Voltamos para minha casa na minha bicicleta, ele pedalando e eu abraçada com seu corpo.
Ele parou na frente a minha casa, então dirigiu seu olhar sério para mim, como se ansiasse algo profundo para me dizer.
- o que foi? – perguntei descendo da bicicleta. Ele permaneceu sério como se estivesse em outro mundo. – se arrependeu? – perguntei e ele levantou sua cabeça arregalando os olhos.
- Não! – ele negou olhando em meus olhos, e então pegou em minha mão. – não me entenda mal, estava apenas pensativo. – ele se aproximou e deu um selar em minha testa descendo cuidadosamente para minha boca, então me deu um selar.
- Voces... – ouvimos uma voz feminina e então nos viramos pra ver o que era, era minha mãe no portão.
-Ah... isso... é que. – tentei explicar colocando a mão na cabeça.
- estamos namorando! – Yoongi pegou minha mão e sorriu para ela.
- estamos? – sussurrei ao pé do ouvido e ele fez uma careta.
- é melhor que dizer que transamos na cabana abandonada. – ele sussurrou e eu olhei para ela e dei um sorriso leve com os olhos ainda arregalados.
- entrem logo! Por sorte eu gostei e você garoto. – ela nos acolheu sorrindo no portão.
- já era mais que hora de ela conecer um homem de verdade.
– Min Yoongi!! – bati nele.
- Oxi, quer me matar antes mesmo de ver seu pai? – ele de repente virou brincalhão.
- Não foi mentira o que ele falou, você precisava conhecer outra pessoa. – minha tia abre a porta de nossa casa e sorri.
- Querido! – minha tia chama seu marido que está na sala assistindo TV.
- Olá querida! – ele me saúda. – e você jovem... – ele se levanta vindo até o min Yoongi.
- Min Yoongi Senhor. – ele se curva.
- sem isso. Me chame de senhor Olliver. – ele sorriu.
- me de sua mochila querido. – minha tia pediu gentilmente.
- cheguei ainda agora do trabalho, vamos jantar?
- ah! Realmente não precisa. – ele gesticulou com as mãos.
- Pai, ele tem que ficar.
- por que querida? – olhei para o Min Yoongi.
- Por que ele é meu namorado! O senhor deve dar conselhos a ele sobre como não partir meu coração. – fiz cara de manhosa. Então meu pai olhou para Min Yoongi como se não houvesse jeito.
- Ya. – Yoongi tocou em mim de leve.
- você começou. – sussurrei.
- ok. Eu fico. – ele levantou o rosto.
Ficamos esperando a comia no terraço da casa.
- Por que disse aquilo ao seu pai? – ele pegou no meu pulso e eu sorri.
- você que começou dizendo que era sua namorada sem ao menos um pedido especial e flores.
-Aish! Vocês mulheres. – ele cruzou os braços olhando para o jardim.
- Homens servem pra isso! – cruzei os braços.
-Já estão brigando? – Minha mãe vem nos ver.
- Não! Estávamos decidindo se eu iria deixa-la ganhar no concurso de dança para o final do ano. – ele desculpou-se e eu para não deixa-lo só sorri.
- Ah! Kat, sua diretora ligou, ela disse que você não foi encontrada na escola. Quero saber por onde andava.
- com todo respeito senhora. Sua filha me ajudou, eu realmente passei muito mal mais cedo e ela saiu da escola comigo para comprarmos comida e remédios.
- e o que você teve?
- eu não sei. Acho que é virose. – ele sorri.
- então vamos, o jantar está pronto. – ela sorri e vai na frente, me levanto e Min Yoongi faz o mesmo, mas com um pouco de dificuldade.
- está bem? - perguntei-lhe tocando seu ombro.
- estou. – ele mentiu, dava pra ver.
- mentiroso. – toquei-lhe o abdômen. – aqui? – perguntei e ele me olhou atento, seu olhar era avassaladoramente sexy, incendiava meu coração com um simples olhar, não precisava de mais.
- vamos jantar, antes que eu te perca pra o tempo. – ele sorriu. – vai ficar tudo bem. – tirei a mão de seu abdômen e ele a acolheu entrelaçando seus dedos nos meus.
O jantar corria bem e em silencio, a cadeira minha frente estava o Yoongi e nas pontas meu pai e mãe.
- então... que história é essa de namorados. Vocês dois. – meu pai gesticulou apontando seus dedos para nós.
-Minhas intenções são as melhores senhor, eu garanto, e... ssobre o namoro, não continuaremos nada que não esteja dentro dos padrões e da vontade dela. – como se fosse sue normal termos transado sem ao menos ter trocado muitas palavras.
- por que só da vontade dela? – ele perguntou.
- por que mesmo que todos dissesem ‘’não’’ eu lutaria por ela. Se ela ainda me amasse eu iria até o fim. – ele mais uma vez me fulminou com seu olhar completamente atrelado aos meus olhos, um silencio se formou e apenas nossos olhares se falavam, os talheres parados até que meu pai quebrou o silencio.
- quero conhecer mais sobre você. Venha aqui ao domingo.
-ok. – ele concorda e coloca um pedaço de carne em sua boca.
Os talheres se moveram até o jantar terminar, meu pai o levou para seu escritório e minha mãe ficou comigo.
- acha que ele é um bom rapaz? – ela perguntou enquanto de costas lavava os pratos.
- acho que sim. Ele de certa forma me entende.
- espero que dure. – ela olhou para trás e sorriu. – eu quero o melhor para você.
- eu sei mãe. – andei até ela e a abracei.
Em seguida caminhei arrastando os pés silenciosamente pelo piso de madeira até olhar pela porta entreaberta que meu pai havia deixado, sentado na cadeira estava o Yoongi e meu pai explicava algo para ele, encostei-me na parede e observei atenta, os movimentos do cabelo dele, suas mãos, tudo era uma musica composta que era a trilha sonora dos flashbacks de mais cedo. Como tudo muda em um instante, como os segredos tem poder, assim como o olhar dele tinha sobre mim. Uma vez que desviados dos papéis se voltavam para mim, era como se meu coração fosse a mil, quando nossos olhares se encaixavam nossos mundos se transportavam um para dentro do outro, como se nossas almas pudessem sair do corpo e dar uma volta na cidade de mãos dadas.
Era a hora de se despedir, meus pais nos deixaram a sós, então debaixo do teto do terraço demos as mãos.
- Sabe quando você quer que um momento dure para sempre? – ele perguntou.
- Hum.
- é como me sinto agora. Quando chego perto de você. Eu não quero te perder. – ele me abraça forte.
- por que está fazendo isso no nosso primeiro dia de namoro?
- estou prevenindo, e vou prevenir mais ainda agora. – ele aproximou seus lábios da minha testa. – para que nunca se apaixone por outro. – ele beija minha testa novamente mas com um beijo terno e doce- Que seja eu sempre, todo dia.
- e vai ser. – toquei sua mão e novo e dei um beijo nas costas de suas mãos.
- eu vou indo. – ele me olhou e sorriu acariciando meu rosto enquanto sentia sua mão tocar a minha, o calor que nos envolvia me deixava em silencio, deixava ele em silencio, um calor puro, um sentimento sem máculas. Mais um minuto em silencio até que ele me abraçou. – Te amo. – ele sussurrou. – vai dar tudo certo.
- sobre o que? – perguntei.
- eu deixo você vencer o concurso no final do ano. – senti ele sorrir enquanto seus braços me envolviam. Eu também sorri.
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