História Danger Love - Escolhido para morrer -Parte 2

POV Magali

Mas como eu sou teimoso

Eu escolhi

Este...

Daqui.’’

- Desculpa garotinha. Sua hora chegou. – Ele riu. – Eu escolho você.

Ele ergueu seu taco e disse mais uma vez:

- Eu escolho você! - disse Ted ao apontar o taco para Mônica que caiu em lagrimas.
 

-NÃO OUSE ENCOSTAR UM DEDO NELA- gritou Cascão e recebeu logo em seguida um soco muito forte no rosto dado por Mark que fez com que ele desmaiasse. Agora eu estou realmente perdida.
   

-Pensando bem...ela não é de se jogar fora- disse Ted passando o taco nas coxas de Mônica.
   

-Não me machuque por favor- implorou ela em meio as lagrimas e soluços.
   

-Shh...-Ted colocou o dedo indicador nos lábios dela a fazendo se calar- Prometo que será rapido -  ele ergueu o taco acima da cabeça.
   

  Foi tudo muito rapido, escutei Mônica gritando ao mesmo tempo em que um barulho de dois tiros fez eco dentro do comodo e Mark caiu juntamente a Ted. Rapidamente busquei de onde eles vieram e vi DC e Cebola na porta vermelhos de raiva.
   

 Não precisou acontecer questionarios pois eles eram espertos o suficiente para entender o que havia acontecido,claro que eu ja estava acostumada com esse tipo de coisa mas Cascão e Mônica não. Então eu deduzi que pelo fato da Mônica ter desmaiado ao ver Ted morto com a cabeça estourada caida sobre seu colo.
   

  Fui a primeira a ser dessamarrada por Cebola que logo correu para livrar Cascão das cordas apertadas que lhe prendiam e DC socorreu Mônica depois levou ela em seus braços pra tratar de seus ferimentos. Cebola me ajudou com o Cascão,seus ferimentos eram mais graves do que aparentava ser.
   

-Está muito machucada?- perguntou Cebola apos me ajudar a colocar Cascão na minha cama.
   

-Um pouco,mas nada que não tenha ocorrido antes- digo,fui ao banheiro e peguei o kit de primeiros socorros,voltei ao quarto e comecei a tratar dos ferimentos de Cascão.
   

-O que pretende fazer a respeito ao Dylan enviar seus capangas no nosso território? Essa cara ja está passando dos limites e quando eu botar minhas mãos nele eu vou...- lhe cortei do seu transe de furia momentaneo.
   

-Relaxa ta legal? Estou bem e nada de pior aconteceu com ninguem alem de uns machucados aqui e outros ali,mas veja pelo lado bom ele nos deu o passe livre invadir o território dele tambem-  digo e tentei sorrir a ele que apenas balançou a cabeça concordando e saiu de meu quarto.
   

 Me virei para Cascão que ainda estava desmaiada e muito ferido,me doi saber que eu o tratei mal ,ele não merece levar essa vida que eu levo, pra falar a verdade ninguem que me ronda merece. Peguei uma toalha umida e passei cuidadosamente em seu rosto ferido.
     

Acho que deve ir no oftalmologista por que estou com serios problemas de visão, Cascão era realmente bonito. Até demais e isso de alguma forma me atrai.
   

Mesmo com a regata preta que ele usava eu consegui perceber uma macha proximo ao seu abdomem, peguei uma tesoura que estava na gaveta e tomei cuidado ao rasgar sua regata.
 

Ai. Meu. Deus. Me Acode que eu vou morrer...
   

 Eu estava com raiva.
   

Raiva dos capangas de Dylan por terem estragado com cortes e arranhões o tanquinho todo trabalhado no gominho do Cascão,mas ao mesmo tempo com raiva de mim mesma por nunca ter reparado que tinha um Deus grego em casa esses dias,fui tonta de não te jogado ele nessa cama e torna-lo meu submisso por horas, tabom dias, meses, ai que se foda ate eu cansar.
 

 Dylan que me aguarde pois farei com ele pior do ele fez comigo...
 

POV Cebola
 

   Falei com os seguranças que rondam minha casa para que verificasse se havia mais alguem na casa e disse a outros para se livrar dos corpos mortos dos capangas de Dylan, fui informado pelo chefe da segurança que havia um carro estacionado no jardim e que nele havia um carro.
 

 Antes que eles fossem tirar todo o carregamento do carro eu preferi dar uma olhada pra ver se achava algo, estranhei o fato de eles vieram com um carro comum e não um dos luxuosos carros de Dylan. Um Gol vermelho todo cheio de lama na parte das rodas.
   

Abri a porta do motorista e entrei, sai vasculhando tudo a procura de alguma pista sobre o plano de Dylan e BINGO! Achei os celulares dos capangas que por sorte não tinham senha,uma carteira e no porta luvas,alem da arma tinha uma fotografia.
   

A foto parecia ser ate coisa de novela, pois no fundo havia arvores ao canto e uma casa azul com branco muito bonita. Uma mulher carregava uma menina que aparentava ter seus 2 anos, um homem ria ao ver dois meninos minimamente parecidos agarrados em sua perna. A diferença era que um dos meninos era loiro e o outro moreno.
 

 Peguei a foto e as coisas que iria investigar durante a noite em meu quarto, sai do carro e permiti que tirasse os pacotes dele antes de dar um fim nele tambem. Voltei ao meu quarto e me tranquei la pra ver se descubro algo que entregue Dylan de mão beijada pra nos.
   
 

POV Do Contra

-Ai!- resmungou Mônica quando eu coloquei o algodão com remedio em seu braço.

  -Você é mulher ou um saco de batatas? Para de ser fresca que esse remedio nem arde- reendi.
   

-O machucado não esta em você por isso diz isso- retrucou toda bravinha,correção meiguinha.
   

Depois que levei ela para o quarto ela acordou e não parou de reclamar de dor enquanto eu fazia os curativos,não estavam tão feios pelo o que eu vi. 
 

  -Pronto terminei, tem mais lugar pra fazer curativo?- perguntei e suas bochechas ficaram iguais a dois tomates maduros de tão vermelhas

-Que foi? -perguntei e ela levou as mãos ao rosto o tampando.
     

-Pode deixar que desse machucado eu cuido -ela disse tão rapido que eu quase não entendi.
 

  -Deixa disso, eu ja estou com a mão na massa. Vamos deixe-me ver o machucado.
   

 Estavamos sentados na cama e ela apontou para sua coxa coberta pela calça de moleton que ela usava, de primeira eu entendi que ela estava com vergonha de deixar eu tocar na sua coxa mas eu como sou Do Contra não aceito que ninguem fique com vergonha perto de mim.
   

Estiquei minha mão e coloquei na coxa direita a qual ela apontou,dei um leve aperto recebendo em seguida um gemido de dor e um tapa na mão.
 

  -Ai!-resmungou e se levantou, ela iria correr para o banheiro quando eu puxei seu braço e lhe joguei na cama.
 

  Prendi seus braços acima de sua cabeça e ela começou a se debater para se soltar, mas eu sou mais forte que ela. Obvio. E então ela começou a me bater com as pernas,coloquei elas no meio das minhas pernas e prendi elas.
 

 -Me larga senão eu vou gritar -falou e tentou novamente se soltar mas não conseguiu.
 

  -Se você gritar eu vou tampar sua boca- digo.
 

   -Como você vai tampar a minha boca sendo que suas mãos e pernas estão me segurando?- perguntou em deboche.
 

   Um sorriso malicioso brotou em meus lábios e aos poucos fui aproximando meu rosto do dela que estava paralizada,quando ela pensou que eu iria beija-la...eu parei e sussurei em seu ouvido:
 

  -Não sabia que princesas iguais você tinha vergonha de algo bobo, mas não esquenta eu não serei o lobo mau da historia -mordi o lobulo da sua orelha de leve -Aos menos que você queira...- outro sussuro.
 

   -Pode deixar que eu cuido desse machucado aqui, afinal você vai ficar com uma dor horrivel -disse e sorriu,franzi a testa sem entender o que ela iria fazer e quando entendi era tarde demais.
 

  Ela me deu um chute certeiro no meu saco e quando eu cai no chão gemendo de dor ela se levantou rindo da minha cara.

Adeus futuros filhos...  
 

-Num é que a Magali tinha razão? Esse realmente é o ponto fraco de um homem -disse rindo e saiu correndo em direção ao banheiro quando ameacei a levantar.
   

 Magali Fernandes eu te proibo de ficar sozinha com a Mônica a partir de hoje...
   

Minutos depois ela saiu de la dizendo que ja havia feito o curativo e que não tinha sido nada grave, ainda sentia o meio das minhas pernas latejar.
   

-Desculpa se te machuquei fiz e pensei depois foi mal- disse ela toda meiga.
     

-De boa, depois me vingo- dei de ombros.
     

-Mudando de assunto, me fala mais sobre você- pediu ela pegando um travesseiro e colocando no meio das pernas o abraçando.
     

-O que quer saber?
   

-Humm...-pensou - Por que vocês mexem com essas coisas perigosas?
   

-Por diversão, vingança, não sei.-respondi.
     

-Estuda?
     

-Terminei o colegial mas não fiz faculdade- respondi.
     

 -Ta isso ja ta ficando chato pergunta você agora- disse ela apertando mais o travesseiro.
     

 -Gosta de baladas? Festas? Dar uma de doida sempre que der vontade?- fiz uma pergunta atras da outra e ela caiu na gargalhada com a minha afobação.
     

 -Eu quase nunca saio e quando saio o Cascão está comigo, dar uma de doida eu nunca fiz não...-disse ela mas lhe cortei.
   

 -COMO ASSIM VOCÊ NUNCA DEU UMA DE DOIDA POR BOBAGEM?- me exaltei afobado.
   

 -Acho que so fiz isso uma vez quando menti pro Cas dizendo que minha amiga ia dormir em casa mas na verdade eu queria ficar sozinha comendo brigadeiro na frente da televisão -ela sorriu, aquele sorriso era lindo e esses lábios me atraem de uma maneira inesplicavel.
   

-Que tal ser louca uma vez na vida?- sugeri a ela, em meu quarto tinha varios jogos e ela poderia madrugar jogando comigo que eu não me cansaria, a presença dela junto a minha e algo que me faz bem. Ela me a traz paz e tranquilidade que não tive desde que meus pais morreram.
   

 -Pode ser- ela mal terminou a frase e eu sai puxando ela pelo quarto rumo ao meu,mas parei na porta ao ouvir uma voz familiar e ao mesmo tempo desconhecida. Abri a porta da porta devagar e deixei uma fresta para que eu pudesse ver quem era. O corredor estava vazio.
   

-Se esconde e só sai se eu vir te buscar -falei e ela assentiu.
   

Puxei a arma da cintura e sai do quarto seguindo o som da voz que ate então era desconhcida...
 

-Nossa Ma por que não está feliz em me ver?- disse a voz.
 

-Vai se foder Dylan seu filho da puta desgraçado,você roubou todo meu carregamento e ainda tem a cara de pau de aparecer na minha casa- esbravejou Magali.
   

Oh,não. Dylan.
         

E agora que eu mato esse dessgraçado de uma vez por todas...