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História Dance For You - Sex Trip.


Escrita por: markie

Notas do Autor


QUANTO TEMPO EU NÃO ESCREVO MARKJIN! SERIA MEU SONHO ESSA FANFIC TER SAÍDO? E SERIA MEU SONHO REALIZADO ESCREVER UMA (pseudo) LAP DANCE? TÔ FELIZ DEMAIS, BICHO.
TIVE O PLOT OUVINDO SEX TRIP DO BOYZÃO JAY PARK, VENEREM-O E NÃO DEIXEM ESSA MÚSICA MORRER! Jay Park é maravilhoso, amém Jay Park. Escrevi tudo com ela e às vezes intercalava com trading places do usher (amém usher também), então fica a critério de vocês a música MESMO QUE, claro, na fanfic o que começa tocar é sex trip.

VÃO LER AGORA AMORES! BOA LEITURA PRA VOCÊS E DESCULPEM QUALQUER ERRO! <3

Capítulo 1 - Sex Trip.


Na calada da madrugada, quando estávamos quietos abraçados acima do colchão, ele me pedia uma dança. Pedia para que eu dançasse para ele. Mas eu sempre fui um cara tímido demais para aquele tipo de coisa. Saber que os seus olhos estariam tão focados, tão fixos em cada ação que faria me enchia de vergonha apenas por imaginar.

Contudo, seus pedidos eram constantes. Não tanto ao ponto de eu acabar me irritando com tais, mas o suficiente para que pouco a pouco eu procurasse músicas e coreografias para ao menos tentar agradá-lo. A verdade era que eu, apesar de todo o desejo que nos envolvessem acima da cama, sempre tive receio de subitamente não parecer mais atraente o bastante para seduzir, para somente com o meu corpo excitar, incitar alguém. Vez ou outra ficava inseguro com a minha imagem e a minha capacidade de agir.

Porém, de alguma forma, Mark  merecia isso. Mark  a todo instante se preocupava comigo, demonstrava-se um outro alguém quando o assunto era minha segurança e não houve um minuto que não se empenhou em me satisfazer. Ele sempre fazia da maneira que eu gostava. Redescobria meus pontos fracos em todas as noites que a luxúria nos visitava, fazia-me fervente acima de uma bagunça de lençóis quando ficava por cima. Ele participava das loucuras que habitavam a minha cabeça, esforçava-se para praticar meus fetiches obscuros dos quais arrancou com o tempo dos meus lábios.

Mark  sempre agia admiravelmente. E eu sentia que ele merecia uma dança.

Foi por isso que naquele dia eu decidi tomar coragem e satisfazer suas vontades.

Era um domingo qualquer, o céu era nublado e estávamos tranquilos dentro do apartamento que morava. Deveria ser um pouco mais das sete da noite, havíamos ingerido besteiras enquanto assistíamos a um filme no Netflix mais cedo. E foi num instante depois de chegarmos ao quarto – antes estávamos na sala de estar – que eu cheguei ao ápice de coragem que necessitava.

O dia inteiro eu nutri borboletas no estômago e uma tremedeira nas pernas pelo nervosismo e ansiedade eminente, porém eu queria fazer aquilo. Não apenas por ele, mas por mim também. Provar para mim mesmo que eu era capaz de fazer aquilo, ultrapassar uma barreira que eu mesmo criava e me abrigava atrás da mesma.

Eu mandei-lhe sentar nos pés da cama e ele, sem entender muito bem minhas intenções a princípio, indagava confuso acerca do que faria. Mas assim que o som tomou o quarto razoavelmente iluminado pela luz do corredor e eu encarei seus olhos ele soube exatamente o que aconteceria ali. Mark  era inteligente o bastante para entender sem eu sequer descolar meus lábios.

Pelo o que pensava minha vergonha ainda era palpável, mas talvez isso fosse um sentimento que somente eu sentisse. Ele me observava com atenção, aparentava captar todos os meus movimentos dentro daquela calça jeans e blusa escura por mais minúsculos que fossem. Eu me esforçava, exercia tudo o que havia decorado em meus horários acessíveis. E, mais rápido do que imaginei, senti o ambiente mais quente.

Senti como se cada batida daquela música sensual pudesse causar efeitos afrodisíacos em nossos corpos. O lábio de Mark  estava aprisionado pelos dentes quando eu girei e me aproximei dele, movendo meus quadris devagar, tentando pôr perfeição em meus atos. Meu ar se tornava meio raso a cada passo da dança mesmo que eu tentasse controlá-lo. Minha íris chocou com a dele num determinado momento e foi como se eu começasse a flamejar. Seus lábios entreabertos trazia-me a mesma sensação de observá-lo abaixo de mim sussurrando para que eu rebolasse em seu colo. Aquilo, de certa forma, me excitou.

E, ah, Mark  era tão saliente. Ele, com aquelas calças pretas rasgadas nos joelhos e aquele moletom igualmente negro, inclinando-se para trás, apoiando suas mãos no colchão enquanto degustava da minha apresentação, mexia comigo. Sua cabeça pendia para esquerda, os olhos corriam meu corpo inteiro… Meu coração aparentava sair da minha caixa torácica.

Até que em mais uma das minhas aproximações, fui surpreendido por suas mãos agarrando e puxando minha cintura com firmeza, me atraindo para o seu colo. Um riso travesso escapou dos lábios carnudos e atingiu minha nuca ao constatar minha surpresa, minha falta de ação momentânea.

 

“Continue.”

 

Foi o que ele disse ao pé do meu ouvido antes de chupar delicadamente a carne do meu lóbulo. Precisei de alguns segundos para sentir o arrepio intenso percorrendo meu corpo antes de me deixar levar pelos instintos que falavam cada vez mais alto.

Vagarosamente a timidez esvaía-se, vagarosamente eu mordiscava meu lábio inferior e fechava meus olhos sentindo as palmas de suas mãos deslizando pelas minhas coxas, ora dedilhando meu quadril, apertando-me contra o seu corpo. Os ofegos e o suor começavam a surgir devagar à medida que nossos membros despertavam naquela dança promíscua. Sentia os dígitos alheios trilhando e brincando com a barra da minha fina blusa, ansiando levantá-la mas que limitava-se a me provocar.

Estimulado por algo que eu sequer sabia o que, me virei para ele, erguendo-me. A música no repeat começava novamente, mas talvez ele sequer tivesse notado por estar atento demais aos meus lábios que se encontravam a milímetros dos seus assim que apoiei minhas mãos em seus joelhos. Ele se demonstrava hipnotizado, e aquilo levantava o meu ego, minha autoestima. A segurança ia me tomando aos poucos e logo alcancei certa dominância sobre ele, pelo menos naquela hora.

 

“Não pode me tocar, Mark… Se me tocar eu vou ser obrigado a parar.”

 

Arrastei as palavras para fora de minha garganta com confiança e num tom baixinho, observando a forma que ele suspirava excitado pelo jogo que acabei de começar. Daquela maneira, após pedir para que ele fosse um pouquinho mais para trás, pousei cada perna ao lado das suas e sentei em seu colo, não tardando para ondular o meu tronco sobre o seu. Abaixo de mim existia sua ereção da qual tinha certeza estar em seu ponto máximo, extremamente dura. Um desejo absurdo de ter aquelas calças longe de nós me consumiu, mas tentei me manter um pouco mais paciente.

 

“Jinyounggie…”

 

Ele sussurrou assim que apertou suas mãos nos lençóis, prendendo uma quantidade entre seus dedos enquanto reunia um pouco de autocontrole, jogando sua cabeça para trás. Prendi um riso em meus lábios e sussurrei para que prestasse atenção em mim, sustentando nosso contato visual à medida que deixava meu quadril mover lentamente de um lado para o outro, para frente e para trás. Avancei contra o seu pescoço, permitindo-me arrastar os carnudos úmidos pela pele arrepiada, aumentando aquele fervor exacerbado. Ouvi-o puxar o ar entre dentes e soltá-lo devagar e audível no momento em que chupei a curvatura de seu pescoço, tardando alguns segundos para soltá-la. Pelo o que conhecia dele, Mark  estaria louco para mergulhar seus dedos em meus fios negros e puxá-los com firmeza, roubando os meus lábios em seguida. Suspiros escapavam-me somente por imaginar como aquilo seria bom, de fato.

Trilhei devagar o seu tronco com as pontas de meus dedos, elevando seu moletom que em segundos encontrava-se esquecido no piso gelado. Descobri novamente o seu corpo pelo qual possuía tanto apreço. Subi meu olhar ao seu outra vez, sentindo-me um mero carvão exposto ao seu fogo. A timidez que boa parte das vezes me dominava retornava aos poucos com tamanho brilho habitante dos olhos escuros.

Aquilo não acontecia sempre, aquela sua aura dominante às vezes pairava sobre mim e já houve noites que eu  lhe enlouquecia, porém praticar aquela dança mexia verdadeiramente comigo, deixava-me mais maleável. Eu nunca me empenhei em praticar aquilo para alguém e contraditoriamente ali estava, à mercê do rapaz mais velho.

Aproximei minha boca da sua e, sem esperar, ele roubou e sugou meu lábio inferior de maneira tão certeira que enfureceu o sangue de minhas veias suavemente saltadas. Forcei-me contra o seu ser, percebendo que eu não ligaria se ele quebrasse minhas regras naquele instante. Eu não ligaria se ele simplesmente largasse aqueles lençóis e apertasse meu traseiro com vontade ou que me jogasse naquela cama para me retirar de órbita. Não ligaria, mas Mark  permanecia daquela maneira, resistente ao meu jogo. Apesar de ter tocado os meus lábios, eu podia relevar e entender como se eu não estivesse especificado com o que ele não poderia me tocar.

 

“Não quer tirar essas roupas? Está calor aqui, afinal...”

 

Sua rouquidão surtiu efeitos bruscos em meu interior ao atingirem o vermelho dos meus lábios. Apenas mais um fator para aumentar a minha ereção. Devagar eu larguei seus ombros – cujos em algum momento me serviram como apoio – e voltei a tocar o piso com meus pés, observando-o vir mais perto da beirada novamente. Seu cabelo castanho foi ajeitado num chacoalhar suave para a direita, o indicador retirou os fios que atrapalhavam o encontro quente de seus olhos com os meus. Meus batimentos soavam fortes, enlouquecidos. O oxigênio se tornava cada vez mais escasso.

 

“Não precisamos de pressa, hm?”

 

Ele acrescentou, e meu interior transbordou nervosismo e excitação. Fitei-o um pouco mais de tempo aquela vez, notando que não existia tantas peças para que ele considerasse um pequeno show. Mas, já que eu havia chegado até aquele patamar, que continuasse sem hesitar. Não era hora para simplesmente broxar por causa de uma vergonha qualquer. Ele era o meu namorado e tinha todo o direito de ganhar algo assim, além de que por ser o meu namorado eu poderia agir sem medo, sem insegurança.

Portanto, sem pressa como pediu e de frente para ele, toquei a barra da blusa fina que escondia minha tez, levantando-a num ritmo razoável até que ela acompanhasse o moletom negligenciado do mais jovem. Sentia minhas bochechas rubras mas ignorei o fato fitando-o rapidamente, sendo contaminado pela luxúria que personificava-se em sua feição. Ele estava tão excitado e ansioso quando segurei o cós da calça jeans, empurrando só um pouquinho o tecido, que acabei cessando tudo de repente.

Sorri de canto com os meus pensamentos. Afinal, não seria justo dar-lhe todo aquele show sem alguns extras. Eu deveria colocar em prática tudo aquilo que pesquisei, incitá-lo, provocá-lo, até que ele perdesse o controle e me tomasse em suas mãos.

Virei-me de costas e fui deslizando a vestimenta até que a mesma estivesse em meus calcanhares, dando-lhe uma visão, no mínimo, agradável. Deixei-a de canto, e quando voltei a encará-lo quase gemi pela cena onde seus dedos longos adentravam a calça já desabotoada, apertando o seu volume.

Ele sorriu-me de volta, no entanto de uma forma muito mais maliciosa. Por alguns segundos eu me senti desnorteado, sem saber o que fazer para continuar o que havia começado. E, antes mesmo de eu ter alguma ideia, ele levantou-se e livrou-se daquela veste, olhando-me no fundo dos olhos.

 

“Que tal se eu dançasse com você agora?” A questão foi baixa, porém o suficiente para dois caras que estavam frente a frente. A aproximação somente aumentou, Mark  estava com seu nariz encostado no meu e seus lábios, ah, os seus lábios... “Eu posso te tocar?”

 

Eu só queria deixá-lo no controle.

 

Pode…

 

Daquela forma, agilmente tocou a minha cintura e me virou novamente. Os lábios resvalaram-se na minha pele, ocasionando aquele eriçar de pelos. Seu peito quente colava-se nas minhas costas e sutilmente, com as mesmas batidas sensuais, ele movia nós dois, deixando evidente o quão estava duro em meu traseiro. Fechei meus olhos ao passo que sua boca molhava o meu pescoço, ofegando e me estremecendo com a sua saliva. Meu quadril tinha vida própria, ia para os lados, esfregando sua ereção devagar.

Até que Mark  pegou uma de minhas mãos e girou meu corpo, mandando-me aquele sorriso ladino com seu lábio mordiscado. Guiou-me até a cama, passando sua mão pelas minhas costas de maneira que me fizesse inclinar-me sobre ela, deixando meu quadril à sua mercê. Ele pressionava seus dígitos no local e deixava claro a posição que queria.

A parte suave e envolvente da canção preenchia o ambiente, conduzindo a pélvis alheia a mexer-se atrás de mim. O falo um tanto eminente, mesmo que oculto, roçava-se pela área deliciosamente. Ele rebolava contra minhas nádegas. Simulava estocadas lentas. Arrastava a saliência no ritmo da música. Tudo aquilo, todo aquele calor apenas me fazia acompanhá-lo. Com ele as coisas pareciam tão mais fáceis, e da vergonha que eu sentia no início não se via resquícios. Porque Mark  me causava aquele sentimento, algo tão forte que me fazia esquecer de certos fatos apenas por me olhar, quem dirá quando me provocava com o seu corpo.

Mark Tuan  me enlouquecia.

 

Repentinamente ele cessou suas ações me pressionando com força contra o seu pênis escondido – ato cujo me fez abrir a boca num gemido mudo, começando a ficar impaciente e mais ofegante, fechando os olhos sobre a cama. Girei a cabeça para entender o que se passava e fui surpreendido pela face erótica, o cenho suavemente franzido, o olhar caído em suas áreas baixas.

 

“Desculpe por isso…” Ele proferiu num suspiro antes de umedecer seus lábios, soltando um riso nasal, meio desacreditado. “É perigoso gozar fazendo isso. Você me excitou pra caramba, Jinyoung…”

 

Não consegui disfarçar o sorriso que surgiu em meus lábios.

 

“Eu deveria fazer algo para aliviar você?” Foi o que escorregou dos meus carnudos à medida que exerci um rebolado, vendo-o tão focado naquela região. Suas mãos agarradas ao meu quadril deslizaram para o meu traseiro com firmeza, pressionando cada nádega com força, fazendo-me arfar em expectativa. Um outro risinho soprado preencheu o ambiente enquanto ele tocava o cós da roupa íntima, arrastando-a para baixo.

 

“Claro, Jinyoungie. Mas… Vamos adiar um pouco essa parte.” Daquela forma, Mark  empurrou meu corpo de leve, somente para indicar o lugar que eu deveria ficar. Acima da cama, totalmente empinado, com ele atrás de mim. “Primeiro eu preciso te recompensar.”

 

Meu corpo inteiro tremeu em expectativa. Se eu dissesse que não estava ansioso conforme ele descia minha roupa íntima seria mentira, porque seus próximos atos já preenchiam minha cabeça. Precisei morder meus lábios com força ao passo que a temperatura alta de suas palmas transpassava pela minha pele, a maneira que seus dedos agarravam com maestria a carne de minhas nádegas. Mark  possuía o melhor toque. Tinha a impressão de que ninguém seria capaz de me tocar como ele.

E, mesmo que ele tivesse cessado a sessão de apertos e agarres, Mark  não cessaria suas provocações tão cedo. Ele tinha que me recompensar, como ele disse, mas suas recompensas sempre me recheavam de ansiedade e transformava os minutos acima da cama em uma digna tortura.

Seus dígitos retiraram a peça finalmente. Daquela forma, veio com seus lábios quentes e molhados pela linha da minha coluna, selando o caminho até minha cóccix, eriçando meus poros com força. Remexi meu traseiro inquieto, e Mark  desferiu um tapa na lateral de minhas coxas. Aquilo somente arrancou um gemido mais audível da minha garganta antes de surgirem, de fato, gemidos pela sua língua que atingiu de súbito entre minhas nádegas. Ele não blefou, não brincou com toques rápidos; apenas investiu com avidez separando minhas carnes e pressionando seu músculo molhado, fazendo minhas pernas tremerem.

Abaixei minha cabeça e a apoiei em meus braços cruzados, tendo certeza de que aquela área constrangedora para muitos piscava em antecipação a tudo que Mark  pudesse fazer. Tentava respirar normalmente, puxar o ar pelo nariz, porém aquele rapaz bagunçava todo o meu ser me impossibilitando de agir normalmente seja lá a situação. Sentia mais saliva, ele cuspindo e me acariciando com o dedão, o indicador, o dedo médio. Ele acariciava como se ali fosse um local precioso, algo que lhe desse um prazer imensurável, até que resolveu adentrar um de seus dedos e movê-lo no canal apertado não tardando a iniciar estocadas certeiras que me fizessem revirar os olhos.

Eu tinha plena consciência de que meu quadril se movia sozinho, que ele tomava vida própria com tantas provocações. Àquela altura ele já conseguia enfiar e deslizar os dedos com facilidade, porém ainda assim ouvir o som dos meus gemidos lhe era mais interessante. A música que se repetia ao fundo não era mais tão importante. De sua boca arrastavam-se frases pornográficas, ele até mesmo havia se acomodado um pouco para o lado a fim de fitar minhas reações tão incessantes e deleitosas, ouvir meus suspiros e lamúrias com mais eficácia.

 

“Espera um pouco, Mark … Eu… Eu não quero…”

 

Naquele dia ele aceitou parar, mas o sorriso ladino ainda surgiu em sua face. Minhas células situavam-se em chamas, e permanecendo na mesma posição eu tentava recobrar ao menos parte dos meus sentidos do orgasmo que quase tive. Meu membro estava duro, a glande brilhante pelo líquido pré-seminal que saía pela fenda. Minha pulsação descompassada, o suspiro que acabou forte dos meus lábios… Mark  destruía minha sanidade aos poucos.

Aparentemente ele havia abaixado o som, deixando suavemente audível aquelas batidas das quais seriam identificadas com muita atenção. E, bom, atentar-se à música seria a última coisa a se fazer dali pra frente pois a melodia  relevante seria claramente a nossa.

Naquele fim de tarde nublado, aquelas temperaturas baixas nunca adentrariam o quarto com todo o nosso calor.

Segundos depois Mark  retornou, já murmurando para que eu me virasse e deixando um pacotinho laminado acima da cama. A visão que ele provavelmente tinha era dos meus cabelos apontados para todos os lados, das minhas bochechas avermelhadas assim como os lábios e do peito que não parava de subir e descer num ritmo acelerado. Contudo, mesmo que essa cena fosse erótica o bastante ao nível de perder a sanidade, enxergar o Tuan dentre as minhas pernas, ajoelhado, e tocando seu falo levemente com sua destra também assimilava-se ao Inferno e ao Paraíso simultaneamente. Ele sabia que aquele cenário me excitava absurdamente, sabia que vê-lo se dando prazer era algo alucinante.

E era exatamente o que ele gostava de fazer. Me alucinar.

 

Devagar e com cautela seu olhar intenso chocava-se no meu enquanto a mão continuava a se mover. Eu não sabia se eu me concentrava na luxúria que estampava seu rosto geralmente angelical ou se eu me atentava aos seus atos impudicos demonstrados sem um pingo de vergonha; se eu me deixava levar pela negritude de seus orbes desejosos ou pela excitação predominante entre suas pernas. Sem saber escolher muito bem, intercalava o foco, sentindo meu membro pulsar com toda a aura que nos envolvia.

 

“Você me deixa louco, Jinyoungie…”

 

Ele dizia rouco. Os efeitos daquela voz atingindo meus ouvidos eram promíscuos demais para detalhar.

 

“Eu quero você, Mark, por favor.”

 

O corpo dele veio para cima do meu assim que expus meus desejos, de quebra pude deleitar-me pelos membros se roçando, e ele fazia questão de não deixar o quadril parado. Apoiou-se nos cotovelos em cada lado do meu rosto, deitando-se sobre mim, respirando contra o meu rosto.

 

“Vamos fazer algo diferente hoje?”

 

Seus olhos brilhavam.

 

“Tipo o que?” Sussurrei, interessado.

 

“Eu queria muito sentir a sua boquinha, mas também queria muito te ver descontrolado. Será que poderíamos fazer isso juntos?”

 

Entendi a princípio o que ele propunha, e confessava que aquela posição trazia uma quantidade enorme de timidez. Contudo, provavelmente pelo calor do momento, resolvi ultrapassar mais aquela barreira e usufruir dos prazeres que definitivamente teria.

Após balançar a cabeça positivamente, Mark ergueu de leve o tronco e tocou meu membro com seus dedos quentes, estimulando-me por um curto intervalo de tempo, apertando minha carne deliciosamente. Ofeguei em resposta, entreabri os lábios, e procurei seus orbes. Eles aparentavam sorrir para mim, deixavam explícito o quão era agradável fitar um rapaz todo bagunçado sobre a cama.

 

“Me diga quando estiver perto, não quero acabar com a brincadeira agora.” Ouvi o seu aviso conforme ele se ajeitava acima de mim.

 

“Você também…”

 

Foram minhas últimas palavras até ser privilegiado com o íntimo de Mark em minha face. O americano possuía um corpo tão bonito, esguio, porém na medida certa. A atração que eu nutria pelo meu namorado era gigantesca, basicamente inexplicável, e assim como ele eu gostava de explorar. Não tardei em tocar seus glúteos macios, apertando-os em reação à boca de Mark me envolvendo devagar sem quaisquer provocações. Movimentei meu corpo um pouco inquieto pela excitação, pela satisfação que era ter meu pênis rodeado pela sua umidade morna.

O traseiro do Tuan moveu-se, e tê-lo rebolando me tirou do sério. Busquei seu membro com minha mão, mas antes que pudesse colocá-lo em minha boca, avancei contra seus testículos, lambendo-os e chupando-os sem pressa, ouvindo-o gemer contra minha ereção. Eu amava o gosto de Mark Tuan. E tomado pela ansiedade imitei-o em poucos segundos, abrigando sua extensão conforme a minha era chupada num ritmo torturante cujo fazia meus quadris desinquietos. Era óbvio meu anseio por mais, até porque Mark fazia aquilo comigo.

Entretanto, ele espalmou a região, impedindo que eu me mexesse. Gemi em frustração, sugando sua rigidez com mais força que o usual. O agridoce presente em meu paladar somente atiçava meus desejos mais sigilosos, apenas fazia minhas células descontroladas, meu sangue gradativamente mais furioso. Os sons de nossos atos repercutiam pelo ambiente arrepiando a minha espinha com vontade.

Meus dedos se cravaram na palidez de Mark ao passo que o líquido pré-seminal escorria pela fenda, da qual era deliciosamente lambida pelo mesmo. Seu ritmo havia aumentado e eu sentia que não era mais capaz de pensar racionalmente porque meu lábio inferior já estava a ponto de sangrar pela força que os prendia, tudo em prol daquela boca. Era inevitável o meu descontrole com um oral vindo do Tuan.

 

“Mark… Mark…” Eu tentava falar ao afastar seu membro dos lábios. “Pare agora.”  

 

Finalmente eu pude respirar fundo.

Tive a sensação de estar pegando fogo quando Mark me encarou novamente. Ele estava na minha lateral direita, analisando minha tez em silêncio. Deveria estar apenas guardando em sua mente a cena de um Park Jinyoung ofegante, de face avermelhada e boca meio babada e inchada. Dizia isso porque seria exatamente o que eu faria caso estivesse em seu lugar.

Um sorriso brotou em seus carnudos rubros. Seu rosto aproximou-se e de maneira provocante deslizou a pontinha da língua contra os meus lábios, sugando o inferior e mordendo-o em seguida, fazendo minhas mãos tocarem seu tronco em reflexo. Sem me dar chance de agir, avançou contra o meu pescoço e molhou a região com vigor, chupando o pomo-de-adão de tal forma que seu nome saltou da minha boca involuntariamente. Não parando por ali, marcou minha clavícula com sua saliva, abaixando-se levemente até aos mamilos. Àquela altura meus dedos estavam presos em seus fios, porque Mark sabia que eu era, de certa forma, sensível naquela área.

E, obviamente, eu apenas o quis mais e mais depois de me fazer gemer mordiscando e chupando meus dois mamilos. Já estava sendo insuportável tamanho calor que compartilhávamos, tanto que já era perceptível o suor presente em nossos corpos. Avistei Mark alcançar o pacote da camisinha e abri-lo, envolvendo seu falo com a mesma em pouco tempo. A cena me enchia de expectativa. Eu amava senti-lo dentro, senti-lo mover-se ligeiro, estocando incessantemente. Meu coração saía totalmente do compasso com minha imaginação, cuja tinha certeza que ele cogitava pela maneira que eu o olhava.

 

Ele também me olhava da mesma forma.

 

“O que você quer?”

 

“Sentar em você...” Ele ofegou, umedeceu seus lábios, e mordeu-os em seguida. “Você deixa?”

 

Não, não era como se houvesse necessidade de permissão, mas era divertido constatar que pedir aquilo mexia com Mark. Este apenas indicou com a cabeça que eu me levantasse e rapidamente trocamos de posição. Ao vê-lo deitado não contive meu desejo de redescobrir seus pontos fracos com minha língua, explorando seu tronco por inteiro. Posteriormente e sem mais enrolações, posicionei-me acima dele, roçando minhas nádegas – cujas eram muito bem agarradas pelas suas mãos – contra o pênis ereto, guiando-o até minha entrada.

Sentei-me devagar, fechando meus olhos, ofegando alto à medida que sua extensão se acomodava. Era o mesmo membro, mas sempre fazia-me sentir como se fosse a primeira relação. O Tuan tinha aquele poder também. O dito cujo encarava meu rosto com uma admiração imensurável ao ponto de suas íris brilharem e evidenciarem o quão aquilo era gostoso.

Com seus dedos nos meus quadris, iniciei a sequência vagarosamente, aumentando a velocidade conforme ficava mais confortável. Em pouco tempo meus joelhos estavam pousados no colchão e o subir e descer mais ligeiro. Gemidos roucos saíam pelos meus lábios assim como o rapaz abaixo de mim. O seu toque arrastava-se para as minhas costas diversas vezes e, sempre que lhe dava vontade, arrastava as unhas pela pele até chegar na minha bunda, apertando-a sem vergonha.

 

“Mark… Ah, Mark, é tão bom…” Soltei ao levar minha cabeça para trás sem cessar os movimentos. Pude senti-lo apertar minhas coxas com possessividade.

 

“Vire pra mim, Jinyoungie.” Com a fala, parei o que fazia para sair e me ajustar, porém ele acrescentou em seguida. “Não precisa tirar, apenas se vire. Confie em mim.”

 

Foi um pouquinho vergonhoso, mas segui o que disse. A visão que ele teria passou pela minha cabeça em um segundo, e logo não soube se me envergonhava ou se o acusava de ser um tremendo pervertido. Contudo, resolvi deixar tudo para depois, voltando a me mover acima dele. E, droga, eu gostava tanto daquilo. Era tão entorpecente respirar e sentir o aroma de sexo pelo ar. Tão incrível alcançar aquele patamar num piscar de olhos.

Mark estava impaciente. Com poucas movimentações ele já investia contra meu ânus, auxiliando aquele atrito prazerosamente. Aos poucos a posição me cansava, e era tão contraditório porque exercê-la me levava cada vez mais perto ao orgasmo que já tinha indícios de chegar. O Tuan deveria ter notado o meu estado pois logo o escuto dizer “se deite de bruços”, para assim vir acima de mim.

Eu não era o único a sentir o orgasmo chegar.

 

Foi meio torturante quando me deitei de bruços e tive a ereção sensível pressionada contra os lençóis, mas Mark desviou minha atenção adentrando-se novamente, agora erguendo só um pouquinho o meu quadril e prendendo meus braços acima das minhas costas ao passo que arremetia sua pélvis contra mim. Sua voz soava mais alta, às vezes gemia o meu nome, deixando-me totalmente vulnerável e mais sedento.

Naqueles momentos o pensamento era sempre ter mais.

 

“Mais rápido, Mark.”

 

“Você está perto?”

 

“Estou. Ah, Mark…”

 

Ele atingiu a minha próstata, e no mesmo momento ele soltou os meus braços e deitou seu corpo sobre o meu, como se estivesse me abraçando. Sua boca roçou contra meus ombros, ele investia mais fundo e assim que gemi rouco pelo ápice me dominando, senti seus movimentos desacelerarem – por mais que não cessassem – e os ofegares chegarem fortes ao meu ouvido. No fim, chegamos ao orgasmo juntos.





 

Ele já havia se livrado da camisinha e nós estávamos deitados debaixo das cobertas, ainda com os corpos sensíveis pelo ato de poucos minutos atrás. Seus dedos acariciavam gentilmente meus fios negros desengrenhados enquanto deixava minha cabeça em seu peito, num silêncio até que confortável. Na verdade, queria indagar se a dança havia sido satisfatória, porém não sabia de fato como abordá-lo. Não era uma pergunta difícil, mas algo dentro de mim parecia me reprimir.

 

“Você está quieto. Pelo que eu saiba quem fica mais quieto aqui sou eu.” Ele comentou com uma pontada de humor. “Está tudo bem?”

 

“Está.” Respondi prontamente. “Eu só estava pensando…”

 

“No que?”

 

Respirei fundo.

 

“Você… gostou da dança?”

 

A primeira reação que tive me fez franzir o cenho, afinal o que uma risada nasal poderia significar? O indicador da sua mão canhota levantou meu rosto e, olhando dentro dos meus olhos, proferiu o restante de sua resposta.

 

“Você tem dúvidas sobre isso? É claro que eu gostei. Você foi… Incrível. E sexy.” Não pude evitar de dar uma risada tímida pela sua última palavra, principalmente por soar meio diferente pelas raízes americanas. Ele me acompanhou com as risadas logo em seguida.

 

“Então eu acho que valeu a pena toda a espera por isso.”

 

“Sim, com certeza valeu.” Ao dizer, deixou que eu voltasse a deitar a cabeça em seu corpo. “Muito obrigado.”

 

“Não precisa agradecer, idiota.”


Notas Finais


Eu não sei terminar pwp, me desculpem. SINTO QUE PODERIA ESTAR MELHOR SÓ QUE EU NÃO SEI COMO MELHORAR, ENTÃO ME DESCULPEM SE NÃO FICOU TÃO BOM. Espero que tenha saído ao menos agradável ;_;

COMO FOI IMAGINAR JINYOUNG REBOLANDO PRA DONO TUAN? DIGAM QUE NÃO FUI A ÚNICA A SUSPIRAR! JANA, FOI ISSO A ONESHOT ME PERDOA, MAS ESPERO QUE SUA ANSIEDADE TENHA SIDO RECOMPENSADA, ESSE MARKJIN FICA PRA TU <3

ACEITO CRÍTICAS, ELOGIOS, TAPAS E BEIJOS NOS COMENTÁRIOS.

obrigado Pedro @saturation pela capaaaa linda <3

mais markjins: https://www.spiritfanfiction.com/listas/-markjin-2844936


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