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História Dancing With The Devil - Prata.


Escrita por: rayssanaide

Notas do Autor


E aí galero? To animada pra terminar isso aqui logo! Espero que vocês gostem bastante ❤

Capítulo 27 - Prata.


Day II - 15h40. 

Eu e Ed acordamos num pulo com uma bateção (não sei se essa palavra existe) de panela infernal vinda da cozinha e descemos correndo com medo do que podia ser. 

Tropeçamos em todo trajeto, tanto no chão quanto em nós mesmos e um no outro. Quando chegamos, todos estavam com a mesma cara de assustados sem entender nada, menos Emma, que era quem estava batendo a dita da panela. 

- Mas que porr..... - Dan começou a falar e foi interrompido pela doida. 

- BOM DIA PIMPOLHOS! - a ruiva disse com a maior animação do mundo - Hoje será um dia muito produtivo, e preciso que vocês me ajudem a preparar o café porque estamos em muitos seres humanos e eu sou preguiçosa, então vamos começando a fazer os omeletes e passar manteiga no pão que eu vou esquentar o leite. - ela disse e sorriu, indo em direção à geladeira. 

Todos fomos como zumbis fazer nosso café, e embora estivéssemos reclamando muito e xingando ela, estávamos rindo até doer a barriga. Comemos com calma falando sobre o show que assistimos anteriormente, de como foi engraçado ver Lucy caindo de bunda no tapete por causa da dança ridícula que estava fazendo, e de Dan e sua samba canção de bananas brilhantes. Depois fomos nos trocar, colocar sapatos confortáveis porque íamos andar muito. 

- Bom, nós que vamos comprar as armas, vamos com a minha minivan. Tem como ir você, a Emma e o Charl no seu carro, e você pode até dar a desculpa pro Michael que o carro está com um barulho estranho, e por isso você foi até lá. - Dan falou e piscou. 

- Justo! E o mais importante: não fiquem sozinhos em momento nenhum. Encontro vocês às sete, não se atrasem. 

- OK! 

Tranquei a casa e fomos ao mesmo tempo e em determinada altura do caminho, fomos pra lados opostos: eles pra loja de armas e nós pra falar com Michael. 

Entrei na garagem da Wild Cars e Michael já veio em nossa direção. Saímos do carro e paramos na frente dele. 

- O que houve, menina? - perguntou ele fazendo uma cara de indignação - Não faz nem um mês que você tá com esse carro é já está aqui???? 

- Eu acho que ouvi um barulho estranho. Ora, que culpa eu tenho? 

- Ahn, tudo bem vai. - ele balançou a cabeça em negação - Deixa eu dar uma olhada nisso aí. 

Ele se debruçou sobre o capô do carro e começou a analisar. Olhou, olhou, fuçou, mediu o óleo, a água, e tudo que tinha pra medir. Se levantou e disse aliviado: 

- Não foi nada, ainda bem. Deve ter sido da sua cabeça ou um barulho externo que você ouviu de dentro do carro. 

- É, pode ser. Mas eu ainda preciso de você. Quero te perguntar uma coisa. Sobre meu pai. Você não tem direito de não responder. - eu odeio fazer chantagem emocional, sério, mas foi necessário. 

Ele ficou em silêncio por um momento e depois pediu pra eu segui-lo. Em e Charl vieram atrás de mim.

Entramos numa salinha bem pequena, com uma janela pequena, uma mesa pequena, tudo pequeno. Entramos e ele trancou a porta. Ele se sentou na única cadeira e nós três ficamos em pé. 

- O que você quer saber, especificamente? - ele indagou arqueando a sobrancelha e se movimentando de um lado pro outro na cadeira giratória. 

- Sobre o wendigo que matou meu pai. Quero saber tudo o que você sabe. 

- Como você sabe disso menina? 

- Antes de morrer ele me deixou uma carta e explicou a situação mais ou menos, por cima. 

- Então eu realmente não tenho opção. Bom, ele deve pelo menos ter te contado quem é. Benjamin Wilson, há mais de dez anos desaparecido do mapa. Ele no começo veio atrás de todos os que ele conhecia, e isso me inclui. Ele era bem amigo do seu pai é obviamente obcecado por sua mãe, e como ela não dava bola pra ele, ele acabou dando um jeito. Mas ele não podia dar muito na cara, então matou um de cada vez, com anos de diferença. Eu realmente não tenho ideia de onde ele possa estar, mas se ajuda, ele tem uma cicatriz bem visível na região da clavícula. Isso é tudo o que eu sei. Ele nunca tocou muito no nome da mulher dele, e ela, a Sarah, não gostava de nós. Me desculpe por não poder ajudar mais. Seu pai era um ótimo amigo. 

- Tá tudo bem, você já ajudou bastante. E eu sei que o carro não tem nada, foi só uma desculpa pra poder te perguntar isso. Muito obrigada, Michael. Me deseje sorte. Aliás, você sabe onde comprar um amuleto contra isso? 

- Tipo esse aqui no meu pescoço? - ele retirou um colar de dentro da blusa, de prata pelo que parecia, com o formato de uma estalactite. 

- Sim, como esse. 

- Loja Wolf, na terceira avenida. 

- Obrigada Michael. De verdade. 

Saímos de lá e fomos pra loja Wolf. Na faixada estava escrito Wolf em madeira com um fundo amarelo e algumas penas esculpidas e pintadas de rosa e azul. Entramos, e era um lugar típico indígena: cocares, dreamcatchers, totens, etc. O balcão era de madeira com a tampa de vidro, e atrás dele estava um homem com os cabelos até a cintura vestindo uma camiseta bege e calça jeans. 

- Moço? 

- Ah, olá, bem vindos. - ele se virou e tinha uma faixa vermelha e grossa desenhada em baixo de seus olhos, com uma trança de cada lado do cabelo. - Em que posso ajudar? 

- Eu preciso de dez amuletos contra... Bem, ahn... Wendigos. - eu falei e fiz uma careta meio torta. 

- Ah, sim, claro. Venha cá. 

Ele saiu do balcão e foi pro outro lado da loja, onde tinha outro balcão, só que com muito mais vidro pra dar pra ver os objetos. Provavelmente não deve ter me achado uma completa alucinada por estar acostumado com esse tipo de criatura desde pequeno. 

Ele tirou dez amuletos como os de Michael e me deu. Eu, Emma e Charl colocamos no mesmo instante. Índios usam bastante arco e flecha, né? 

- Moço, posso te perguntar uma coisa? - eu disse pagando pelos amuletos.

- Claro. 

- Você pode me dizer onde tem flechas de prata? Eu realmente preciso de algumas...

- Ah, eu tenho aqui! Mas só tenho oito. 

- SÉRIO???? VOCÊ SALVOU MINHA VIDA! 

O moço simpático me deu uma bolsa preta de couro com as flechas dentro, e era bem pesado. Paguei e agradeci. 

- Moça, boa sorte. O que precisar, pode vir aqui. 

Eu agradeci e fui até o posto policial. A noite já estava caindo e com rapidez. 

Bati duas vezes na porta. 

- Oi querida. Tudo bem? 

- Tudo ótimo. E aí? - eu disse colocando os dois amuletos no bolso dele com uma cara de "você sabe o que fazer com isso" 

Contei tudo que descobri pra ele, e ele me disse que iria levar o guarda até minha casa no dia seguinte. Conversei um pouco com a tia Martha e fomos embora. 

Não demorou muito e estávamos todos em casa, com um arco e flechas de prata, duas armas com muita munição de prata, quatro adagas, duas facas e dois canivetes, tudo de prata. Pode vir, wendigo! 



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