardanapos para pegar a vasilha. Foi aí que eu me dei conta, ela ia ver que estava ali, e antes que pudesse fazer qualquer coisa, ela virou-se rápido, dando um grito de susto. "Ai caramba!" - foi só o que deu tempo de pensar antes de tentar salvar a vasilha de ir ao chão. Foi sorte tê-la conseguido pegar a tempo, mas minhas mãos estavam queimando.

- Ai desculpa! - disse ela me socorrendo, pegando a vasilha quente das minhas mãos. - Você tá bem?

- Melhor agora. - Ela voltou rápido a pia, deixando a vasilha. Correu até a geladeira e voltou até mim com um cubo de gelo.

- Posso? - perguntou-me, pedindo permissão. Eu responderia se não estivesse hipnotizado pelos olhos mais verdes  que já havia visto. Ela pegou minha mão e delicadamente passou o cubo de gelo. - Nossa, isso tá horrível. Segure aqui um pouco, já volto. 

Ela deixou-me ali, indo até uma bolsa que estava sobre o balcão. Eu segurava o gelo sobre minha mão enquanto ouvia ela mexer na bolsa. Pronto ela voltou. Secou minha mão, passou algo branco e com um lenço fez um curativo. Deu dois pequenos nós e me sorriu.

- Assim está melhor.

- O que você fez? - perguntei.

- É uma pomada para queimaduras. Por sorte eu carrego um pequeno kit de emergência, sabe como é gente desastrada. Com licença, vou ver se a lasanha esta pronta. - Ao fundo a musica desconhecida. Sinceramente, eu adoraria não saber falar inglês agora.

 

I can see you hurting - Eu posso ver sua dor
I've been through the same thing - E já passei pela mesma coisa
Baby, don't you worry - Amor, não se preocupe
I got you - Eu entendo você
I just wanna know you - Eu só quero te conhecer
Tell me all your secrets - Me conte todos os seus segredos
Lookin' like you need it - Parece que você precisa disso
Cause I got you - Porque eu entendo você
You, you - Você, você
I got you, I got you - Eu entendo você, eu entendo você
Cause I got you - Porque eu entendo você
You, you - Você, você
I got you, I got you - Eu entendo você, eu entendo você.

 

Com a mão enfaixada e a mente confusa, sai da cozinha e me sentei na mesa. "O que foi isso?" Ela havia sido extremamente gentil comigo. Pensamentos me invadem, mas nada parece claro. Não demora para ela aparecer com a travessa em mãos, colocando na mesa. Estava muito bonito e cheiroso.

- Você esta bem? 

- Sim, estou - disse saindo de meus devaneios. - Desculpe, não quis te assustar.

- Imagina... apenas coma antes que esfrie. Com licença, vou organizar a cozinha. - Antes que ela saísse, segurei sua mão.

- Não vai comer? Deve estar com fome.

- Quando chegar em casa eu como alguma coisa. - De verdade que ela havia feito tudo aquilo apenas para Karin e eu? 

- De maneira alguma. Sente-se comigo e coma, deve estar com fome. E além do mais, faço questão de ter a companhia da autora desta obra prima. Parece deliciosa! 

 

POV Sakura~~~~

 

É sério que ele esta me chamando para se sentar com ele e jantar? Não posso, a patroa foi muito clara. Eu deveria ficar na cozinha até que ela voltasse. Era verdade que eu estava com fome, já passava das sete e ela ainda não voltara. E até que eu chegasse em casa seria pelo menos dois ônibus, com certeza ela não me daria uma carona de volta. 

- Desculpe ahn... senhor..

- Apenas Sasuke.

- Sasuke, senhor, eu sinto muito mas não posso. Sua esposa foi clara, eu devo ficar na cozinha. - Livrei minha mão da dele devagar.

- Eu também sou seu patrão, e estou te pedindo que se sente comigo. É o mínimo que posso fazer por você depois do que fez por mim, e também pelo susto. Poderia ter se machucado feio. Sei que sente fome. Anda, sente-se e coma comigo. - permaneci em silêncio por alguns momentos pensando. Isso poderia me causar problemas, mas ele insistia. E meu estômago estava se revirando com aquele cheiro bom.

- Sim senhor. - disse cedendo a seu pedido e a minha fome. Retirei meu avental, o pendurando na cadeira. Sentei-me.

- Parece ter bastante queijo não é? - disse após ter cortado um pedaço generoso e os fios de queijo ficarem pendurados.

- É a receita da minha mãe com alguns toques meus. Sabe, a maioria das pessoas faz com mussarela fatiada fina, eu prefiro comprar a peça e fatiar um pouco mais grosso. Leva mais tempo no forno, mas fica mais saboroso. 

- Uhum... - disse ele balançando a cabeça e com a boca completamente cheia. 

Eu me servi de um bom pedaço também. Conversávamos animados enquanto comíamos. Ele falava de seus negócios e empresas e como pretendia expandir para os países vizinhos e eu me atentava a tudo. 

- AI que merda! Não acredito que quebrei minha unha só por causa de um idiota que resolveu não dar a seta e.... - com o susto me levantei rápido, o coração quase saiu pela boca junto com a comida. Era a patroa. Nem eu nem Sasuke ouvimos ela chegar. Ela nos olhava como se tivesse nos apanhado na cama, o que não era o caso. Ou era? Ele disse que não havia problema, ele que insistira. Adiantaria eu dizer isso pra ela? Ela me fuzilava só com olhar.  - O que isto significa?! Sasuke?

 


 

 

 



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