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História Danganronpa Remake: The Future Never Known - Capítulo 4: Tipping Point


Escrita por: Archryun

Notas do Autor


A imagem da capa é o ginásio do jogo mesmo (o da aeronave parece com ele) só que sem as coisas da "festa".

Tem várias coisas nesse capítulo *-*

Capítulo 6 - Capítulo 4: Tipping Point


Fanfic / Fanfiction Danganronpa Remake: The Future Never Known - Capítulo 4: Tipping Point

P.O.V.: Fuyuki Kubo

≈Dia 6 – 07:14≈

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– Hãã – bocejei, ao acordar.

Me levantei e fiz as coisas normais: Tomei um banho, escovei os dentes e me troquei do meu pijama para o meu simples vestido azul. Peguei o meu pequeno caderno, que estava ao lado do meu diário. Ontem, eu escrevi no diário:

“Dia 5

Hoje foi um dia bom! Ao investigarmos o segundo andar, haviam várias salas, logo nos dividimos. Eu fui à piscina com Chie-chan e Yue-chan. Descobrimos que Yue-chan não sabia nadar, e então tentamos ensinar ela. Foi um... Meio sucesso, eu diria. No meio do dia, Oono-san e Kinoshita-kun anunciaram um festival. No tempo restante, eu escrevi um roteiro para uma peça.”

E então, eu fui em direção à cafeteria. Quando cheguei lá, 07:19, apenas Chie-chan estava lá. Foi então que eu me lembrei de que o café seria as 08:00 por alguns dias.

– Chie-chan – falei, assustando-a – Você viu Oono-san?

– Fuyuki-chan! – falou ela a me ver – Sim, ele está no ginásio arrumando o evento desde cedo com mais alguns.

– Então é lá que ira acontecer? – perguntei.

Ela balançou a cabeça dizendo que sim.

– Obrigado! – falei, me dirigindo ao ginásio, que é no lado oposto à cafeteria.

≈Dia 6 – 07:20≈

– Hm... – falou Kinoshita-kun – Será que assim está bom?

Eu então, ao adentrar no ginásio, vi muitas diferenças. Antes um ginásio comum, agora estava realmente digno de um festival de super colegiais. Havia balões, banners, algumas mesas com cadeiras, e outras coisas, mas o que realmente chamava atenção eram os 14 assentos sobre um bonito tapete vermelho em frente ao palco que lá havia, onde Monokuma normalmente fazia suas aparições e avisos. Por falar nisso, faz tempo que ele não aparece, logo, algo bom não deve estar planejando. Kinoshita-kun estava colocando um cartaz enorme na parte de cima do palco, subindo em uma escada, tendo do outro lado Oono-san. O banner dizia “Apresentação Teatral”. Outros estavam arrumando outras coisas.

– Oono-san! Eu terminei o roteiro! – gritei para que pudesse me ouvir.

– Fuyuki-san – falou Kazuhiko-kun, ao segurar meu ombro, o que me fez corar levemente – Oono-san me deixou encarregado de escolher os papéis. Mas que tipo de coisa você escreveu?

– Eu estava com bloqueio criativo – falei, entregando o caderno a ele – e sono.

– Vejamos... – falou ele, enquanto abria o caderno.

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– Está incrível! – falou ele – Imagina se você estivesse sem esse bloqueio.

– Obrigado – falei, corando um pouco.

Ao me notar corando, ele também corou.

– Eu vou escolher os atores – falou ainda corado – Até mais.

Então, ele saiu do ginásio para falar com as pessoas que ele selecionaria. Eu também saí, já que não tinha nada para fazer lá. Fui à cafeteria, onde Chie-chan ainda estava, e peguei uma maçã na geladeira. Ao sair, vi Takata-kun e Chiba-chan com uma bandeja nas mãos.

Fui até eles e olhei para o conteúdo da bandeja. Havia um bule de chá, com dois copos, um pequeno recipiente de açúcar e uma pequena colher.

– Para quem é isso? – perguntei.

– Hirai e Hayashi-kun – falou Takata-kun.

– Planejávamos entregar ontem, mas ficamos com sono e resolvemos entregar hoje – falou Chiba-chan.

– Me permita acompanhar vocês. – falei.

– Por mim tudo bem – falou ela.

Nós então caminhamos até o quarto da Hayashi-san. Chiba-chan bateu na porta. Hirai-kun abriu-a e então, surpreso com a visita, perguntou o que fazíamos ali.

– Estávamos preocupados – falei.

– Bem, é... – falou Takata-kun.

Nesse momento, Hirai-kun virou o rosto para dentro do quarto, embora eu sentisse que ele levemente havia corado.

– Tá, podem entrar.

Ao entrarmos, vimos Hayashi-san, ainda dormindo. Embora nós víssemos Hirai-kun às vezes fora do quarto, Hayashi não saia dele de jeito nenhum. Ela estava deitada e pálida. Takata-kun colocou a bandeja na estante e nós chegamos perto dela.

– Isso não pode só ter acontecido por causa do Yamaguchi-kun... – falei, ainda surpresa com a doente Hayashi-san.

– É... – falou Hirai – Na verdade-

– Deixe que eu falo – falou Hayashi-san, abrindo os olhos e tossindo – Eu tenho uma doença que enfraquece os meus músculos e ossos periodicamente...

– Eh? Como isso aconteceu? – perguntou Takata-kun – Eu nunca ouvi falar de tal doença.

– É... Nem – ela tossia enquanto falava – N-nem eu antes de obter a doença. Mas por mais que eu tente, não consigo me lembrar de onde consegui essa doença. O que importa é que os médicos disseram que eu teria que conviver com isso. Num dia, posso estar ótima, e no outro eu posso estar assim, fraca. Mas não se preocupem, a fraqueza nunca dura mais que 3 dias.

– Hayashi-san... – falou Chiba-san – Nós trouxemos chá, você quer?

– Obrigada por se preocupar comigo... Eu agradeço. – respondeu ela.

Hirai-kun se levantou da cadeira a qual estava sentado e colocou o chá numa xícara, depois trouxe à Hayashi-san, que bebeu.

– Ah! É erva doce. Eu adoro esse chá – falou Hayashi-san, sorrindo.

Chiba-san sorriu.

– Bem, tudo terminou bem – falou Takata-kun – Eu não sei se vocês podem ir, mais vai ter um teatro.

– Hirai-kun, mesmo que eu não vá, pode ir.

– Mas...

– Eu sei que você prometeu ao Akihiro cuidar de mim, mas é só uma peça teatral, e eu não quero ser mais inconveniente. Você mal está dormindo e isso pode fazer mal a você, e eu não quero isso, de jeito nenhum. – falou Hayashi-san.

– Hm... Então tá... – falou ele, ainda preocupado.

P.O.V.: Hayakawa Ren

≈Dia 6 – 07:50≈

Acordei. Tomei banho para despertar e me arrumei logo em seguida. Coloquei uma camiseta, pois estava com calor. Eu então saí do meu quarto. Deparei-me com Uchida-san, também saindo do quarto dela.

– Oi – falou ela, tentando iniciar uma conversa comigo – Bom dia, Hayakawa-kun.

– Bom dia – respondi com cortesia – Indo até a cafeteria?

– Sim.

Enquanto caminhávamos, Kinoshita-kun me chamou.

– Hayakawa! Vem aqui um minuto.

Eu então fui até a entrada do ginásio para falar com ele.

– Sobre a recompensa do Show de Talentos, você pode fazer uma massagem no vencedor?

– Na verdade, eu posso fazer uma massagem em qualquer um que me pedir... – respondi.

– Ok, então está decidido – ele voltou correndo para o ginásio, como se tivesse mais coisas à fazer.

– O que foi? – falou Uchida-san, chegando atrás de mim.

– Nada demais – respondi com neutralidade.

– Hayakawa-kun, você poderia me fazer uma massagem?

– Na verdade, minhas massagens tem um efeito um tanto quanto...

– Não importa, eu quero!

– Err... Tá, se você insiste...

O que eu estou fazendo? Eu sei muito bem que minhas massagens tem um efeito de estímulo nos hormônios... – pensei corado com a mão no rosto – Essa menina ainda é uma criança! Pelo menos de aparência... Bem, vou tentar me limitar...

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Durante o dia só houveram preparações e conversas paralelas. Também houve o evento para descobrir o talento da Hotaru-chan, mas só foi descoberto que ela dançava bem e que ela tinha ideias muito boas para roupas camufladas. Isso, somado ao senso analítico que ela mostrou no primeiro dia ao distribuir tarefas, ainda assim não chega a nada. As 17:00 começou a apresentação. 

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P.O.V.: Fuyuki Kubo

≈Dia 6 – 17:15≈

Após a apresentação, todos bateram palmas.

– Foi uma linda apresentação! – falou Miyake-san.

– Vocês deviam agradecer à Fuyuki-san. Ela que fez o roteiro maravilhoso. – falou Kazuhiko-kun.

– Não foi nada – falei, com vergonha.

– Agora vamos ao próximo evento! – falou Kinoshita-kun.

Ele subiu em uma das escadas e Oono-san na outra e ele giraram o cartaz que dizia apresentação teatral. Do outro lado, tinha escrito “Show de Talentos”.

– Finalmente! Então, vamos começando por mim, o Urso de Nível Super Colegial! – falou uma incrivelmente desconfortável e risonha voz.

Uma névoa subiu no palco e revelou Monokuma e 14 papéis no chão.

– O que você quer? – falou Hirai-kun, que estava lá, como Hayashi-san havia pedido.

– Upupupu! Eu vim trazer motivações a vocês! – falou com aquele barulho de urso fingido.

– Não queremos, obrigado! Agora pode ir embora. Por sua culpa, o Yamaguchi-kun e o Daichi-sensei morreram! – falei.

– Você ouviu – falou Chiba-chan – Não importa o que faça, vamos simplesmente ignorar todas suas tentativas de nos dar motivos.

– Só vá embora de uma vez! Você nos trouxe a esse pesadelo que é a morte e o julgamento uma vez, já nos desesperamos uma vez, isso já não é o suficiente para você?! – falou Hotaru-chan.

– Me parte o coração ter que fazer isso... – falou Monokuma, tirando um Avatar Eletrônico do bolso. Aliás, ele tem um bolso?

Ele então clicou em várias coisas e então guardou o Avatar Eletrônico. Quando ele guardou, eu tive uma impressão de ter visto alguém conhecido na imagem de perfil, mas não era ninguém que eu conheci aqui.

– Não importa o que faça, não vamos ver essa motivação – falou Tsuji-san. Nesse momento, duas metralhadoras vieram do teto e apontaram para ela – ... hã?

Todos nos viramos para ela. Nesse momento, eu pareci ver tudo em câmera lenta. As metralhadoras começaram a girar e atirar em direção à ela. Olhei levemente para o lado. Kinoshita-san pulou em cima de Tsuji-san, falando “Cuidado!”. Dois tiros passaram de raspão nele.

– Tsuji! – falou Miyake-san, indo até ela.

– Kinoshita-dono! – falou Oono-san, indo até ele.

Os outros também foram olhar os dois. Eu fiquei e me virei para Monokuma.

– Por que fez isso? Eles não desobedeceram nenhuma regra!

– Não desobedeceram? Olhe seu Avatar Eletrônico.

Eu então peguei meu Avatar e olhei. Mais uma regra havia sido adicionada. A regra nº 13 permitia isso. A regra adicionada, a nº 14, era:

“É proibido resistir aos incentivos oferecidos pelo diretor”.

Ao olhar isso, me senti imponente. Não podíamos nem mesmo escolher não ver tais incentivos.

– Isso foi um aviso. Não desobedeçam as regras da Viagem Escolar de Assassinatos Mútuos. – falou ele, com um falso rosto de luto.

Monokuma então entregou-me um papel. Eu estava com tanta raiva que queria atacar ele, mas sabia que se o fizesse teria o mesmo destino de Kinoshita-san. Ele entregou um papel para cada um e falou para lermos na mente.

– O motivo dessa vez são segredos, e também, confiança. Vocês todos receberam segredos profundos de alguém, que não é você mesmo. Será que perdoarão seus colegas depois de verem o que fizeram no passado? Será que continuarão confiando nos citados? Upupupu...

Depois disso, novamente a névoa o cercou e ele desapareceu. Eu sabia que não podia não olhar para o papel, então não adiei o inevitável.

“A oitava na chamada agrediu seus colegas no fundamental e acabou expulsa”.

– O quê?! – falei alto, atraindo atenção de algumas pessoas – M-me desculpem.

A oitava na chamada é... Haruka Miyake! – eu olhei levemente para ela e depois tornei a olhar para frente. Acho que ela me viu olhar para ela.

Por falar em olhar para minha frente, lá estava o palco, agora vazio. As metralhadoras haviam rasgado o cartaz, e ele estava caído sobre o palco. Ninguém queria saber mais de Show de Talentos. Logo, fomos para nossos quartos. Kinoshita-san foi levado a enfermaria e Tsuji-san ficou com ele, se sentindo culpada pelo que aconteceu, embora nós disséssemos que não foi culpa dela. Por sorte, ele usa ombreiras de ferro, então o tiro que iria no ombro não causou muitos danos. Se tudo der certo, amanhã Hayashi-san estará bem. Amanhã... Eu vou falar com Miyake-san. Eu escrevi o meu diário.

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P.O.V.: Fuyuki Kubo

≈Dia 7≈

Hayashi-san ficou boa. Ao nos juntarmos para tomar café, ela também recebeu um papel daqueles. Nada fora do normal aconteceu, exceto várias pessoas entrando nos quartos das outras, provavelmente para falar dos segredos, assim como eu fiz com Miyake-san.

≈Dia 7 – 18:53≈

Bati na porta do quarto da Miyake-san. Por sorte, ela estava lá, e não no quarto de outro alguém. Eu entrei.

– Você está com meu segredo, não é? – falou ela, indo direto ao ponto. Tão direto quanto uma flecha, eu diria.

– Sim... – falei, mostrando o papel a ela.

“A oitava na chamada agrediu seus colegas no fundamental e acabou expulsa”.

– É. Isso realmente aconteceu. – falou ela, tomando uma xícara de café.

– Não vai negar?! – falei.

– Não. Eu já decidi que não vou esconder nada de ninguém. A história é a seguinte: Eu fui abandonada assim que nasci, e fui adotada por outra família. Por causa disso eu sofri muito bullying na escola. Houve essa vez, na sexta série, em que eu me descontrolei e ataquei um garoto que estava falando “Você é tão podre que nem mesmo sua família te quis”.

– Espera, isso é diferente de só atacar por atacar. Ele modificou o conteúdo para que nossas interpretações fossem as piores possíveis. – falei surpresa com o quão ardiloso era aquele animalzinho diabólico.

– Isso mesmo; Eu fui falar com a Chiba, olhe isso:

“A décima terceira na chamada se envenenou”.

– Isso soa como se ela tivesse tentado se suicidar, mas... – falei.

– Mas na verdade ela encostou em uma planta venenosa enquanto a estudava.

– Esses segredos falsos – falei, com raiva daquele urso – Ele acha que alguém vai cair nisso?!

– Eu também me preocupei a toa. É melhor irmos dormir.

Eu então saí e fui embora para o meu quarto escrever meu diário e dormir.

P.O.V.: Akiko Hirai

≈Dia 7 – Alguma hora do Horário Noturno≈

Ah! – gritei ao acordar.

Que pesadelo horrível... – pensei, soando frio – Acho que vou beber água e olhar Kinoshita-san na enfermaria.

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P.O.V.: Fuyuki Kubo

≈Dia 8 – 06:08≈

Acordei com o barulho de alguém batendo na porta. Nem tirei os meus pijamas ou me arrumei, só levantei e abri a porta.

– Kazuhiko-kun?

É um problema! Hirai-kun e Honda-san... – falou, desesperado, enquanto eu arregalava meus olhos.

Não me diga que... – falei enquanto soava frio, o empurrava e ia correndo até onde vi pessoas, que era perto da escada do Class Trial.

Sim, é exatamente o que estão pensando. Quando eu cheguei lá eu vi um corpo. Não pareceu que ontem foi o último dia que nos falamos... Porque logo com ele, que havia perdido um amigo no primeiro caso? Hayashi-san não aguentava as lagrimas, enquanto sobre a poça de sangue, ajoelhada.

Por que o Cavalheiro de Nível Super Escolar tinha que morrer? E por que tem um faca do lado dele?

Nesse momento, Yue-chan segurou minha mão e me arrastou até a biblioteca, onde haviam livros no chão e uma estante de livros ensanguentada e caída. Encostada em outra estante, estava o corpo da Colecionadora de Nível Super Colegial, completamente arrumado e suas mãos, juntas em sua barriga, como se estivesse sendo enterrada. Minha amiga... Chie Honda.


Notas Finais


E aí? O que acharam?
É triste perder dois personagens de vez </3

Qualquer erro de português, me avisem, tá? :3
Falem sobre teorias, também.


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