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História Dancing with darkness - 4° dia


Escrita por: naynaynay_n e selket

Notas do Autor


Aaaaaaaaaa

Demorei

Mas

Tamo ai


GALERA
VOU ENTRAR DE FÉRIAS

OS CAPÍTULOS VÃO SAIR COM MAIS FREQUÊNCIA

AKJDIFKWOWKCIEKAK

BOA LEITURA

Capítulo 50 - 4° dia


– Seguinte, faltam só três dias pra Mineika surgir da casa do caralho – disse Koryn, andando de um lado para o outro, enquanto prendia o cabelo num coque frouxo. – E nós precisamos estar preparados pra todo e qualquer tipo de ataque daquela porra.

Ela parou de andar e se olhou no espelho, percebendo que falava sozinha e imaginava coisas.

– Vai tomar no cu, Koryn – falou para si mesma, dando o dedo do meio para o espelho. 

Revirando os olhos, ela saiu do quarto e deu de cara com um par de olhos vermelhos e uma cabeleira negra, mas não era Rogue.

– Olá, Koryn – disse Zeref, sorrindo, o mesmo sorriso que Natsu tinha. – Sentiu saudades?

– Inferno – ela revirou os olhos e o empurrou para poder passar. – Cadê a puta rosada? 

– Também senti sua falta – ele falou, acertando um peteleco na testa dela. – Cadê a Jenniffer? 

A garota respirou fundo e passou por Zeref, descendo rapidamente as escadas e ignorando todas as vezes em que ele lhe chamou. 

– Ei, ei! Calma! – disse Natsu, segurando a garota pelos braços. – O que houve? 

– O puto do seu irmão voltou – ela falou, revirando os olhos, e viu Natsu sorrir. 

– Sério?! – ele perguntou, soltando Koryn e subindo as escadas correndo, dando de cara com o irmão. – ZEREF! 

– NATSU! – disse o moreno, com um sorriso ao ver o irmão. 

Eles se abraçaram e deram tapas de leve nas costas um do outro. Quando se soltaram, Natsu olhou o irmão de cima a baixo e reparou que ele havia crescido um pouco. 

– Você tá mais alto.

– Cadê minha cunhada? – disse Zeref, se referindo a Lucy. 

Quando Natsu estava prestes a responder, a loira saiu do quarto de onde estava e viu Zeref junto do irmão. Ela parou na porta do quarto e observou os irmãos, vendo como eles eram tão parecidos. 

– Me chamaram? – ela falou, e Natsu arregalou os olhos ao ver o quão pálida Lucy estava. 

– Lucy! Você está... – disse Zeref, olhando para a enorme barriga da loira. – Gorda. 

– Nossa – ela riu, andando lentamente até o rosado, que a abraçou de lado, com uma das mãos na barriga dela. – Por que sumiu? 

Então, Zeref direcionou o olhar para o irmão, que negou levemente com a cabeça. 

– Ah... E-Eu... Fui passar um tempo com... – ele tentou mentir, mas a loira o encarava fixamente.

– Com...? – ela incentivou. 

– Com a namorada dele! – disse Natsu, vendo o irmão se desesperar pela mentira absurda do irmão. 

– Sério? E quem é a menina? – disse Lucy, sorrindo. 

Zeref engoliu em seco. – É... A Mavis! 

Natsu arregalou os olhos e olhou assustado para o irmão. – ELA É UMA CRIANÇA?! 

– Quantos anos ela tem? – a loira perguntou, olhando para o cunhado. 

– A-A Mavis... Ela tem... 15! – disse Zeref, se lembrando da idade da garota. 

– Ela não é meio nova? 

– Amor, o Zeref tem 17 anos, é a mesma diferença de idade entre nós – disse Natsu. 

– Não é não! Eu tenho 17 e você tem 18! – ela falou, franzindo o cenho e semicerrando os olhos. 

– B-Bom eu vou d-descer! – ele falou, indo em direção a escada. 

Lucy seguiu o moreno com os olhos até que ele tivesse descido as escadas completamente. Então, ela se virou para Natsu. 

– Onde ele estava? – disse Lucy, claramente desconfiada. 

Natsu engoliu em seco. – Q-Querida... Você não devia repousar?

– Já repousei bastante, obrigada – ela falou, se afastando dele e descendo lentamente as escadas. 

Natsu revirou os olhos e seguiu a loira, vendo-a ir em direção a cozinha, onde Rogue conversava com Sting. 

– ... Eu juro, Sting! – Rogue falou, coçando a nuca. – Olhe, eu não estou louco... Eu tenho certeza de que... 

– Mesmo que fosse, Rogue... Ela ainda está sob controle da Mineika – Sting sussurrou, tocando o ombro do amigo. – Sinto muito.

O moreno olhou para o amigo, lhe lançando um olhar furioso, e saiu da cozinha, ignorando completamente a presença de Lucy e Natsu, que estava logo atrás da loira. 

– O que deu nele? – disse Lucy, confusa. 

– ... Ele tá estressado, só isso – disse Sting, suspirando pesado. – Não se preocupe. 

Lucy suspirou, e quando foi falar, foi interrompida por um alto som vindo do andar de cima. 

E LÁ NO MEU BARRACO, OLHA, PEGA A VISÃO – a voz de Koryn soou, assustando quem estava na cozinha. – BRINCANDO COM PIRU, MEU BICHINHO DE ESTIMAÇÃO! 

Então, eles começaram a subir as escadas, e Koryn não parava de cantar. 

OLHEI PELA JANELA E AVISTEI MINHA VIZINHA, MENINA CARINHOSA BRINCANDO COM SUA XANINHA – ela berrou/cantou, dançando também. – AÍ NÃO PERDI TEMPO, PRA EU FICAR SUSUUUUU! 

Foi quando ela olhou para a porta e viu todos os seus amigos a encarando, com uma cara de decepção. 

BOTEI A XANINHA DELA PRA BRINCAR COM MEU PIRU, PIRU, PIRU-UH-UH – ela riu alto e voltou a cantar. – FOI SÓ MIAU MIAU, E GLU GLU GLU!

– Santo Cristo – disse Sting, claramente decepcionado com a namorada. 

– Dá tempo de matar – Kalem sussurrou. 

– Antes que se reproduza – Kaiyra completou, olhando assustada para a louca mais conhecida como Koryn, que ainda dançava. – Por que ela não ficou dentro do útero mesmo? 

– Acho que nem o útero queria ela lá dentro – disse Chloe, com uma gota na cabeça. 

– NOSSA, PESADO – Acnologia falou, rindo alto. 

Koryn parou de dançar e trocou a música, colocando uma aleatória. Quando ela começaria a cantar, virou-se para a porta e reparou em seus amigos e seu namorado, olhando-a como se fosse um demônio.

– Gente? – ela chamou, vendo todos saíram rapidamente de lá, inclusive Sting. – Ué? 

Ela desligou a música e saiu do quarto, descendo as escadas a tempo de alcançar o pessoal. 

– Gente! Hoje não terá treino? – ela perguntou, atraindo a atenção de todos. 

– Não – disse Rogue, respirando fundo ao se jogar no chão e ficar deitado nele. 

Alice bufou e deitou ao lado do cunhado, fechando os olhos. – Eu quero sair. 

– Eu também – disse Kaiyra, prendendo o cabelo num coque frouxo. 

Então, a porta da sala fora aberta, revelando uma baixinha de cabelos azuis, uma garota com cabelo azul escuro e um moreno alto. 

– Oi! – disse Levy, puxando Gajeel pela mão. – Acho que nos atrasamos um pouco. 

Gray foi o primeiro a se mexer e correr para abraçar Juvia, sua melhor amiga e paixão secreta. 

– Gray! – Juvia falou sorrindo, abraçando o moreno de volta. – Que saudades! 

O moreno riu alto e rodopiou a garota, erguendo-a pela cintura. Levy e Gajeel foram até os outros, se sentando no chão ao lado de todos. 

– Hoje é o quarto dia, desde que Mineika surgiu – disse Sting, se ajeitando no chão. 

Koryn sentou no chão ao lado do loiro e se aconchegou perto dele, encostando sua cabeça no ombro dele. Ele sorriu de canto e continuou. 

– Acho que merecemos pelo menos um dia de descanso – explicou. 

– Eu concordo – disse Rogue, suspirando. 

Levy se sentou no sofá, batendo no lugar vazio ao seu lado para Gajeel se sentar também. 

– Onde está Jenniffer? – ela perguntou, vendo todos abaixarem a cabeça. – ... Não me diga que...

– Ela não morreu – disse Erza, séria. – Ainda não. 

Rogue olhou furiosamente para a ruiva, que apenas ignorou. Jellal percebeu e olhar de Rogue e se manteve atento. 

– Ela não vai morrer, beleza? – disse Koryn, também chateada com as palavras da amiga. 

– Cara, não sabemos a força da Mineika – Jellal explicou, tentando defender a namorada. 

– Não interessa, caralho! A Jenniffer é forte, eu sei que é – Koryn se levantou do chão, ficando de pé e foi até o meio da sala, onde todos estavam reunidos num círculo no chão. – Ela já superou coisas muito piores, disso eu tenho certeza! Ela é mais forte que todos nós aqui, e não vai ser por causa dessa mulherzinha que isso vai mudar! 

Suspirando pesado, ela olhou para cima, numa tentativa de segurar as lágrimas. Sting olhou o estado da namorada e abaixou a cabeça, chateado. 

– Ela é nossa amiga! Ela é... – fez uma pausa, abaixando a cabeça. – Ela é como uma irmã para nós... Então por que caralhos vocês insistem em dizer que ela vai morrer?! 

– ... Porque ela mesma disse isso – a voz de Rogue foi a única a soar naquele silêncio rigoroso. – Ontem, quando estávamos treinando, ela apareceu para mim e disse que não sobreviveria. Jenniffer pediu para que eu a matasse. 

Koryn arregalou os olhos com as palavras do amigo e recuou um passo, incrédula. – É mentira... Tem que ser mentira! 

– E eu mentiria sobre algo assim?! – o moreno falou, se irritando. 

A arroxeada o olhou novamente e saiu correndo da sala, ignorando o chamado de Sting, subiu as escadas rapidamente e entrou no banheiro, batendo a porta com força. 

– Satisfeito agora? – disse Sting, bufando e indo atrás da garota. 

O silêncio reinou na sala, e ninguém se atreve a falar quando Rogue também saiu da sala.

[...]

Anoiteceu rapidamente, as horas pareciam voar a cada segundo. Os minutos pareciam segundos, e os segundos pareciam milésimos. 

Sting ainda tentava convencer Koryn de abrir a porta do banheiro quando ouviu um barulho vindo do andar de cima, vindo do sótão. 

Ele saiu de frente da porta e foi até uma escadinha, próxima ao quarto de Jenniffer, que dava para o andar de cima. Respirando fundo, Sting subiu as escadas e abriu o alçapão que tinha ali, se deparando com vários móveis cobertos por lençóis brancos e um enorme espelho preso na parede, também coberto por um lençol.

– Mas o que... – ele falou, e então ouviu um som estranho, vindo de trás de um dos móveis. – ... Koryn? 

Sem resposta. 

Ele se aproximou dos móveis e arregalou os olhos quando a viu. Seu corpo estava pálido, tremia bastante, e ela murmurava algumas palavras estranhas. Em suas mãos estavam um colar com uma pequena cruz, e, em frente ao seu corpo, estava uma foto virada para baixo. 

– Santo Cristo – ele sussurrou, observando-a tremer. 

Foi quando o corpo dela, simplesmente, parou de se mover e tremer. Ela ficou parada, completamente imóvel. 

– Koryn? – ele a chamou, e os olhos dela se moveram na direção dele, encarando-o fixamente. 

– Sting... – ela sussurrou e então perdeu a consciência. 

– Droga – ele se aproximou dela e a tocou, arregalando os olhos ao sentir como a mesma estava gelada. 

O sótão era apertado, então ele teria que esperar ela acordar para então poder descer. Bufando, ele se sentou ao lado dela e apoiou a cabeça da mesma em sua perna, acariciando seus cabelos. 

Quando ele tocou no braço dela, ela se arrepiou e tremeu levemente. Olhando para os lados, Sting puxou um dos lençóis que estavam em um dos móveis e a cobriu, mantendo-a aquecida. 

– ... Está tudo bem – ele falou, tocando a mão dela que segurava o colar. – Você vai ficar bem... 

O olhar dele desceu até a foto virada, e a curiosidade tomou conta de si. Antes que pudesse perceber, a foto já estava em suas mãos e ele analizava as duas crianças que estavam naquele parquinho. 

Uma de cabelos negros e brilhantes olhos verdes acizentados, e a outra com o cabelo arroxeado preso num belo rabo de cavalo e com brilhantes olhos dourados. 

E como um tapa na cara, Sting percebeu a falta que fazia Jenniffer. Não só para Koryn, mas para todos. Koryn e Jenniffer eram como irmãs, talvez até achavam que eram realmente irmãs de sangue. Sempre foram tão unidas, e só se separaram quando a morena precisou ser transferida do colégio. 

Sting ainda se lembrava do dia em que Jenniffer pisou na Sabertooth, há quase quatro anos atrás. 

FLASHBACK ON

– Ficou sabendo da garota nova? – disse Danny, sorrindo malicioso. – Disseram que ela é mó gostosa! 

– Eu ouvi por ai que ela é estranha... – disse Sting, cruzando os braços. 

Rogue apenas riu. 

– Não importa! Se for gostosa, ela é minha – Danny falou, rindo alto. 

Quando Sting ia protestar, eles ouviram um murmúrio vindo do corredor atrás deles. Então, os três se viraram e a viram.

Os longos cabelos negros presos num alto rabo de cavalo balançava atrás de seu corpo conforme ela andava. Suas grandes orbes verdes acizentadas... Não, eram azuis com um aro dourado. Não! Mesmo de longe, era difícil perceber a cor exata daqueles olhos brilhantes e misteriosos. 

Lábios aparentemente macios e claramente bem avermelhados, mas não havia nem resquício de batom ou qualquer outro tipo de maquiagem. Sobrancelhas bem feitas e enormes cílios negros, destacando seus olhos com cores impossíveis de decifrar daquela distância. 

A cor pálida de sua pele destacava suas sardas nas bochechas rosadas e nariz, fazendo-a parecer fofa. E aquele corpo... Ah, era de invejar. 

Com apenas 13 anos, ela acabara de chacoalhar o coração de dois rapazes. Danny e Rogue precisaram piscar duas vezes para ter certeza de que ela era real. 

– Querem um babador? – Sting zombou, fechando seu armário que estava aberto e ajeitando a mochila nas costas. – O sinal já vai bater, bora pra aula. 

Ele cutucou Rogue e Danny, mas eles nem se moveram. O loiro então olhou mais uma vez para a morena, e ela o olhou de volta, sorrindo de canto para ele. Foi quando ele percebeu o canino afiado e brilhante que ela tinha, e, mesmo sorrindo sem mostrar os dentes, ele não conseguiu se manter escondido por detrás dos belos lábios dela. 

– Uou... – ele deixou escapar, passando a mão pelos fios loiros. – Vocês viram isso? 

– Eu vi muito mais que isso – disse Danny, ainda chocado com a beleza da jovem. 

Rogue não falava nada, apenas acompanhava cada passo dela com os olhos. 

Sting riu baixo, ainda olhando para ela quando a mesma se aproximou dos três, com um pequeno papel nas mãos, e parou em frente a eles. 

– O-Oi – disse Danny, corando.

– Vocês estão na frente do meu armário – ela falou, apontando para o armário entre o de Sting e Rogue. 

Sting riu, olhando para baixo e depois olhou para ela, ainda sorrindo. – Seja bem vinda a Sabertooth, morena. 

– Valeu, loiro – ela riu, e piscou para o rapaz. 

Puta merda, pensou Rogue, que risada do caralho!

FLASHBACK OFF

O loiro então encostou-se na parede e olhou para o teto, deixando uma risada abafada escapar pelos seus lábios. 

E então, mais uma lembrança tomou conta de sua mente. A primeira vez que realmente conversou com Jenniffer, ainda na Sabertooth. 

Isso foi no segundo semestre do ano em que ela havia entrado para o colégio. 

FLASHBACK ON

– Oi! – Sting falou, se aproximando da arquibancada onde Jenniffer estava lendo um livro com a capa toda preta. – Posso? 

Ela não respondeu, apenas ergueu levemente os ombros e os abaixou em seguida. O loiro sorriu e subiu na arquibancada, se sentando ao lado da morena.

Ainda em silêncio, ele começou a analisá-la. A forma como os olhos dela se moviam a cada palavra daquela página, como os dedos dela seguravam aquele livro com delicadeza e firmeza ao mesmo tempo; a forma como os ombros dela estavam relaxados mas, ao mesmo tempo, tensos. 

Ele analisou até mesmo a forma como a respiração dela acelerava quando chegava em alguma parte empolgante daquele livro, e suavizava logo em seguida. 

– Você fala? – ele perguntou, e, então, ela riu baixo. – Ah! Você ri! 

E o silêncio reinou novamente. 

– Eu sou... 

– Sting, é... – ela falou, olhando para ele – Não é difícil descobrir o seu nome depois que algumas garotas ficaram enchendo o meu saco.

– Não é justo! Eu não sei o seu nome – ele falou, bufando.

Ela sorriu. – Meu nome? 

– Vai dizer que não tem um nome?! Ahhh, já sei! – ele se animou, sorrindo abertamente. – Você é um daqueles ET's que estão aqui para povoar o nosso planeta e nos... Destruir... 

Ela o olhou estranho e ele se encolheu. 

– Tá, você é muito esquisito – e riu novamente. – Jenniffer. 

Sting virou-se para ela e sorriu, levando uma de suas mãos ao rosto dela e apertando as bochechas dela. 

– O que você tá fazendo? – ela perguntou, as palavras saindo meio emboladas. 

– Vendo se suas bochechas são tão fofas quanto parecem!

Ela revirou os olhos e tentou morder a mão dele, mas ele apertou as bochechas dela ainda mais.

FLASHBACK OFF

Naquele sótão, Sting sorriu. Olhando para o teto, ainda com Koryn em seu colo, ele sorriu.


Notas Finais


Até o próximo! o/


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