História Danger Love - Será um cara morto...

POV Cascão

          -Me solta porra, ele tá levando a minha irmã -gritei para os seguranças da Magali que me seguravam, me impedindo de seguir o carro de Dylan.

     Dc segurou Magali antes que ela caísse no chão,foi então que a correria começou. Cebola gritava com alguém no telefone enquanto alguns seguranças ajudaram a levar Magali para dentro, quando finalmente aqueles seguranças me soltaram eu entrei para dentro da mansão. Na porta havia sangue e por um minuto pensei que fosse da Mônica, perguntei para Cebola o que estava acontecendo e ele apontou para cima como se mandasse eu subir.

   Subi aquele mundo de escada e quando meus pés tocaram o último degrau, eu escutei a voz da Magali.

 -Me deixa porra, não é nada -gritava ela e depois gemia de dor.

   Entrei em seu quarto e ela estava deitada na cama com a perna sobre uma almofada enquanto uma das empregadas dela fazia pressão com um pano em sua coxa, Dc e mais alguns seguranças seguraram ela já que ela não parava de se debater.

  -SE AQUELE VELHO BARBUDO NOJENTO ENTRAR AQUI EU JURO QUE MATO ELE- gritou ela tentando se soltar do DC.

  -Magali ele é seu médico - disse Dc numa calma, parece até que ele ja está acostumado com isso.

  -Foda- se,se ele é meu médico ou não, SE ELE PASSAR POR AQUELA PORTA EU MATO ELE- gritou ela.

  -O que ta acontecendo? -perguntei para DC.

   -Magali odeia médicos -disse DC revirando os olhos.

   -ME SOLTA PORRA, ELE NÃO VAI ENCOSTAR UM DEDO EM MIM-  disse ela tentando fazer os seguranças soltarem suas pernas.

   -Mas por que ela precisa de um médico? -perguntei.

   -Dylan deu um tiro na coxa dela -disse DC fechando a mão livre com força.

   -Podem soltar ela, me tragam uma luva, uma bacia com água, pano úmido, bisturi,aparelho de anestesia e quero isso rápido possível -disse e rapidamente eles fizeram o que eu pedi.

   Magali franziu a testa.

    -Você que vai tirar a bala da  perna dela? -perguntou DC.

     -Vou -dei de ombros.

        Depois que trouxeram tudo o que eu pedi, eu apliquei a anestesia e comecei todo o procedimento.

(...)

     Não demorei nem 2 horas para tirar a bala de sua coxa, por sorte não atravessou, ela ainda estava sobre efeito da anestesia e dormia tranquilamente. DC fez piada falando que se eu não tomasse cuidado eu iria virar médico particular da Magali.

    Sai do quarto de Magali deixando ela sobre cuidados do irmão e fui até o meu, DC me emprestou o notebook dele e eu vou aproveitar para hackear umas coisinhas. Conectei meu celular ao notebook e abri o aplicativo que meu colega de classe me passou, sincronizei o notebook com a televisão e visualizei todas as câmeras da cidade, ativei o reconhecimento facial tanto da Mônica quando de Dylan e rapidamente a câmera reconheceu seu rosto enquanto ele saía de um restaurante acompanhado da...Denise?

   - Mas… eles se conhecem? - deixei as imagens das câmeras passando na televisão e abri no computador mesmo a ficha da Denise.

  Estudante, sustentada pelos pais, encrenqueira , casada com Dylan. Epa, casada?

  Dessa parte de casada eu não sabia, então quer dizer que eu fui amante dela esses meses todos? A moleque eu sou foda.

   Cebola entrou no quarto correndo e me olhou com os olhos arregalados, eu podia jurar que seus olhos ia saltar para fora de seu rosto.

    - Como você hackeou meu sistema? -perguntou ele.

     - Com o computador- falei como se fosse óbvio.

      - Onde aprendeu fazer isso?

         - Por curiosidade - dei de ombros.

        Ele olhou para o computador e ficou um tempo me ajudando com algumas coisas, mas quando era umas 2h00 da manhã Magali acordou e lhe chamou. Como um bom irmão ele foi até ela, bom irmão… eu falhei com a Mônica nessa parte. Estou realmente preocupado com ela, tenho medo de que tenha que procurar seu corpo no IML ou jogado por algum canto imundo dessa cidade, quando eu colocar minha mãos em Dylan ele vai ver que com a minha irmã não se mexe.

   Magali que mancava um pouco entrou no meu quarto com a ajuda de seus irmãos, ela estava apenas com uma camisola amarela que chegava no meio de suas coxas e uma pantufa também amarela de gatinho, colocaram ela na minha cama e saíram do quarto deixando apenas nós dois. Ela me chamou com o dedo para que eu fosse deitar ao seu lado e mesmo que estivesse preocupado com a minha irmãzinha eu fui.

   - Obrigada! - murmurou baixinho sem me olhar.

   - Sou seu escravo e estou aqui para lhe servir - disse no mesmo tom de voz que ela.

  Ela pareceu um pouco incomodada com o meu tom de voz mas não disse nada, ficamos um bom tempo apenas olhando as imagens das câmeras da cidade como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Eu não quero descontar toda a minha raiva nela e também não quero receber um tapa na cara da sua frieza, posso estar aqui a pouco tempo mas sei que ela é bem bipolar. Sua sua cabeça repousou no meu peito e seus dedos começaram a fazer desenhos imaginários nele, me assustei com o seu gesto mas retribui acariciando seus cabelos, ela também se assustou com meu gesto mas preferiu desfrutar do momento.

  - Está livre - disse ela.

   - Como?- perguntei incrédulo.

    - Quando resgatarmos a sua irmã, você pode voltar a morar na sua casa e viver sua vida em paz - ela ainda está sobre efeito da anestesia só pode.

  - Se não se incomodar,eu pretendo ir quando matar Dylan - falei e ela parou com os desenhos levantando a cabeça em seguida.

  -Pretende mesmo seguir com isso?- assenti. - Entrar para a máfia é um caminho sem volta Cas, eu não estou aqui porque quero, estou aqui porque não tive opção. - ela balançou a cabeça negando algo. - Não vou deixar você fazer isso.

   - Sinto muito mas eu irei fazer isso com ou sem a sua ajuda - me levantei quando a câmera apitou.

   - Eu te proíbo de fazer isso - esbravejou ela.

  - Como você mesma disse eu estou livre - rebati.

    A câmera número um que ficava exatamente apontada para a porta de entrada apitou quando reconheceu o rosto da Mônica, sem pensar duas vezes eu levantei e sai correndo até o andar de baixo, os meninos também devem ter visto ela pela câmera pois também correram escada abaixo. E lá estava ela, com sua regata preta rasgada e que tampava apenas um de seus seios, somente de calcinha e descalça, e muito, muito sangue escorria por suas pernas e seu corpo estava todo machucado.

   Corri até ela  pronto para pegá-la no colo e cuidar de seus ferimentos mas ela fez sinal para que eu parasse ao mesmo tempo que dava alguns passos para trás, Magali quase caiu da escada quando viu ela naquele estado, sorte que DC a segurou a tempo. Mônica chorava som nenhum e seu braço envolvia sua cintura, parecia sentir dor.

  - Mônica, deixe-me te ajudar - eu já chorava de soluçar por ver seu estado e deu um aperto no coração quando ela novamente deu passos para trás se afastando de mim.

   - Não preciso ser ajudada por ninguém - disse enquanto subia as escadas se arrastando pelas paredes e se apoiando no corrimão.

   - Não fale assim,coelhinha… - ela me interrompeu.

   - Nunca mais me chame assim, a porra do meu nome é Mônica - disse me olhando por cima dos ombros com um olhar frio que ela nunca teve e subiu as escadas deixando todo mundo de queixo caído por meu bebê ter falado um palavrão.

    Dylan eu não sei o que você fez com ela, mas quando eu por minhas mãos em você…

  Será um cara morto…

Pov Mônica

   Ainda sinto as mãos dele passeando por meu corpo, minha intimidade dói, meu corpo inteiro dói, mas o que dói mais é saber que uma parte de mim ficou naquele mato onde eu acordei depois de ser estuprada no meio do mato por Dylan. Imaginava que minha primeira vez fosse diferente, mas foi traumatizante, algo que jamais quero sentir de novo. Seu gosto era horrível e sua boca tinha gosto de álcool, mas isso não lhe impediu de me beijar e enfiar aquele amendoim fedido em lugares que eu nem imaginava que poderia ser considerado algo que dava prazer.

  Mesmo depois de um banho de quase 4 horas se esfregando freneticamente e gastar quase um tubo inteiro de pasta de dente, eu me sinto limpa o suficiente para me jogar no braços do meu irmão e pedir que ele me cuide de mim, apesar de que ele não foi capaz de impedir que Dylan me levasse, mas não o culpo, a culpa foi minha por nao ter dado ouvidos ao DC.

   Tomei alguns remédios para parar a dor que eu sentia por todo meu corpo e me deitei, tive medo de apagar a luz e Dylan surgir no meio da escuridão pronto para repetir o que fez com meu corpo. Por precaução eu coloquei uma arma que tinha achado pela casa embaixo do travesseiro.  Fechei os olhos na tentativa de dormir mas as imagens de Dylan com uma arma apontada para mim me obrigando a colocar aquela coisa que ele chama de pênis em minha boca, foi algo realmente torturante. Escutei batidas na porta que estava arreganhada e levantei da cama em um pulo puxando a arma de debaixo do meu travesseiro, apontando para...