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História Dancing With The Devil - Surpresas pt. 3


Escrita por: rayssanaide

Notas do Autor


Espero que vocês gostem bastante ❤

Capítulo 10 - Surpresas pt. 3


    - Tem camisinha pra vocês em todos os quartos, tá - eu disse rindo - só não vão sujar os lençóis nem ficar grávidas.
    - HAHAHAHAHAHA, engraçadinha. - Lucy falou com aquela cara de deboche que só ela sabe fazer - eu sou uma moça de família, me respeita.
    - Ah, vá à merda Lucy! - Angie caiu na risada - ninguém é santo aqui!
    - Vamos, baby. - Dan disse puxando a Lucy pelo braço, com cara de malicioso - Temos coisas mais importantes e gostosas pra fazer.
    Cada um foi pro seu respectivo quarto, mas eu tinha algo planejado na minha mente. Não íamos dormir essa noite, não mesmo.
    - Ed, lembra que você me levou no seu lugar preferido? Hoje é a minha vez. Vamos esperar só o pessoal dormir. Veste uma roupa bem quente, que lá é bem gelado. Não vamos usar o carro.
    - Bom, tudo bem. Mas me dá um beijo?
    - Dou sim, seu idiota - eu ri e o beijei.
    Vinte minutos se passaram e ouvimos apenas coxixos. Ninguém iria prestar atenção na gente, porque estavam em casais e estavam entretidos o suficiente pra não nos ouvirem. Saímos de fininho, com a lanterna do celular ligada.
    - A gente vai pra floresta?
    - Vamos, Ed. Lá não precisa de lanterna porque a lua ilumina muito bem, sorte a nossa.
    Andamos por uns oito minutos até que chegamos numa clareira. Era lua cheia, então estava tudo muito bem iluminado. Dava pra ver a grama molhada pela neblina, o tronco das árvores enormes, as folhas, os animais. Tudo era completamente visível.
    - Aqui é muito bonito, muito mesmo. De manhã deve ficar lindo também. Quando eu era criança, eu tinha medo de florestas. É ridículo, eu sei, mas eu acreditava muito no que todo mundo falava.
    - E o que todo mundo falava?
    - Que os espíritos vagavam pela floresta, muitos deles. Alguns eram bons, outros ruins, mas espíritos, né. Isso assusta qualquer criança.
    - Pena que eles estão certos. - eu disse com peso no peito - A floresta pode ser traiçoeira se não gostar de você. Mas ela protege quem gosta, e ela gosta de mim, então fica tranquilo.
    De repente ouvimos alguns galhos se quebrando com passos, e meu corpo gelou. Era uma presença estranha e eu sabia que não era de um animal. Eu cheguei mais perto de Ed, que também estava em alerta, e tentamos enxergar através do escuro, mas não víamos nada. Só que daí a lâmina da faca brilhou e ele quebrou o silêncio.
    - Olha só, dois pombinhos apaixonados. - Stevie saiu do meio das árvores. Ele estava a uns oito metros de distância. Por um momento achei que ia desmaiar, minha visão ficou escura e embaçada. Mas eu tinha que ser forte. Lutei contra meu medo e tentei permanecer em pé. Precisava proteger o Ed.
    Stevie estava com o olhar mais malicioso e psicopata que eu já havia visto. Estava com olheiras muito fundas e roxas, suando frio, muito pálido e magro, mais que de costume.
    - O que você tá fazendo aqui? O que você quer de mim? - tentei falar com a voz mais firme possível.
    - Você sabe muito bem o que faço aqui e o que eu quero. Meu tempo tá acabando, querida. Eu preciso levar você comigo.
    - Stevie, eu já disse, isso é loucura. Definitivamente.
    - Eu não ligo. Vou cortar cada pedacinho do seu namoradinho. Você me pertence.
    - Eu só pertenço à mim mesma. Agora vai embora.
    - Não. - eu vi uma sombra mais escura que o resto atrás dele e já entendi o que estava acontecendo.
    Ele sorriu e saiu correndo atrás da gente, com uma faca de carne na mão. Peguei o Ed pelo braço e saí correndo.
    - Ed, vai ficar tudo bem! Corre comigo!
    Entramos em casa como foguetes, fazendo um barulho infernal. Todos acordaram e desceram correndo.
    - TRANQUEM TODAS AS JANELAS E PORTAS, AGORA! RÁPIDO PESSOAL!
    Ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo, mas obedeceram meu pedido.
   911. Rápido, atende, rápido.
    - Alô?
    - Qual é a sua emergência?
    - Stevie está aqui Martha. Manda alguém correndo, pelo amor de Deus. Ele saiu correndo atrás de mim com uma faca.
    - CARL, VAI LOGO, CHAMADO DA MORGANA! STEVIE DE NOVO! - Martha gritou muito alto, tomando fôlegos fundos.
    - De novo, não acredito.
    - Querida, fique bem. Eles já saíram. Tenta se acalmar e deixa tudo o mais trancado possível. Daqui a pouco eu apareço aí também.
    - Obrigada, tia.
    Vi Ed sentado na cama com o rosto triste e preocupado.
    - Por que você tá assim? O que houve?
    - Olha o que ele tá fazendo com a sua vida. Você não pode fazer nada sem que ele atrapalhe. Isso não ta certo. Não pode ser assim. Sobre o que ele tava falando? Por quê o tempo dele tá acabando?
    - É bem difícil de explicar...
    - Então tenta, porque eu quero entender o que tá acontecendo aqui.
    - Eu e Stevie sempre fomos amigos. Depois de quatro meses que a gente tava namorando, o pai dele morreu e a mãe dele mexia com essas coisas de magia negra. Ela sempre abusou dele, sempre o obrigava a participar de rituais, tudo mais. Então ela ofereceu a vida dele num ritual muito poderoso, e ele começou a ficar muito doente. Nisso se passaram dois meses. Então a mãe dele o convenceu de entregar a minha vida num ritual pra que ele pudesse sobreviver com a minha energia vital. Eu sei que é loucura, é claro que é, mas essa loucura é real. E foram nesses dois meses que a minha vida virou um inferno. Eu acordava de madrugada com ele desenhando símbolos na parede do meu quarto, colocando sachê de ervas em baixo do meu travesseiro, tudo que pudesse me deixar doente, mas por algum motivo ele nunca conseguiu. Me parece que o tempo dele tá acabando porque ele fez um contrato com uma entidade, e essa entidade tá cobrando minha vida.
    - Esse cara é demente. Isso não pode ser real. Meu Deus Morgana, olha o que tá acontecendo.
     Toc toc toc toc. Polícia!
    - Vamos descer. Depois a gente pensa nisso.
    Desci as escadas hiper arrependida sobre ter contado pra ele sobre o Stevie. Ninguém do pessoal sabia dessa história, apesar de eu saber que todo mundo ia acreditar.
    - Carl, oi. Entra.
    - Oi querida. Trouxe meus homens também, ok? Harris, você fica aí fora de vigia. Qualquer movimento brusco, atira. Entra Travis.
    - Fiquem à vontade. Galera, vocês podem ficar aqui. O Ed vai explicar tudo o que aconteceu enquanto eu converso com o policial.
    - Morg, você tá bem? - Charl perguntou chateado.
    - Vai ficar tudo bem, Charl. Vai ficar tudo bem. - eu sorri. Tentei, pelo menos.
    - Então Morgana, o que aconteceu? - Travis que era um ruivo com quase dois metros de altura e cara de bravo pareceu impaciente.
    - Tio, você já explicou toda história à ele? - Carl é casado com Martha, e é irmão do meu pai. Klause sempre me deixa na responsabilidade dele enquanto está fora, então pra qualquer coisa que eu precisar, posso chamá-lo.
    - Já, ele sabe da história toda. Agora precisamos saber do que aconteceu hoje.
    - Eu estava indo até a floresta com o Eddie, e o Stevie surgiu do meio das árvores com uma faca na mão, dizendo que o tempo dele tava acabando e ele precisava me levar. E bom, agora eu tô aqui.
    - Por Deus Carl, esse cara é psicopata. Você pode me descrever como ele é?
    - Ele é alto, mais ou menos 1,80m. Bem pálido e magro, olhos claros, cabelo castanho meio cinza, tá com umas olheiras roxas enormes, ele tem uma cicatriz no canto do olho esquerdo.
    - Tudo bem. Vou ligar pra pedir uma equipe de busca. Carl, vamos olhar pela redondeza. Daqui a pouco a Martha já está aqui e eles vão ficar protegidos.
    - Vamos. Morgana, fique bem, ok?
    - Tio, cuidado, por favor.
    - Pode deixar.


Notas Finais


Aiaiaiaiaiaaiaiaiaiai heinnnnnn, mts feeeeeellllsssssssss xjlajdjskxjsk


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