História Dancing With The Devil - Desespero.

Forks, março.

Narrador: se passaram duas semanas de aula. Todos estavam mais próximos do que nunca, inclusive Ed. Mas…

    - Mo-mor-gana…
    - O que foi Emma?
    - Aquele n-não é o Stevie?
    - O QUE??????????
    Eu olhei pro lado e meu corpo parou de funcionar. Do outro lado da escola estava Stevie, meu ex namorado. Namoramos por 8 meses. Os primeiros seis meses foram bons, mas nos dois últimos ele não m deixava fazer mais nada, nem vir pra escola. Meu pai entrou com uma ordem judicial de distância. Ele não podia se aproximar mais que 250 metros de mim. E lá estava ele. As únicas coisas que eu sinto por ele são medo e nojo.
    - Em, Charl, pessoal. Eu acho que tô passando mal.
    - O que foi Morg? - Dan perguntou.
    - Olha lá do outro lado cara. O que ele tá fazendo aqui???????
    - Meu Deus Morgana, de novo não. Não pode ser. - Angie estava com uma expressão severa.
    - O que houve?? - Ed perguntou assustado e preocupado - você tá muito pálida Morgana, o que houve?????
    - Emma, conta pra ele. Eu não consigo.
    A cada palavra que Emma dizia, Ed arregalava mais os olhos. No fim, ele estava puto.
    - Morgana, olha, eu sei que não tenho nada a ver com isso, mas posso bater nele?
    - Pode.
    Todos riram, mas eu continuava estática e Eddie continuava puto.

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    Estava na aula de geografia (que à propósito é uma das piores) e pedi pra ir à biblioteca. A biblioteca fica pra lá do pátio (onde ficamos na hora do intervalo). Estava caminhando distraída entre as árvores, já avistando a biblioteca, quando senti um puxão forte em meu braço.
    - E aí gata. - ele saiu de trás de uma árvore.
    Quando eu o vi, não acreditei. Ele quebrou um contrato judicial. Stevie estava apertando meu braço com muita força.
    - O que você quer Stevie?
    - Você. - riu malicioso.
    - Mas eu não te quero. Agora me solta.
    - Não. - ele disse me jogando contra uma árvore e tentando me beijar.
    Eu virei a cabeça pra cima e comecei a gritar por socorro o mais alto que eu consegui, quatro vezes.
    - Ninguém vai te ouvir daqui, desiste. Agora somos só nós dois.
    Depois dos dois minutos mais longos da minha vida, Eddie apareceu. Deu um soco na fonte de Stevie, que se afastou tonto de mim, pegou minha mão e saímos correndo.
    - VOCÊS VÃO ME PAGAR! - ouvimos Stevie praguejando de longe. Não tive coragem de olhar pra trás.
    Quando chegamos na biblioteca, descemos o barranco que leva ao estacionamento e ao lago, atrás da biblioteca.
    - Você tá bem?
    - Bom - respirei - eu tô viva
    - Vem cá. Vamos sentar. - ele passou o braço esquerdo em volta do meu corpo e me conduziu.
    Sentamos na margem do lago. Era um dia gelado.
    - Eu sinto muito por tudo isso, - ele disse - ele é um babaca. Agora não posso mais sair do seu lado.
    Ele parecia preocupado. Seus olhos me fitavam com calma e raiva.
    - Eu sei. É bom saber que agora terei um fiel escudeiro. - ri com o canto da boca.
    - Quer que eu te leve pra casa? Você não precisa mais ficar aqui… eu falo com o diretor. Vamos pra sala pegar nossas coisas, agora que já vai bater o sinal do intervalo, fica mais fácil de sair.
    - Eu aceito sim.
    Pegamos nossas coisas e enquanto ele falava com o diretor, eu explicava pro pessoal tudo o que tinha acontecido. Eles ficaram revoltados.
    Quando estávamos no caminho pra casa, conversamos sobre coisas banais pra distrair. Estava tocando City and Colour no rádio.
    - Bom, chegamos.
    - Vo… você não quer ficar? Eu preparo algo pra gente comer. Meu pai só vai voltar na quinta de noite. Não gosto de ficar sozinha… ma-mas se você não quiser, tudo bem.
    - Eu fico, vai ser bom. Aí nem preciso explicar pros meus pais tudo o que aconteceu e o porquê de eu estar chegando mais cedo. - ele disse sorrindo.
    - Obrigada.