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História Dandelion - Hurt


Escrita por: NaturalDisaster

Notas do Autor


OI AMORES E AMORAASSS! Demorou um pouquinho? Demorou... foi mal hehe Então, tive que dividir o cap em dois [ngm merece um cap com 5mil palavras né gnt ~~] Obrigada a todos que favoritaram e comentaram no ultimo! Vocês tem um lugarzinho especial no meu coração <3

Ok ok Dessa vez eu não vou enrolar por aqui!

CAPA: Adrian Marcel <3
Música: Big girls cry, SIA e Murder song, AURORA.

Enjoy <3

Capítulo 14 - Hurt


Fanfic / Fanfiction Dandelion - Hurt

6h da manhã...

 

P.O.V. Celeste

 

 Tentei puxar um dos tecidos da saia do vestido, esses babados  irão me impedir de correr quando eu for precisar fazê-lo. Porque eles vão me achar, eu sei. A qualquer momento os guardas irão atravessar aquela porta, irão prender aos dois monstros que estão me mantendo aqui. E amanhã, tudo voltará ao normal. Eu não tinha algemas, cordas ou qualquer outra coisa me segurando, mas o medo me impedia de tentar fugir mais uma vez, medo de ser espancada de novo.

 

 Passei as mãos pelos cabelos tentando distribuí-los ao redor do meu pescoço, estava tão frio ali. As paredes eram repletas de mofo, e apenas uma janela me dizia que ainda era noite. Havia passado muito tempo desde que Adrian esteve comigo, queria tanto que ele não tivesse me deixado... Também queria ter aceitado seu casaco mais cedo, no jardim. 

 

9h da manhã...

 

"Acho que eles estão demorando muito.", disse o homem mais próximo da janela. Ele encarava aos jardins, acredito eu. "Acho melhor ir ver se algo aconteceu.", levantou-se do batente e abaixou o pano que cobria a cortina. Foi impossível não me encolher mais a parede. Só de ouvir sua voz, as ameaças feitas agora pouco voltavam vívidas na minha cabeça.

 

"E vai me deixar com ela?", a outra mulher perguntou apontando sua arma em minha direção. Pude sentir o nojo que tinha ao se referir a mim. O ódio era palpável.

 

"Acho que consegue dar conta de uma garotinha, não é?", ele olhou na minha direção e cuspiu no chão. Estavam longe o bastante de mim para que fosse difícil para mim ouvir o que estavam falando. Meu coração acelerou e o desespero tomou conta de mim quando o vi caminhando a passos largos em minha direção.

 

"Por favor...", sussurrei. Ainda sentia minhas costelas doerem, estava difícil até mesmo respirar. Ele puxou um dos meus braços me erguendo como uma boneca. Estava sem forças até para sustentar o meu próprio corpo. Que belo caos está você, não é Celeste?

 

"A princesinha entendeu bem o recado não é, gracinha?", sentia sua respiração na minha bochecha. "Além disso, ela sabe que a sua vida não vale nem um pouquinho para gente...", disse pausadamente no meu ouvido. Foi impossível segurar as grossas lágrimas que escorriam pelo meu rosto. Ele aumentou o aperto no meu braço antes de me soltar. Ele deu alguns passos para longe de mim antes de se virar e apontar seus dedos em forma de arma para mim. "Qualquer coisa Claire, você pode...", sorriu ao interpretar um tiro. 

 

 A mulher atrás dele sorriu ao abrir a porta para o homem atravessá-la. Senti certo alívio com sua saída, mas não menos medo. Tentei ver algo do lado de fora quando a porta se abriu, mas só consegui enxergar a parede encardida de um corredor que nem mesmo eu sabia da existência. Não era longe do meu quarto isso eu tinha certeza. Tomara que todos os meus irmãos tenham trancado suas portas...

 

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P.O.V. Narrador

 

  Os corredores do castelo nunca pareceram tão compridos. Os degraus das escadas nunca foram tão altos. Adrian não conseguia pensar em nada que não fosse Celeste ao atravessar os portões do castelo. Aquela manhã havia se tornado extremamente sombria a partir daquele momento. Se realmente existia alguma força da natureza, ela com certeza passou a caçoar de seu desespero naquele momento. 

 

 Primeiro procurou pelo segundo andar, onde haviam se despedido no dia anterior. Haviam atravessado aqueles corredores até onde ele estava agora. Foi a última vez que a tinha visto ontem, estavam passando pelo corredor das salas de estudo, ao lado da biblioteca. A probabilidade dela estar lá era alta, torceu para que a encontrasse por ali, lendo algum dos velhos livros que tanto gostava.

 Entrou na biblioteca, atravessou as prateleiras de livros antigos procurando por algum sinal da princesa de cabelos castanhos. Alguma coisa estava errada, ele tinha certeza. Não se preocupou em fechar a porta ao sair. O outro guarda estava procurando na sala ao lado, negou com a cabeça ao encarar Adrian, Diogo não questionou ao seguir o colega por todo o primeiro andar daquela zona, também não fez perguntas a respeito da razão do desespero dele. Talvez a princesa estivesse em uma sala qualquer, simplesmente.

 Devia tê-la levado até o quarto. Deveria ter tido a certeza de que ela estava bem antes de ir dormir. Deveria... Adrian subiu mais dois lances de escada em direção ao terceiro andar. Assim que colocou os pés no último degrau percebeu algo estranho, alguma coisa estava errada ali. Estava tudo tão quieto, não havia nenhum guarda a postos nos corredores e nenhum criado passando por ali.

 Parou sentindo algumas gotas de suor escorrer pela testa. Passou uma das mãos pelos cabelos loiros e tentou controlar a respiração antes de decidir onde mais poderia procura-la. Onde você está Cel? O segundo soldado deu alguns passos escolhendo o caminho da direita, todas as portas estavam fechadas, não havia ninguém ali. Estava pronto para se virar para Adrian, dizer que deveriam ir para o quarto andar, quando os dois ouviram vozes.

 Adrian passou a frente indo em direção ao som. Diminuiu os passos ao se aproximar da esquina, estavam prontos para contornar o corredor quando o barulho estridente e oco de tiros surgiu.  Puxaram as armas dos cintos, destravam-as e correram. Haviam rebeldes no castelo, essa era a prova. 

 

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 Pela terceira vez a ruiva ergueu a cabeça em direção a entrada do castelo. Não só ela, Erick também estava inquieto, tentava conciliar sua atenção entre Marlee, América e o portão. Faziam apenas alguns minutos desde que Adrian tinha seguido naquela direção. Eles estavam circulando em meio ao aglomerado de pessoas, todos ignorantes ao que ocorria dentro do castelo. Se é que algo estava realmente acontecendo, pensou América.

 

 Ela alisou a saia do vestido e tentou sorrir para um das convidadas que estava a cumprimentando. Queria ir ela mesma procurar pelas irmãs, conhecia alguns dos esconderijos de May, talvez pudesse encontrá-la em algum deles, e...

 

"Ames, está tudo bem?", Marlee se despediu da senhora e se virou para a amiga. "Você mal olhou para a pobre mulher.", riu.

 

"Celeste e May ainda não apareceram...", dessa vez Marlee quem olhou para a entrada do castelo. Realmente estranhou a demora, era costume em Dandelion a pontualidade. Tirando América, ainda não havia visto nenhum dos monarcas se atrasar. 

 

"Talvez elas apenas tenham se atrasado. Daqui a pouco aparecem, e..."

 

"Marlee, não se perguntou por que temos guardas com a gente durante todo o dia?", puxou a princesa para próximo de uma das mesas de frios. "Alguma coisa está acontecendo...", disse baixo para a loira. Marlee desmanchou o sorriso, se lembrando de todas as vezes em que isso aconteceu. Em todas elas, eles estavam sob ameaça. 

 

 Em Illéa ela já havia vivido inúmeros ataques pelos rebeldes, já perdeu a conta de quantas vezes durante sua vida teve que se esconder entre as salas secretas do castelo. Não soube por que não tinha pensado nisso antes, e foi olhando para o semblante preocupado de América que ela percebeu que May e Celeste podiam estar realmente em perigo.

 

"Você acha que...", sussurrou encarando Erick alguns metros de distância das duas. Estava claro que ele estava ansioso. Voltou a encarar os olhos de América. "... estamos sobre ataque?"

 

 Sobre ataque de quem? Foi o que ela se perguntou quando Marlee puxou seu braço para debaixo da tenda que ali havia. Erick as seguiu, ainda mantendo distância. 

Marlee procurou por entre as pessoas onde Maxon estava. Ele conversava com um dos Ministros da corte completamente disperso. Olhou ao redor e sentiu o desespero tomar-lhe conta quando não encontrou Gerad ao seu lado. 

 

"América onde está Gerad?", disse pedindo ajuda a princesa para procurá-lo. Olhou para sua mãe tentando encontrar o garotinho ao seu lado, mas não o viu.

 

 A rainha alcançou ao rosto da filha, os olhos das duas se encontraram e de alguma forma Amberly soube oque estava acontecendo. Sempre reconhecia no rosto de seus filhos o desespero que tinham quando crianças, mesmo que tenham se acostumado, sempre que havia algum ataque ao castelo.

 

"Clarkson.", chamou o marido que conversava com um grupo de senhores ao lado do Rei Shalom.

 

"Sim.", disse após pedir licença a eles. A mulher nem o olhou direito, procurava pelos filhos com os olhos.

 

"Pergunte a algum guarda se há algo de errado acontecendo no castelo.", apertou sua mão em uma breve despedida, e saiu em direção a Maxon.

 

 Marlee cortou o contato com sua mãe e andou a passos rápidos para o irmão, ele fora o último que estava com Gerad, deveria saber onde ele estava. Não se preocupou em cumprimentar aos homens ao lado de seu irmão, muito menos em interromper-lhes a conversa.

 

"Onde está Gerad?", perguntou segurando o irmão pelos ombros. Maxon não entendeu a preocupação da irmã até olhar para o semblante de América atrás dela.

 

"Ele está tirando fotos do jardim, porquê?", disse. Marlee praguejou. Estava com vontade de chorar. Porque ele teve que fazer isso logo agora? "Não se preocupem, ele está com o guarda.", disse tentando decifrar e acalmar a irmã. "Marlee? O que tá acontecendo?", perguntou quando viu não ter tido efeito.

 

"Me ajuda a achar ele.", disse antes de se virar e correr por entre os arbustos de flores. Ele olhou para América sem entender.

 

"Só ajuda...", Maxon assentiu antes de se virar e ir pelo caminho contrário ao da irmã. 

 

 América ia seguir em uma terceira direção quando viu uma movimentação na porta do castelo. Torceu para que tivesse sido Adrian ao passar pelas portas mas ficou surpresa ao ver que se tratava de Carter. Deu alguns passos até ele. Carter a fitou e agradeceu silenciosamente por tê-la encontrado ali. Viu Sally franzir as sobrancelhas em uma pergunta muda. Queria ir explicar a ela o que teriam que fazer agora, queria ir prepará-la para o que iria acontecer, mas não havia tempo para isso agora.

 

 Ela assistiu Carter contorná-la entre as pessoas e ir em direção ao seu pai a passos rápidos. Seu pai estava sério, Rei Clarkson ao seu lado também participava da conversa.

 

 Ames estava parada no centro do salão, em meio a pessoas conversando ao seu redor, a música, as comidas e aos cheiros de flores. Pode ver seu pai pedir para que a pequena orquestra parasse de tocar, pôde vê-lo caminhar em direção aos soldados postos ao redor de onde estavam. Pode ver Rainha Amberly ir em direção ao Rei Clarkson correndo, olhando para todos os lados procurando por algo. 

 

 Tudo aquilo estava distante, e em seus pensamentos estavam apenas Celeste e May no castelo. Em perigo. Olhou para trás procurando por Erick e não o encontrou. Ninguém ali estava realmente prestando atenção nela. Não pensou uma segunda vez antes de correr em direção ao castelo. 

 

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P.O.V. Celeste

 

 Eles estão vindo. Eu sei. Eles já perceberam que eu sumi, Kriss provavelmente foi ao meu quarto pedir um dos meus livros emprestado porque não conseguia dormir, como sempre fazia. Ela viu que eu não estava, que eu nunca tinha ido para lá. Ela iria perguntar a algum guarda, e esse guarda iria falar com Aspen. Eles estão me procurando agora, eles estão... Eu sei. 

 

 Claire, a mulher loira andava de um lado para o outro. Ela fez questão de me contar o que iriam fazer o que provavelmente ele, o homem que saiu daqui, estava fazendo. Haviam mais dois rebeldes pelo que pude contar, ela soltou sem querer. Eles estavam esperando amanhecer para finalmente concluir o que pretendiam ali. Matar a mim e a minha família. 

 

 Eu sentia a dor na minha barriga aumentar a cada minuto que se passava. Com certeza o soco que havia tomado havia fraturado uma costela ou algo assim. Lutava para continuar enviando oxigênio para os meus pulmões. Minha vista estava começando a se tornar pesada. Preciso ficar acordada! Me concentrei em retirar meus sapatos, não iria muito longe de salto nesse estado. 

 

 Tirei um com muita dificuldade, o segundo foi mais fácil. Fiz isso sem chamar a atenção da rebelde. Eles serviriam como arma, pensei. Saltos agulhas são ótimos para perfurar, se ela chegasse perto o suficiente talvez eu tivesse uma chance. Ri ao apoiar as costas na parede novamente. Não é preciso estar bem próxima para dar um tiro, Celeste...

 

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P.O.V. Narrador

 

 Roger empurrou a pesada porta de gesso pela terceira vez naquela noite. Era preciso fazer um grande esforço para conseguir abri-la. Fechou a porta e a viu desaparecer por entre as cortinas.  Assim que conseguiu, deu um passo para um dos corredores do quarto andar. Riu com a tolice da segurança do castelo, deixar aquela passagem aberta será a maior estupidez da vida do Rei Shalom... Observou a direita do corredor, não tinha certeza para que lado Pierre e Gordon tinham  ido. 

 

 Assim que conseguiram ultrapassar ao muro que circunda o castelo, foram para os corredores subterrâneos. Apenas alguns andares acima estavam os quartos dos Reis. Os quatro se esgueiraram pelos caminhos abandonados dentro das paredes como ratos. Facilmente chegaram ao quarto andar, saíram por aquelas passagens. Apenas poucos guardas estavam ali, não foi difícil acabar com eles. Roger não exitava em matar. Não pensava, não sentia, apenas atirava e sentia prazer ao ver a vida desaparecendo dos olhos de seus inimigos.

 

 Claire disse que iria escondeu os corpos dentro do corredor pelo qual passaram. Ninguém foi checar ao barulho, estavam todos concentrados no baile em um salão bem distante dali. Entraram em todos os quartos, completamente vazios. Todos estavam na festa, como tinham previsto. Tiraram as chaves de todas as portas para que pudessem entrar ali mais tarde, o que nem foi preciso. 

 

 Depois que voltaram para o corredor na parede, tiveram que esperar até a madrugada. Roger ficou impaciente e resolveu ir tentar a sorte em outro andar, pelos protestos dos outros seguiu para o terceiro andar. Assistiu a todos aos poucos retornarem para seus quartos, todos rodeados de guardas. Xingou, daria um pouco mais de trabalho conseguir chegar até os quartos novamente. Ele passou mais alguns minutos ali observando as escadas, esperava que mais alguém subisse por ali. 

 

 Estava pronto para voltar para o quarto andar quando viu a Princesa Celeste subir aos degraus. Demorou a acreditar que a menina estivesse sem nenhum guarda-costas. Sorriu. E foi atrás dela. A princesa lutou. Tentou gritar. Rapidamente Roger conseguiu desmaiá-la. Levá-la de volta para o corredor completamente desacordada  não foi difícil, bastou uma pequena distração dos guardas, e lá estava ele reunido com os outros em uma das salas empoeiradas daquele castelo.

 

 Depois disso, esperaram algumas horas para Pierre e Gordon saírem. Eles teriam que voltar para os muros, iriam explodir uma passagem para que outros pudessem entrar e finalmente por aquele castelo abaixo. Roger estava indo checar se tudo havia saído como o planejado. 

 

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 Como mandar uma criança coberta de sangue correr? Uma criança que assistiu alguém ser morto na sua frente? Uma criança que teve uma arma apontada em sua direção? Adrian não sabia como. Mas precisava que May levantasse e corresse para o mais longe possível daquela cena. 

 

 Surpreendeu um dos homens o acertando com a arma na cabeça. O outro atirou na direção de May errando desastrosamente por culpa de Diogo que se jogou em suas costas para desarmá-lo. 

 

 Adrian gritou para May. Gritou para garotinha correr para os jardins, encontrar seus pais e ficar lá a salvo enquanto tentavam lidar com os dois rebeldes ali. Mas tudo o que a princesinha fazia era encarar as mãos sujas do líquido vermelho, estava em choque. 

 

 Sentiu o cara acertar suas costas com um soco. Ele havia jogado sua arma para longe, então só conseguiria lidar com ele no braço. Viu Diogo pelo canto dos olhos lutando com o segundo homem. Gritou novamente para May se levantar e correr. 

 

 América estava estagnada olhando a cena. Só pode encarar May e Adrian em meio a sangue e armas. Ouviu Adrian gritar e ficou horrorizada ao ver o estado de May. 

 

 Diogo se arrastou para tentar alcançar a uma das armas enquanto o segundo homem tentava segura-lo. Viu quando América passou correndo por entre eles em direção a May. Não conseguiu acompanhar ela. Desistiu de pegar a arma e tentou reverter a luta.

 

 Adrian empurrava o homem contra a parede, batia sua cabeça forte e tentava desmaia-lo. Diogo acabou desistindo quando seus pulmões se esvaíram de ar devido a força que era enforcado. 

 

 Viu América se esforçar para pegar May no colo e empurrou o rebeldes por última vez contra a parede fazendo com que ele perdesse a consciência de vez. Se distraíu assistindo as duas princesas passarem pelo corredor e quando se virou para onde Diogo e outro rebelde estavam em uma luta foi surpreendido com o cano de uma arma apontado em sua direção.

 

 América se esforçou tanto para trazer a garotinha para longe dali. Dizia repetidamente que estava tudo bem, o que nem ela acreditava que estava, tremia junto com a irmã mais nova, e foi impossível não gritar quando o barulho de um único tiro chegou a seus ouvidos.


Notas Finais


Comentem, comentem, comentemmmmm..... O que acharam?

Beijos e Queijos <3


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