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História Danganronpa Remake: The Future Never Known - Capítulo 5: Wonderful friendships


Escrita por: Archryun

Notas do Autor


Postei finalmente e.e
Meus braços tão doendo, como que as outras pessoas escrevem tão rápido? -q

Gente, se virem algum erro (eu to com a sensação que algum passou despercebido, mesmo depois de revisar), me avisem, ok? Obg <3

Dscp pela qualidade horrível da capa, eu fiz na pressa x.x

Capítulo 7 - Capítulo 5: Wonderful friendships


Fanfic / Fanfiction Danganronpa Remake: The Future Never Known - Capítulo 5: Wonderful friendships

P.O.V.: Atsuko Oono

≈Dia 8 – 06:10≈

– Pessoal... É... É hora de investigar... – falei, tentando, inutilmente, me manter firme. Nem mesmo eu consigo me manter forte assim... Dois assassinatos? Quem aqui seria capaz... Capaz de tal atrocidade...

Hayashi-dono estava com os joelhos sujos de sangue por se ajoelhar na poça de sangue em que estava o corpo de Hirai-dono. Ela colocou sua mão sobre a do falecido, e depois falou algo estranho.

– Pulso...

– O quê? – falou Takata-dono, com uma lágrima escorrendo.

– Pulso! Eu sinto o pulso dele!

Takata-dono pegou no pulso de Hirai-dono.

– Sim... Ele tem pulso! Ainda não morreu!

– Mesmo depois de perder tanto sangue... – falou Miyake-dono, impressionada, embora triste.

– Vamos para a enfermaria! – falei, me levantando – Vamos pegar uma maca primeiro!

Ao ouvir isso, Yoshimura-dono foi correndo até a enfermaria, que estava aberta mesmo no horário noturno, pois Monokuma abre todas as salas para investigação. Ele logo voltou, e logo eu peguei Hirai-dono e coloquei sobre a maca, então o levamos para a enfermaria.

– Alguém sabe o tipo sanguíneo do Hirai? – falou Kinoshita-dono, que já estava bem.

– É O negativo – falou Takata-dono.

Kinoshita-dono então abriu um pequeno freezer que mantinha algumas bolsas de sangue refrigeradas. Ele pegou a que havia escrito “O-” e nós fizemos a transfusão de sangue imediatamente. Hayashi-dono lavou as mãos e colocou luvas, em seguida colocou uma compressa com gaze sobre o ferimento, fazendo uma pressão firme sobre o local com uma mão. O pano logo se encharcou em sangue.

– Me tragam outro pano! – ordenou Hayashi-dono.

Ao mesmo tempo em que Yoshimura-kun pegou um pano e entregou a Hayashi-dono, os que estavam na biblioteca com Honda-dono chegaram: Kubo-dono, Chiba-dono, Otonashi-dono, Tsuji-dono, Hayakawa-dono e Uchida-dono.

– O que houve? – perguntou Uchida-dono, preocupadíssima.

– Hirai-kun ainda tem pulso! Ele só perdeu muito sangue – falou Miyake-dono.

Sem ouvir nada que ninguém falava, por estar ocupada, Hayashi-dono pensou.

Akiko-kun... Eu agradeço de verdade tudo o que você fez enquanto eu estava sendo afetada pela minha doença. Akihiro pediu que você cuidasse de mim, e você acabou não cuidando de si mesmo por causa disso, eu lamento. Eu sei que não passamos tanto tempo juntos, foi só uma semana, mas pra mim, você é o melhor amigo que eu já tive! Por isso, não importa o que aconteça, eu não vou deixar, de jeito nenhum, você morrer!

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≈Dia 8 – 06:19≈

Depois de 7 minutos, a hemorragia estancou. Hayashi-dono caiu para trás, provavelmente de cansaço, sendo socorrida por Takata-kun.

– Tá, já salvaram o Hirai-kun, agora vão investigar! – falou Monokuma, que apareceu atrás de nós – Do que adiantou eu preparar o Arquivo Monokuma?

– Temos que esperar o Hirai-kun acordar, não? – falou Chiba-dono.

– Dada a situação atual dele, será feita uma exceção na décima regra.

A décima regra é “Quando um assassinato acontecer, todos devem participar num Julgamento Escolar”.

– Bem, olhem logo o Arquivo Monokuma. Tchau. – e ele simplesmente sumiu. Eu me pergunto como será que ele faz isso. Peguei meu Avatar e olhei.

“Arquivo Monokuma – Segundo Caso

Vítima: Chie Honda, Colecionadora de Nível Super Colegial.

Horário da morte: 05:00 às 05:30

A vítima pereceu após um golpe na cabeça. Antes de morrer, ela foi atacada por dois objetos que a feriram. Depois de morrer, ela foi arrumada da a que está agora.”

Nessa hora ninguém mais estava acordado – pensei.

– Dois de vocês fiquem aqui, o resto venha investigar. Nós temos que fazer justiça! – falou Miyake-san.

Isso mesmo ­– pensou Kubo-dono, estapeando o próprio rosto levemente – Se não descobrirmos o assassino, todos morremos e Chie-chan não iria querer isso! Ela também não iria querer que eu ficasse depressiva!

– Me deixem ficar aqui com a Hayashi-kun – falou Takata-kun.

– Certo. – falou Miyake-san – agora vamos – Oono, eu e Hayakawa olharemos o cadáver.

Por que eu? Eu não sou médico, só um Acupunturista! – pensou Hayakawa-dono, enquanto lacrimejava e secava o rosto.

– Algo errado, Hayakawa-san? – falou Uchida-dono.

– Nada! – respondeu ele.

– Eu, Yue-chan e Chiba-chan vamos investigar pelo lugar onde estava Hirai-kun – falou Kubo-dono.

– Pode me chamar de Mai-chan também – falou Chiba-dono.

– Então eu, Yoshimura-san, Kinoshita-san e Uchida-san vamos investigar o resto da aeronave em busca de pistas. – falou Tsuji-dono.

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P.O.V.: Kohaku Tsuji

≈Dia 8 – 06:26≈

– Hã? – falei.

– O que foi, Tsuji-san? – falou Yoshimura-san.

– Não tem sangue aqui? – falei, apontando para o chão numa parte do dormitório.

– É verdade! – falou ele.

– Gente, isso não é normal – falou Kinoshita-san, apontando para o corredor da lavanderia, onde havia algumas gotas de sangue, desde o corpo de Hirai até um quarto.

– Assim que eu acordei com Kinoshita-san na enfermaria, fomos andando até o dormitório, as 06:02, e quando eu senti um frio na espinha e olhei para trás vi o corpo de Hirai-san encostado na parede e as pernas de Honda-san dentro da biblioteca, e aí o anúncio soou. Mas como vocês não tinham visto isso?

– Eu não havia percebido antes, pois é bem fraco, e eu estava preocupada depois de me acordarem falando de corpos – falou Uchida-san.

– Bem, não importa. Vamos ver até o quarto de quem isso leva.

Fomos andando. A trilha ia até Otonashi Yue...

[Pista: Trilha de Sangue Até o Quarto da Otonashi]

– E... E agora? – falou Kinoshita-san.

– Esperamos todos se juntarem para dividir inações. Não há porque se afobar. Podem ser pistas plantadas.

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P.O.V.: Mai Chiba

≈Dia 8 – 06:28≈

– Isso aqui não é... – falei, ao chegar perto da entrada da biblioteca – uma chave de fenda?

– Hã? O que isso está fazendo aí? – falou Yue-san, confusa.

– Não sei.

– Err... É uma pista, então vamos manter o olho nisso – falou Fuyuki-san.

[Pista: Chave de Fenda próxima a Biblioteca]

– Ah é, havia também a faca próxima a Hirai-san. Mas... será que ele tentou se matar? – falou Yue-san.

– Não acho... Então quem teria matado a Chie-chan viu o corpo? – falou Fuyuki-san.

– ... – pensei.

[Pista: Faca próxima a Hirai]

– Por pensar assim, Hirai-kun, o próprio, não seria uma pista? – falei.

– Certamente... Ele pode vir a ser útil como uma.

[Pista: Akiko Hirai, Cavalheiro de Nível Super Colegial]

– Acho que é isso por aqui...

– Terminamos com o corpo também, podem vir ajudar a investigar a biblioteca? – gritou Oono-san. Ele tem uma boa audição.

Fomos andando até a biblioteca. Até que vimos: Hayakawa-kun estava caído no chão, próximo a uma estante.

– Hayakawa-kun?! – falou Fuyuki-san, desesperada.

– O que é? – falou ele - Só estou tentando imitar como ela morreu.

– Que susto – falou Yue-san.

– O que acharam? – perguntei à Miyake-san e Oono-san.

– Bem, não tem quase nada. Ela tem um inchaço na perna direita e depois teve um trauma craniano e morreu na hora. É basicamente a mesma coisa do Arquivo Monokuma, mas lá diz que ela sofreu um corte.

– O Arquivo está errado? – falei, surpresa.

– Claro que não! – falou Monokuma, aparecendo, só para falar algo e desaparecer – Vocês estão errados, como sempre. É por isso que ursos são melhores que humanos. Ursos não erram.

– Ele veio aqui só pela lição de moral? – falou Hayakawa-san, se levantando – E eu descobri a arma do crime.

– Qual é? – perguntou Miyake-san.

– Vocês estão olhando para ela.

– Hã? Como assim? – falou Yue-san, sem entender.

– A estante..? – falou Fuyuki-san.

– A arma do crime é a estante. Ela provavelmente foi empurrada e caiu sobre a cabeça de Chie-san – falei – depois, foi limpa.

[Pista: Estante derrubada]

– Mentira..! Que-Quem mataria alguém usando uma estante? – perguntou uma horrorizada Yue-san.

– Que cruel... – falou Oono-san, surpreso e decepcionado.

Fuyuki adentrou mais na biblioteca. Nós a seguimos, para achar pistas. Terminou que só achamos livros derrubados em vários locais da biblioteca, o que indica uma perseguição.

[Pista: Livros caídos]

– Hm? – falou Oono-san.

– O que foi? – falou Miyake-san.

– Você viu a chave do quarto dela? Não deveria estar aí? – falou Oono-san.

– Realmente não está aqui – falou Miyake-san.

[Pista: Chave do quarto de Chie Honda]

– Acho que acabamos. Vamos nos juntar com os outros.

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≈Dia 8 – 06:42≈

Nós nos juntamos com os outros na frente das escadas do Class Trial e falamos o que descobrimos. Depois eles falaram.

– Descobrimos que havia um furo na porta da cafeteria – falou Yoshimura-kun.

[Pista: Furo na porta da cafeteria]

– Também que a chave do quarto de Honda-san estava na sala de música e que uma das chaves de fenda da caixa de ferramentas do quarto não estava lá – falou Kinoshita-san.

[Pista: Caixa de ferramentas/Ferramenta faltando]

– E que havia um pouco de cabelo verde em frente a cafeteria – falou Uchida-chan.

[Pista: Cabelo verde]

– Por último: havia um rastro de sangue até o quarto de Yue-san – falou Tsuji-san, surpreendendo a todos.

– Bem, já investigaram, né? Agora desçam as escadas! – Monokuma chegou com um controle e apertou um botão. Logo, as grades que costumam impedir o acesso saíram e nós descemos a escada.

A cada vez que descemos isso, eu sinto como se estivesse entrando num buraco negro ou me jogando no fundo do mar. É tenebroso, e eu fico assustada. Mas sei que isso é passageiro. Definitivamente, irei revelar o assassino!

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Class Trial

P.O.V.: Kohaku Tsuji

– Coloquem-se nos seus lugares e vamos começar!– falou Monokuma, que estava sentado num trono.

Nos sentamos então, na seguinte ordem em sentido horário: Chiba-san na frente do Monokuma, um estandarte do Daichi-sensei-san, Kinoshita-san, Miyake-san, Takata-san, Yoshimura-san, Yue-san, Uchida-san, Kubo-san,  Oono-san, um estandarte do Yamaguchi-kun, o espaço que seria do Hirai-san, eu, Hayakawa-san, um estandarte da Chie-san e Hayashi-san.

– Yoshimura: Vamos começar falando da arma do crime.

– Chiba: Definitivamente, foi a estante.

– Otonashi: Sobre isso, tem algo me incomodando. Onde o culpado limpou o sangue da estante? Afinal, se foi a arma do crime e atingiu a cabeça de Chie-chan, deveria ter sangue, certo? Igualmente para a cabeça dela, deveria, também, ter sangue, certo?

– Takata: Não olhei para o corpo e tampouco para a estante, mas não é porque ela morreu que tem que ter saído sangue. Só a pancada pode ser forte o suficiente para matar. Isso explica os dois, próximo.

– Hayashi: Então vamos falar da motivação. Foram os segredos que Monokuma falou, certo?

– Kubo: Definitivamente. Se esse foi o motivo, Chie-chan deve ter sido morta por alguém que pegou o segredo dela e desconfiou dela por causa de alguma coisa do seu passado, ou a pessoa que ela pegou o segredo e não queria que fosse revelado.

– Hayakawa: Bom, eu peguei o segredo da Honda-san. Não há mais porque esconder isso, certo? Dizia o seguinte: “A quinta na chamada já se envolveu com pessoas perigosas”.

– Otonashi: Perigosas como?

– Hayakawa: Ela disse que realmente havia comprado itens de coleção nas mãos de pessoas que não eram muito confiáveis, mas que ficou com a consciência pesada e devolveu logo após, pagando mesmo assim.

– Kubo: Malditos sejam esses segredos que falam as coisas pela metade!

– Monokuma: Eu só escrevi o importante, né? Olha o tamanho do papel!

– Uchida: Dava pra ter escrito mais, era só diminuir a letra!

– Monokuma: É difícil escrever com patas de urso!

– Tsuji: Isso não vai chegar a lugar nenhum...

– Tsuji: Bem, vamos continuar. Sabemos que provavelmente é a segunda opção, que ela pegou o segredo de alguém e essa pessoa a matou.

– Miyake: Vamos falar do Hirai. Todos concordam que ele acordou e viu o crime, logo o assassino tentou matar ele, não conseguindo, certo?

– Kinoshita: Eu tenho outra teoria. Será que o Hirai não tentou matar a Chie e acabou sendo morto por outra pessoa – no caso, o assassino – que viu o crime?

– Takata: Sério mesmo? Really? Então que assassino horrível, né? Se for assim a gente vota no Hirai e pronto.

– Hayashi: Mas isso... – ela estava preocupada – Você tem provas?

– Kinoshita: Na verdade, sim. Tinha uma faca na mão dele, lembra?

– Uchida: Isso está errado! – ela parece adorar essa frase – Provavelmente, aquela faca foi plantada ali.

– Oono: Plantada? O que quer dizer, Uchida-dono?

– Chiba: Eu realmente achei algo estranho naquela faca... Ela, tendo causado o ferimento do Hirai, deveria estar completamente suja de sangue, mas só estava um pouco molhada de sangue.

– Uchida: É? Bem, eu iria falar por causa do furo na porta da cafeteria. Se olharmos bem, parece que uma faca foi o que causou.

– Yoshimura: Então a faca que estava do lado do corpo de Hirai, na verdade, foi a que foi atirada em direção à porta da cafeteria.

– Miyake: Como assim, ‘foi atirada’? Como você sabe que ela foi perfurada a longa distância e não a curta?

– Yoshimura: É-é só um palpite...

– Miyake: ...

– Kubo: Então, ela – a faca – foi presa ali, e depois retirada e colocada na mão de Hirai-kun, para fazer parecer um suicídio.

– Otonashi: Mas... Porque alguém haveria de furar a porta da cafeteria? Queriam entrar no horário noturno?

– Takata: Bem, levando em consideração que ele ou ela morreria se tentasse fazer isso, acho que não...

– Hayashi: Ela provavelmente foi perseguida!

– Hayakawa: Como assim?

– Tsuji: Sim... Eu vejo como, e inclusive explica o cabelo verde... Bem, vamos criar uma situação problema: Digamos que você saiu dos dormitórios e está sendo perseguido, o que faria?

– Hayakawa: Eu tentaria entrar no lugar mais próximo e me esconder... Entendo! A cafeteria e os banheiros são os locais mais próximos do dormitório, mas como o banheiro não tem aonde se esconder, ninguém iria para lá, o que deixa a cafeteria restando. A vítima, Chie Honda-san, não lembrava que estava no horário noturno, e então foi até a cafeteria. O assassino, nesse meio tempo, atirou uma faca nela, e, embora a mesma tenha desviado, parte do seu cabelo foi cortado e a faca perfurou a porta, ficando presa.

– Otonashi: Entendi... Chie-chan ainda foi perseguida...

– Kubo: Yue-chan, nós temos que nos esforçar por ela!

– Chiba: Ah é... Isso tudo revela também que o ferimento de corte foi no cabelo. Por falar nisso, o que causou o inchaço?

– Tsuji: Provavelmente foi...

[Hangman's Gambit]                   (achou que eu não ia fazer minigames chatos hoje, né? :v)

Entre as pistas, com certeza tem algo... Me sinto pesquisando numa sala cheia de livros, onde nenhum é igual a outro. O primeiro livro fala sobre sangue. O segundo, de armas. O terceiro, ferramentas. O quarto era um livro que falava de livros. O livro que possui a informação que eu preciso é...

[Hangman's Gambit End]

– Tsuji: O livro que fala de ferramentas!

– Miyake: Hã?

– Tsuji: Digo – cof, cof – a chave de fenda!

– Oono: Então o culpado jogou uma chave de fenda em Honda-dono, para retardar os movimentos dela?

– Tsuji: Possivelmente.

– Yoshimura: Ué, que estranho.

– Uchida: O que foi?

– Yoshimura: A caixa de ferramentas do quarto de Honda-san não estava aberta? E sem uma chave de fenda igual a que foi encontrada?

– Kinoshita: É, realmente...

– Oono: Então a chave de fenda foi tirada do quarto de Honda-san. Espera, isso não faz sentido.

– Tsuji: O que não faz sentido?

– Hayakawa: Por que alguém iria ao quarto de Honda-san, se não para perguntar sobre o segredo dela? Eu fui perguntar isso, e depois fui dormir.

– Oono: Eu saí do quarto de Kinoshita na mesma hora que Hayakawa estava saindo do quarto de Honda, então eu posso testemunhar.

– Kinoshita: Ah é, por falar nisso, alguém mais recebeu algo assim? – falou ele, mostrando o papel – Eu recebi o segredo do Yamaguchi.

– Uchida: Na verdade, eu peguei o de Daichi-san.

– Hayashi: E qual seria esse tal segredo do Akihiro?

– Kinoshita: “O terceiro da chamada fugiu de casa”.

– Takata: Eita, eu nunca imaginaria algo assim.

– Hayashi: Isso era pra ser um segredo? – falou, não espantada.

– Miyake: Desde quando você sabia disso? E como você soube?

– Hayashi: Ah, isso...

Enquanto isso, Otonashi-san sentia uma coisa.

– Otonashi: ... Porque estou com esse sentimento? Esse... Sentimento de como se eu estivesse prestes a descobrir quem é o assassino...

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Flashback ON

≈Dia 2 – 11:11 AM≈

P.O.V.: Aika Hayashi

Lá estava eu, no quarto de Yamaguchi-kun, com ele e Hirai-san.

– Podem se sentar – falou Yamaguchi-kun – E se quiserem me chamem de Akihiro.

– Tá – falei, corada – Vo-você pode me chamar de Aika, também...

Ah, o amor – pensou Hirai-san – E podem me chamar só de Akiko também.

– Por que nos chamou aqui? – perguntei.

– Para conversar! – falou ele... Akihiro – Miyake-san pediu que o fizéssemos, lembra? E... Eu quero conversar mais com vocês.

*pra quem não lembra, eles conversaram logo quando chegaram, enquanto investigavam o primeiro andar*

Nesse momento, eu fiquei mais corada ainda.

Eu... Eu nunca me senti assim antes – pensei – Não acredito nisso, em amor à primeira vista, mas... A cada palavra que ele fala, eu quero ficar mais tempo perto dele!

– Bem, eu começo – falou Akiko-kun – Eu nasci numa família rica, e fui ensinado inúmeras coisas, como tocar piano, flauta, etc. Também recebi uma educação ótima, em uma das melhores escolas, onde Takata também estudava devido unicamente a uma bolsa de estudos que seu irmão mais velho arranjou de alguma a qual eu não sei.

– Agora eu – falei – É bem simples na verdade. Eu nasci com uma excelente habilidade de comunicação e aprendi inglês, espanhol e francês. Por causa disso eu fui considerada uma ótima comissária de bordo, e então ganhei referências para vir a essa escola. Ou o que deveria ser uma escola.

– Por último, eu – falou Akihiro – Eu, nasci numa família de mordomos: Minha mãe, meu pai, meu avô, minha avó, todos mesmo, eram mordomos.

– Nossa, que incrível – falou Akiko-kun.

– É, mas eu não gostava muito disso. Aí, chegou um dia em que eu fugi de casa. Nisso, eu me perdi e acabei num bar. Aí, eu queria beber alguma coisa, mas não tinha levado dinheiro, então um senhor, Kentarou-san, falou pra mim, brincando, que precisavam de um garçom. Eu não levei na brincadeira, aí realmente agi como um garçom naquela noite, e todos riram, hahahaha. Depois, quando voltei pra casa, eles ainda estavam dormindo. Geralmente, eu ia para o bar de noite quando todos dormiam, e aí acabei trabalhando lá como garçom, até que fiquei muito amigo de todos... Kentarou-san, Tetsuya-san, Shizuko-san, Daisuke-san... Bem, já falei muito, hahaha.

Eu estava prestando bastante atenção, mas o Akiko-kun estava dormindo já.

– Aff, desculpa, mas eu estou com sono, então eu já vou – falou ele, levantando da cama de Yamaguchi-kun e saindo.

Do outro lado da porta:

É claro que eu não vou ficar aí, né? Já ficou claro que eu estou atrapalhando vocês. – pensou, rindo um pouco.

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Flashback OFF

Class Trial

P.O.V.: Uchida Hotaru

– Uchida: Então vocês já sabiam dos segredos uns dos outros?

– Hayashi: É.

– Chiba: Como assim, o seu passado é só aquilo?

– Hayashi: O que foi?

– Chiba: Eu só estava pensando sobre o que havia escrito no seu segredo.

– Hayashi: Bem... Por falar nisso, ninguém veio falar comigo.

– Oono: Pensando bem, se Kinoshita pegou o segredo de Yamaguchi, quer dizer que tem um segredo de alguém vivo que não foi pego...

– Yoshimura: Então... Eu consigo imaginar o que houve. A chave de fenda, na verdade, é do culpado. O culpado, depois de matar Chie-chan, roubou sua chave do quarto e abriu sua caixa de ferramentas, roubando a chave de fenda e colocando na própria caixa de ferramentas.

– Kubo: Assim, ninguém pode só ver quem está com a chave de fenda faltando...

– Miyake: Assim, mais um mistério foi revelado... Resta a trilha de sangue até o quarto da Otonashi-san.

– Otonashi: ... Eu sinto como se estivesse quase lá... Mais um pouco...

– Takata: Bem, eu acho que foi uma pista plantada. Está tudo muito bem feito pro assassino simplesmente ter deixado uma trilha de sangue.

– Hayakawa: Espera, isso não acaba com as pistas?

– Chiba: Vamos então falar do que já falamos de uma maneira maior: O motivo.

– Kinoshita: De novo? Isso não vai dar resultado!

Takata-san então suspirou.

– Takata: Tá, né...

Todos então falamos o segredo de quem pegamos.

Começou por Kubo-san, que pegou o de Miyake-san, que pegou o de Chiba-san, que pegou o de Yoshimura-san, que pegou o de Oono-san, que pegou o de Kinoshita-san, que pegou o de Yamaguchi-san.

Hayashi-san pegou o de Yue-san, que pegou o de Tsuji-san, que pegou o de Hayakawa-san, que pegou o de Chie-san.

Takata-san pegou o de Hirai-san.

– Hayashi: Akiko-kun me disse que pegou o seu, Kubo-san.

Então supostamente Hirai-san pegou o de Kubo-san.

Eu peguei o de Daichi-sensei.

– Miyake: Então, tem 3 pessoas sem segredos revelados: Hayashi, Uchida e Takata. Honda-san pegou um dos 3, então digam quem foi.

– Takata: Não fui eu.

As outras duas concordaram.

– Hayakawa: Hã? Como assim?

– Kinoshita: É impossível que nenhum de vocês tenha tido o segredo pego por Honda-san! Não é, Monokuma?

Monokuma então acordou e ficou de pé em seu trono. Ele estava dormindo há algum tempo, inclusive com uma bolha saindo de seu nariz.

– Monokuma: Definitivamente, apenas dois segredos ficaram de fora!

Ele então caiu sentado no trono e dormiu de novo.

– Yoshimura: Eu acho que, na verdade, quando fui falar com o Oono-san e ele estava falando com Kinoshita-san, eu vi Honda-san saindo do quarto dela.

– Kubo: Para o quarto de quem ela estava indo?

– Yoshimura: Bem, não deu pra ver direito, mas ela estava vindo à minha direção.

– Chiba: Os quartos ao lado do quarto do Oono-san são do Daichi-san, que teve o segredo pego pela Uchida-chan e da Hayashi-san, que coincidentemente não teve o segredo pego por ninguém.

[Machinegun Talk Battle/Panic Talk Action]

– Hayashi: O quê?! Eu não a matei, eu juro!

– Uchida: Infelizmente, as provas mostram o contrário...

– Hayashi: Parem com isso, que ridículo! Vocês vão matar todos nós!

– Miyake: Parar com o quê?

– Hayashi: Eu não matei ela! – falou ela, em terror.

– Kinoshita: Só por causa de um segredo?

– Hayashi: Eu já falei minha história para vocês, eu não tenho nenhum segredo que me coloque em problema caso descubram! Akiko-kun pode testemunhar, e só esperar ele acordar!

– Monokuma: Não, não. Pessoas serão executadas nesse julgamento. Seja o culpado, ou todos os outros. Fazer uma pausa até que ele acorde é estritamente proibido.

– Oono: Hayashi-dono... Por que fez isso?

– Hayashi: Eu não fiz nada... – falou, chorando – Parem de me acusar!

– Takata: Hayashi-san... Você...

– Hayashi: Eu... Eu já disse que não me lembro de nada que possa ser ruim caso vocês saibam! Vocês têm que acreditar!

– Otonashi: Hayashi-san, sinto lhe dizer que... Isso não é verdade!

Tanto Hayashi quanto todos os outros se impressionaram com o que Yue-san falou. Aliás, por falar nela, ela tem estado quieta há um tempo.

– Otonashi: Esse tempo todo, eu estava pensando. Eu estava com o sentimento que eu já sabia quem era o assassino, ou, nesse caso, a assassina.

– Hayashi: O que quer dizer com isso? Eu... Eu não fiz nada! De verdade, vamos todos morrer!

– Otonashi: Eu sei o seu segredo. Finalmente me lembrei.

– Yoshimura: Mas você não tinha pego o segredo de Tsuji-san?

– Otonashi: Sim. Mas eu sei o segredo de Hayashi-san desde antes de entrar nessa aeronave, só não lembrava. Hayashi-san, você apareceu na televisão.

– Hayashi: Eh?

– Otonashi: Vou falar exatamente do que me lembro das duas matérias.

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Avião cai! 66 vítimas!

Não é novidade que automóveis que se movem pelo ar tem muitas perdas quando se ocorre um acidente. Ontem, 22 de Fevereiro, caiu um avião próximo a uma região rural da França. Mas o número foi horripilante: 66 vítimas. Isso inclui os 60 passageiros, o piloto e o co-piloto, e mais 4 das 5 aeromoças. Houve apenas uma sobrevivente. Aika Hayashi, uma aeromoça, que estava há alguns metros de distância do avião quando foi encontrado. Ela parece não ter ficado ferida mortalmente, mas não consegue fazer nada, provavelmente devido ao choque. Ela foi levada há um hospital e lá se encontra por enquanto.

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Novidades sobre o incidente de semana passada

A única sobrevivente do acidente de avião de uma semana atrás, Aika Hayashi, havia sido internada, já que ela ainda estava com um estado de mente perturbado e havia adquirido um vírus raro, que ainda esta sendo pesquisado. Os médicos realizaram um tratamento experimental com a permissão dos pais e ela se encontra bem, e voltando ao seu país de origem.

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P.O.V.: Otonashi Yue

– Hayashi: ...

– Otonashi: Bem, você não mudou de personalidade ao ouvir isso, e eu acredito que você realmente não tem lembranças de ter matado a Chie-chan. Eu acredito que você não lembre das coisas que fez enquanto estava com a personalidade insegura, que provavelmente a matou por não querer ficar presa aqui, em um lugar parecido com o avião que caiu.

– Hayashi: Finalmente, eu posso me lembrar sem ficar louca.

– Otonashi: Hã?

– Hayashi: Vou contar tudo o que posso no tempo que me resta.

≈Hora da Votação≈

P.O.V.: Aika Hayashi

– Votem em quem vocês acham que é o culpado! – falou Monokuma.

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Eu fui votada. Bem, não esperava menos.

– Essa doença tem algo como um ‘tempo de recarga’. Ontem, eu me transformei na personalidade que enlouquece ao lembrar do acidente. Normalmente, eu acho que levariam algumas semanas para que essa mesma personalidade se manifestasse. Então, outra personalidade foi criada. Uma em que Aika Hayashi não fica louca ao lembrar do acidente. Sobre as personalidades, também, elas sabem o que as outras personalidades fazem, até a original. Mas a original não sabe o que as personalidades fazem, nem que elas existem.

– O quê?! – falou Kubo-san.

– É realmente uma doença nova e rara... – falou Tsuji-san – Eu nunca tinha ouvido falar disso antes.

– Como eu me lembro de tudo, vou explicar – falei.

[Closing Argument]

Ato 1:

No Horário Noturno, a outra personalidade Aika Hayashi (Normal), Aika Hayashi (Louca), despertou ao Chie Honda mostrar que havia obtido o seu segredo [no quarto de Aika Hayashi]. Aika Hayashi (Louca) então tenta perseguir Chie Honda para matar ela com uma faca (a que, dias antes, Hirai levaria ao seu quarto para cortar frutas) e uma chave de fenda, e Chie Honda corre.

Ato 2:

Correndo até a cafeteria, Chie Honda tenta entrar, mas não pode, graças ao horário noturno. Aika Hayashi (Louca) joga uma faca em Chie Honda, que se prende na porta da cafeteria e corta um pouco do cabelo de Chie Honda.

Ato 3:

Dessa vez, indo à biblioteca, ela é atingida na perna por uma chave de fenda e começa a correr mais devagar. Hirai vê Chie Honda e tenta ajuda-la, mas acaba ferido e incapaz de participar no Class Trial devido à falta de sangue. Quando Aika Hayashi (Louca) e Chie Honda chegam na biblioteca, depois de uma pequena perseguição, Aika Hayashi (Louca) derruba uma das estantes de livros em Chie Honda, matando-a.

Ato 4:

Aika Hayashi (Louca) tira o corpo de Chie Honda debaixo dos livros e da estante, coloca ela deitada e com as mãos juntas.

Ato 5:

Aika Hayashi (Louca), com medo de ser executada, tenta se livrar de evidência. Ela logo percebe que não vai conseguir levantar a estante de livros, então não tenta. Ela acha a faca na porta da cafeteria, e então, coloca na mão de Hirai, depois de sujar um pouco de sangue.

Ato 6:

Ela, não vendo que havia muito sangue perto de Hirai, pisou no sangue. Tremendo, ela pegou o sangue com as mãos e pingou ele até o quarto de Yue, tirou os sapatos e depois voltou ao seu quarto. Lá, ela lavou as mãos e os sapatos e foi dormir, tendo pesadelos. Ela acorda como Aika Hayashi (Normal).

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– Bem, foi isso que aconteceu. A personalidade louca matou Chie Honda para fugir daqui. Eu, a personalidade sã, vou ser executada agora. Eu estou feliz, mesmo que eu vá ser executada, porque Aika Hayashi já sofreu o bastante ao perder Yamaguchi Akihiro e ao sofrer aquele acidente horrível.

– Hayashi-san... – falou Uchida-san.

– Upupupu... Hora da punição! – falou Monokuma, apertando um botão na sua cadeira.

– Obrigado por terem sido amizades maravilhosas. Aika Hayashi considera todas vocês. Digam ao Akiko Hirai-kun que ele deve continuar seguindo em frente. Digam a ele que ele não deve temer nada. Digam a ele... Para sobreviver.

O chão dentre os 16 assentos abriu-se. Lá embaixo, ocorreu uma coisa tenebrosa.

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Execução: No survivors, this time

Aika Hayashi está num avião. O piloto então diz que ele está prestes a cair e que não pode ser controlado. Aika, com medo, repete o seu passado: Pega o único paraquedas que havia no avião e pula para fora. Mas dessa vez, na verdade, não era um paraquedas, e sim uma bomba, que explode, e ela cai ainda mais rápido com sérias queimaduras. Por último, o piloto, que era um Monokuma, joga o avião em cima de Hayashi, causando uma estrondosa explosão, matando-a de vez.

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P.O.V.: Fuyuki Kubo

– E-Eu não aguento essas coisas... – falou Hayakawa-san, com um rosto desesperado.

Aquilo é mesmo assustador... Eu não consigo me acalmar depois dessas coisas... Estou tremendo... Espero que isso jamais aconteça novamente.

– Com certeza, eu vou transmitir suas palavras para Hirai. – sussurou Takata-kun, amargurado.

– Temos que nos unir e resistir a essas motivações! – falou Oono-san, olhando para cima, enquanto se sentia imponente – Continuando separados, coisas como o primeiro caso vão ocorrer. Continuando ignorantes sobre os outros, coisas como esse caso vão acontecer. Nós temos que nos unir, e, jamais, desistir da esperança de rever nossas famílias, de realizar nossos sonhos, e de viver as nossas vidas!

Eu não sei se consigo... – pensou Hotaru-chan – Não... Não é hora para isso! Eu tenho que aguentar essas coisas! Eu fui jogada aqui e não lembro o meu talento, mas se eu estou aqui, tenho algo a fazer aqui. Até descobrir o que é, não posso morrer nem ceder!

– Agora, quem entre os 12 restantes será a próxima vítima? Upupupu... – falou Monokuma, ignorando o que Oono-san falou.

Esse urso ridículo..! Está zombando de nós..! – pensou Kazuhiko-kun, com uma raiva evidente. É a primeira vez que eu o vejo assim.

Eu realmente não sei dizer se vamos conseguir não cometer mais assassinatos... É triste, mas eu não quero ser ingênua. Mas eu também não posso perder a fé nisso... – pensava, enquanto passei meus olhos sobre todos os outros estudantes, e focava em Kazuhiko-kun e Yue-chan – Eu sei que eu não quero mais mortes, e vou fazer de tudo para evitar qualquer tentativa de assassinato!

 

 

*Estudantes restantes: 12


Notas Finais


E aí? 'w'
Esperavam isso?
Eu acho que fiz ficar mais difícil que o primeiro caso dessa vez -q
Comentem quem vocês acharam que era durante o cap xD


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