História Danger Love (EM REVISÃO) - A Verdade.

Saímos da chuva e fomos para casa. Dessa vez, ele foi na minha. Entramos e minha mãe havia acabado do chegar.

— Ué? Não ia chegar tarde, Omma?

— Sim, mas decidi vim embora mais cedo, porque vi na previsão do tempo que ia chover até amanhã. Então pra não pegar trânsito, resolvi vir embora hoje.

— Aah, sim. Ainda bem que veio mais cedo.

— É, mas porque estão todos molhados?

— Err... Saimos agora pouco da casa do Jungkook.

— Mesmo? — disse minha mãe desconfiada.

— É sim, Sra. Tara, a gente tava lá. — disse Yoongi me puxando pelo braço lá pra cima.

— Tá né. — disse minha mãe fazendo cara de tanto faz.

Subimos e entramos no meu quarto. Deitei na minha cama, e ele foi para o banheiro tomar banho. Fiquei esperando do lado fora a minha vez. E saiu apenas com um short, cabelos molhados e sem blusa. Tão fofo e sexy ao mesmo tempo.

— Sua vez.— disse ele jogando a toalha na minha cara.

— Tô indo, escolhe um filme pra gente ver ai!

— Tá.

Tomei meu banho, e coloquei uma blusa cinza com mangas com um desenho de lua, e um short preto. Yoongi tinha colocado um filme. Deitamos na cama, e ficamos lá, até o final do filme. Ficamos em silêncio, até que eu perguntei algo que me entrigou, desdo dia em que Yee disse sobre a vida de Yoongi.

— Suga... Como era a sua vida antes?

— Como assim antes?

— Quando sua mãe estava viva e estava com seu pai. — ele fez uma cara triste, e me respondeu com uma voz triste.

— Era... Perfeita. — disse ele com os olhos cheios de lágrimas.

— Calma. Olha, Você pode não ter os dois mas por perto. Mas você tem a mim. E eu vou sempre cuidar de você. Sempre, sempre! — disse o abraçando forte.

— Espero. — disse ele beijando minha testa.

— Bem, me desculpa essa pergunta, mas... Como era os nomes dos seus pais?

— Min Yang-Mi, E...

— E?

— Kim Hung-Gi.

— Nomes bonitos! Bem... Tá com sono?

— Tô. — disse ele fazendo aquela carinha fofinha!

— Bora dormir. — disse bagunçado o cabelo dele.

Dormimos abraçados. Seu abraço era tão quente. Me sentia protegida do mundo. Como se nada pudesse me machucar ou me fazer sofrer.

No dia seguinte...

Era seis horas da manhã, a chuva caia pelo vidro da janela. Era tudo silêncio, apenas nossa respiração e o barulho dela. Ainda estamos abraçados e ele dormindo muito pesado. Eu acordei sentindo um sentimento ruim. Levantei e fui até a cozinha. Minha mãe também estava dormindo. Cheguei na cozinha e vi que tinha esquecido o celular na cozinha. Abri a geladeira e peguei uma água. O meu celular tocou bem na hora. Atendi, e era meu Pai.

                            Ligação on.

— Tenho algo pra te dizer. — disse ele com voz séria.

— Tome cuidado e blábláblá... Olha só eu já... —ele me interrompeu.

— Descobri o nome do cara de quer te matar.

— Uhm... Qual o nome? — disse em um tom de tanto faz.

— Kim Hung-Gi. — quando ele disse, eu apenas soltei o copo, e ele quebrou. A cada caco de se separava do copo, tudo parecia mais devagar. Eu não acreditava.

— Isso é mentira né Pai? — disse tentando segurar as lágrimas.

— Não. Também descobri que o filho dele está ajudando também. Mas ainda não descobri o nome.

— Min Yoongi.

— O que? Conhece ele? — disse meu pai em um tom surpreso. Yoongi apareceu na sala bem na hora.

— Eu converso com você depois, Pai.

               
                            Ligação off.

Andei na direção de Yoongi, disse fria e calma.

— Eu já sei a verdade.

— Q-Que verdade? — disse ele se fazendo do desentendido.

— Sobre o plano. Dinheiro, meu pai, seu pai, Myung-Hee... E você.

— Mariana, eu posso explicar.

— Eu não quero explicações. Eu quero que você saia da minha casa agora.

— Por favor, me... — eu interrompi.

— Esquece todos sorrisos, esquece dos "Eu te amo", esquece dos beijos... Esquece de nós dois.

-E-Eu... Não posso. Eu gosto de você... Eu...

— Eu não acredito em você. Sai daqui antes que em grite.

-Mas eu...

— EU TE ODEIO, SAI DAQUI, EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS. VOCÊ MORREU PRA MIM. — Disse gritando entre as lágrimas.

— Tudo bem. — disse ele abrindo a porta e saindo no meio da chuva. Eu bati a porta com toda minha força.

Fui pro me quarto e chorei muito. Acho que minhas lágrimas até acabaram. Meu desespero era enorme. Pra mim, aquilo era só um pesadelo, e logo eu iria acordar. O cheiro dele ainda estava em minha cama. Eu queria logo acordar. Eu queria voltar me sentir feliz. Eu quero o doce Suga ao meu lado. Mas a palavras do meu pai, me acordou do meu sonho. E me mostro que aquilo não era um pesadelo. Era a realidade. Como doeu... Acordar desse sonho... Como doeu descobrir a verdade.