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História Danger Love (EM REVISÃO) - Evil.


Escrita por: _Amyyy

Notas do Autor


Oi oi geeeenteee ♡
Espero que gostem do Cap ♡

Capítulo 36 - Evil.


Fanfic / Fanfiction Danger Love (EM REVISÃO) - Evil.

Estavamos já dentro de Seul. Pra mim, as paisagens continuavam as mesmas, nada mudou. Estava um dia bem cinzendo e nublado, o que dava uma sensação de calmaria. As ruas estavam completamente desertas, diferente do normal. 

As paisagens foram mudando, e deram lugar a praias. Todas desertas. Avistei uma praia que minha Omma sempre me falava, quando ainda estávamos no Brasil. Passei pouco tempo em Seul, então nem deu tempo de irmos juntas nela.  Fiquei com vontade de pedir para Jin parar o carro, para passar alguns minutos na praia, mas eu estava ansiosa para ver ela e achei melhor vir aqui com ela. Seria bom ter momentos de diversão com minha Omma novamente. 

Se passou alguns minutos, e chegamos a casa de Saiko. Bati na porta, e ela atendeu. Ao me ver, deu um grande sorriso. 

-Mariana, quanto tempo! Como está?- disse ela dando passagem para eu e Jin entrarmos. 

-Tô bem sim! E você?- disse educadamente. 

-Também! Quem é esse?- disse ela dando um sorriso para Jin. 

-Prazer, Kim Seokjin! Mas pode me chamar de Jin, se quiser. Eu sou amigo da Yee e da Mariana.- disse ele apertando a mão e de Saiko. 

-Ah, prazer! Saiko! Como está Yee? Estou com saudade da minha "Bebê"! - disse ela dando um risadinha. Ah, coitada da Tia Saiko. Se soubesse o que a filha dela já aprontou. 

-Ela está ótima! Também está namorando com um amigo nosso. Park Jimin! - disse. 

-Nossa! Acho que ela já não é mais meu "Bebê". Tem alguma foto dele? Quero ver como ele é!- disse ela empolgada. 

-Sim, tenho. Olha aqui, é esse! - mostrei uma selfie que tirei quando ainda estava namorando com Yoongi. Ah, lembranças malditas. 

-Nossa, ele é bem bonito! Era aquele menino que morava aqui em frente... E esse aqui, não era aquele menino que morava na casa do seu quintal? Oh...  Min Yoongi! Esta namorando com ele? - disse Saiko dando outra risadinha. 

- Ah...  Estava. Terminamos ontem.- disse abaixando a cabeça e olhando para o meu pés. 

- Ah, eu sinto muito. Sei como é isso. Afinal, já tive 18 anos...- disse Saiko me abraçando. 

Depois de alguns minutos, Saiko fez um café e nos ofereceu. Tomamos e comemos alguns pedaços de bolo. Saiko era muito simpática, por isso se deu muito bem com Jin, e não ligou o fato dele ser gay, reagiu com muita naturalidade. Antes de irmos embora, e fiz o que vim fazer aqui. Perguntar o novo endereço da minha Omma, já que ela tinha ido morar com o namorando dela. 

-Bem, Saiko, sabe que minha mãe foi morar com o namorado dela. Eu queria muito visita-lá. Sabe o endereço deles? - disse indo até a porta da casa junto com o Jin. 

-Sim... Está aqui... - disse ela abrindo uma gaveta e tirando um papelzinho. Ela parecia falar em um tom tão preocupado. 

-Obrigada... Saiko, aconteceu alguma coisa? Do nada, ficou meio triste.- disse. 

-Sim. Desde que sua mãe foi embora, ela me. Ligava quase todos os dias. Mas do nada, ela parou de ligar. Já faz mais ou menos umas 3 semanas.- disse ela abrindo a porta. Ela também me fez ficar preocupada, e também pude ver preocupação na face de Jin. 

- Ah. De qualquer forma, obrigada. Foi um prazer te ver novamente!- disse saindo junto de Jin. 

-O prazer foi todo meu!  Tchau Jin, Tchau Mari! - disse. 

-Tchau! -dissemos em uníssono. 

Entramos no carro, e Jin deu partida. Dei o endereço para Jin, e descobrimos que a casa da minha mãe era próxima a casa antiga de Jin, então seria fácil chegar lá. 

Se passou alguns minutos e chegamos. Não fui imediatamente para a casa, tivemos que passar na casa de Jin primeiro. Entramos na casa, e vi o quanto Jin amava seus pais. Sei lá, eu sinto falta dos meus 7 anos. Quando meus pais ainda estavam juntos. Era tão bom... Me sentia feliz. Confesso, apesar de tudo, também sinto falta do meu pai. 

Saímos da casa de Jim e seguimos para o carro novamente. Andamos alguns metros, e chegamos a uma linda casa. Parecia uma mansão.  Saí correndo do carro e fui. Até o portão, onde tinha uma campainha. Toquei várias vezes,  mas ninguém atendeu. Até até que Jin chamou minha atenção. 

-Mari, o portão tá aberto!- disse ele dando um sorriso irônico e abrindo o portão 

-Ae, nem vi! - disse entrando. 

Chegamos a porta e estranhamos o fato dela estar aberta. Meu coração logo disparou quando vi pegadas de sangue no chão. Logo pensei no pior.  Não tinha ninguém na sala, e nem na cozinha e nem no banheiro, então subimos os escadas. A casa inteira estava com cheiro muito ruim, praticamente impossível suportar. 

Olhamos os dois quartos que havia ali, mas não achamos ninguém. Faltava um quarto, então entrei nele. 


As lágrimas começaram a cair lentamente. 

Não me movia. 

Não respirava. 

Não sentia mais nada. 

Apenas tristeza. 

Raiva. 

Ódio. 


Minha mãe, meu pai e mais um homem que provavelmente era o namorando estavam mortos, e já em avançado estado de decomposição. 

Eu gritava de desespero, tentando amenizar minha raiva e tristeza. Jin tentava me acalmar, mas era inútil, eu ficava cada vez pior. 

Depois de várias tentativas falias,  ele conseguiu me tirar de lá. Saímos  da casa e entramos no carro. Jin logo o ligou, e tomou o caminho de volta para Daegu. 

Eu não queria ir embora, mas era necessário. Eu queria estar nos braços de minha mãe agora,  dizendo o quanto a amava e o quanto estava com saudades. Mas não deu tempo. Não deu. E eu queria pelo menos, dizer o último "Eu te amo" aos meus pais. Eu queria eles aqui comigo. Perdida em meio esses pensamentos, percebi que já estávamos na frente daquela praia que minha mãe falou. Não pensei duas vezes, pedi para Jin parar o carro. 

Desci dele e fui andando lentamente em direção a areia da praia. Fiquei para olhando o mar e os pássaros que ainda voavam, mesmo em um dia tão cinza e chuvoso. 

Para algumas pessoas, aqueles pássaros iam apenas ser meras aves a voar, mas pra mim, significou mais que isso. 

Mesmo correndo o risco de se molhar,

Eles vão continuar a voar, e seguir para

Onde querem ir. E não importa quantas

Vezes a chuva pesada atrapalhe seu voo

Ele vai continuar tentando, até conseguir. 


Assim vai ser comigo agora. 


Mesmo correndo o risco de me machucar, 

Eu vou continuar a tentar, e seguir o que eu mais quero. 

Não importa quantas vezes os obstáculos 

Iram me atrapalhar, eu vou continuar seguindo o que eu quero.



Eu só quero minha vida de volta. 

Viver como eu vivia. 

Eu vou me vingar por você, por nós, mamãe. 








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