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História Danganronpa Remake: The Future Never Known - Capítulo 7: Murder or Madness


Escrita por: Archryun

Notas do Autor


Oii <3

Ninguém esperava isso hoje né? Nem eu shaushuashuahauhsua
Boa leitura! ^_^

A capa é uma imagem da Fuyuki que eu desenhei há algum tempo.

Capítulo 9 - Capítulo 7: Murder or Madness


Fanfic / Fanfiction Danganronpa Remake: The Future Never Known - Capítulo 7: Murder or Madness

≈Dia 12 – 21:27≈

P.O.V.: Fuyuki Kubo

Não estou conseguindo dormir, então fiquei fuçando o meu Avatar Eletrônico.

Tem bem poucas coisas nele, devo dizer. Tem o mapa, que está mostrando a névoa do segundo andar, que é a motivação – inclusive, foi decidido que o segundo andar está indeterminadamente proibido – o aplicativo ‘Colegas de Classe’ que mostra perfis com todas as informações que sabemos dos nossos colegas, e o aplicativo ‘Pistas’ que obviamente mostra todas as pistas de cada caso, que são separados em abas. Agora que percebi, nesse último, tem espaço para seis abas. Será que Monokuma nunca pretendeu deixar sobrarem só duas pessoas?

Bem, não importa agora. Eu vou escrever o meu diário antes que eu esqueça.

“Dia 12

Hoje foi um dia muito bom. Conversamos muito e estamos cada vez mais amigos. Amigos...

Chie-chan, como estão vocês aí no céu? Nós estamos aqui, ainda presos, infelizmente. Eu não quero que mais ninguém morra, embora saiba que, com mais uma motivação, isso deve acontecer... Eu também me sinto culpada com o que você passou. Se eu ao menos tivesse te perguntado qual segredo você recebeu um dia antes...

Não. Mesmo que eu tivesse perguntado, ainda não teria conseguido parar Hayashi-san. Eu só acharia que era mais um segredo inventado do Monokuma. Foi o mesmo com Daichi-sensei, eu estava dormindo, drogada, e não havia nada ao meu alcance para salvar ele. Yamaguchi-kun então morreu pelas pessoas que ele amava e causou muito sofrimento à Hayashi-san, que também morreu por um acidente que a deixou louca.

Eu prometo, Chie-chan, que eu não vou me culpar dessa vez. Então, do céu, proteja a todos nós, ok?”

Eu segui tentando dormir, e só consegui dormir às 23:50. Até pensei em beber água, mas a cafeteria fica fechada no horário noturno, então só fiquei deitada, tentando não me distrair com meus pensamentos.

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– FUYUKI-SAN! – acordei num pulo com um grito que ouvi me chamando.

– YUKI-CHAN! – Yue-chan estava gritando.

Eu corri e abri a porta, apenas para ver eles e Mai-chan preocupados comigo. Os dois da frente me abraçaram.

– Eh? O que está acontecendo?

– Você se atrasou tanto, achamos que tinha acontecido algo. – falou Yue-chan.

Eu então descobri que já eram 9 horas e que os outros foram me procurar em outros lugares.

– Gente, desculpa mesmo, eu não consegui dormir direito ontem e acabei acordando tarde pra compensar.

– Que bom que você está bem – falou Yue-chan, me abraçando mais forte – Se você também se fosse, eu...

Eu a interrompi.

– Não se preocupe, okay? Chie-chan está nos protegendo do céu.

Ela ficou triste por um instante ao lembrar da nossa amiga, mas logo se recuperou e deu um sorriso lindo.

– Sim!

– Agora que já sabemos que ela está bem, eu vou avisar Oono-san e os outros – falou Mai-chan, desfazendo o rosto de preocupação e o trocando por um suspiro de alívio, depois saindo do local.

– Kazuhiko-kun, bem... – eu estava envergonhada demais para perguntar aquilo, aliás, quem não estaria?

– Ela quer perguntar que tipo de relação existe entre você e a Mai-chan! Pronto falei. – Yue-chan falou, para me envergonhar mais ainda.

– Relação? – falou Kazuhiko-kun.

*flashback do que aconteceu na cafeteria*

– Ah, aquilo lá e-e... – ele falou corado – Ela só queria me falar uma coisa no meu ouvido.

Que droga, eu sempre falo essas coisas redundantes quando estou sob pressão! – pensou ele.

– Então pra que chegar o rosto tão perto? – continuou Yue-chan. Esse traço de personalidade ‘cupido’ era algo da Chie-chan, e a Yue-chan acabou absorvendo algo disso quando viramos amigas. De tantas coisas pra se absorver, porque logo isso?

Eu prometi não falar para ninguém sobre a nossa conversa... – pensou Kazuhiko-kun – Ela disse que eu estava com um cheiro de uma planta aí ela chegou mais perto. Era porque eu tinha feito chá mais cedo e terminei ficando com cheiro das folhas.

– Ah, entendo – falei, acreditando, com dificuldades. Parecia uma desculpa, mas eu não queria continuar com aquilo.

Acho que ele percebeu que eu achei que era uma desculpa. Ele é muito bom em ver através das pessoas.

– Bem, Yuki-chan, você está com fome, né? Vamos à cafeteria comer algo. Yoshimura-kun, fale com os outros para nos encontrarmos lá, ok?

– Certo! – falou Kazuhiko-kun.

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≈Dia 13 – 10:10≈

Já com o café tomado e ter explicado para todos que chegaram à cafeteria porque me atrasei, começamos a nossa reunião para conversar sobre essa motivação.

– Primeiramente, vamos falar do que sabemos. A motivação desse caso é um veneno que faz a pessoa enlouquecer, em forma de gás, que está se espalhando no segundo andar e depois atingirá os dormitórios. – falou Oono-san.

– Monokuma quer que nos matemos para que ninguém fique louco. – falou Kazuhiko-kun.

– Ter pessoas tanto loucas quanto assassinas seria ruim. – falou Uchida-chan.

– Para piorar, ele impediu que comprássemos qualquer tipo de máscara ou proteção contra gás no Monoshop. – falou Miyake-san.

– Duvido que algo nesses dois primeiros andares sirva para nos proteger de gases tóxicos – falou Hirai-kun – Então, voltamos à estaca zero.

– Matar ou enlouquecer... – falou Tsuji-san.

– Espera, não tem uma solução bem mais simples? – falou Yue-chan, surpreendendo a todos.

– O que seria tal solução milagrosa? – falou Takata-kun, não colocando muita fé.

– Se nos prendêssemos, sei lá, com cordas e correntes, até o efeito do gás passar, e depois dar um jeito de nos soltarmos, a motivação seria inútil, né?

– Bem, é... Mas se a corda for fraca, vamos rasgar ela e não adiantará de nada. E se a corrente for muito apertada, não vamos conseguir nos soltar. Aliás, alguém teria que não ser preso, né? – rebateu Kinoshita-kun.

– Precisamente, então ainda estamos sem solução – falou Hirai-kun.

– Gente – falei – Vocês checaram para ver se é verdade que esse gás está lá no segundo andar?

– Como? – falou Miyake-san.

– Eu não posso acreditar que ele tinha todos os incentivos prontos desde que entramos nessa aeronave. Parece que foram coisas pensadas aqui.

– O que isso quer dizer? – falou Hayakawa-kun.

– Bem, ele não teria como ter pousado e nós não percebemos isso, né? Então como ele conseguiu o veneno?

– É um bom ponto, mas mesmo assim é muito arriscado. Pode ser que o mapa não mostre o veneno se espalhando em primeira mão, então podemos ser infectados só de chegar perto. É melhor não ir olhar. – falou Oono-san.

– Chiba-san, você não poderia fazer um remédio que combatesse o veneno? – falou Tsuji-san.

– Se eu soubesse os ingredientes do veneno, poderia até fazer um antídoto... Desculpem não conseguir fazer nada nesse momento. – falou Mai-chan, abaixando um pouco sua cabeça.

– Hm... – pensou Uchida-chan.

– O que foi, Hotaru-chan? – falou Yue-chan.

– Estava pensando se tem algo no terceiro andar que possa ajudar a gente. E também se a gente poderia tipo, sei lá, furar o teto e chegar lá.

– ABSOLUTAMENTE NEGADO! – falou um Monokuma fazendo cosplay de um juiz, que apareceu do nada e bateu um martelo na mesa, sentado ao lado de Hayakawa.

AHHHHHHHHHH! – gritou, se afastando, o último – Olha aqui, se eu morrer você vai pagar!

– Como, se você vai estar morto? – falou Monokuma, já sem o cosplay.

– Depois eu penso! – falou Hayakawa.

– Bem, olhem a nova regra. Até mais. – falou Monokuma.

Regra nº 14: Qualquer tentativa de invadir espaços ainda trancados é contra as regras.

– Foi só eu falar... – falou Uchida-chan.

– Parece que não temos outra escolha – falou Miyake-san – Alguém vai acabar morrendo. Ignorar isso seria imaturo. Além disso podemos nos preparar assim.

– Não existe preparo que diminua a dor de perder alguém querido – falou Hirai-kun, com os olhos fechados, e amedrontador.

– Cer-certo... Me desculpe. – ela falou bem arrependida.

– Bem, não foi de propósito. – falou Takata-kun.

– Eu sei... Me desculpe, Miyake-san.

– A culpa foi minha.

– Bem, vocês estão dispensados. – falou Oono-san.

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O dia passou bem rápido, sendo sincera. Tentamos falar o mínimo possível da motivação – o que deu certo, pelo menos. Já estava anoitecendo quando fui dormir. Queria ver se conseguia dormir mais cedo dessa vez.

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≈Dia 13 – 16:48≈

P.O.V.: Miyake Haruka

–Miyake-dono. – falou Oono.

Estávamos no meu quarto. Só estamos aqui porque ele me pediu para conversarmos num lugar quieto.

– Nós temos que continuar sendo os pilares deles. Eles ainda são só adolescentes e...

– Nós também somos. Eu sei tudo o que você vai falar: Eles são imaturos e precisam de proteção, devemos protegê-los porque somos mais velhos, entre outros, mas você se esquece de que também somos adolescentes. Que também estamos na mesma situação e que também agimos e podemos agir por impulso às vezes. Ninguém é perfeito.

– Mas... – o interrompi.

– “Mas...” nada. Você também tem que descansar. Você pode acabar doente como vítima do stress.

– Você não está me deixando... – Não o quero falando o que eu já sei, interrompi de novo.

– Sabe o que eu acho? Que você precisa de uma massagem. Fale com Hayakawa. – sugeri.

– ...É. Acho que sim. – ele finalmente cedeu.

Fiz uma cara satisfeita.

– Obrigado, Miyake-dono.

Ele se levantou da cama, onde estava sentado, e veio até a porta, que estava atrás de mim, que estava em pé. Antes de sair, falou novamente comigo.

– Se... Se algo acontecer comigo, você promete ser a líder que os guiará?

– O que está dizendo? – perguntei – Eu já sou a líder. Mais precisamente, a Chefe.

– Heh. – ele riu antes de sair.

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O décimo quarto dia foi bem parado, na verdade. Não aconteceu nada de importante mesmo.

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≈Dia 15 – 10:20≈

P.O.V.: Atsuko Oono

– Eu não sei o que é mas está me deixando com um sentimento horrível – falou Yoshimura-dono, enquanto conversava com Hayakawa-dono.

– É... Não sinto coisa boa – falou o segundo.

Estávamos aqui juntos no ginásio, de novo, só um dia depois. Fomos chamados por Monokuma. Por falar nele, ele acabou de ter uma ‘entrada triunfal’, que consiste em ser expelido do chão com uma explosão de fumaça.

Ah, estou cansado. Sinto que aquela massagem de ontem – que Hayakawa fez quando pedi – me deixou muito leve. Eu precisava mesmo daquilo, de qualquer forma.

Ele tossiu e então começou.

– Bem, aconteceu algo bem inesperado né. Vocês sabiam que há um traidor entre vocês?

– O quê?! – falou Kinoshita-dono.

– É exatamente o que ouviram. Não mais, não menos.

– Não fale asneiras! Como haveria um traidor? – falou uma exaltada Kubo-dono – Um ótimo ator, não é? Só assim pra disfarçar toda a tristeza que nós tivemos até agora.

Instintivamente, todos olharam para Yoshimura-dono, eu incluso.

– Err... Não sou eu... – falou ele, enquanto olhava para outra direção. Como inspetor e vigia, eu sei que os que ficam calmos nessas horas são os mais suspeitos, então também não acho que seja ele.

– Desculpe, eu não quis suspeitar de você... – falou ela, arrependida.

– Bem, só vim plantar a discórdia mesmo, mais um motivo pro terceiro caso. Inclusive, já tô pensando no motivo do 4º, então é melhor irem se preparando. Vai ser bem inovador! – falou Monokuma, ansioso.

Aquele inseto... – bufei, com raiva – Digo, urso, desapareceu coberto por fumaça.

Mais uma preocupação... – pensei – Por mais que eu não queira acreditar, aquele urso não parece ter inventado isso.

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≈Dia 15 – 14:58≈

Eu estava com Tsuji-dono e Miyake-dono olhando e organizando a sala de documentos. Quando ela foi aberta, estava muito bagunçada, mas nós ainda não tínhamos a arrumado. Miyake-dono passou por aqui antes, ela disse que não havia nenhum papel com informações muito importantes, exceto algumas informações nossas. Já fazia no mínimo meia hora que estávamos ali arrumando tudo, até que finalmente acabamos.

Agora dava pra ver tudo o que tinha na sala de documentos, coisas que antes estavam encobertas por papéis e outras coisas do tipo: haviam vários arquivos, onde organizamos os papéis (sendo muitos papéis em branco, não me pergunte porque estavam espalhados), cartazes enormes, também em branco, uma mesa com um notebook e uma impressora em outra mesa. Havia também livros, que me pareciam livros de escola mesmo, talvez os livros que nós usaríamos.

– Esperem... Se esses livros estão aqui é porque ou estamos a caminho da escola ou já passamos por ela, não? – disse Miyake-dono – Embora a segunda opção não deva ser possível.

– Também achei estranho, mas pode ser só o Monokuma tentando nos confundir. – falei.

– Não seria a primeira vez... – falou Tsuji-dono, lembrando-se dos segredos distorcidos do segundo caso.

– Tsuji-dono, nada desse computador? – perguntei para ela, que estava sentada em frente a ele, tentando fazê-lo dar um sinal de vida.

– Infelizmente ele não liga mesmo. Se tivéssemos algum super nível colegial com talento em manutenção... – ela respondeu.

– Não podemos pensar no ‘se’. Devemos falar com os outros depois para vermos o que conseguimos. – falou Miyake-dono.

– Verdade.

Tsuji fechou o notebook e então saímos daquela sala.

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Mais tarde falamos com todos sobre o notebook, e graças a deus Uchida-dono sabia mexer nele. Ela disse, porém, que levaria alguns dias para consertar.

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≈Dia 16 – 07:00≈

P.O.V.: Fuyuki Kubo

Sim, o café voltou a ser 7 horas da manhã.

Ah, como é reconfortante tomar café junto de todos. Bem, não tanto, se considerar que o gás desesperante estará no primeiro andar amanhã e o primeiro quarto depois das escadas é o meu. Vou pedir para dormir no quarto de Yue-chan.

Haviam várias pessoas conversando, então decidi perguntar depois. É ótimo saber que ninguém está acanhado depois de ouvir a motivação adicional.

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≈Dia 16 – 12:00≈

Estávamos na cafeteria, o almoço já estava pronto. Só faltavam Kinoshita-san e Oono-san chegarem.

Em alguns instantes, Kinoshita-san chegou.

– É estranho Oono-san ainda não ter chegado... Eu vou olhar ele – falou Tsuji-san.

– Espere, eu também vou! – falou Uchida-chan.

– Eu também. – falou Hayakawa-kun.

≈Dia 16 – 12:05≈

Eles chegaram.

– Oono-san disse estar se sentindo mal, então não vem almoçar conosco. – falou Uchida-chan. Mas que pena.

– Fazer o quê. Vamos almoçar. – falou Takata-kun.

Estava tudo muito gostoso. Otonashi-san e Kazuhiko-kun cozinham muito bem mesmo!

≈Dia 16 – 14:05≈

Apareceu uma mensagem no meu Avatar Eletrônico.

Ué, nem tinha um aplicativo mensagens antes.

Eu cliquei no mais novo aplicativo e vi uma mensagem do Monokuma, que estava nos contatos como “Melhor Diretor”.

Urgh.

Cliquei na mensagem. Havia escrito o seguinte: “Eu liberei o gás do desespero. O segundo andar está livre agora. Não, ninguém morreu, eu só acho que posso guardar para outro caso e usar só o (a) traidor (a) de motivo”.

– Ah! Isso quer dizer que podemos subir!

Eu logo saio do meu quarto e subo. Todos, menos Oono-san, estavam lá.

– Yayyyy! O segundo andar está reaberto! – berrou Uchida-chan.

– Você não deveriam ter vindo aqui tão imprudentemente... – falou Miyake-san.

– Você não veio também? – falou Takata-kun.

– Ei, ei. Para comemorar, vamos assistir a um filme na sala de áudio e vídeo? – falou Kinoshita-kun.

– Me parece bom – fala Tsuji-san.

– Que horas? – falei.

– Às 20h, ok? – perguntou ele.

– Ok – afirmou Kazuhiko-kun.

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No tempo ocioso, Miyake-san nos impediu de subir. Ela disse que poderia haver ainda algum resquício de gás, então ninguém subiria até às 20h.

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≈Dia 16 – 20:00≈

Estávamos quase prontos, só faltava Kinoshita-kun, que estava fazendo pipoca, mas ele disse pra irmos na frente.

Todos subiram e nos digirimos diretamente à sala de áudio e vídeo. Ela é bem escura, e só o monitor do computador em que colocamos os filmes para serem projetados tem luz. Todos nos sentamos, enquanto Hayakawa-kun colocava o filme.

– Qual filme vai ser? – perguntou ele.

– Qualquer coisa que não seja de terror – falou Yue-chan, se agarrando em mim.

– Ok.

Ele colocou o filme no leitor de DVD da CPU do computador – cujo monitor estava quebrado, logo não podíamos fazer nada nele – e veio se sentar, embora eu não tenha visto onde.

3...

2...

1...

A tela clareou com um branco ofuscante, mas depois fez aquele barulho de estática e não saiu da tela branca.

Um barulho perturbador, se me permite dizer, principalmente pela situação que nos encontrávamos. Outro barulho, um bem menor, mas que eu pude ouvir claramente, tomou a minha mente. Era como o barulho de uma gota caindo de bem alto. Sem que eu pudesse fazer outra coisa, meu olhar se voltou para cima do telão onde os filmes eram projetados e eu tive a pior visão da minha vida.

♪ ♫ Um corpo foi encontrado, e logo mais se iniciará um Class Trial ♪ ♫

Pendurado com dois cabos enormes estava o corpo do Inspetor de Nível Super Colegial, extremamente machucado e cortado, com suas roupas destruídas. Ele estava tão violentado que eu não posso acreditar que alguém aqui fez isso.

AHHHHHHHH! – gritaram vários, desesperados.

O-Oono... – falou Miyake-san, perceptivelmente abalada.

Desculpem, e-eu... – falou Hayakawa-kun, com ânsia de vômito num nível que ele parecia querer vomitar ali mesmo, mas não o fez por educação – Eu preciso ir ao banheiro! – ele saiu em disparada.

⌇ ----------------------------------------------------------------⌇

[Na cafeteria do primeiro andar...]

O quê?! Um corpo? – pensou Kinoshita-kun.

Ele começou a correr para o segundo andar.

Por favor, eu tenho que ter ouvido errado! Ninguém morreu certo? – continuou pensando, embora com pesar – Oono-san... você está bem, certo?!


Notas Finais


E aí, gostaram?
Esperavam essa vítima?

De quem suspeitam? Espero teorias <3

Qualquer erro que vocês virem, me avisem, por favor o/


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