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História Dancing With The Devil - Despedida.


Escrita por: rayssanaide

Notas do Autor


Eu sei que o cap tá curtinho e tal, mas não gosto de juntar taaaaantos assuntos em um cap só, então compreendam o meu toc parcial fkakdjskdkaj
Espero que vocês gostem bastante ❤

Capítulo 13 - Despedida.


    Acordei com aquela ressaca maravilhosa que se têm quando se bebe com gosto. Ed estava do meu lado, largado, e não parecia que ia acordar tão cedo.
    Levantei e fui tomar um banho longo e bem quentinho. Estava chovendo muito, com raios e trovões e tudo que uma tempestade tem direito. Eu gosto quando o tempo está assim. Gosto das luzes, do som, do jeito que o dia fica.
    A água quente caía com calma em minhas costas e cabelo. Comecei a me lembrar das cenas de ontem: o pessoal se pegando, muita cerveja, uma banda muito boa, nicotina, um demônio... Um demônio? É sério?
    Saí do banho e vesti um pijama limpo. Ed ainda dormia, então fui tomar café da manhã. Desci as escadas procurando por meu pai.
    - Paiê? Cadê você?
    - Oi, to aqui, vem cá - uma voz rouca disse vinda da cozinha. Era pra lá mesmo que eu estava indo.
    - Oi, bom dia. Tudo bem? - eu disse indo abraçá-lo.
    - Bom dia, querida. Tudo bem. Dormiu bem?
    - Dormi sim. E você?
    - Também. Cadê o Ed?
    - Ele ainda tá dormindo. Você não fica bravo da gente... Bom, você sabe.
    - Claro que não, menina. Aproveita a vida. Vocês têm mais é que se divertir mesmo - ele disse sorrindo - mas eu vou ter que viajar de novo, e dessa vez vou demorar pra voltar. Tenho que ir até a China, depois pra Tailândia, depois pra Turquia e aí eu rodo a Europa. Talvez eu demore um mês, mas tento dar uma passadinha aqui antes. Você sabe que eu não posso fazer nada... Preciso desse dinheiro. Precisamos, na verdade. E nem é um trabalho tão ruim assim, tirando a saudade.
    - Eu gosto que você viaje. Você sempre volta com presente, boas histórias e de bom humor. Faz bem pra você. Fique tranquilo pai. O pessoal cuida de mim, e os pais do Ed também. Parece que agora somos realmente uma família.
    - Tudo bem amorinha. Vou arrumar minhas malas agora. Depois que você e o Ed tomarem café, subam lá no meu quarto. Quero conversar com vocês.
    - Ok pai.
    Ele saiu da cozinha e eu fui fazer algo pra comer. Peguei um pedaço de pizza que ainda tinha na geladeira e um copão de coca. Melhor café da manhã ever.
    Ed surgiu do nada e me fez engasgar com a coca. Estava com o cabelo cheio de nós, com a cara amassada e a roupa também, coçando os olhos igual louco.
    - Bom dia bela adormecida - eu disse rindo - dormiu bem?
    - Mais que bem. Eu quero um pouco disso que você tá comendo.
    - Pega na geladeira e coloca no microondas. Deixa que eu pego a coca.
    Tomamos café rápido, já que devoramos a comida. À essa altura ele já tinha acordado direito, estava começando a raciocinar do jeito certo. Subimos as escadas e fomos pro quarto do meu pai.
    Toc toc toc toc.
    - Entra!
    Abrimos a porta e nos acomodamos num sofazinho que tem no quarto dele.
    - Oi pai.
    - Bom dia tio - sim, Ed chama meu pai de tio, e não, meu pai não fica bravo.
    - Bom dia gente. Eu preciso conversar com vocês. - ficamos em silêncio e balançamos a cabeça - Ed, como eu já falei pra Morgana hoje mais cedo, eu vou ter que ficar fora por um mês, mais ou menos, porque tenho muitos contatos pra renovar e fechar. Então vou pedir algumas coisas pros dois: tomem muito cuidado, vão à escola certinho, não quero ninguém faltando. Se divirtam muito, vou deixar bastante grana pra vocês comprarem besteira e tudo mais, se é que me entendem; um mês comendo porcarias nunca matou ninguém. Quando forem sair de madrugada avisem sempre o tio Carl, pra ele poder dar uma checada na área. E por favor, se cuidem. Tomem cuidado, com tudo. E se divirtam também né, até porque é pra isso que as férias servem. Eu acho que quando eu chegar já vai estar na metade das férias...
    - Mas pai, as férias são só mês que vem!
    - Eu sei filha, eu sei, mas eu não tenho escolha. Vou deixar o cartão de débito aqui e vou depositar toda semana. Não é bom você ficar levando cartão de débito em bar, então quando for sair leve só dinheiro. E Ed, eu quero pedir que você cuide dela como se ela fosse sua vida.
    - Ela é. Fica em paz tio, nada de ruim vai acontecer.
    Demos um abraço apertado nele e ele se despediu, mais uma vez. Eu chorei um pouco, é claro. Ninguém é de aço. Aquele domingo foi de tempestade o dia todo, dentro de mim e lá fora.



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