Despair Side
Episode 5: When The Sky Falls - Part II
"Você pode ter meu nome, mas nunca terá meu coração"
- Skyfall, Adele
- O que aconteceu...? - Takaeshi veio até mim com passos largos. Vendo o corpo de Momoka, entendeu. - Oh...não acredito. Justo a Momoka?
Assenti, ainda tentando processar a ideia de que um de nossos amigos a havia matado.
- Ei! Atenção aqui, por favor! - a voz de Monokuma soou atrás de nós. - Como sabem, um assassinato ocorreu. Quero entregar à vocês isso aqui, eu havia esquecido antes, sabem? - coçou a nuca, envergonhado antes de saltitar até cada um de nós. - Sou muito ocupado.
- O que é isso? - perguntei, olhando o smartphone com desconfiança.
- Não se preocupe, Natsumi-san. É apenas um..."File". Aí tem uma fichinha básica de todos vocês, junto com os novos dados sobre a morte de Momoka - deu pulinhos, corando. - Então, podem começar a investigar!
Investigation Start!
Troquei olhares com Takaeshi e ele assentiu de leve.
- Vamos rondar todo o navio, em grupos. Acho melhor assim, cobriremos uma área maior - Haru falou, abaixando-se perto de algo escuro.
Com todos se separando, Takaeshi decidiu ficar comigo e Haru. Kim estava abalada, consegui ver pelo seu rosto.
- Parece que ela foi morta em outro lugar - murmurou o xerife.
- Como? - falei, ainda distraída.
- Olhe - apontou para as gotas de líquido escuro.
Reconheci como sangue.
[Prova 1: Gotas de sangue]
- Isso explica o peso amarrado ao pescoço. O assassino queria se livrar do corpo. Nossos amigos com certeza não vão achar seja lá o que aquilo for - Takaeshi ajeitou os óculos. - Ela foi morta ás 02:40 com uma facada na lateral do corpo, consta no Monokuma's File.
[Prova 2: Objeto pesado]
[Prova 3: Monokuma's File]
- Tinha algo amarelo misturado ao sangue. E eu não faço ideia do que é - comentei, lembrando-me da substância.
[Prova 4: Substância desconhecida]
- Amarelo? - Haru franziu o cenho. - Que estranho.
Dei de ombros.
- Vou ver como estão indo os outros - falei, recebendo acenos leves como despedida.
Chegando na cozinha, encontrei, além de Sho e Natalie, uma bela sujeira.
- O que aconteceu aqui? - perguntei, confusa.
- Aqui foi a cena primária - Natalie apontou com o lápis para os respingos de sangue num armário. - Quem matou Momoka esqueceu-se de limpar isso aqui, não acha?
[Prova 5: Respingos de sangue]
- Certo... - meus olhos pousaram nos ovos quebrados no chão. Gemas. - Esses ovos.
- O que tem eles? - Sho perguntou, olhando ao redor de forma concentrada.
- Havia algo amarelo em Momoka. Vocês não derrubaram isso, né? - indiquei a caixa e toda a bagunça com a cabeça.
- Não. Então ou ela ou o assassino o fizeram - Natalie murmurou, anotando em seu bloco de notas.
[Prova 6: Ovos quebrados]
- Seja lá qual dos dois fez isso, nos deixou outra prova - Sho falou, limpando os óculos na blusa.
Vendo nossa confusão, indicou uma pá de lixo suja e um papel toalha encharcado, provavelmente com as claras.
[Prova 7: Pá de lixo]
[Prova 8: Papel toalha]
- Além de colocar essa pá no lugar errado, não se livrou do papel toalha. Francamente, é burro - resmungou o professor, pronto para sair da cozinha.
- Ou estava com pressa - retruquei. - Se importa de ficar aqui, Natalie? Caso alguém venha, pode mostrar o que falamos até agora.
A garota assentiu, distraída como sempre.
Suspirei e segui Sho pelo resto do navio, até que chegamos na academia.
O lugar parecia completamente normal, se não fosse pela falta de alguns pesos.
- Acho que encontramos o objeto pesado - Azuma disse, com o rosto escurecido.
- Ou não encontramos - devolveu Poison. - Havia uma corda fina faltando no porão do navio. E achei isso aqui largado - estendeu uma tesoura para mim.
[Prova 9: Corda]
[Prova 10: Tesoura]
- A que foi amarrada ao pescoço de Momoka. Ele queria se livrar do corpo, para que não o achássemos - disse, batendo o dedo no queixo. - Com a pressa, não viu que a corda se agarrou á um gancho.
- Isso que eu chamo de inteligência - Sho resmungou. Azuma o olhou com raiva, arqueando uma sobrancelha.
- Eu já disse, Sho. Deveria estar apressado. Lembre-se da sujeira que estava a cozinha - falei, tentando amenizar o clima.
- Teremos o Julgamento daqui a pouco, não temos porque começar a discutir isso agora - Poison se pronunciou, ainda olhando o lugar.
Grata pela interrupção, me retirei.
- Natsumi! - ouvi Natalie me chamar e me virei. Segurou meu braço com delicadeza.
- O que houve? - perguntei, sem tentar me soltar.
- Eu percebi dois pratos em cima do balcão da cozinha. O assassino provavelmente a chamou para um encontro no meio do horário noturno - a compositora olhou para meu braço e o soltou, olhando para o chão com vergonha.
[Prova 11: Pratos]
- Oh...isso vai ser útil, Natalie - sorri, tocando o braço dela de leve para tranquilizá-la. - Tem mais alguém na cozinha?
- Aya e Kim apareceram lá - respondeu, agora com o ar vago.
- Venha comigo então - convidei. - Quero saber onde estão Minoru e Morgi.
- Certo - pegou o bloco e começou a anotar nele novamente. - Estou anotando as provas que achamos até agora, sabe? Facilitaria no Julgamento caso esquecêssemos de levar alguma, eu acho.
Sorri e concordei.
- AHÁ! - ouvi alguém gritar no andar de baixo. - Takaeshi, venha aqui! Achei uma prova.
Reconheci a voz de Minoru e me apressei até encontrá-los.
- Oi, Natsumi - cumprimentou o hacker, com entusiasmo. - O nosso assassino tentou se livrar disso aqui - agitou ou pano sujo de sangue para os lados, exibindo-o.
[Prova 12: Pano ensanguentado]
- Cuidado com isso, vai acabar acertando o olho de alguém - Takaeshi resmungou, abaixando-se para não ser atingido pela ponta.
- Ele tentou queimar? - Natalie perguntou, indicando o incinerador desligado.
- É. Mas acho que ele não está funcionando - Takaeshi disse, olhando para a máquina. - Com certeza, não está funcionando.
- Fim do período de investigação! Reúnam-se na sala do Julgamento para darmos início a ele! - a voz de Monokuma soou pelos auto-falantes.
Senti um calafrio se alastrar pelo meu corpo.
- Sala do Julgamento? - Minoru franziu o cenho.
- É, tem um mapa do navio aqui. Vamos logo - Takaeshi disse, tenso.
°°°
Cada um ficou no devido pódio, obviamente desconfortáveis. A foto de Momoka estava em preto e branco, com um "x" em cima, indicando que havia morrido. Encarei a foto e minha vontade de encontrar o assassino só aumentou.
- Bom, já que todos estão aqui, vou explicar umas coisinhas! - Monokuma estava com um óculos e um jaleco branco. Um quadro negro caiu do teto e ele apontou pra ele com um pedaço de pau. - Vocês terão uma hora e meia para descobrir o assassino. Caso não descubram até o fim desse período, todos serão executados. Se apontarem a pessoa errada como assassino, serão executados. E caso acertem, o assassino será executado! Entenderam bem?
- Essa é a punição? - Jirou arregalou os olhos, surpreso e assustado.
- É claro que é! Pensou que ele iria para a cadeia? - o urso riu, com deboche. - Não, não. É mais desesperador assim. Andem logo, comecem!
Trial Start!
- Certo...Haru, que tal começarmos com as provas do convés? - pedi, com uma leve hesitação.
- Oh, certo. Bom, haviam gotas de sangue lá. Era óbvio que Momoka não foi morta lá, a quantidade de sangue era muito pequena - ele disse, cruzando os braços. - Foi transportada, o assassino queria se livrar do corpo.
- Achamos um pano ensanguentado. Não poderia ter sido usado pra limpar o convés? - Minoru perguntou, brincando com o botton de smile.
- Não. Momoka foi morta na cozinha - Sho retrucou, ajeitando os óculos. - O assassino esqueceu de limpar respingos de sangue, além de ter quebrado alguns ovos.
- Mas o que isso tem a ver? - Morgi pareceu confusa com a ligação.
- Havia gema no corpo de Momoka, Morgi - respondi.
- Bom, o assassino não limpou os ovos também - Natalie disse, distraída. - A pá e o papel toalha continuavam lá após o assassinato.
- Nada nos garante que foi o assassino quem começou a limpar os ovos - Dominik disse. Eu podia ver as engrenagens trabalhando acima de sua cabeça.
- Como? - Jirou franziu o cenho.
- Temos a possibilidade de ele ter a esfaqueado por trás. Vamos supor que ele derrubou os ovos como uma distração, para poder esfaqueá-la. Ela teria ido limpar e aí foi morta - respondeu Dominik, dando de ombros.
- Ele estava com pressa. Não percebeu que o corpo não havia caído no mar - Raiden murmurou através da máscara. - Provavelmente teria que se limpar rapidamente, já que pouco tempo depois iríamos nos reunir para o café.
- Ela foi morta ás 02:40. O assassino teria até as 7:00 para se limpar. Para que tanta pressa? - Aya mordeu o lábio.
- Talvez ainda tivesse que preparar a corda com os pesos - sugeri.
- E até mesmo para se limpar. Sejamos sinceros, ovo e sangue não têm um cheiro muito agradável - Azuma disse, afrouxando um pouco mais a gravata.
- Lembrem-se do pano ensanguentado! Ele teve que ir até o incinerador, que não estava funcionando. E é bem longe da cozinha - Minoru falou, apontando para o pano em sua mão. - E bom, ele teria que voltar para o quarto e dormir até as 7:00. Ele deve ter terminado tudo em qualquer momento antes desse horário.
- Estamos quebrando vários ovos e eu não estou vendo nenhuma omelete - Haru disse, apoiando-se no pódio.
- O que? - Azuma perguntou, sem entender.
- Ele quis dizer que estamos falando e falando, porém sem chegar á lugar algum - explicou Takaeshi. - E nem perguntem como entendi isso.
Sorrisos surgiram nos rostos de meus colegas.
- Não temos como ligar essas provas à ninguém, estávamos todos dormindo neste horário - prosseguiu Haru, após a breve explicação de sua metáfora.
"Não temos como ligar essas provas à ninguém". Minha mente pareceu dar um click quando entendi algo.
- Natalie, você me disse que haviam dois pratos no balcão da cozinha, não disse? - falei, com entusiasmo por estar, talvez, me aproximando do assassino.
- Disse, sim - Natalie olhou para o bloco.
- Ei! Então o assassino deve ter a chamado para um encontro! - Ainya deu um pulinho, provavelmente tão animada quanto eu. - Talvez alguém próximo a ela, ou um interesse romântico.
Sorri de leve.
- "Interesse romântico"? Nos conhecemos a menos de uma semana - Poison olhou com descrença para a empregada.
- O que tem? Isso não iria fazer muita diferença se a pessoa se conhecesse há tempos - Jirou devolveu o olhar da especialista com intensidade.
- O que está insinuando, Jirou? - Kim falou pela primeira vez em muito tempo, erguendo os olhos do chão.
- Nada, ora. Até porque a melhor amiga de Momoka tê-la matado não é uma possibilidade - debochou, cruzando os braços sobre o peito. - Confesse, Kim.
- Eu não matei a Momoka! E não tinha nenhum interesse nela! - a garota gritou, com a voz esganiçada. Sua face estava vermelha e os olhos se encheram com lágrimas.
- Explique essa reação, então - pediu Sho. - Não queremos culpar a pessoa errada, Kim.
A garota pareceu extremamente ofendida.
- Você matou Momoka, não foi? - Morgi disse, quebrando o silêncio.
- Não foi a Kim - me intrometi.
- Natsumi, olhe a reação dela. Só o assassino teria este tipo de explosão - Takaeshi afirmou. Estava sem os óculos no momento do Julgamento.
Semicerrei os olhos. As provas que deixariam claro que não fora Kim estavam ambas penduradas.
- Você também explodiria se fosse acusado injustamente - falei, olhando para meus colegas. - O assassino carregou o corpo de Momoka e carregou pesos da academia para amarrá-los á ela. Acham mesmo que uma garota pequena como a Kim teria força física para tal? Duvido muito.
A compreensão invadiu os rostos de Sho, Jirou e Takaeshi. Kim moveu os lábios e percebi que dizia "obrigada" de forma silenciosa. Sorri e lhe devolvi com um aceno da cabeça.
- Voltamos á estaca zero - suspirou Jirou, passando a mão pelos cabelos.
- Na verdade, não - Kim hesitou e mordeu o lábio, pensando se deveria continuar. - Momoka estava interessada em alguém. E bom, este alguém provavelmente deve tê-la chamado para este encontro.
- O que garante que não foi outro amigo próximo? - Aya perguntou, tirando os olhos do seu bloco de notas por um instante.
- Eu não sei, mas eu era a amiga mais próxima dela - Kim deu de ombros, com o rosto entristecido.
- Certo, em quem ela tinha interesse? - Takaeshi inquiriu, por fim. Seu tom era gentil.
- No Haru.
- Oohhhhh isso está ficando interessante! - Monokuma pulou e sentou-se novamente em seu cadeirão, pegando um pote de mel do além. - Os mais talentosos do mundo em suas respectivas áreas chegando perto de um chocante final! Minha barriguinha está tremendo de emoção.
- "Chegando perto de um chocante final". Acho que temos nossa resposta, não? - Minoru apoiou-se na barra do pódio, colocando o queixo em cima das mãos. - Esse urso gordo e fedorento foi útil para alguma coisa, afinal. Haru, confesse!
- "Gordo e fedorento"?! Eu só não vou te punir porque seu humor é o melhor, Minoru-kun! - Monokuma enfureceu-se, derrubando o pote no chão.
Ninguém deu muita atenção para o urso furioso que estava no cadeirão. Os olhares estavam sobre Haru.
- Isso é engraçado - ele disse, sem se alterar. - Acham que fui eu porque Momoka estava interessada em mim?
- Isso é parte do motivo. Monokuma acabou de falar que estamos nos aproximando de um final. E ele está nos vigiando 24 horas por dia, caso não tenha percebido as câmeras - Raiden devolveu sem mostrar emoção alguma.
- Ops...falei demais - ouvi Monokuma murmurar. - Bom, depois disso vocês sabem quem é o culpado?
Pensei um instante antes de responder.
- Sabemos. O culpado é Haru Shouhei.
Ele me olhou com descrença.
- Você tem força física suficiente para ter feito o que fez, Haru - comecei. - Momoka era inocente o suficiente para acreditar que ninguém morreria. Era, pra você, tola o suficiente para distrair-se com os ovos derrubados no chão da cozinha, não era?
- Natsumi, você está inventando coisas. Eu fiquei o tempo todo no meu quarto, dormindo - Haru falou. Pude ver um brilho de medo em seus olhos, mas sumiu tão rápido quando apareceu.
- Então você não se importaria se fôssemos conferir sua roupa suja, né? Porque com certeza não vamos achar sangue e ovos em algumas peças - Minoru sorriu novamente.
Ele me lembrou o gato Cheshire por um breve instante.
Ficamos novamente em silêncio. Haru começou a ficar totalmente inquieto, olhando para cada um de nós. Descruzou os braços e segurou no pódio.
- Não fiz isso! É mentira! Kim a matou e teve um cúmplice que carregou o corpo! - despejou tudo com pressa e raiva.
- Não é verdade, Haru. Você está assustado, com medo. Nós o culpamos por ter matado, mas não por ter querido fazer isso - Takaeshi disse.
- Como? - a confusão invadiu o olhar do xerife.
- Você não a mataria se estivéssemos em uma situação normal. Na Hope's Peak estudando, por exemplo. Você a matou porque o ursinho ali... - indicou Monokuma com a cabeça. - ...nos prendeu e torturou gente que amávamos pra nos atirar no desespero.
Entendi o que Takaeshi queria dizer. Não fora culpa dele, de verdade.
- Isso é tudo muito bonito e tal, mas esqueceram-se de que não fui eu quem a esfaqueou - cantarolou Monokuma, divertido. - Podemos começar a votação?
Lentamente, todos assentiram. Um painel apareceu na minha frente, com a imagem de cada um de nós e com um botão embaixo.
Apertei o que tinha o rosto de Haru em cima.
Uma roleta caiu e foi girando, até que a seta vermelha parou sobre a foto de Haru. Confete caiu do teto ao mesmo tempo que Monokuma dizia:
- Isso mesmo! O culpado é Haru Shouhei! - Monokuma pulou do cadeirão. - Se puder ser educado e me seguir até sua punição...
Haru desceu de seu pódio e nos encarou uma última vez.
- Pensei que se pudesse sair daqui, haveria uma chance de salvar minha irmãzinha. Desculpem-me, pessoal - sorriu de forma fraca.
- Não tenha medo da morte, Haru. Afinal, para uma mente bem estruturada, a morte é apenas a aventura seguinte - Takaeshi piscou e sorriu.
- Ok. Referência à Harry Potter. Esta a gente perdoa - Sho sorriu sem mostrar os dentes e acenou com a cabeça para Haru.
GAME OVER
HARU SHOUHEI HAS BEEN FOUND GUILTY
TIME FOR THE PUNISHMENT!
Haru seguiu Monokuma, até que foi preso por correntes. Arrastado para outra porta, que fechou-se. Seguimos por um outro corredor, guiados pelo urso que saltitava alegremente. Ali veríamos a morte de nosso amigo.
Sheriff's Justice
Estavam num cenário do velho-oeste. Um Monokuma e Haru se encaravam, até que pegaram a arma do coldre. Deram-se as costas.
Dez passos lentos depois, viraram-se um para o outro, com as armas em riste. Haru apertou o gatilho, porém água esguichou. Confuso e aterrorizado pela falsa arma, olhou para Monokuma, que ria.
Ele apertou a própria arma, e uma bandeirinha saiu. Agitou-a no alto e, então, dois mísseis foram lançados na direção do xerife.
A explosão ocorreu e Monokuma ria, balançando seu chapéu de cowboy.
°°°
A risada de Monokuma ecoava atrás de nós. O urso ria, contente pelo desespero que acabara de despertar em nós.
O terror e o nojo eram claros na face de cada um de nós, e ouvi alguém chorar. Quem era? Eu não sabia.
- Upupu...se não quiserem mais, aceitem passar o resto de suas vidas miseráveis aqui!
No meio do desespero e do assombro, eu soube que alguém teria de trazer a esperança.
Talvez este alguém fosse eu.
Sobreviventes restando: 14/16
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